''Brutamontes'' ? parte12
Primeiro gostaria de agradecer á Agogô, Tudo menos feminina, Drica Telles(VCMEDS), Kelly24, esperança, Kevina, $Léo$;), M(a)rcelo, Kayo B, Nefhero, Monster, prireis822, Ru/Ruanito, Vitinho, Rôh, Geomateus, Mah Valério, Aghata28 e a todos os outros pelos comentários.
...Rapaz: vamos pra dentro mano- olhou pra mim e completou- você também pirralho.
Falou ele e continuou andando em direção a porta, encarei Roberto, que sorriu de nervoso e o seguiu. ''Isso não vai prestar’’, pensei comigoAcompanhei Roberto, que estava levando minha bolsa. Quando entramos na casa, o irmão mais novo dele foi em direção aos quartos e uns cinco passos depois, eu podia jurar que vinha uma ''parede'' em nossa direção, ou pelo menos parecia. Era moreno claro um pouco mais bronzeado, tinha 1,90 cm e deveria pesar um 100 kg de músculos, dentro de uma regata e uma sunga azul, usava uma barba rala, cabelo estilo militar, olhos negros dentro de um rosto sério, tão sério que eu fiquei intimidado, mas não com medo, chegou deu um sorriso e misteriosamente, suas feições mudaram de uma parede para algo calmo e tranquilo (que a até hoje não consigo explicar), abraçou Roberto, dizendo com uma voz exatamente igual a dele, só que mais rústico;
Cara: como vai Beto?
Roberto: como pode ver estou ótimo-disse, já se desfazendo do abraço e olhando pra mim, dando um pequeno sorriso. Depois voltou a atenção ao cara perguntando- e você como anda?
Cara: levando a vida.
Respondeu ainda sorrindo, desviou os olhos pra mim, ficou sério, estendeu a mão e perguntou;
Cara: você deve ser o namorado do meu irmão?
Olhei pra ele sério, (claro que por dentro, eu estava inteiramente constrangido, mas não demonstrei) apertei a mão dele e disse;
Eu: sim, sou eu mesmo. Você deve ser o irmão mais velho dele?
Cara: É, sou. Prazer, meu nome é Marcos.
Respondeu. ''até agora, parece que pelo menos esse é educado'', pensei.
Eu: meu nome é Clever, prazer todo meu.
Disse também me apresentando e depois soltando a mão. E então ele disse já sorrindo.
Marcos: nossa agora eu entendi o que você quis dizer com ''olhos inexpressíveis''- olhou para Roberto, que sorriu e depois olhou pra mim- você não demonstra nada, impressionante.
A minha vergonha aumentou depois desse elogio, mas continuei no controle. Ele desviou os olhos para Roberto, e agora já tinha um ar de criança, sei lá meio ''moleque que apronta'' e perguntou;
Cara: o Fábio já sabe.
Roberto: acho que não, ele acabou de chamá-lo de pirralho.
Marcos: É mesmo?!? Quero só ver a cara dele, quando descobrir que seu namorado é mais velho que ele.
''Então, o nome dele é Fábio e ele não sabia sobre mim, mais que ótimo. Pelo menos não foi uma falta de educação, proposital'' pensei. Em meio a um sorriso deles o outro surgiu, dizendo;
Fábio: o que vocês dois estão cochichando aí?
Roberto: não é nada e cadê o papai?
Fábio: já está vindo, e Marcos sua esposa está te chamando.
Marcos foi ver a esposa, Fábio foi pra mesa e nós fomos pro quarto guardar as nossas coisas. Depois voltamos á mesa, onde finalmente pude conhecer o meu sogro. Obviamente não me surpreendeu, considerando os seus filhos, ele era o típico fazendeiro, tinha o corpo peludo (dava pra ver porque também usava uma regata. Na verdade descobri aquele dia que aquela família tinha vício em usar regata), mesma altura que o Roberto e deveria pesar uns 90 kg (com certeza também fazia academia, tinha o corpo no devido lugar. Ou seja, também era um rato de academia como os filhos), barba cerrada, um pouco grisalho, moreno claro, cabelo estilo militar só que diferente dos seus filhos ele tinha o rosto mais alegre. Quando nos viu, veio até o Roberto, que lhe deu a benção e o abraçou. Depois se dirigiu a mim e disse;
Sogro: você deve ser o Clever namorado do meu...
