NÃO ACHO QUE O THIAGO TENHA DITO NADA DE ANORMAL. ELE FOI SINCERO.
De inocente a amante de pica (Retorno 6)
Obrigado scorpionboy. Também não sou fã de séries e muito menos de contos fictícios. O que narro é o que de fato aconteceu comigo, claro que com um pouco de enfeite, mas cerca de 85% do que narro é o que aconteceu. Talvez algumas falas hoje ficam diferente de como foi dito. Essa memória do Thiago, é de fatos de 10 anos atrás. Então hoje é difícil lembrar de tudo na íntegra. O sentimento meu em relação ao Thiago era muito mais consciente do que foi com o Ale e com o Éverson. Com o Thiago eu já estava com 21 anos, sabia o que queria, sabia o que era dizer que ama, e principalmente o que é o sentimento de amar. E é por isso que a minha história com o Thiago eu lembro com mais detalhes o que se passou, como foi, a sensações.A relação entre eu e ele era mais conflituosa. Eu era cabeça dura, era grosseiro, não confiava nas pessoas, eu era medroso, desconfiado. Ele estava com 18 anos, mas ele também lutava por aquilo que ele acreditava e não arredava o pé, era mais bobo, divertido, carinhoso com todos. Tivemos de aprender a driblar essas diferençasThiago: Deixa de ser criança e entra logo!
Foi a hora que eu fiquei com raiva.
Eu: Criança? Criança eu? Vai pra p*** que te pariu!
Thiago: Ah não está sendo criança então! Então está sendo o que? Hein? Está sendo o que?
Eu: CORNO!!!! (Explodi
Thiago: Já chega!!! Agora tu vai me ouvir. Vamos voltar.
Eu: Não quero!
Thiago: Não tem não querer. Tu vai!
Eu: Não...
Thiago: Cala a boca e anda!
Ele me empurra! Fico de cara feia mas obedeço. Vou andando devagar não querendo ficar perto dele, mas ele me pega pelo braço e me faz caminhar no ritmo dele. Olhei para ele e percebi que ele estava irritado, mas ao mesmo tempo perplexo e frustrado. Mas para minha surpresa ele fala num tom bem calmo que me desconcertou.
Thiago: Olha, eu gosto muito de ti, mas se continuar com esse ciúmes insano, não vai dar para continuar assim. Vamos aos fatos!! Enquanto tu esteve em casa com a tua família eu fiquei aqui com saudades, pensando em ti a cada instante. Algumas noites sentei na varanda onde tu me beijou pela primeira vez. Em todas elas senti meu coração bater acelerado como naquela noite. Sentia como se você estivesse no meu colo como aquela noite! Tu não sabe que eu sofria com a tua falta. Foi quando tu não estava que percebi que eu estava me apaixonando por ti. No domingo que tu ainda não estava, eu estava triste pela casa e encontrei o Joel triste também. Começamos a conversar e ele disse que estava com saudades da família dele. Que estava pensando em desistir. Como eramos dois sentindo saudades de alguém, acabou que nos aproximamos. Quando ele está comigo, ele desabafa sobre o que ele está sentindo. É apenas isso que fez com que ele queira ficar perto de nós. Quando tu não estava aqui, ele disse que te admira. Pelo contato que tu tem com a molecada. Da forma como tu lida com todos. É por isso que ele quer ficar perto de ti e de mim. É só isso. Ele é muito querido. Dá uma chance e conheça ele melhor antes de ter toda essa crise. Não sei se já te falaram isso, mas teus olhos são muito transparentes, basta olhar para os teus olhos e sabemos quais são os teus sentimentos. Ele percebeu que tu não gosta dele, ele já comentou comigo. Eu disse que tu é uma pessoa extraordinária, mas que não dá confiança de primeira. Deixa ele se aproximar de ti. Vai te fazer bem!
Eu: Hã... Mas eu vi ele tentando te abraçar...
Thiago: E tu não abraça os teus amigos? Tu só aperta a mão? Tu está criando um fantasma. Tá deixando tua imaginação, teu ciúmes tomar as decisões por ti. Não duvide de mim, aliás, você está duvidando de ti mesmo fazendo isso.
Eu: Não sei...
