Nossa Essência - Capítulo 03

Um conto erótico de Matheus N
Categoria: Homossexual
Data: 27/09/2014 11:00:15

Antes de tudo, eu gostaria de agradecer a todos vocês pelo apoio e pelo incentivo que estão me dando. Fico extremamente feliz quando leio os comentários que deixam na caixa de texto do site, e esses comentários são muito importantes para mim. Não me importo com a quantidade, com o número de leituras, apenas me importo em saber se estão gostando ou não. Como eu disse certa vez, mesmo tendo um comentário por capítulo, ou até mesmo dez visualizações, vou postar o conto até o fim, mesmo que o número de leitores diminua com o tempo. A história já está pronta, eu a escrevi para vocês, então estarei postando aqui até o último capítulo.

Não sei se já comentei, mas essa não era a história que eu pretendia postar depois de ‘Dias Utópicos’. Eu estava com outros dois projetos em mente. Já cheguei a completar minhas pesquisas para um deles e as ideias para o outro começaram a aparecer, mas ainda não consegui começar a escrever ambos, mas pretendo iniciar pelo menos um até o fim do ano. Prometo a vocês que será ao nível de ‘Dias Utópicos’, ou pelo menos uma tentativa, já que meu segundo conto é muito pessoal para mim. Mas no mais, é isso mesmo.

Novamente, quero agradecer a todos vocês por ainda estarem me acompanhando. Se tratando de meus contos, suas opiniões são muito importantes para mim, e eu adoro quando recebo críticas construtivas, então podem continuar mandando. Então é isso, fiquem com o próximo capítulo de ‘Nossa Essência’.

Obs: p3dr0r!ck e Andynho - Eu li seus contos como você me pediu, e eu gostaria de saber se você tem algum e-mail para contato, assim ficará mais fácil me comunicar com você...

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Nossa Essência - Capítulo 03

Já havia tomado meu banho matinal. Estava pronto para enfrentá-los depois de tudo. Eu não sentia ódio. Como eu disse, não me importo o bastante para que possa odiar.

Eu me olhava no espelho. Noto minha transformação. Antes, quando tudo aconteceu, eu pesava cento e quinze quilos. Peso de mais para um adolescente de treze anos. Hoje peso setenta e cinco quilos. Cresci dez centímetros nestes cinco anos. Hoje meço um metro e oitenta e músculos bem distribuídos. Me desenvolvi neste tempo em que estive fora. Meu rosto está limpo, e minha barba eu deixei por fazer. Meu tio dizia que eu aparentava ser mais velho quando deixava a barba crescer, então o fazia. Não parecia em nada com aquele garoto de antes. Era como se o tivessem trocado. Hoje eu era confiante o suficiente. Aqueles cinco anos me mudaram para melhor, de fora para dentro. No começo era só uma mudança física. Ainda continuava aquele garoto medroso e submisso aos outros, mas fui mudando aos poucos, até que me tornei uma nova pessoa. Não abaixava mais a cabeça para ninguém. Meu olhar já não era mais de vergonha. Não me sentia inferior a ninguém e passei a nunca levar desaforo para casa. É. Espero que tudo se saia bem.

Meu pai me deixa na porta da escola, mas antes tem um longo diálogo comigo. Manda-me tomar cuidado e não me deixar levar. Digo a ele que mudei e que sou capaz de me defender. Ele diz saber disso, mas se preocupa da mesma maneira. Eu finalmente desço do carro de meu pai e ele vai embora. Eles haviam mudado o jardim de entrada, que estava muito maior. Havia várias pessoas deitadas na grama, conversando, rindo. Eu caminho por entre eles, levando comigo os olhares de alguns. Tenho certeza que ninguém havia me reconhecido. Vejo alguns rostos conhecidos e algumas pessoas novas. Eu teria a chance de fazer novas amizades. Amizades verdadeiras. Assim espero. Eu subo as escadas, correndo minha mão pelo apoio que a dividia em duas. Concerto a alça de minha mochila, que incomodava meu ombro, e então volto a caminhar. Ao chegar à porta de entrada, respiro fundo e entro. O sol refletia na janela a minha frente batia em meu rosto, iluminando minha pele, cabelo e olhos. Confesso que estava me sentindo, mas não sou narcisista ao ponto de me preocupar tanto com isso. Eu sabia que estava bonito. Falaram-me isso em todas as minhas seções de fotos, o que fui essência para a construção de minha confiança e autoestima.