Antes dele terminar de falar, Fábio o interrompeu, dizendo;
Fábio: como assim Beto, agora você namora crianças. kkkkk
Roberto: se eu fosse você, não o chamaria de criança, irmãozinho.
Disse Roberto, antes que eu dissesse alguma coisa.
Fábio: e porque não?
Quis saber ele.
Sogro: porque a única criança aqui é você.
Interveio o meu sogro. Nessa hora o Marcos chegou acompanhado de sua esposa, uma linda mulher, morena, magra e olhos claros, deu bom dia a todos e se sentou, nesse meio tempo, Fábio olhou pra mim e disse;
Fábio: eu não acredito que ele seja mais velho que eu. Qual é a sua idade?
Perguntou ele levando um pedaço de bolo á boca.
Eu: 22 anos.
Quando disse isso, ele se engasgou com o pedaço de bolo e todos riram dele.
Fábio: e verdade isso?
Perguntou ele ainda se recuperando do excesso de tosse, por causa do engasgo.
Eu respondi que era, e os outros dois irmãos aproveitaram pra tirar sarro da cara dele. Vendo isso eu não consegui assimilar, eu não esperava que fossem agir com tanta naturalidade, o fato de um dos parentes homem deles, namorar homens, talvez já soubessem qual era a sexualidade do Roberto (coisa que eu ainda não sabia, porque simplesmente, não me interessava), mas mesmo assim eu continuava com minhas dúvidas. O irmão mais novo dele parecia ser o único que não sabia sobre mim, mas os outros já sabiam, ou seja, Roberto já deveria ter falado de mim pra eles. Fiquei nesse pensamento e só sai quando o meu sogro deu um leve sorrindo vendo os filhos mais velhos desarrumando o cabelo do mais novo. Ele olhou pra mim e disse;
Sogro: meu nome é Sílvio, como o Beto já nos contou muito sobre você, não precisa fazer cerimônia de se apresentar.
Ele me estendeu a mão, a qual eu apertei e depois ele disse;
Silvio: agora vamos tomar o café, antes que aqueles leões devorem tudo.
Eu claro não disse nada, a não ser dá um sorriso de canto de boca. Durante o café, eu percebi que todos eles tinham o mesmo tipo de humor por fora parecem sérios, mas quando se conhece um pouco deles, parecem ser ''crianças sapecas'' que adoravam brincadeiras e piadinhas, eles riam, brincavam, fazia piadas, ás vezes me incluíam nelas, como se fossemos uma grande família ha muito tempo, e estava apenas fazendo uma refeição. Um tempo ainda estávamos na mesa conversando e falando sobre nossa vida, basicamente nos conhecendo. Nessa conversa descobri a idade deles, o Marcos tinha 28 anos, Renata (esposa do Marcos) tinha 23 anos, Fábio tinha 19 anos e meu sogro tinha 49 anos (o que me surpreendeu. Eu imaginava que tinha menos), o que faziam da vida. Marcos trabalhava com o pai e o Fábio estava fazendo faculdade para algo também relacionado ao ramo de negócios da família. Nessa conversa também o meu sogro fez Fábio me pedir desculpas por me chamar de pirralho, o que é claro ele fez timidamente (vou confessar que adorei esta parte) e então, quando eu imaginava que não tinha mais ninguém para conhecer surge uma moça loira, magra, escultural e muito bonita, foi até o sr Silvio deu um selinho nele e depois deu bom dia a todos pegou uma maçã e saiu em direção a piscina, nesse momento Fábio olha pra mim e pro Roberto e fala ''perua'' só com os lábios, dou um sorriso de canto de boca e Roberto faz uma negativa mas também dá um sorriso. Fábio se levanta e vai pro quarto, Renata vai pra cozinha, sr Silvio acompanha a namorada e eu vou pra sala e deixo o Roberto conversando com o irmão. Fico pensando em tudo aquilo, na verdade eu fiquei flutuando, ''será que eles me aceitaram, ou só estão fazendo isso para não magoar Roberto'', esse era o tipo de pensamento que pairava na minha cabeça afinal fazia menos de duas horas que eu os conhecia e nenhum deles me olhou com desaprovação ou reprovação, e eu fiquei nesse estado de dúvida confio no que vejo ou fico com o pé atrás. Tempos depois estava tão distraído com meus pensamentos que não percebi Roberto se sentando ao meu lado e perguntando com cara de preocupado;
Roberto: algum problema?