Chegamos na casa. Os outros colegas ainda não tinham voltado. Deitei na minha cama quieto. O Thiago veio, sentou na minha cama e começou a alisar meus cabelos. Fui me acalmando e pensando em tudo. Os outros chegaram e todos descemos para fazer o almoço. Como todos os domingos a tarde era livre. Fiquei andando pelo pátio enquanto todos estavam deitados. Depois de um tempo resolvi ir ao banheiro. Abri a porta do box para sair, quando sinto alguém me empurrar de volta para dentro do box e trancando a porta, eu caio sentado no vaso. Olho para frente. Era o Thiago. Ele me puxa para eu ficar de pé. Me agarra pelo cangote da minha camiseta e me beija intensamente. Fui tentar resmungar algo, ele me cala com outro beijo. Me entrego. O jogo para a parede e o beijo muito. Ele coloca os braços dele pelo meu pescoço. Sinto ele me puxar cada vez mais para baixo. Vou beijando seu pescoço. Quando dei por mim estava ajoelhado e na minha frente estava o pau dele já duro. Inicio o boquete. Dou uma chupada na pele que cobre a cabeça do pau dele. Puxo a pele para trás e começo a chupar. Sentia meu coração disparado. Thiago ofegava, gemia baixo. Segurou minha cabeça e começou a foder minha boca. Cada vez mais rápido ele fodia minha boca. Quanto mais rápido ele me fazia chupar, mais alto ele gemia. Fiquei com medo de alguém ouvir, me levantei rapidamente e o beijei para fazê-lo parar de gemer antes que alguém ouvisse, afinal, era um banheiro coletivo da casa. Enquanto o beijo pego em seu pau e o masturbo. Ele ejacula muito. O sinto respirando forte enquanto o beijo. Eu saio primeiro do box e depois de um tempo ele sai também e sorri pra mim.
Minha cabeça estava um turbilhão de pensamentos e sentimentos. Vou para o pátio e deito na grama. Fico por lá digerindo tudo. Memórias da adolescência voltam com intensidade. Me vejo com o Ale e com o Everson. As noites que passei com eles. O quanto era bom estar com eles. A primeira vez com o Ale. A primeira vez com o Everson. Até mesmo lembrei do Eder. A intensidade que foi a praia. As memórias vinham e praticamente me assombravam. Mas eram memórias boas. E agora o Thiago. Onde foi que eu me meti?
Como fiquei no sol, à noite tive uma crise de enxaqueca. Fui deitar logo após o jantar. Parecia que minha cabeça ia explodir de tanta dor. Passado um tempo o Thiago veio até o dormitório e me viu deitado. Veio ver o que tinha acontecido. Falei que estava mal, com muita dor de cabeça. Meus olhos lacrimejavam de tanta dor. Ele saiu e voltou logo depois com um chá e algum comprimido. Depois que tomei, ele se deitou na cama comigo. Me assustei pois alguém poderia ver. Mas ele mandou eu ficar quieto e começou a mexer nos meus cabelos. Eu virei de costas para ele. Fiquei numa posição que para mim era mais confortável e doía menos a cabeça. Ele se acomodou atrás de mim de conchinha encostando todo o corpo dele no meu. Senti seu volume roçando minha bunda. Eu sentia ele se mexendo lentamente roçando e fazendo pressão contra minha bunda. Aquilo estava me enchendo de tesão.
Ele fica fazendo isso. Sinto a respiração dele ficando mais forte perto da minha nuca. Ele começa a beijar carinhosamente o meu pescoço. Eu fico ouriçado de tesão. Jogo minha mão pra trás e agarro seu pau por cima da bermuda dele. O pau está muito duro. Parecia uma pedra. Começo os movimentos de punheta nele. E coloca a mão dele na minha bunda por cima do meu pijama e fica acariciando. Eu quase entro em transe. O tesão estava me pegando forte. Viro meu rosto pra cima e ele me beija. Ficamos nos beijando e nos acariciando. Ele ouve passos próximo à porta. Levanta rápido e corre para a cama dele. A porta se abre e ligam a luz. Era o Joel.
Joel: Ah vocês estão ai? Estava procurando por vocês dois! Desapareceram depois da janta. Até o reitor estava preocupado.
