A Eduarda era muito orgulhosa.

Como sabem a Duda sempre gostou de me mimar. Admirava e ainda admiro demais todo o esforço e garra da Duda. Como saiu cedo da casa dos pais, aprendeu desde cedo a se virar sozinha, o pai deu ajuda inicial para o AP próprio dela, mas assim que ela conseguiu juntar todo o dinheiro que o pai investiu ela o devolveu, como ele não aceitou ela criou uma conta para os irmãos. Então sim, tudo oque a Du tem e teve foi ela quem conseguiu, com o próprio suor. Confesso que para mim as coisas foram mais fáceis, meus pais sempre fizeram questão que eu me dedicasse unicamente aos estudos, eu estagiava, mas o dinheiro que ganhava no estagio eu quase não mexia, ia para a conta. Meu pai depositava certa quantia pra mim por mês, tipo uma mesada. Quando conhecia a Eduarda lá naquele bar, que ela me levou para o AP dela, pensei que ela fosse sustentada pela pai como eu era. Então sempre que ela me contava um pouco da vida dela eu admirava ainda mais aquela mulher, tão nova, mas tão batalhadora. Eu confesso que diversas vezes me senti envergonhada perto dela, achava que não sabia nada da vida.

Eu sempre ia mais a casa dela em Natal que ela a BH, por motivos financeiros claro, ela não me deixava pagar as passagens dela, só quando meu pai choramingava no telefone e ela se deixava levar pelo coração enorme dele. Eles realmente amavam a Eduarda e a cada olhar abobado do meu pai para a ela eu ficava emocionada, cada vez que minha mãe voltava do shopping e dizia vi uma coisa a cara da Eduarda, comprei para ela, sem ela nem estar lá em casa eu ficava boba. Nem com o Julio eles eram assim, quando paro para pensar que eu senti medo de contar a eles que eu estava namorando uma mulher, chegar a pensar que eu já senti duvidas, fico com vontade de me bater. Mas tudo tem um pq no mundo, então tudo acontece pq tem que acontecer.

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época de namoro ainda, estávamos no AP dela, acordei eram onze horas, a Duda tinha saído para trabalhar, vi umas contas em cima da mesa do computador, condomínio( luz, agua, gás), tv, celular, internet, duas faturas de cartões. Me arrumei, resolvi fazer uma surpresa para ela, sai, passei no shopping, passei no caixa e paguei as contas, não lembro quanto totalizava, mas era tipo uns dois mil reais. Passei na praça de alimentação, comi, fui no mercado comprei mantimentos para fazer um jantar para ela. Peguei um taxi e voltei para casa, no caminho vi uma academia, pedi para ele parar, era bem completa, gostei, precisava de um lugar para malhar enquanto tivesse lá com ela. Me matriculei, fiz a da Eduarda também e fui enfim para casa.

Cheguei, coloquei os canhotos no lugar onde estavam as contas antes, enchi a geladeira com as guloseimas que amor gosta, fiz um jantarzinho pra gente. Umas cinco e meia ela chegou...

- Hmm que cheiro delicioso, vim correndo pra casa, estava morrendo de saudades meu amor!

Ela falou vindo e me abraçando na cozinha...

- Assim me acostuma mal amor! Chegar do trabalho, encontrar comidinha feita e meu amor, não poderia pedir coisa melhor a Deus.

- Linda, faço pq amo você e imaginei que iria chegar cansada. Vai tomar um banho Vida...

- Vou sim, to morta!

Puxei a bolsa das costas dela, coloquei no quarto, sentei na cama e fiquei vendo ela se despir andando de um lado para o outro enquanto conversava comigo

- Porra, meu dia hoje foi uma merda, meu consolo era saber que quando chegasse você estaria aqui, de verdade.

- Uia, pq? problemas?

