O Minotauro VII(Coração do Labirinto)
Me sentia flutuar, os dias que se passaram desde minha primeira transa com o Minotauro foram embebidos em um transe, eu sentia meu corpo arder e desejar, um desejo que não passava e simplesmente aumentava quando eu era tocado pela fera. Ele não me matou como eu esperava, de alguma maneira o sêmen dele recuperou meu corpo partido durante o sexo, não havia outra descrição, o membro do monstro havia me partido, não seriamente quando o das crianças do labirinto, mas perigosamente próximo.
Depois da primeira transa eu apaguei e acordei no dia seguinte, o Minotauro havia nos limpado, examinei meu corpo e constatei que exceto por algumas marcas eu estava perfeitamente normal, o nível de recuperação tão alta que eu me sentia virginal, e então fui atingido pelo desejo de maneira tão forte que cai de volta na cama e urrei, curvando minhas costas e projetando meu quadril para o ar, continuei me retorcendo ali por algum tempo sem saber direito o que queria, somente quando senti o cheiro da criatura que rompia pela porta do refúgio foi que meu desejo insano tomou foco. O Minotauro me encarava com desejo nos olhos, sua respiração ofegante, o suor escorrendo pelos músculos anormais da criatura fazendo brilhar o torso desnudo em contraste com as pernas e a cabeça peluda que por sua vez contrastavam com o membro grosso e liso, que de tão tenso quase batia contra seus músculos abdominais. O Minotauro era tomado pelo mesmo desejo maluco que eu era vítima.
Enquanto ele avançava para cima da cama eu me atirei encima dele, gritando em pura fúria, se eu tivesse uma armadua, escudo e espada eu seria um guerreiro me lançando ao campo de batalha, o Minotauro bufava, suas narinas soltavam vapor quente e me amparou no ar e em seguida enfiou um palmo de língua em garganta, meu pés entrelaçaram em seu tronco, ou tentaram, enquanto sentia a cabeça de seu membro tocar minha entrada, o contato despejou um novo caldeirão de lava em nossos desejos, eu queria aquele monstro dentro de mim novamente. Era um misto de dor e prazer que quase me fazia morrer e eu não queria outra coisa.
Eu soltava meu corpo em sua lança em riste enquanto me abraçando o Minotauro forçava meu corpo para baixo, a primeira entrada foi o inferno, senti e escutei novamente minha entrada se rasgar para acomodar o monstro. A dor e o prazer aumentavam em proporção enquanto nos dois éramos engolidos pelo prazer, meu pênis deslizava pelo groto dos músculos abdominais da criatura, deixando no rastro a prova da minha excitação, parecia que não ia para de entrar aé sentir minhas bolas tocarem os pelos ásperos do seu quadril, a fera me girou no ar empalado no topo do seu mastro e me colocou apoiado sobre os joelhos e mãos na cama onde começou a me possuir como um animal. Tendo a certeza de que eu agora suportaria a força de seu desejo a criatura enfiou em mim o que pode de sua masculinidade enquanto eu fazia forças para continuar na posição e continuar acordado, todo nervo do meu corpo se concentrava e cantava agora de acordo com o invasor em meu amago, incandescente como uma coluna de lava o membro do Minotauro me levava a picos de prazer que eu julgava nenhum mortal ter experimentado até então, era a sensação de ser possuído por um titã. Senti o peito da criatura pressionar minhas costas quando ela se debruçou sobre mim e sua boca envolveu com adequada força meu ombro direito para me manter no lugar enquanto seu quadril iniciava o movimento de vai e vem e suas enormes bolas batiam contra as minhas em uma dor deliciosa. O Minotauro gemia e eu sentia no fundo do peito a reverberação, tanto eu quanto ele éramos um só, unidos no ponto onde seu membro invadia meu corpo abaixando a cabeça e olhando para baixo vi uma poça do meu próprio prazer, o tempo todo enquanto o Minotauro se enfiava em mim eu não parei de alcançar o ápice, mesmo sem líquidos para verter meu pau balançava furiosamente no ar e meu corpo era sacudido em estado orgástico constante que se multiplicava toda vez que o animal montado em mim tirava e enfiava seu pênis monstruoso em minhas entranhas. Com horror vi meu abdômen outrora plano agora distendido e com seu movimento pude perceber o quão fundo o monstro estava dentro de mim, com certeza meu corpo mudara de forma para acomodar o membro do Minotauro.
