Amor Romântico ♡ Cap.9

Um conto erótico de amorromântico
Categoria: Homossexual
Contém 1768 palavras
Data: 19/09/2014 01:46:26

Cap.9

Ao ouvir aquilo, meu coração começou a palpitar descompassada. Meu rosto ficou ainda mais vermelho. Minha respiração ofegante. Eu estava nervoso. Repetia várias vezes a cena do beijo no meu pensamento, e todos os momentos carinhosos que já tivemos. Abraços, toques na mão, carícias no cabelo, sorrisos involuntários, rostos corados. Foi ai que eu percebi o que no fundo eu já sabia. Eu não sentia amizade por ele. Eu sentia amor, amor por Alberto.

- Eu te amo também- falei, de uma vez só, apertando ainda mais o corpo dele com o meu.

MINUTOS DEPOIS

Estava acabando de sair do banheiro, não podia dormir sem tomar banho né. Ele estava deitado, sem camisa. Logo quando sai, olhou pra mim.

- Vem deitar- falou, desligando a TV. Lentamente caminhei e puxei o lençol. Deitei inicialmente olhando para o seu lindo rosto, que me encantava de um modo que só eu entendia. Ele sorria a cada toque que eu dava. De repente, vi ele subir em cima de mim. Ficou com os braços abertos, de modo que eu podia olhar todo o seu lindo corpo. Não demorou muito, e ele novamente encostou seus lábios aos meus. De um modo mais carinhoso que da primeira vez. Passava a mão pelo meu rosto, enquanto eu descobria cada músculo do seu corpo com as minhas. Senti que meu pênis estava começando a dar sinal de vida. Ele também sentiu. Voltou a posição em que estava, olhando para o meu rosto.

- Você está todo vermelhinho agora !- falou, antes de começar a beijar meu pescoço. Me arrepiei com seus beijos molhados e cheios de amor. Eu sabia aonde aquilo ia terminar. E não estava com medo de deixar acontecer, porque se um dia aquilo acontecesse, eu queria que fosse com ele.

- Nossa, você tá me deixando todo arrepiado- dizia eu, entre suspiros, sentindo sua boca beijar meu peito, e lentamente passar a minha barriga. Cada toque era uma nova sensação. E fiquei ainda mais nervoso quando senti sua mão tocar o meu pênis. Ele tirou meu short de uma vez só, eu não retruquei. Pelo contrário, eu estava gostando de tudo aquilo. Respirava de um modo ofegante. Não acreditava que ele estivesse ali, fazendo aquilo. Que ele estivesse se assumindo pra mim. Que enfim, meu sentimento estava sendo completado. Fui as nuvens quando ele passou levemente sua língua na cabeça do pênis. Eu estava, no limite do prazer. Em pouco tempo ele pede pra que eu faça aquilo com ele também- mas eu não sei como fazer isso !- dizia, encarando aquele negócio enorme, bem maior que o meu.

- Finge que é um sorvete, mas não morde- balancei a cabeça. Estava meio receoso de passar a língua naquilo. Mas o receio logo passou, quando descobri o quão bom é fazer aquilo. Ouvir ele gemer me animou ainda mais. Fiquei o chupando por alguns segundos, enquanto ele tentava fazer silêncio, para não acordar ninguém. Logo pediu pra eu parar, me puxou como sempre fazia, e me colocou em seu colo. Me beijou, com bastante vontade. Senti aquele negócio roçar a entrada do meu ânus. Ele me abraçou- você quer ir até o final ?- perguntou, olhando para o meu rosto. Balancei a cabeça. Então ele se levantou, pegou um tubo com um líquido, e pediu pra eu ficar de quatro. Logo começou a passar seu dedos lambuzados com aquele líquido em meu ânus. Senti uma dor aguda quando ele colocou um dedo a dentro.

- Para que isso ?- perguntei.