Eu: não
Roberto: então o que é? Insistiu ele
Resolvi ser sincero e disse;
Eu: eu não sei o que pensar? O modo de como sua família se comporta me surpreende.
Ele deu um pequeno sorriso e disse;
Roberto: há então, é isso. Mas não se preocupe. Eles são o que você vê e não escodem nada de ninguém, ou seja, se não gostassem de você, com certeza já tinha demostrado.
Eu:...
Me deu um abraço para me confortar, depois um rápido selinho (descobri que foi por timidez, alguém poderia ver e nenhum de nós estava acostumado a isso) e disse;
Roberto: coloca uma sunga e vamos pra piscina.
Olhei pra ele sério e disse;
Eu: não mesmo, não teria tanta coragem.
Roberto: sabia que diria isso, mas mesmo assim coloque uma sunga com short, porque os meus irmãos podem fazer alguma coisa pra te molhar ou inventar alguma coisa que envolva suas roupas. Mas são brincadeiras eles não fariam nada pesado com você, pois ainda não te conhecem e você é deu a entender que não gosta muito de brincadeiras, mas mesmo assim esteja preparado.
Rebateu ele. Talvez eu devesse averiguar a fundo essa família e tentar desvendar as minhas dúvidas, mas sem dar muita ''trela''.
Eu: ótimo, agora eu acabo de descobrir que além de serem gigantes, vocês também tem alma de criança.
Disse em tom sarcástico.
Roberto: se acostume, afinal, eles agora também são sua família.
Coloquei um sorriso de canto de boca para não demostrar que ainda tinha minhas dúvidas sobre o que ele falou. Me levantei, pra ir colocar a sunga, obviamente ele foi junto, chegamos ao quarto. Peguei uma sunga azul com listras brancas laterais e ele uma preta com listras azuis, eu comecei a trocar e quando fui tirar a cueca ele tentou se aproximar sorrateiramente, mas eu parei e o encarei sério, ele se afastou , tirei a cueca vestia a sunga, coloquei um short, uma regata (eu também comecei a entrar no vício) e sai antes dele, passei na cozinha, que estava repleta de empregadas e peguei um suco, uma delas até tentou me servir, mas eu recusei disse que não precisava e depois fui pra piscina, lá já estavam Fábio dentro da piscina, Marcos tomando sol com a esposa e (vou colocar só o nome, pois estou achando chato colocar esse ''sr'' toda hora) Silvio do outro lado com a namorada, escolhi uma mesa com sombreiro mais afastada e me sentei lá observando os outros, minutos depois Roberto chegou e se jogou na piscina, já tentando afogar de brincadeira o irmão, depois Marcos também entra na brincadeira e transforma aquilo tudo em algazarra parecendo um bando de crianças se divertindo, depois de um tempo os empregados começam a servir um churrasco que estava sendo feito e também cervejas, que me ofereceram mais eu recusei, dizendo que não bebia, continuei a observar os irmãos até que Marcos saiu da piscina e veio em minha direção. ''pronto, acabou a minha paz'', pensei. Ele chegou e perguntou;
Marcos: se importa?
Eu: não.
Respondi categoricamente.
Marcos: tá o maior calor, você não vai entrar na água?
Perguntou com um sorriso. Eu era obrigado a concordar com ele, estava realmente muito calor. Mas a timidez não deixava eu nem ao menos tocar na minha regata para tirá-la, por isso inventei uma rápida desculpa, com um fundo sincero e um pouquinho de mentira.
Eu: não, não sou muito de piscina, além do mais não sei nadar, eu pagaria mico se fizesse isso.
Ele me avaliou, como se tivesse tentando descobrir algo e disse;
Marcos: quer saber eu acho que isso é uma desculpa, e você está com vergonha de tirar a regata, mas eu tenho um ótimo jeito de acabar com essa sua timidez.