A medida que caminhava era como se eu pudesse me ver há cinco anos atrás. Via o ‘Eu’ antigo ser humilhado, cuspido e pisoteado. Via o ‘Eu’ antigo ser xingado de viado e gordo. Via o ‘Eu’ antigo ser empurrado nos armários e ter seus pertences jogados ao chão, rasgados. Não era uma lembrança agradável, mas eu não me sentia mais preso e amedrontado. Me sentia feliz. Me sentia bem.

Vou até a diretoria e me sento na ala de espera. Cinco minutos depois sou chamado a sala dele, do diretor. Ao entrar vejo aquele homem que nada fez para me ajudar no passado. Já havia entrado aqui várias vezes antes para chorar e lhe pedir proteção, mas ele nada fez. Sempre me dizia que eu deveria resolver sozinho e que deveria virar homem. O vejo sentado atrás de sua mesa. Ele me encara. Ainda estava o mesmo. Tinha cerca de quarenta e cinco anos, muito bem conservados. Era um belo homem. Sento-me na cadeira a sua frente e cruzo minhas pernas, colocado minhas mãos sobre a perna esquerda.

- Yuri não é? – Ele me pergunta ao pegar minha ficha.

- Sim. – Digo com a foz forte.

- Já está tudo pronto. Seu tio nos ligou e nos comunicou de sua chegada. Já lhe arrumamos a sala em que irá ficar neste ano.

- Sim. Obrigado. – Ele não havia me reconhecido.

- Me acompanhe...

O diretor se levanta. Ele vai até a porta e a abre. Eu passo e ele também. O homem caminha a minha frente. O acompanho silenciosamente pelos corredores, agora vazios. Escuto o eco que o seu caminhar fazia. O vejo concertar seu terno, que provavelmente era caro. Ele olha para trás e sorri. Faço o mesmo e voltamos a andar. Eu estava calmo. Estava calmo de mais. Era como se eu estivesse jogado dentro de minha própria alma, em uma paz interior incrível. O vejo parar frente a minha antiga sala de aula. Eu estudaria ali novamente. Ele bate na porta e a abre. Entra primeiro e depois me chama. Quando passo pela porta, todos olham para mim e eu olho para todos. Estava surpreso pela sala ainda ter os mesmos alunos de antes. Todos estavam ali, inclusive Júlia e o capitão do time de futebol. Notei alguns rostos novos, como o garoto que fora incomodado no Shopping e teve sua roupa suja de sorvete. Ele estava encolhido em sua cadeira, temendo os outros. Havia outros garotos e garotas novos ali também. O diretor da escola se colocou a frente de todos.

- Bom dia turma. – Ele disse ao colocar ambas as mãos para trás.

- Bom dia! – Todos dizem ao mesmo tempo.

- Eu vim os apresentar seu novo companheiro de classe... Digam oi para Yuri. – Ele olha para mim e sorri. Eu faço o mesmo.

- Oi Yuri! – Todos dizem.

- Bem... O Yuri veio da Suécia e vai estudar aqui com a gente. Ele passou um tempo fora do país e agora está voltando para concluir os estudos. – Ele olha para mim mais uma vez e sorri. – Yuri. Se apresente para a turma.

- Bem... – Eu começo a me comunicar e noto todos os olhares voltados para mim. – Meu nome é Yuri. Tenho dezessete anos. Acabei de me mudar para a cidade. Passei alguns anos na Suécia estudando e trabalhando com eu tio e retornei essa semana. – Percebo todos me olhando novamente, mas não era um olhar de reconhecimento. Ninguém havia se lembrando de mim, e no momento eu não sabia se era bom ou ruim.

- Yuri, pode se sentar. – Ele diz e eu me encaminho até uma mesa com cadeira que estava atrás do garoto encolhido. Ele treme ainda mais com minha presença. Acomodo-me e ele volta a falar. – Espero que tratem bem o Yuri... Era só isso. Boa aula. – Ele sai da sala.

A professora volta a falar sobre sua matéria. Comentava algo sobre a importância da escrita. Sobre exercitar a imaginação e a mente através de textos e histórias. Ela sorri ao notar que eu prestava atenção e volta a dar sua aula. Ela era nova na escola, pelo menos para mim. Não a havia visto por aqui há alguns anos.