- Para ver se entra melhor- em poucos minutos ele posicionou aquele mastro na entrada do meu ânus. Meu pênis estava a ponto de explodir, de tanto prazer. Tremi, quando senti aquilo entrar em mim. E uma forte dor veio junto. Deu vontade de gritar, mas joguei meu rosto no travesseiro, não podia fazer barulho. Uma lágrima escorreu. Mas logo eu comecei a sentir prazer novamente. Ele se movia um tanto desajeitado, mas por algum motivo eu estava gostando daquilo. A sensação era ótima, apesar de uma dor aguda. Enfim, eu estava me sentindo completo. Não demorou muito e eu acabei gozando, mais fartamente do que quando me masturbava. Não demorou muito e ele também gozou. Nós dois estávamos suados. Ele estava mais ofegante que eu. Uma sensação de vazio tomou conta quando ele tirou aquele membro de dentro de mim- me desculpa se te machuquei, zulado - falou, baixinho, olhando nos meus olhos.

- Não me machucou, muito, eu gostei- falei, passando a mão no seu rosto. Logo senti o esperma descer pelas minhas pernas. Ele me pegou no colo e me levou pro banheiro. Eu não estava com uma boa expressão. Me colocou debaixo do chuveiro, senti meu ânus arder. Pegou o sabão, e começou a esfregar no meu corpo, tomou maior cuidado em meu ânus. Olhou pro chão, e se assustou quando viu sangue.

- Viu, eu te machuquei sim, me desculpa, eu prometo que nunca mais te machucarei- falou, beijando-me novamente.

- Promete ?- falava eu, ainda sem acreditar que tudo aquilo tinha acontecido.

- Prometo

E o tempo foi passando. Ficamos ainda mais próximos. Como éramos vizinhos, ficávamos o dia juntos, exceto quando era hora de ir pra escola. Vi muitas vezes ele deixar de ir a festas pra ficar comigo, mesmo eu insistindo pra que ele fosse se divertir.

- Eu me divirto ainda mais aqui- ele dizia, sorrindo. O tempo foi passando. Eu sentia que quase todos desconfiavam da nossa proximidade exagerada. Nós não éramos simplesmente amigos. Dormíamos no mesmo quarto, na mesma cama, quase toda noite. O colchonete que era colocado, permanecia e amanhecia arrumado. Tínhamos roupas um na casa do outro. Ele abdicava de festas e cinemas com os amigos para ficar comigo. Tínhamos uma intimidade enorme, e não escondíamos de ninguém. Tudo isso levou a que um dia, minha mãe perguntasse algo.

- Filho, você tem namoradas no colégio ?- ela perguntou, repentinamente.

- Não- respondi, secamente- porque quer saber disso ?

- É que eu imagino que todo garoto da sua idade tem namorada.

- Eu não tenho.

- Sabe, você sempre foi bem fechado. Nunca gostou de brincar com os outros meninos, nem é muito fanático em esportes. Lembro que quando criança, você gostava de ouvir Carmem Miranda comigo. E agora, você e esse garoto, o Alberto vivem colados. Eu só queria saber o porque de o colchonete amanhecer arrumado todo dia- engasguei com a água que estava tomando. Foi ai que percebi, que ela desconfiava de Alberto e eu- filho, você namora ele ? Não minta pra mim, por favor- suspirei, e falei, lentamente.

- S-sim

Desde esse dia nossa relação nunca mais foi a mesma. Enquanto eu tinha problemas em casa, Alberto nunca se afastou, nem por um segundo, ele não foi covarde. Enfrentou tudo comigo. De mãos dadas, resistimos a todas as ventanias. Ele fez 17. Iniciou seus estudos pro vestibular. E mesmo assim continuou tendo tempo pra mim. Me dizia eu te amo todo dia, sempre acompanhado por uma flor, que ele dizia pegar no jardim da sua casa. Depois, descobri que era verdade, quando a mãe dele quase o mata, ao ver como estavam suas floreiras. Tudo indicava que ficaríamos juntos pra sempre. Era o que eu pensava que iria acontecer. Nosso relacionamento era tão fofo, tão intenso, que parecia que seria interminável. Ele começou a usar óculos, ficou charmoso. Fez o vestibular, passou. Logo completou seus 18 anos, eu estava com 16. Decidiu sair de casa, e passou a morar no centro. Eu estava em casa, quando vi um envelope ser jogado por debaixo da porta. Olhei a janela, e vi ele correndo.