Agora que minha timidez tinha sido descoberta, eu tive que ser rápido em perguntar mesmo que em um fiapo de voz;
Eu: que jeito?
Ele deu um sorriso e disse;
Marcos: o Beto, já mim contou algumas coisa sobre você, então posso dizer que te conheço um pouco e por isso vou buscar uma coisa que pode ser que você goste.
Depois de dizer isso ele saiu em direção a casa, de canto de olho vi Roberto olhando pra mim e sorrindo, ele com certeza já sabia o que era, Fábio saiu da água e foi falar com o pai, de onde eu estava não dava pra ouvir o que estavam falando, eles olharam pra mim e sorriram. Confesso que senti um calafrio com isso, ''o que será que estão tramando?'' pensei, olhei pra Roberto sério e fiz outra anotação mental ''pode acreditar que se for algo sério, você vai me pagar''. Um tempo depois, Marcos retorna da casa com uma caixa de madeira, acompanhado de uma empregada trazendo mais suco, cerveja, copos e churrasco. Sentou-se a mesa, abriu a caixa e a montou sobre a mesa, pra minha surpresa era um tabuleiro de damas, o que me levou direto a primeira vez que dormi na casa do Roberto, não consegui conter um pequeno sorriso por me lembrar daquela noite e então, ele notou o meu sorriso e disse;
Marcos: fiquei sabendo que você deu uma surra no Beto com isso, mas vou logo avisando, ele é fraco se comparado a mim.
Pelo visto Roberto tinha mesmo falado de mim pra ele. Demorei um pouco para responder e ele aproveitou pra me desafiar;
Marcos: é claro que se estiver com medo eu vou entender.
Disse ele sarcasticamente, como eu vi a zoação deles com o irmão mais novo o chamando de ''pirralho'' ou ''bebezão'', no minimo imaginei ser zoado pelo resto dos meus dias lá. Porque com certeza todos perceberiam que eu ''amarelei'' por não querer jogar e é claro que eu já tinha ideia do que poderia acontecer nesse jogo, mas resolvi arriscar;
Eu: no dia que joguei com Roberto eu só estava brincando com ele e por isso até peguei leve.
Falei isso sarcasticamente pra ver se ele desistia, mas...
Marcos: já que é tão forte, vamos apostar sua regata, se eu ganhar você tira e se eu perder, pago uma prenda qualquer.
Corei com essa proposta, ''como assim apostar a minha regata'', e foi exatamente o que perguntei pra ele e a justificativa dele foi;
Marcos: porque vai ser divertido, imagine se você ganhar, poderá me fazer pagar um mico e essa será a sua única chance.
Ainda fiquei confuso se eu perdesse teria que tirar a minha regata, o que naquele momento pra mim ia ser uma tarefa difícil, mas por outro lado poderia ver, aquele gigante pagar um mico mesmo que fosse ''ridículo''(não tenho muitas ideias para fazer alguém pagar mico) seria interessante, fiquei tentando enrolar, mas a insistência dele foi tanta (outra descoberta importante que fiz insistência era, um defeito de todos eles), que eu acabei aceitando. Começamos o jogo que estava pelo menos pra mim sério, eu com certeza não ia admitir uma perda, logo Roberto e Fábio se aproximaram para ver o jogo, que é claro eu venci, a prenda foi algo ''estúpido'' criado pela mente de gente que não tem malicia, ou seja ''eu''. Pedi pra ele pular de barriga na água, e foi isso que ele fez, saiu correndo da cadeira e pulou, o impacto da barriga dele na água, fez um som que devo admitir, foi engraçado e claro que essa cena que eu achava estúpida, arrancou altas gargalhadas de todos inclusive do próprio, até porque se fosse analisar, isso era mesmo cômico, imaginem um homem barbado, sério, grande e com uns 100 kg de músculos pulando de barriga dentro de uma piscina, é no minimo incomum. A segunda pessoa a me desafiar foi o Fábio e eu também venci e devo admitir que foi fácil, e como eu venci a prenda dele foi mais patético ainda. Comer três rodelas de limão, isso também foi engraçado, imaginem uma pessoa de rosto branco, chupando limão, a cor dele ficou vermelha e as caretas então, foi impagável. O terceiro foi o meu sogro, e como não se pode ganhar todas eu perdi, até tentei enrolar pra não tirar a regata, mas não teve jeito, confesso que ver todos eles tão grandes a meu redor, me fez sentir inferiorizado. Com isso o jogo prosseguiu, mas sem apostas apenas como uma forma de diversão. Depois de um tempo, fomos tomar banho para almoçar, porquê Leonora (namorada do meu sogro) pediu pra servir o almoço. Durante o almoço as conversas continuaram. Terminamos de almoçar e deu aquela típica preguiça, e todos buscaram refúgios em seus quartos, exceto que não consegui dormir, fui pro tapete e fiquei, lá ainda em estado de dúvida sobre, parte daquele dia. Depois de um tempo Fábio chegou e perguntou;
Fábio: se incomoda se eu ficar aqui?