Alguém, minutos depois de a aula ter começado, bate na porta. A mulher de cabelos ruivos vai até ela e a abre. Ela dá bronca em um cara que acabou de chegar. Era o mesmo cara que havia passado as compras no supermercado. Assim que ele me vê, fecha a cara. Ele caminha até o fundo e cumprimenta seus amigos, cochichando algo no ouvido de cada um deles, provavelmente a respeito de minha sexualidade, mas eu não me importo. O problema não é meu, e sim deles.

A professora, ao fim da primeira aula, pede para que formemos duplas. A bagunça de cadeiras começa na sala de aula. Algumas meninas vieram minha direção, mas peguei minha mesa e a coloquei ao lado do garoto encolhido de pele branca. Ele se assusta com meu gesto, assim como todos os outros da sala. Acomodo-me e olho para ele, sorrindo. Ele estava completamente nervoso. Nos é passado uma atividade. Devíamos escrever algumas frases de impacto. A dupla era apenas para acompanhamento. Cada um faria o seu. Eu começo a escrever algumas e o garoto permanecia estático, com medo. Olho para ele mais uma vez e lhe transmito um sorriso de paz.

- Qual o seu nome? – Pergunto a ele, que me olha assustado.

- Diego... – Ele diz e desvia o olhar.

- Bem Diego... Acho que deveríamos fazer a atividade. Vale nota.

- Por favor... – Sua voz era quase um sussurro. – Eu faço tudo o que você quiser, mas não me machuque... Por favor... – Seu olhar era de súplica. Eu sabia que aqueles babacas não o deixavam em paz.

- Eu não vou te machucar Diego. Minha educação é diferente da deles. Não sou um ser humano escroto e sem escrúpulos. Não se preocupe. – Coloco minha mão em seu braço e sinto sua pele tremer. – Já passei por tudo o que você está passando.

- Até parece... – Ele diz e se arrepende de suas palavras. – Me... Me desculpa...

- Não tem problema. Posso te contar um segredo? – Pergunto a ele.

- Pode...

- Eu já estudei aqui antes... Nesta mesma sala... – Falo baixo, apenas para ele ouvir.

- Já?

- Sim. Vivi o inferno aqui. Essas mesmas pessoas que hoje pisam em você, já pisaram em mim.

- Mas como... Você se parece com eles... Um atleta...

- Sim, mas ao contrario de você, eu não tinha uma boa aparência na época, e era por isso que sofria todos os dias.

- Por que se mudou daqui?

- Porque cheguei a um ponto onde não conseguia mais sobreviver aqui, um lugar cheio de pessoas ruins. Um lugar onde nem mesmo o diretor nos ajuda. Por isso me mudei. Tomei novos ares e voltei diferente. Voltei mais forte.

- Eles... Eles vivem me chamando de viadinho... Me jogando no chão, arrombando meu armário para colocar coisas...

- Você é gay? – Pergunto a ele. O garoto me olha com os olhos arregalados.

- Eles... – Ele engole seco. – Eles viram meu pai me xingando por... Por eu ser... Eles viram quando meu pai disse que não aceitaria.

- Bem... O problema é deles, não seu. Não fique se preocupando com isso. Esse é seu último ano aqui. Quando sair, poderá fazer o que quiser.

- Sim...

Voltamos a trabalhar em nossa atividade. Conversamos bastante neste meio tempo. Descobri que ele tinha minha idade e fazia aniversário no mesmo dia que eu, apesar de aparentar ser mais novo. O estranho é que eu me sentia ligado a ele, de uma forma nada convencional. Como se tivéssemos um laço. Como se nosso destino já estivesse traçado e desenhado. Eu me livro de meu monólogo interno e volto a me focar na atividade. Cerca de meia hora depois, a professora de cabelos ruivos vai até sua mesa nos olha.

- Já acabou o tempo... Quem gostaria de vir ler as frases? – Ela olha para toda a sala, inclusive para mim, mas acho que ela queria me poupar, já que eu era o aluno novo da turma. – Alguém?

- O novato! – Grita o capitão do time de futebol e seus amigos gargalham. Meu sorriso se abre.

- Manda o novato! – Dessa vez é Júlia, que se levanta e diz. Como pude ser amigo dessa pessoa.

