A beleza do local encheria os olhos de qualquer pessoa, árvores frondozas, um gramado verde infinito e flores cheias de vida e cor. Porém tudo se tornava cinza e morto aos olhares de todos naquela terça feira. Lá estava eu mais uma vez com roupa social preta, óculos escuros e a sensação de vazio que só a morte nos faz sentir, não queria estar ali mas não podia deixar de estar. A despedida de meu grande amigo acontecia calmamente as pessoas falavam, choravam e entregavam flores.
Na noite anterior no quarto com Robert a foto de Rarry sttinson seguida de uma notícia, falava de sua morte trágica em um acidente de carro em uma das avenidas pouco movimentadas da cidade. Tudo acontecia de maneira inesperada um grande empresário de olhar revolucionário perdia sua vida naquele dia.
A família de Rarry chorava inconsolável e toda a cena me doia ainda mais. Estava cansado não dormira nada na noite anterior mas estava certo que faria de tudo pra encontrar os responsáveis, sim pois sabia que não fora um simples acidente. Meu pai e o resto da família permanecia ao meu lado via em seus rostos uma certa confusão mas estavam ali me apoiando.
Após o enterro segui com alguns empresários presentes até um lugar afastado e conversamos alguns minutos, percebi o medo e a exitação no grupo em geral, minha família já se dirigia ao estacionamento então corri ao encontro deles não perceberam essa minha saída, por sorte.
O caminho de volta para casa transcorria silenciosamente. Robert ja havia tirado a camisa preta o calor estava insuportável e como eu, olhava para fora, pela janela do carro com os pensamentos distantes.
A semana passava de forma lenta, meu contato com eles diminuia falavamos amenidades, passava grande tempo no quarto, vez ou outra Isadora vinha e conversávamos um tempo sobre varias coisas. Minha afinidade com ela aumentava.
Já era sexta a tarde quando ouvi um movinto de pessoas no hall de entrada. Espreitei pela sacada curioso e vi alguns jovens rindo e falando alto, estavam com Isadora. Antes que percebessem voutei para o quarto e fiquei deitado ouvindo aquele agradável som de alegria. Cerca de quarenta minutos se passaram até que ouço alguem bater na porta. Ao abrir encontro Isadora sorrindo com duas amigas.
__Viny! Tenho um convite irrecusável pra você.
Disse Isadora entrando no meu quarto.
__Oi Isa... Como assim?
__Essas são karem e Jenny, amigas da faculdade...
__Prazer em conhecê-las__Disse beijando as o rosto.
__Reunimos uns amigos e vamos para uma balada curtir a noite! E você vai com a gente, então trate de se arrumar que estamos te esperando lá em baixo.
Isadora falava rapido e impositiva, não sabia o que dizer. Nem como reagir ao convite.
__Entendeu?__Ela perguntara mais calma.
__Mas Isa, melhor não...
__Não aceito não! Vamos garotas deixem ele se arrumar.
__Isa!__Chamei-a porém ela já seguia rapidamente pela escada.
Ainda confuso fechei a porta e encostado nela comecei a rirSorrindo corri para um banho e para me arrumar, simplesmente deixaria a noite acontecer naquele dia!
O local era muito luxuoso e bem frequentado as pessoas se vestiam da mesma maneira. Algumas garotas antes mesmo de eu entrar pareciam me olhar flertando ou algo assim.
Estava completamente sem jeito mas sorrindo, como há uns dias ja não fazia, vestia uma calça saruel branca de pano fino uma camisa laranja de um tom parecido com meu tênis vermelho. Cabelo espalhado em ar sexy me sentia bonito, atraente, aquele dia.
Fomos direto para uma mesa grande Lá estava a Isa suas duas amigas, dois amigos e a namorada de um deles. Fomos servidos com varios drinks com tequila e outras bebidas, bebia calmamente mas percebi que o ritimo deles ja era outro. Logo já estavam mais animados que o comum!
__Podiamos ter vindo a ultima vez aqui! É muito melhor do que aquela outra lá.__ Exclamou um dos amigos de Isadora.
__Aqui é show! Perfeito. Mas não tem muita gente bonita.__karen falava rindo.
__Claro que tem!__Isadora diz depois de beber mais um gole__Você não está me vendo aqui!
Todos rimos, ela falava com um ar superior mas de forma engraçada, já estava passando um pouco da bebida.
As horas passavam entre dançar, beber, conversar e rir. O grupo um tempo depois se dispersou já haviam se dado bem eu só encontrava garotas afim, os caras que eu ficava de olho logo estavam com outras garotas. Ate! Até que um rapaz no balcão me chamou a atenção, era alto, branco, bem vestido, com um corpo bem definido e tinha traços latinos. Lindo! Mas seu sorriso era encantador e acima de tudo parecia muito gentil... e gay. Resolvi tentar a sorte e fui até o balcão pedir um drink, sentei ao lado dele e lhe ofereci uma também, ele me encarou e logo aceitou.
__Oi me chamo Carlos!
__Sou o Vinicius prazer.
Apertamos nossas mãos meio sem jeito e sorrimos. Ele era mais lindo de perto . Nossa bebida chegou e passamos a conversar calmamente vez outra ele se aproximava do meu ouvido, o barulho dificultava a conversa. Eu adorava aquilo.