Eu: não.
Com minha resposta ele se sentou, olhou pra mim sério e disse;
Fábio: eu gostei de você, e por isso vou te pedir desculpas sinceras.
Fiquei sem entender e olhei pra ele, ''como assim desculpas sinceras?'', ''então, ele encenou aquelas desculpas, só pra parecer educado na frente do pai'' pensei, coloquei a cara mais séria que eu tinha e perguntei;
Eu: como?
Fábio: é que as vezes, eu sou meio grosseiro e desconfiado, portanto eu preciso de um tempo para conhecer e ver, qual a real intenção da pessoa. Entende?
Respondeu ele timidamente.
Eu: eu entendo, mas esse tipo de pensamento, faz parecer que você me achava ou acha interesseiro. E isso abala a minha moral. Você não acha?
Falei sério e com um pequeno inicio de raiva. Vi que ele ficou um pouco desconcertado, mas disse;
Fábio: não foi essa a minha intenç...
O interrompi, me controlei e disse, esclarecendo os meus reais sentimentos pra ele;
Eu: eu gosto, na verdade eu amo o seu irmão e posso dizer que, o que me importa é ele e a felicidade do próprio e não que ele tem.
Acho que ele não esperava que eu fosse falar isso, porque ficou inexpressivo e olhando pra mim, até que disse;
Fábio: eu percebi o que sente pelo Beto e eu só queria te pedir desculpas, não só por te chamar de pirralho, mas também por essa burrada que acabei de fazer.
Disse ele estendendo a mão. Eu podia estar enganado mais eu pude perceber um pouco de arrependimento, e também sinceridade em suas palavras. Então, por mais que eu seja rancoroso eu não sou uma má pessoa e resolvi dar uma segunda chance, para aquele ''garoto'', estendi a mão e apertei a dele, que deu um pequeno sorriso e disse;
Fábio: amigos?
Eu: amigos.
Respondi, colocando um sorriso de canto de boca, soltamos as mãos ,ele se deitou no sofá e eu continuei sentado no tapete. Por mais incrível que pareça, ele começou a conversar comigo, falando de sua vida e as vezes me perguntava algumas coisas e eu respondia no mais básico possível, depois de uns tempos já dávamos altas risadas, sobre as peças que ele pregava pra cima dos irmãos, depois de um tempo de conversa o cansaço bateu e acabamos dormindo, ele no sofá e eu no tapete. Acordei quando sentia algo encostar em mim, abri os olhos e vi Marcos despejando um liquido viscoso (similar a esperma) sobre o short de Fábio que dormia de barriga pra cima, ele me viu de olhos abertos e fez um ''shiiiii'' de silêncio, e claro eu sai dali, antes que aquilo sobrasse pra mim, fui ao banheiro e Roberto ainda estava dormindo , quando voltei, Fábio passou por mim correndo e entrou no quarto dele, logicamente eu já sabia o motivo, e sem dúvida a brincadeira tinha funcionado, quando cheguei a sala vi Silvio, Leonora e Renata se contorcendo de tanto ri e claro Marcos também ria dissimuladamente, falando que o irmão tinha tido uma ''polução'' enquanto dormia. Não quis interferir nisso e fui andar um pouco ao redor da casa, quando voltei pra dentro Roberto estava lá sacaneando o irmão que já tinha voltado, ele olhou pra mim, tentei forçar um sorriso, mas ele percebeu o meu falso sorrisos e descobriu que alguém tinha armado pra ele. Graças a Deus ele não me perguntou nada e o restante da noite foi normal, passamos ao redor da fogueira acesa e ficamos conversando o resto da noite, já eram umas 1:00 da noite quando todos resolveram ir dormir, depois de uma meia hora deitado roberto começou a me abraçar e querer me beijar, mas não deixei e o afastei, iria dar um castigo nele pelo que fez e além do mais eu não tinha coragem pra fazer alguma coisa com ele enquanto a família dele estivesse ali, ele pareceu concordar pelos próximos dez minutos, até que tentou de novo, perdi a paciência e me levantei vesti a roupa, mas ele tentou se redimir;
Roberto: não precisa sair, eu paro, mas não sai.