- Tô lutando por uma promoção, me matando mesmo, faço coisas que nem me cabem lá, mas ta difícil, sem falar que é um comendo o outro... Estava bem preocupada com as contas esse mês, mas graças a Deus fiz um extra e consegui um pouco mais do valor, fico livre delas amanhã!

- Hmm, quais contas?

- Coisas do dia a dia amor, não se preocupa com isso..

- Se for as que estavam na mesinha eu já paguei!

A essa altura ela já estava no chuveiro, ouvi o chuveiro desligando...

- Você o que?

- Paguei as contas! - Com um sorrisão no rosto

- Pq fez isso Luisa?

- Uai, senti vontade, quis te ajudar e paguei!

-Você não podia fazer isso Luisa, achas que não tenho condições de pagar?

- Ei... Ei.. Ei, vamos parando? Eu não acho e nunca achei isso, tenho o maior orgulho do mundo de ti, vejo a sua garra e empenho para ter as coisas com as próprias mãos. Eu moro aqui também, certo que algumas vezes do ano, sou sua namorada, queremos construir um futuro, oq me impede de contribuir também?

- Não, não, isso não é certo Luisa.- ela sentou na cama, nua, meio cabisbaixa.

- Amor, em uma relação onde há cumplicidade e companheirismo, não existe essa divisão. Tens que me deixar participar da tua vida totalmente, ou não faço parte dela?

- Claro que faz, mas não é justo você pagar minhas contas... Eu trabalho para isso Luisa, para sobreviver, para luxar, para te mimar.

- Eu também trabalho amor, por mais que não use o dinheiro, mas trabalho e ganho...

-É esse o ponto, você trabalha por hobbie amor, eu trabalho porque preciso, quando você sentir de verdade que sobrevive por você não vai me deixar pagar um sorvete...

- Eu juro que me sinto envergonhada sempre que peso nossas vidas por esse lado! Ao mesmo tempo te admiro demais Vida, te quero bem, não fiz nada pra te por para baixo.. só queria te ajudar. Não acho que errei, afinal sou sua mulher, sua futura esposa, participo ativamente da tua vida... Não peso as coisas como meu ou seu, mas como nosso. Então o dinheiro que ganho não é só meu, ele é nosso! Não foi do dinheiro do meu pai que paguei as contas, foi do meu dinheiro, do meu trabalho.

- Minha mulher e futura esposa é?

- Falei trocentas coisas Amor, só fixou nessas? hahahaha

- Ta bem, desculpa, concordo contigo, se for do seu dinheiro. Não quero depender do seu pai, nunca dependi do meu, imagina do seu?! Não quero que faça isso direto, prometo que quando precisar eu te falo.

- Não foi do Pai, eu juro! Foi do meu lindo suor...

- Venha ca minha futura esposa!

Me puxou( ainda estava nua) nos beijamos. A coisa já estava esquentando quando lembrei da academia

- amor, ainda tenho mais uma surpresa.

- Meu Deus, qual Luisa?

- Nos matriculei em uma academia aqui perto

Ela levou a mão ao rosto, ficou calada.

- Só vai se for comigo! Nada de ir em um horário e eu em outro, se eu não for você não vai. Só aceito assim...

- Sim senhora, senhora! - Levantei batendo continência

- Não estou brincando, não quero os marmanjos olhando pra ti de roupa de academia..

- mas amor, preste atenção, minha intenção foi manter o corpo enquanto estiver aqui. Como te conheço, você não vai a maioria dos dias, logo eu também não poderei ir também. Então de que adiantou?

- Pois é. tivesse pensado nisso antes!- Falou vestindo um blusão e indo para a cozinha

Coloquei a refeição na mesa, nos servimos

- falamos sobre isso depois Vida, não me convenci!

Comemos em silencio, ela lavou os pratos, fui assistir tv.

Depois de tudo organizado, ela foi para onde eu estava...

- Amor, vamos ficar de bem?

- Eu quero isso amor, mas tu é muito difícil. Eu faço os trens para nosso bem, pensando que você ficará feliz, mas consegue ver o lado ruim de tudo, é difícil te agradar mulher! Me sinto inútil...