__Acho las vegas realmente impressionante, deve ser um bom lugar para se viver.
__Sim estou gostando, não faz muito tempo que vim pra cá, ainda me acostumando. Sabe?
__Sim eu imagino! Eu vim de férias estou aqui a três dias o ritimo e bem diferente do sul da florida.
__Poxa que legal. E já aproveitou para conhecer as baladas daqui! Esperto hen.
Sorriamos entre risos, ele se expressava muito bem pareciamos só nos dois ali. Sentia um desejo enorme de beijar aqueles labios tocar em seu corpo. Tinha que tentar uma aproximação mais pesada.
__O que acha de irmos para aqueles estofados vazios ali ficar mais avontade?
__Claro vamos sim. __Ele me olhava com malícia.
Não via mais ninguém do grupo, me sentei com ele e senti seu braço nos meus ombros, olhei mais uma vez pros lados e voutei meu olhar para o dele. Nao me importava com o resto, a bebida também me deixara um pouco mais solto, daquele olhar brotou um beijo calmo no início mas acentuou-se com mais pegada e tezao. Nos beijamos com vontade sua boca passava por meu pescoço meu queixo e devorava meus lábios. Minhas mãos acariciavam sua cintura e subia vez outra por seu abdômen. Ele segurava em minhas costas e mexia em meu cabelo sorriamos entre beijos agora.
O som alto, as luzes vibrantes, o ritimo todo me fazia esquecer tudo e só querer as caricias os beijos o tezão do momento. Meu pau ja estava duro e meu corpo deslizava no dele, o fazendo deitar, ate que nossos volumes se encostaram. O olhava com malícia enquanto fazia movimentos de vai e vem contra aquele corpo perfeito, enquanto isso ele cravava seus dedos em minhas costas até que nos beijavamos outra vez com desejo e muita vontade. Beijos fortes! vez ou outra batiamos nossos dentes e riamos. Depois ficavamos como bobos olhando um para o outro.
Cerca de quarenta minutos depois em meio a bebidas ainda estavamos naquele ritimo delicioso. E nada de Isa e seus amigos aparecerem. Nao conseguia deixar de ficar excitado e Carlos adorava aquilo, ficava me masturbando por cima da calça eu por minha vez adorava morder e chupar seus mamilos e peitoral. Ele me puxava para a parede e nos beijavamos falava no meu ouvido que me queria e não aguentava mais aquela tortura.
__Será que realmente devemos?
__Você quer eu sei!__Dizia Carlos sorrindo.
__Sim e muito... e aonde você me levaria?
__Para meu hotel? Perfeito não?
__Claro. Acho que você me convenceu. __Retribuia com olhares de malícia.
__Meu carro está na garagem vamos lá pegar. Você vai adorar.
__Tudo bem eu só preciso encontrar minha irmã.
__Não se preocupe...vamos! Ela ficara bem.
Ele me empurrava seguindo em direção a porta enquanto me beijava o pescoço.
Lá fora no estacionamento enquanto ele abria a porta de seu carro eu tentava ligar para Isa, porém sem sucesso. Então deixei um recado na caixa postal da minha casa e no celular dela. Ao menos saberiam que estava bem.
Subimos no carro. Eu ainda sorria com a situação e Carlos me retribuia com beijos no ar. No portão do estacionamento ficamos alguns minutos parados ele não achava o bilhete para abrir a cancela. Eu comecei a olhar o chão do carro até que o encontrei. Estava meio lento confesso a bebida me deixara mole mas pude ler claramente que era o bilhete as horas de entrada e saida.
__Aqui Carlos o seu bilhete.
__Isso que dá! Dois caras moles sairem de carro._Riamos juntos_ O jeito é irmos de a pé.
__ Você acha mesmo? __perguntei com um pouco de sanidade.
__Não tudo bem. Eu posso dirigir e também o hotel e no fim da avenida bem próximo.
Percorremos alguns metros pela estrada eu tentava puxar papo mas ele estava mais calado. Então fiquei em silêncio também. Pensava em algumas coisas e em como estava com sorte naquela madrugada. Um pouco antes de entramos na avenida principal o celular dele que estava no porta objetos toca, era um homem pelo que pude perceber na foto de identificação.
__Alô? ....Sim....Estarei ai em tempo...ok
A conversa fora bem rapida, ele não falou sobre o assunto permaneceu em silêncio porém antes da tela do celular desligar pude ver melhor a foto. Não sabia quem mas já havia visto aquela pessoa.
__Carlos.
__Sim Vinícius.
__Você chegou a ver como foi top a presentação daqueles caras de preto?
__Sim! Muito bons mesmo.
__Muito concerteza.
__E gatos por sinal__Ele sorria.
Aquilo fora suficiente. Os horários do bilhete não batiam.
Tinhamos entrado na avenida lá havia carros mas não muitos. Esperei o momento certo, a velocidade não era tão grande, então puxei o freio de mão com a maior frieza o carro deu uma leve derrapada suficiente para deixar o veículo virado na avenida por pouco outros carros nao colidem com o nosso. Mas não me importava abri a porta rapidamente e corri sem olhar para trás, enquanto corria uma lagrima de revolta escorreu por meu rosto. Fui até o mais longe que pude fiz uma ligação e em minutos já estava em casa.
No meu quarto abri minha pasta de desenhos e junto a folha que desenhara o rosto daquele homem de olhar doce coloquei o bilhete que asinalava minha caçada.
