Imagine Eu e Você (part.3)

Parti em direção a casa da Mila, precisava deixar claras as coisas entre a gente. E pra vocês entenderem melhor é o seguinte: “eu e a Mila nos conhecíamos desde pequenas, desde que me entendo por gente, tínhamos a mesma idade, ela mais velha meses... Sabe a primeira paixão da adolescência? A minha foi por ela. Quando eu tava com uns 12 anos a minha primeira experiência foi com ela (nunca me relacionei com homens), foi com ela que dei meu primeiro beijo de verdade, a nossa primeira vez foi juntas, mas nada disso alterou a nossa amizade, me machucava ver que ela não percebia o meu sentimento por ela. Só que crescemos e cada uma tomou um rumo diferente, porem a amizade continuou fortíssima, me assumi desde nova, fui posta pra fora de casa com 14 anos e ela foi uma das pessoas que mais me ajudaram [depois vocês vão ficar sabendo como] e ela começou a namorar com garotos, guardei o que sentia por ela no bolso e coloquei a amizade em primeiro lugar entre a gente. Me tornei uma pessoa completamente diferente da que era quando mais nova, timidez e insegurança sumiram, comecei minha vida de pegação. E essa é a nossa historia.”

O que aconteceu foi que, dois dias antes da minha ultima viagem estávamos lá em casa, e sempre acontecia dela dormir comigo, na mesma cama e tal, a gente tava assistindo um filme em meu quarto, o tema era romance, e eu não dei muita trela, só assisti por ela, e começamos a conversar, ela deitada de lado mais pro meio da cama, e eu mais pra cabeceira.

Camila- quando é que você vai arranjar um alguém?

- pra quê ‘um’ alguém? –dei ênfase no ‘um’, e isso parece que a irritou.

Camila- nossa, você realmente não tem jeito.

- e qual seria meu jeito Mila? Sou feliz assim ué

Camila – isso não é felicidade, é por puro prazer, um jogo onde você fica no controle e depois descarta.

-prefiro assim do que me machucar e machucar alguém, não tenho vocação pra relacionamentos

Camila- quando vai se tocar que as pessoas próximas a você tem muito mais sentimentos por ti do quê o que parece – disse isso se sentando, eu continuei deitada a encarando, e me toquei do que ela disse – acorda Alê

-não tenho pra o quê acordar

Ela se levantou irada e foi saindo do quarto, dei um pulo e fui atrás, a segurei no corredor a colocando contra a parede e segura ao meu corpo. Nesse dia acabamos transando, foi maravilhoso não da pra negar, com nenhuma outra senti o que senti naquela noite com ela. Beijava sua intimidade, provava do seu mel, a chupava e seus gemidos em meu ouvido me excitavam ao extremo, sua voz manhosa, nossos corpos nus em contato e depois recebi tudo de volta na mesma intensidade. Fio perfeito. Sempre soube que ela tinha sentimento por mim, mas nunca achei que igual ao que eu tinha por ela, e a ‘pouco’ fiquei sabendo pelo Lucas que ela tinha contado a ele que me amava de um jeito a mais, e foi nessa noite que ela se declarou pra mim, diretamente, sem rodeios e nem mimi.

Fiquei sem chão, pensem comigo; sua primeira paixão, que além de tudo é sua melhor amiga, se declara e diz com todas as letras depois de uma noite de amor que “te ama, sempre te amou, mas sempre guardou o sentimento por que não sabia o que fazer” me digam qual de vocês não ficaria sem rumo? Não tive palavras no momento, e ela me falou que sabia que eu sentia o mesmo por ela, só não queria assumir pra mim mesma, pois sempre tive medo da amar a outra pessoa.

Sem discursões e nada mais, pois ela me entendeu, encerramos o assunto e ficamos de conversar quando eu voltasse, só que o encontro com a Manu, e todo o resto não colaborou pro nosso encontro logo de cara, eu estava indo a sua casa sem a mínima ideai do que iria lhe falar, realmente sentia algo muito além de amizade por ela, sempre senti, ela sempre foi o meu forte, e aquela que eu podia contar tudo, me desmanchar, pois ela me refazia e me colocava no eixo novamente, mas agora tinha também a Manu, que eu sabia que era além de atração, sabia que tava me apaixonando por ela, só não sabia se era mutuo.