- Novato! – O caixa do supermercado se levanta também. – Ele deve adorar ler poemas...

Eu me levanto, percebendo a surpresa da professora. Pego minhas anotações e me encaminho até ela. A mulher se senta em sua cadeira e manda os outros se calarem. Confiante, olho para todos, um por um, os encarando. Eu dou um meio sorriso e levanto a sobrancelha direita. Os alunos pareciam chocados com o que eu acabara de fazer.

- Viado! – Um dos alunos diz ao fingir uma tosse fajuta.

- Bichinha! – Júlia espirra e gargalha. Toda a turma a acompanha, com a exceção de Diego e um casal que estava na frente.

- Que coisa feia... Vejo que já fizeram fofoca ao meu respeito. – Meu sorriso se abre ainda mais. – Primeiramente, eu sou gay, não bichinha como insistem em dizer. Segundo, isso diz respeito a mim, apenas a mim. Não me importo com o que sai da boca de gente hipócrita e ignorante, que se acham superiores ao pisar nos outros. Não sou escroto como a maioria, nem pretendo ser. Tive uma ótima educação em casa, mas pelo que vejo, nem todos tiveram. – Quando termino de falar, vejo olhares furiosos e cheios de surpresa vindos até mim. Eles me encaravam como se estivessem a ponto de me matar.

- Viado! – Grita um lá do fundo. A professora tenta o repreender, mas é em vão,

- Que lindo... Eu não preciso ser lembrado de minha sexualidade a todo o instante.

- Viado! – O capitão do time de futebol se levanta, me olhando.

- Sinto muito em te dizer que você não se tornará mais homem que eu só por se mostrar agressivo.

- Como é que é? – Ele vem até mim, caminhando rapidamente. Ele se coloca a centímetros de mim, me encarando com fúria. Não mecho um só músculo. – Repete!

- Como eu disse... – Me aproximo ainda mais dele. – Você não é mais homem que eu, nenhum de vocês é. Eu posso ser gay, mas tenha certeza que nessa sala há pelo menos mais uns três, inclusive alguns de seus amigos, ou você. – Eu queria causar discórdia. Me julguem... O percebo armar um soco, mas não me movo. – Vai me bater? Vá em frente. Seu pau não vai crescer mias.

- Vou fazer de sua vida um inferno!

- Bem... Eu já morei no inferno e me acostumei a isso. – Recebo mais olhares surpresos e assustados. – Agora você pode voltar para o seu lugar e sentar essa sua linda bunda na cadeira? Tenho que ler minhas frases... – Balanço meu caderno. Ele fica ainda mais inchado, bufando para mim, mas ao perceber que não me deixei levar pelo medo, dá meia volta e começa a sair, mas eu provoco ainda mais. – Que delícia... – Digo olhando para a bunda dele e o percebo ficar vermelho de raiva. Um cara tão bonito como ele sendo tão escroto e mal criado.

Leio algumas de minhas frases e volto a me sentar. Sentia o ódio vindo por trás de mim. O tempo vai passando e volto a conversar com o Diego. Parecia que éramos amigos de infância. Percebo que jogaram algo em minhas costas. Olho para trás e vejo um papel amassado no chão. Vejo o capitão do time olhando para mim, ainda vermelho de raiva. Pego o papel e o abro. Nele estava escrito “Vou foder com sua vida”. Rasgo o papel e peço licença para a professora. Levanto-me e vou até ele. Chego meu rosto perto do seu e dou um sorriso.

- Me foder? Não sem antes me pagar um jantar. Não sou um rapaz fácil de se conquistar. Vai ter que se empenhar se realmente quer o que escreveu. Me espere no fim da aula que resolvemos isso. Não gosto de jantares caros... Um cachorro quente está ótimo. – Passo o polegar direito nos lábios dele, que se levanta possesso.

- Sai fora! – Ele grita.

- Foi você quem me chamou aqui.

- Viado!

- Gay, por favor. Não somos personagens do ‘Bambi’. Acomode esse seu belo corpo na cadeira e volte a estudar. Passar bem. – Dou as costas e volto a me sentar.

Sim, eu estava sendo abusado, mas isso era necessário. Se eu ficasse calado, montariam em mim. Eu poderia muito bem ter me calado, mas eu não podia. Na verdade eu não me deixava não fazer nada. Eu estava diferente, mudado. Eu tinha a necessidade de me expressar, nem que isso os deixe com raiva.