Eu: preciso pensar um pouco, sozinho. Então, fique ai e talvez eu volte.
Falei e sai do quarto, fui pra fora em volta da fogueira, para meditar um pouco, um tempo depois sinto um toque no meu ombro, não me assustei pois sabia que era alguém da casa, mas não esperava que fosse o meu sogro que estivesse ali, ele se senta ao meu lado e pergunta;
Silvio: não consegue dormir, tem algo te incomodando?
Ele falava como se já me conhecesse a muito tempo.
Eu: não.
Ele pareceu não acreditar muito na minha resposta e disse;
Silvio: tenho a sensação de que você está com alguma dúvida, porquê você está com a mesma feição que o Roberto antes de se assumir, só que a dele era de dúvidas sobre ele, e a sua é sobre nós. A pergunta porquê?
Até aquele momento eu achava que podia esconder qualquer sentimento, mas ele me descobriu tão de uma maneira, foi como se eu estivesse as vistas o tempo todo. Não consegui compreender em como ele conseguiu me ''ler'' tão facilmente e não disse nada, mas ele me encorajou;
Silvio: pode me dizer. Serei o mais esclarecedor possível, não importa qual seja a dúvida.
Confesso que fiquei meio sem jeito, mas finalmente consegui falar;
Eu: é que, vocês agiram de uma normalidade que eu não esperava.
E então, ele me perguntou;
Silvio: e você esperava que agíssemos como , xingasse, espancasse ou expulsasse vocês daqui?
Eu: e que nem todo mundo quando soube, de mim me aceitou...
Ele me interrompeu...
Silvio: não precisa dizer, é natural estranhar, mas nós não somos assim. Quando o Roberto se assumiu bissexual nenhum de nós achou isso uma coisa de outro mundo, afinal qual seria a graça de viver se fossemos todos do mesmo jeito não é? Mas não precisa estranhar nossa atitude, pois você faz o meu filho feliz e é isso que eu quero ver, todos os meus filhos felizes.
Ele disse isso com um brilho nos olhos, que eu só tinha visto uma vez nos olhos do meu pai, quando ele nos prometeu proteção. Não pude evitar ficar emocionado com aquelas palavras de amor e compreensão paterna e também com a determinação que vi naquela pessoa, fiquei sem palavras, mas ele ficou sério de repente e perguntou;
Silvio: agora, quero ter certeza de que ele não está, jogando a sua felicidade fora. Me responda o que você realmente sente por ele?
Já havia dito aquilo e uma vez e iria repetir.
Eu: eu amo o seu filho
Ele fitou os meus olhos, colocou um sorriso e disse;
Silvio: finalmente, ouvi algo que eu esperava, depois de todas as namoradas que o Roberto arranjou, justo o seu primeiro namorado homem que ele me apresenta, foi o que me fez sentir segurança nas palavras que disse.
Ele se levantou bocejou e antes de sair disse;
Silvio: acho que agora vou poder dormir um pouco melhor, porquê sei que mais um dos meus filhos será cuidado por boas mão que não as minhas- olhou pra mim e claro corei com esse comentário, ele completou- Boa noite e saiba que, ele o ama , tanto quanto você o ama.