Conforme ondas e ondas de prazer se abatiam sobre mim ficava mais difícil pensar, fui perdendo as forças nos braços e pernas, quando cai para frente fui suportado por um braço do Minotauro, que bufando se desalojou de dentro de mim, ou tentou, pois meu corpo travou minha entrada quando só restava a cabeça de seu membro, prendendo-o lá dentro, ouvi o gemido de surpresa da criatura que me virou e me colocou de costas na cama enquanto montava novamente em mim, dessa vez usei o pouco de forças que ainda tive para me agarrar em seu pescoço e jogar meu quadril contra ele, implorando para que retornasse para dentro de mim e se enterrasse o quanto conseguisse, de olhos fechados minhas mãos enterraram em seu cabelo cheio e liso, minha boca beijava seus lábios e sentia sua boca se fechar sobre a minha, com a outra mão eu passava pelo seu maxilar coberto por uma barba grossa e espessa que pinicava minhas mãos. Minhas pernas desceram mais e senti na sola do pe e nos meus dedos a pele humana de suas coxas, eu sabia que sobre mim agora estava não a fera, mas o homem que havia preso nela, ele ainda era gigantesco, da altura do monstro, definitivamente não mais humano mas ainda assim não tinha a cabeça e patas de touro. Eu sabia também que se abrisse os olhos a magia se acabaria. Quando tomei ciência disso a imagem foi se clareando na minha cabeça, eu vi ele sobre mim, de olhos fechados, o prazer estampado em seu rosto rustico, nariz aquilino perfeitamente esculpido, maxilar forte visível pela densa barba, o cabelos lisos e ondulados caiam como ondas de sua cabeça, apenas sua imagem se formara em minha cabeça, tudo ao redor de nos estava escuro e eu sabia que estava enxergando de olhos fechados.
“Você é lindo.”
“Como você pode dizer isso de um animal horrendo.”
Falei em meio ao estupor do sexo selvagem, o homem encima de mim parou, sua mão, totalmente humana, enorme mão, passou pelo meu rosto, tirando o cabelo suado que havia grudado no meu rosto e repetiu novamente.
“Como você pode dizer isso de um animal horrendo?”
Seu olhar era de desgosto e curiosidade, ele com certeza não sabia que eu estava vendo sua verdadeira imagem.
O desejo que crescia entre nós não permitia muita conversa, então se debruçando sobre mim ele não conseguiu se segurar e continuou a movimentar o quadril, apesar que dessa vez com mais calma, me fazendo sentir seu membro massivo se movendo pelo meu corpo, tão estufado que eu conseguia sentir cada veia pulsando e contorno dele, seu calor alimentava meu corpo e sentia seu coração bater por ele, o liquido que expelia eu sentia em meu amago como ferro derretido.
“Não vá embora, fique comigo.”
Com um esforço final e uma última investida senti seu membro inchar e pulsar violentamente, tão estufado eu estava com o pau do Minotauro pude sentir o volume do liquido viajando pela coluna de nervos de seu membro até explodir dentro de mim, o mais fundo possível, depositava com fúria sua semente em mim, me enchendo além do limite possível, me fazendo desmaiar do misto de dor e prazer.
Quando acordei e abri os olhos o Minotauro estava caído do meu lado, roncando pesadamente, seu membro repousava sobre minha barriga e um braço caído por cima de mim impedia qualquer movimento meu. Seu rosto estava virado para meu lado, era o rosto da fera. Fechei meus olhos e a imagem mudou, ao meu lado repousava o belo homem, o coração da besta.
Com o tempo esse meu sentido aumentou, provavelmente essa mudança tinha a ver com a quantidade de seu sêmen que a criatura colocava em mim, dois dias depois eu fechava os olhos e não via só ele, mas o ambiente ao redor também, apesar da paisagem estar inalterada a fera se transformava no semi deus, ele não era um humano comum, tinha a mesma altura da forma do Minotauro, cabelos negros e o corpo coberto por uma pelugem negra no torso, virilha e nas longas e musculosas pernas, mais grossas que as do Minotauro, seu corpo era espetacular nas duas formas, eu até começava a mostrar um certo apreço pelo Minotauro com seus chifres brancos e seu rabo.
E no segundo dia ouvi ele falar novamente, esse foi um dos motivos que eu não revelara a ele que eu via sua forma verdadeira, eu agora tinha uma vantagem, eu precisava saber quem era a criatura que me encantava. E também havia uma necessidade, eu precisava saber seu nome, por algum motivo isso era importante.
Como qualquer pessoa solitária ele gostava de falar sozinho, enquanto caminhava pelo lago a procura de peixes que ele assava em uma fogueira estufados com ervas ou quando buscava frutas nas arvores das matas, eu o acompanhava, a princípio ele pareceu surpreso, mas logo se acostumou a minha presença, da sua maneira silenciosa acho que ele apreciava minha companhia, quando eu me demorava em catar algum peixe ou subindo em alguma arvore ele me esperava. E fodiamos como animais em qualquer lugar.