Thiago: Ele está com dor de cabeça. Eu trouxe chá e remédio pra ele e por fim resolvi ficar por aqui mesmo. Ele está muito mal. Estava quase vomitando.
Joel: Mas por que a luz apagada?
Thiago: Porque a luz acesa provoca mais dor pra ele. Então deixei desligada mesmo! Vai, desliga a luz. As janelas estão abertas, entra claridade suficiente pra nós. Deixa ele descansar pra passar a dor.
Joel: Ta certo! Só vou avisar o reitor que vocês estão aqui e vou voltar para dormir também.
Thiago: Vai lá!
O Joel saiu. O Thiago veio correndo até mim. Me deu mais um beijão e sussurrou.
Thiago: Foi por pouco. Melhor nos cuidarmos!! Mas agora to cheio de tesão hahahaha...
Passou uns 5 minutos e a porta se abre e entra o Joel acompanhado do reitor. O reitor veio conferir se eu estava bem. Trouxe mais alguns remédios caso a dor não passasse. Pediu para o Thiago e o Joel ficarem de olho em mim se caso eu precisasse e chamasse ele antes do horário de dormir para medir a febre porque eu estava meio quente. Ele saiu e o Joel veio sentar na cama ao meu lado e quis puxar conversa comigo. Eu não respondia. A dor tinha voltado forte, parecia que tinha algo apertando meu crânio de dentro para fora.
Thiago: Joel, deixa ele quieto. Deixa ele dormir. Se tu ficar ai tentando conversar ele não vai melhorar. Tu sabe que ele é estressadinho. Tu vai acabar ouvindo o que tu não quer! Bora deitar!
Joel: Mas o reitor mandou ficarmos de olho nele, caso ele piore...
Thiago: Se tu ficar ai ele vai piorar mesmo. Deixa ele.
Joel: Ta bom, ta bom. Vou deitar!
Ele se levanta e vejo ir para a cama dele. O vejo tirar a roupa e ficar só de cueca. Coloca o pijama. Nesse tempo o Thiago vai e apaga a luz. Acompanho a silhueta do Thiago voltando para a cama. Vejo também a silhueta do Joel indo em direção à cama do Thiago.
Joel: Estou sem sono. Não vou conseguir dormir agora! Vamos conversar!
Thiago: Tá bom!
Joel: Thiago, tu já namorou antes de vir para cá?
Thiago: Sim!
Joel: E comia ela?
Thiago: Sim, normal!
Joel: Eu também namorei antes de vir pra cá! Mas nunca transei! Sempre tinha algo para atrapalhar.
Thiago: Hahahahaha... Existe motel pra isso!!
Joel: Eu sei... Mas como não tinha carro em casa... Mas tu ia pra motel?
Thiago: Não precisava. Meus pais não ficavam em casa de dia.
Joel: Namorou até quando?
Thiago: Até dois dias antes de vir pra cá!
Joel: Nossa, tu não se arrepende?
Thiago: Não!
Joel: Mas tu sente falta dela? Sente falta de transar com ela? Tu ainda ama ela?
Thiago: Claro! Sinto muito a falta dela em tudo. Eu amava ela e acho que ainda a amo. Mas expliquei que eu queria seguir minha vocação.
Quando eu ouvi isso a minha cabeça começou a latejar de dor. Levantei da cama, fui cambaleando para o banheiro. Caí ajoelhado em frente ao vaso sanitário e comecei a vomitar. Alguns segundos depois estavam os dois atrás de mim me segurando. Eu olhei para o rosto do Thiago. As lágrimas dos meus olhos se tronaram incontroláveis. Eu não chorava, mas não conseguia segurar as lágrimas. Ele percebeu e ficou sério. Se deu conta que eu tinha ouvido tudo. Me ajudaram a me levantar e me puseram na cama. O reitor chegou e veio medir a febre. Eu estava com 38,5 de febre. Me deu um antitérmico e me deixou deitado. Todos os outros colegas chegaram no dormitório. O reitor pedia silêncio. Todos se aquietaram e deitaram....
Continua...
Hoje foi um pouco mais longo. Sobrou um pouco mais de tempo para escrever.
Beijos!
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