Diego sorria para mim, não acreditando no que eu acabara de fazer. O casal que não riu quando me xingaram também sorria para mim. Pareciam boas pessoas. Quando o sinal para o intervalo tocou, deixei meu agasalho dentro da mochila e sai da sala na companhia de Diego e do casal. Conversando, descobri que ele se chamava Pedro e ela Letícia. Namoravam há alguns meses. Nos quatro nos sentamos em uma mesa do refeitório. Eu comia um sanduiche integral e dividíamos um jarro de suco. Tínhamos muito em comum um com o outro. Conversamos mais um pouco até que sinto alguém se aproximar de minhas costas e derrubar suco na parte de trás de minha camisa. Ao me virar, percebo que era o rapaz do supermercado. Todos riam da situação, inclusive eu. Tiro minha camisa ao me levantar e logo todos me olham novamente. Modéstia parte, meu corpo era muito bonito. Eu havia me cansado de ser acima do peso, e ter o corpo que tenho agora me ajudou bastante na conquista de minha confiança. Torço a camisa em minhas mãos e assisto o suco cair no chão. Com um rápido movimento, puxo o cara e o beijo, de língua. Rapidamente ele se solta.

- Você está louco? – Ele pergunta, limpando a boca.

- Bem... Agora você beijou um homem... Lide com isso. – Assim que falo, seu punho se fecha e ele tenta socar meu rosto, mas seguro sua mão. – Se não gostou do beijo, podemos tentar de uma maneira diferente. Não precisa ser agressivo, pelo menos não na frente de todos... – Sorria maliciosamente para ele, que fica ainda mais puto comigo. Ele se solta de mim e volta para seus amigos.

Descamisado eu estava e descamisado eu fiquei até o fim do intervalo. Quando voltei a sala, peguei meu agasalho e o vesti novamente. Sentei ao lado de Diego e esperamos pelas últimas aulas. O bando entrou, me fuzilando com os olhos. Tudo o que fiz foi jogar um beijo para eles, o que os deixou ainda mais raivosos. Ainda iriam aprontar para cima de mim, mas eu tinha o direito de me defender, e me defenderia atacando a masculinidade de cada um. Não. Não era uma vingança. Eu não iria fazer nada contra eles caso não me incomodassem. Só iria agir para me defender de um futuro ataque. Nada mais que justo.

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Bem, eu espero que tenham gostado do capítulo de hoje, e eu prometo que o conto irá melhorar um pouco ao longo dos capítulos, mas até lá, espero que possam continuar acompanhando.

Então, eu decidi mudar os dias das minhas postagens. A partir de semana que vem, passarei a postar nas terças e sextas feiras. Não vou estipular um horário específico, mas pretendo tentar colocar o capítulo no site por volta das dez da manhã ou as três da tarde, vai depender do dia, mas será nessa faixa de horário mesmo.

No mais, obrigado mais uma vez por me acompanharem. Tenham um ótimo fim de semana. Um forte abraço a todos.

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Ps: Vou ficar um pouco ausente nesse fim de semana, então irei ler os comentários e responder os e-mails na segunda feira sem falta.