Uma vez em particular foi memorável por alguma razão, enquanto eu tentava alcançar algumas maças senti ele me erguer, sua mão enorme me erguia pelo quadril, quando terminei de catar as frutas fui descido, mas não no chão, senti sua maciça ereção tocando minha entrada, o calor do seu corpo me contaminou e fui pressionado contra a arvore, sentindo em meu peito a casca d tronco enquanto nas costas o Minotauro se pressionava contra mim, quando fechei os olhos senti sua barba roçar em meu pescoço, não era uma ilusão, quando estava de olhos abertos eu sentia e tocava a besta, mas de olhos fechados eu sentia o homem, o titã .
“Preciso de você agora.”
Eu congelei, ele não havia falado naquele dia, então todo pensamento me abandonou quando senti a cabeça do seu membro, maior do que a maior das maçãs naquela arvore, tocar minha entrada. Como das vezes anteriores pareceu impossível que ela entrasse, mas então ela rompeu a entrada principal e senti os jatos de seu liquido que tiveram o efeito de me excitar ao ponto de permitir a entrada do membro do homem, que apesar de formato diferente tinha as mesmas dimensões do Minotauro.
Eu fui possuído pelo homem imprensado contra a arvore, no meio da mata como dois animais e gostei daquilo, eu tinha gostado de tudo até então, mesmo minha parte moral não querendo admitir.
Depois disso já estávamos na piscina natural, ele encostado na borda e eu repousava sobre seu peito, que podia muito bem ser uma cama, se não fosse duro como mármore. Considerei contar que eu via sua verdadeira face, seria bom um companheiro para conversas, eu queria saber sua história, do ponto de vista dele. Mas um temor do que ao certo eu não sabia me dominava.
Na manhã seguinte quando acordei me deparei com o fauno. Encostado em uma pilastra com o olhar de deboche de sempre, dessa vez ele carregava algo na mão, um trapo qualquer. Por instinto eu me levantei e me pus entre ele e o Minotauro que dormia. Eu não era muita defesa, mas ele teria que passar por cima de mim para atingi-lo.
“Oh, por favor, não vamos recorrer a violência, eu venho trazendo presentes.”
Seu tom era como se fossemos amigos de longa data, irônico, venenoso. Ele me estendeu o trapo que carregava nas mãos.
“Eu sei que você tem visto a forma real dele quando fecha os olhos, isso vai ajudar a vê-lo melhor, vai ser uma ajuda para ele também, acredite em mim.”
“Eu nunca vou acreditar em você!”
“Oh, aquilo do veneno, não era minha intenção matar o touro, eu preciso dele vivo, ele só pode morrer depois de ser salvo.”
Vendo minha expressão confusa o fauno pareceu perder a paciência.
“Ah, tome isso logo, não tenho tempo a perder, eu tenho um brinquedinho novo.”
E com uma risada zombeteira ele sumiu, deixando para trás o pano, eu me abaixei com cautela, esperando que aquilo a qualquer momento virasse um animal venenoso e me mordesse, mas era apenas um pano roxo, com algumas escritas em dourado. O fauno disse que era para me ajudar a enxergar melhor o Minotauro, então a resposta mais lógica era amarrar na cabeça, tampando minha visão. Quando terminei e olhei para o Minotauro n cama tive uma surpresa, tudo ao meu redor estava exatamente como se eu tivesse acordado, a luz da manhã entrando pelas coluna do refúgio caiam sobre a cama, dançando sobre a forma masculina adormecida, não haviam mais os cascos negros de touro em seus pés, mas dedos humanos, o resto do seu corpo estava normal. Normal não, ele nunca seria normal, ele era um deus, tinha o corpo e o porte de tal, era como uma das estatuas do templo que meu pai me levara para conhecer uma vez, mas com vida.
O feitiço que o mantinha dormindo durante a visita do fauno evanesceu e ele se levantou com um susto se colocando sentado na cama, olhou ao redor até me encontrar, seus olhos humanos se fixaram em mim, lindos olhos azuis.
“O que houve?”
Eu balancei a cabeça em sinal negativo, e ele ficou totalmente tenso.
“Você está me entendendo?”
Eu fiquei vermelho de vergonha, sem conseguir dizer nada apenas balancei a cabeça. Então ele olhou para os pés, parecendo ver eles pela primeira vez na vida, sua mão tremia quando ele passou as mãos sobre eles, apalpando cada dedo de seu pé enquanto eu observava fascinado, sua mão foi até seu rosto e ele quase entrou em pânico quando percebeu que não tinha as características de um touro, mas sim de um humano quase normal. Ele tentava falar mas apenas emitia sins, saltando da cama ele correu até uma grande placa de prata polida que servia como espelho, ele correu a mão pelo rosto, pela maça do rosto, pelo nariz aquilino, subiu e levantou o cabelo negro brilhante que caia sobre sua testa e desceu até sua barba.
“Poseidon!”
Foi uma exclamação incrédula, ele olhou para mim, sendo encarado por seus olhos humanos me senti vulnerável ao máximo. Então gritando de felicidade ele veio em minha direção e me ergue no ar, quando desci nossas bocas se esmagaram uma contra a outra.