- Alberto, você é louco - falei, pegando o envelope. O abri e tinha um bilhete.

" Oi Zulado. Acho que você sabe quem é, só eu te chamo assim. Quero que você vá no meu apartamento hoje, aquele, que você sabe aonde é, traga algumas roupas, você pode dormir aqui né ? beijos. Ah, e como a flor não cabe num envelope, decidi desenhar uma pra você, está no verso. Te amo !"

Virei o papel, e vi uma flor linda e cheia de pétalas. Como aquele garoto sabia me deixar sem palavras. Terminei de fazer tudo o que tinha que fazer, e subi as escadas correndo. Coloquei algumas roupas na minha mochila, e

escrevi um bilhete.

" Família, estou no apartamento do Alberto. Se quiserem ligar, deixarei o telefone anotado. Se quiserem saber aonde fica, é só perguntar do vizinho. Volto amanhã, beijos, Luciano"

Deixei o papel sobre a minha cama e sai.

TEMPO DEPOIS

Desci do ônibus bem em frente ao apartamento dele. Eu não estava muito diferente, continuava com meus longos cabelos loiros, só estava mais encorpado, e alto. Andei, subi as escadas, e logo cheguei no apartamento. Bati na porta, e logo ele abriu, com aquele sorriso fofo de sempre.

- Amor- falou, me beijando e me puxando pra dentro. Me jogou contra a parede e continuou a me beijar- estava morrendo de saudades suas- falou, se separando- eu consegui.

- O que ?- falei, sem entender.

- Passei, em Direito. Agora eu sou universitário- o abracei fortemente, pulei junto com ele.

- Sério ? Ai que bom, nem acredito, você passou mesmo ? Fico muito muito muito feliz por você Alberto- falei, beijando seu rosto- e Parabéns. E a propósito, amei a flor que você desenhou.

- Me deu o maior trabalho, mas eu fiz. Ah, adivinha o que estou cozinhando.

- Macarronada- ele me olhou com um sorriso de canto.

- Na mosca. Você sempre acerta, não vale- falou, fazendo bico.

- Você sempre faz a mesma coisa, bobão- falei, fazendo o bico se transformar em sorriso.

TEMPO DEPOIS

Estávamos abraçados, na varanda, olhando a linda lua, depois de se amar loucamente na cama, a nossa maneira.

- Sabe, eu tenho muitos planos pra gente.

- É ?- falei, olhando para seu rosto.

- É- falou, batendo levemente em meu nariz com o dedo- quero me formar, ser um advogado conceituado, morar junto com você, pra te ter todo dia só pra mim. Vejo crianças, fazendo a nossa raiva e alegria ao mesmo tempo- falou, rindo. Um silêncio reinou por alguns segundos- te amo muito, acho que mais que a mim mesmo. Não sei o que faria sem você, acho que não viveria. Você é a minha razão de vida. Tudo o que eu faço hoje é pensando em você. Eu nunca irei me separar de você, nunca- senti um leve arrepio, que aliviou com um abraço mais forte dele.

- Vamos entrar fofinho, está frio aqui fora- falei, o levantando e carregando nas minhas costas, até a cama. Dormimos abraçadinhos, como sempre fazíamos. Foi a última noite nossa juntos. Eu nem imaginava o que viria em seguida.

Continua

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Comentários

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Muito bom, mais fiquei triste com esse capitulo!!

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