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Comentários

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14/04/2016 18:18:03
indo para os meus favoritos
26/06/2015 19:05:45
Perfeito!
23/01/2015 14:28:03
Ótimo!!
04/10/2014 07:50:54
amei esse capítulo! o yuri e mt parecido cmg, abusado e nao leva desaforo pra casa... tem q ser assim se der mole os outros fazem oq querem! amando o conto... pra vc sempre nota10 matheus!
29/09/2014 20:14:49
Como sempre, perfeito! Eu super me identifiquei... Só que eu fiquei curiosa, não era este conto que estava planejado para depois de "Dias Utópicos"? Como teve um lance sobrenatural, achei que evoluiria para uma ficção científica... rsrsrsrs... agora fico imaginando se o outro será sobre ETs ou cidades submarinas... ou será uma distopia em um futuro distante... (ok, eu viajei agora, admito). Você ainda vai postar o outro? Beijos curiosos...
28/09/2014 07:43:49
Ae matheus como sempre vc deu um show de criatividade . To amando o yuri. Parabens
28/09/2014 01:47:14
Imaginando aqui essa professora deixando essa confusão toda acontecer em sala de aula. E o Yuri acertou o calcanhar-de-aquiles de machistas e homofóbicos: romper o que eles acreditam que seja a masculinidade. As experiências negativas, se bem trabalhadas, podem nos mover. É aquela velha história de usar o limão que a vida dá, juntar com sal e servir a tequila. KKKKKKKKKKKK. Mas, quem já sofreu bullyng sabe o quanto é terrivel. Necessario é muita fibra moral, apoio de familiares, professores. etc. Uma criança ou adolescente tem a tendência a se tornar um adulto inseguro, com crises constantes de baixo auto- estima e pelo visto o Yuri tirou a sorte grande de encontrar no tio e nessa ida a Europa uma forma de reestruturar sua vida. Theus, mais um capítulo bem escrito. Eu diria que "Dias Utópicos" é um conto cinzento, enquanto este aqui é algo mais rico em cores. O senso de humor está bem aguçado e desperta o riso de quem lê. Um abraço! Até mais!
27/09/2014 23:50:26
Matheus show o seu conto esta como sempre bem escrito e narrado,e hilário o capítulo de hoje,me pegeuei rindo sozinho lendo algumas partes do conto já to adorando o Yuri e meu herói,queria ter essa coragem que ele teve de tomar partido da sua vida,E enfrenta os que sempre te humilharam.E outra realmente não tem nada há ver com dias utópicos, mas não deixa de ser cativante e maravilhoso,10 com louvor.
27/09/2014 22:57:22
Bom
27/09/2014 20:57:28
Theus, meu anjo este cap foi incrível, o Yuri com sua autoconfiança, foi incrível, pois ele mostrou para esse bando de falsos e hipócritas que ele não irá abaixar mais a cabeça pra ninguém e que ele sabe se defender muito bem, penso que esses atletas fortões e ridículos, que enchem a boca para humilhar as pessoas que são diferentes e principalmente os gays, chamando-os de bambi e viadinhos, no fundo, sentem vontade de serem livres e com o perdão da palavrar, dar o rabo ou enrabar outro homem, sendo um bando de enrustidos e hipócritas, gostei da estratégia do Yuri, minar a autoconfiança e masculinidade destes babacas. Diego, penso eu têm com o Yuri uma ligação mítica, que se esclatecerá qdo ele completar 18 anos e a verdadeira memória de quem eles são será elucidado. D+. Um gde beijo
27/09/2014 18:15:49
Vc deveria tá na globo, escreve muito bem
27/09/2014 17:57:24
Agora estou intrigado com esta "ligação" do Diego com o Yuri. (Me recuso a acreditar em amor à primeira vista ou que seus destinos estejam ligados desde o começo dos tempos...). Me pergunto se serão apenas amigos ou terá um envolvimento entre eles....
27/09/2014 17:56:10
Bem... Gostei bastante deste capítulo. E rí bastante com as atitudes do Yuri. Além de ser uma forma diferente de lidar com as provocações, não teve um desconhecido que sai da PQP e misteriosamente o defende dos "insultos". Ponto positivo haha
27/09/2014 16:59:33
Boa tarde meu querido,maravilhoso to amando seu conto,intenso,divertido,inteligente.. você escreve muito bem. ,parabéns.. espero que a terça chegue rápido. bjs seu lindo.
27/09/2014 16:05:45
Noooossaaaaaaa
27/09/2014 15:43:28
Não vou ficar no enrolation... Fantástico e maravilhoso! Ao meu ver, está diferente de tudo o que já li nesse site. Ansioso pela continuação!
27/09/2014 15:07:57
Bom demais. Gostaria de ter a auto confiança dele.
27/09/2014 14:35:16
Moço, seu conto me conquistou! Você escreve muito bem e a história vai nos envolvendo a cada capítulo! Senti como se estivesse entrando com Yuri na escola. Adorei sua atitude. Infelizmente, algumas pessoas só conseguem se sentir vivas humilhando o próximo. Já estou imaginando algumas situações... Bom fim de semana e até terça, chéri! Bisous!
27/09/2014 14:00:49
:D
27/09/2014 13:53:58
Absolutamente sensacional!!!! Defender atacando. Quem nunca?!?! Ta ótima sua vitória cara


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