Ele foi em direção a casa, fiquei um pouco lá fora, depois resolvi dormir. Cheguei ao quarto e encontrei Roberto fingindo dormir, de barriga pra cima e coberto até o peito, tirei a roupa ficando de cueca, tranquei o quarto apaguei a luz e me deitei coloquei a minha perna sobre a dele e a cabeça no seu peito e disse;
Eu: sei que está acordado, mas não pense que isso é uma abertura pra você tentar algo, eu ainda estou puto contigo.
Ele me ouviu, mas me puxou pra cima rapidamente me beijando, parou o beijo e disse;
Roberto: tudo bem, eu mereço isso.
E me deu mais um beijo, só que dessa vez eu o parei. Ele concordou e disse, próximo ao meu ouvido sussurrando;
Roberto: eu te amo.
Sussurrei de volta um ''te amo também'', recostei minha cabeça no seu peito e dormimos. Quando acordei naquela manhã, ele já estava no banho, esperei ele terminar, quando terminou, peguei minha toalha e entrei no banheiro fiz o que tinha que fazer tomei meu banho e quando fui sair ele ainda estava de cueca e olha que eu demorei, olhou pra mim de cima abaixo e disse;
Roberto: gostoso.
Terminou de falar, veio pra cima de mim, me empurrou pra dentro do banheiro fechou a porta atrás de si e me agarrou me encostando na parede e em seguida me dando um beijo como se quisesse tirar todo o meu ar e se esfregando em mim, depois de muito custo consegui e afastar ele e dizer ofegante;
Eu: não, Roberto, aqui não.
Porquê se nos transássemos ali, a casa inteira poderia saber o que estávamos fazendo, por causa de nossos gemidos, que não são muito controlados (se é que me entendem ). Mas ele me ignora e continua beijando o meu pescoço, meu pau endurece instantaneamente e ele percebe, arranca minha toalha e pergunta de maneira safada e pegando no meu pau;
Roberto: e porque não, você não quer?
Respondi ofegante;
Eu: não, por favor, senão...
Ele me interrompe, ainda se divertindo;
Roberto: senão, o quê?
O que eu ia dizer era um alerta , mas ele me desfiou e eu daria outro jeito de diminuir pelo menos um pouco esse tesão que estávamos sentindo, e disse;
Eu: senão, isso.
Puxei o rosto dele e o beijei, meti a mão dentro de sua cueca e peguei o pau dele e comecei a punheta-lo de leve, parei de beijá-lo e comecei a acariciar o mamilo dele, e como eu previ ele começou a gemer, parei as carícias e tirei a cueca dele, o empurrei na parede, ele se deixou ser empurrado, o fiz se sentar no chão do box, montei sobre suas coxas e recomecei o que estava fazendo, punhetar, acariciar o mamilo e beijar para conter os gemidos. Ele estava fazendo o mesmo em mim, obviamente deve ter concordado com isso, porque não tentou pegar na minha bunda. Intensificamos o ritmo da punheta e quando fui gozar, não aguentei e mordi de leve o lábio inferior dele (nada grave ou que pudesse deixar marca) enquanto gozava, intensifiquei mais a punheta nele, que segundos depois começou a gozar, voltei a beijá-lo antes que ele nos ''denunciasse''. Terminamos o beijo e ficamos nos encarando ofegante, trocamos um abraço, me levantei e o puxei junto. Tomamos um segundo banho, nos enxugamos e vestimos as roupas, vou em direção a porta, quando a abro, Roberto me puxa de volta para um abraço (eu sinceramente não sei o que deu nele), me rodopia ficando de costas pra porta e começa a me beijar, só paramos quando uma voz, muito familiar diz;
Marcos: uau.
E outra voz diz, sorrindo;
Fábio: kkkkkkk, que fogo ein?...
Continua...
Gente desculpem pela demora, é que foi muita coisa nessas últimas semanas e não tive muito tempo. Mas aqui estou eu, espero que tenham passado um ótimo natal, junto das pessoas que amam, seja sua família ou ''parceiro no amor'' ou os dois e não parem de festejar, pois o ano novo vem ai. E claro devo avisá-los que não desistirei de contar meu relato até que ele esteja terminado, portanto não desistam de mim, viu.
Obrigado.
Clever.