Tinha minhas duvidas com relação a Manu, mas genteeee a mulher tava exercendo sobre mim uns sentimento que me faziam bem, me deixavam com a alma tranquila, não que a Mila não fizesse isso, só que era de um jeito especial, mesmo que em pouco tempo “ e agora o que vou fazer???” essa pergunta persistiu na minha cabeça o percurso todo, que nem era tão longo, questão de 20 minutos apenas. Cheguei e estacionei em frente a casa, apertei a campainha, ela olhou pela janela me viu e veio rápido abrir o portão. Ficou sem saber como me receber, então a abracei apertado e dei um beijo em seu rosto, sabia que a casa tava vazia, me sentei e ela sentou próxima a mim.

E ai eu travei. Pois é galera, travei, não saía uma palavra se quer. Ela me olhava com aqueles olhos azuis lindos, marejados e tentando compreender que diabos tava acontecendo ali. A única reação que tive foi beija-la. Queria naquele beijo uma resposta, uma direção. Mas aí era querer demais. Era um beijo de vontade ,desejo , com pegada [e que pegada].

Vim trazendo ela pro meu colo, não desgrudávamos nossos lábios, era algo que tanto ela como eu queríamos, tirei seu vestido, passava minha mão por suas costas, ai ate seu bumbum, o apertava, desci os beijos pro seu queixo, mordia com jeitinho, passei pro pescoço e colo, cheguei aos seus seios e brincava com suas aureolas, passava a língua em volta sem por na boca, ela me arranhava e segurava meus cabelos, mordi seus biquinhos sugava, e minha mão não parava, invadiu sua calcinha, ela estava completamente molhada, acariciava seu clitóris, sussurrava em seu ouvido, ela gemia deliciosamente pra mim, se contorcia em meu colo e rebolava em meus dedos que a tocavam de modo intenso e rápido, mudei e a penetrei devagarzinho, queria lhe sentir ao máximo, ela então pediu entre gemidos “vai mais rápido Alê” atendi o pedido e intensifiquei os movimento, falava bobagens em seu ouvido, a via se arrepiar, parar a respiração, me aperta e pedir mais, não demorou e ela gozou, aquilo pra mim era tudo, dei um tempo enquanto ela respirava, e dessa vez ela tomou a iniciativa, me deitou no sofá e foi tirando peça por peça que eu estava, e começou a me torturar por cima da calcinha.... beijava, mordia, passava a língua em toda minha menina e tudo isso me olhando nos olhos com uma carinha de safada me deixando louca, colocou a calcinha de lado e me penetrou dois dedos e começou um vai vem delicioso, gozei, mas queria mais, me levantei a puxando pra mim, agarrando seu bumbum e beijando sua boca deliciosa e fomos caminhando em meio a esbarrões, no corredor eu parei a coloquei encostada na parede e desci beijando seu corpo e pedi “abre pra mim minha gostosa” e prontamente ela atendeu fui com bastante vontade e comecei a chupa-la, segurava seu clitóris entre meus lábios e o sugava, senti que ela ia gozar e parei, saí andando e entrei no quarto, ela veio logo atrás com uma carinha de interrogação, tirei minha calcinha me sentei a beira da cama e a chamei, ela se sentou de frente pra mim e se esfregava, eu queria a sentir de outro jeito, fui puxando seu corpo ao meio da cama a coloquei por cima fazendo com que encaixa-se sua menina na minha e ela entendeu bem, avançou no meu pescoço ela rebolava, e tinha momento que ela colava e descolava nossas meninas, que estavam molhadas por de mais, e aquele barulhinho gostoso de ouvir (isso me excitava) ficamos nisso até não aguentarmos mais e gozarmos juntas. Caímos na cama de cansaço, eu a abracei por trás e fiquei ali, não trocamos palavras, ficamos em meio a caricias, nada safado, a gente só queria se curtir.

É eu errei, podem julgar, mas eu tava confusa, sei que não justifica, pois como é que eu to me apaixonando por uma e dando continuidade a um amor de adolescência. Alguém ia sair machucado nisso... Já notaram como a historia é bem confusa né?!

Meus amores comentem o que tão achando, valeu!! Desculpa os erros, e beijãããooo lindas. Obrigado a todas que estão comentando. Pensei em por o outro lado da historia, mas a principio pode ficar muito embolando, então digam o que acham, beleza?