Ela me olhava sem saber oq falar, apenas me abraçou e ficamos em silencio assistindo.

Fomos dormir, ainda com o clima meio chato, mas não brigadas. Ficamos aninhadas em silencio e dormimos.

Acordei ela já tinha ido trabalhar.

fiquei lesando em casa sem nada para fazer... Quando deu cinco horas ela chegou.

- Vamos? Ta pronta? - chegou com roupa de academia

- Oi? Serio isso?

- Sim, levanta, vamos amor!!

Corri para o quarto, coloquei um macacão curto, uma blusa regata folgada o tênis e fui...

- Porra! Tudo isso mesmo? Com as pernas de fora mesmo? Não tinha uma blusa menor não? Ta aparecendo minha menina, põe uma blusa mais longa.

- Não está aparecendo nada Vida, deixa de birra amor!

Ela fez bico, corri a abracei ela, ela levou a mão ao meu bumbum, subiu por dentro da blusa, alisando e apalpando onde podia.

- Você ta muito gostosa- me beijou deliciosamente provocante

- Estou?

- Humrrum, reclamo, mas gosto de te ver com roupa de academia, por isso acho que todos devem notar também...

- Mas amor, tens que pensar que eles estão olhando, mas quem me tem é você, só você.

- Não é tão fácil assim neném, não sei explicar, mas só eu deveria te ver assim... É tão excitante... Me imagino rasgando esse macacão de ti

- Prometo que na volta eu deixo!

caímos na risada, foi um jeito que achei em provoca-la

fomos a academia andando, não era tão longe, ao menos aquecemos..

Chegamos, fizemos uma avaliação e conhecemos nosso personal o Isaque, nos apresentamos, Vida falou logo que eramos namoradas e que estava ali praticamente obrigada, mas queria tomar gosto pela malhação já que eu amava. Como eu já malhava a muito tempo, a atenção para mim foi maior em questão de funcionalismo, mas com a Duda foi por cuidado e disciplina.

Nunca vi a Eduarda fazer tanto corpo mole na vida, era o Isaque chegar perto de mim que a Duda gritava Isaque, vem aqui que eu não to sabendo isso... Quando ele me colocava para fazer agachamentos era que ela chamava ele, se eu não soubesse que era ciúmes dela eu que ficaria com ciúmes. Quase todos os dias quando chegávamos em casa era uma briguinha boba por ciúmes. Mas continuamos até o dia que enfim ela veio morar comigo.

Mas como prometi no primeiro dia de academia, quando chegamos da academia, suadas (eca!), tirei minha regata, meu tênis, e ela observando, veio até mim, alisou meu corpo, prendi o cabelo tipo coque, tirei a blusa dela deixando ela só de top e calça... Me beijou, começamos um amasso gostoso, cheio de mãos bobas. Como o macacão era bem colado e a calça da Duda também, os toques eram quase pele a pele... Ela foi no quarto, pegou uma tesoura, comecei a rir, ela fez um pequeno corte no meio dos meus seios, segurou e começou a rasgar com certa brutalidade, como estava sem sutiã os seios logo apareceram, ela chupou um a um, juntava com as mãos, continuou rasgando e mordendo meu corpo, ajudei a tirar as pernas, sai correndo pro chuveiro ela veio atrás...

- Amor!!- reclamando

- Não Vida, suada não rola, suada só quando já estamos fazendo ai o trem é aceitável e gostoso, mas da academia não dá.

Ela riu, tirou as roupas e entrou no banho, ensaboamos uma a outra, nos amamos no banho, ela estava toda selvagem, sai com um chupão na altura dos seios e perto da virilha.

Assim que nos trocamos, dormimos exaustas. No outro dia quase que ela não ia, toda dolorida, colocando a culpa em mim.. Mas convenci ela a ir. Hoje ela não deixa de ir a academia.