Primeiro Amor XXIII - Segunda Chance - Parte 2

Um conto erótico de Nina M
Categoria: Heterossexual
Data: 23/06/2014 02:11:10
Última revisão: 08/04/2018 23:58:42

-Esse - disse ele roucamente - foi meu quarto.

-Seu quarto o quê? - ela perguntou com um sussurro.

-Meu quarto beijo de verdade. O meu primeiro e meu segundo foi anos atrás com você. O meu terceiro foi o que roubei de você semanas atrás. Nunca me entreguei tanto a uma mulher quanto me entrego a você Nic.

Ele levantou o queixo dela com a ponta de um dedo.

-Você é linda.

Ele curvou-se e beijou os lábios dela novamente.

-Responda a pergunta que fiz antes.

-Que pergunta.

-Janta comigo amanhã?

Nicole soltou a respiração antes de responder.

-Sim.

*

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-Mais vinho?

-Não, obrigada.

-Prefere ficar mais um pouco ou quer ir embora?

Nicole o fitou com atenção, mas não conseguiu decifrar sua expressão. Havia uma profundeza em seu olhar que se mostrava indecifrável.

Lançou então um olhar na direção da pista de dança onde havia alguns casais dançando. Parte dela ansiava esta em seus braços. Contudo, havia uma parte dela que ainda estava magoada por tudo o que ele fez no passado.

-Adorei a música daqui. É tão vibrante, relaxante... - falava Nicole enquanto meneava a cabeça.

Eduardo se perguntava se ela tinha a menor noção do quanto ela era encantadora ou do quanto demonstrava sua fragilidade quando falava com sua voz doce. O que o fazia sentir vontade de agarrá-la ali na frente de todos. Mais do que nunca, desejava levá-la para a cama e amá-la até que as dúvidas desaparecem. Mas era pouco provável que tivesse tal oportunidade. Pelo menos, não naquela noite. Inclinando-se sobre a mesa, tomou a mão dela na sua e a levou aos lábios sem desviar o olhar.

Nicole sentiu seus mamilos ficarem intumescidos, enquanto seus dedos eram beijados, um a um. Foi um gesto sensual, o que a fez se arrepiar e sentir uma onda de prazer percorrer todo o seu corpo.

-Dance comigo.

O tremor em seu corpo ficou mais intenso ao ouvir a voz grave de Eduardo soar rouca e sedutora. Oh, Deus, o que aconteceria se ousasse se entregar? O que viria depois? Será que seria magoada novamente?

-É uma decisão tão difícil a ser tomada? Dançar comigo é algo tão grave assim? - indagou Eduardo, vendo a hesitação em seu rosto.

-Sei aonde isso no levará se continuarmos...

Os olhos dele assumiram um brilho de excitação, enquanto seus lábios se curvaram em um sorriso de canto de boca.

-Pode ter certeza que sim.

-Feromônios...

-Ahh?? - murmurou Eduardo, sorrindo de maneira mais ampla enquanto ficava de pé e a fazia levantar-se.

-Os animais são capazes de atrair parceiros através do uso de feromônios, sabia? É uma forma de acasalamento - explicou Nicole, tentando assim justificar a atração que ressurgia.

-Você acha que é o nosso caso?

Foi possível sentir os corpos se encaixando perfeitamente ao ser tomada nos braços por ele. Sentia-se flutuando e essa sensação ficou mais intensa quando Eduardo roçou seus lábios em sua nuca.

-Hum, hum. Acho.

Meu Deus, será que seria sempre daquela maneira quando estava com ele? Um sorriso, um toque, um beijo e pronto? Já ficava excitada?

Dançaram em silêncio, cada um perdido em seus pensamentos, enquanto os corpos voltavam a se redescobrir de uma forma totalmente diferente e nova para ambos. Quando a música começou a tocar traduziu tudo o que sentia naquela hora.

*

*

*

*

*

“Se nós formos embora agora

não tem mais volta

tenho que falar sério

enquanto você está aqui comigo

não tenho certeza se eu vou achar as palavras

para cobrir o machucado

que vejo em seus olhos

mas eu tenho que tentar

Eu sei que pedras viram areia

e corações podem mudar de mãos

e você não é culpado

quando o céu se enche com a chuva

mas se nós ficarmos ou formos embora

tem uma coisa que é verdade

eu ainda te amo

eu ainda te amo

Você pode procurar dentro de você

Deixar ir o seu orgulho?

se eu esquecer tentando ganhar

e apenas deixar você entrar

eu não viajei tão longe

para ver tudo desmoronar

então me dê sua mão

e tome a chance

Eu sei que pedras viram areia

e corações podem mudar mãos

e você não é culpado

quando o céu se enche com a chuva

mas se nós ficarmos ou formos embora

tem uma coisa que é verdade

eu ainda te amo

eu ainda te amo

Andando comigo tão perto quanto antes

o que for acontecer, eu não vou pedir por mais

aqui no meu coração de agora até o fim

queime ou voe, nós temos que tentar de novo

Eu ainda...

Eu sei que pedras viram areia

e corações podem mudar mãos

e você não é culpado

quando o céu se enche com a chuva

mas se nós ficarmos ou formos embora

tem uma coisa que é verdade

eu ainda te amo

eu ainda te amo”

(/>

*

*

*

*

*

Foi com um murmúrio de lamento que Nicole ouviu o conjunto parar de tocar para descansar. Foi quase doloroso sair daquele mundo só deles.

Depois de pagar a conta, Eduardo a conduziu para o carro e a levou para casa. Ao parar o carro, ela voltou o olhar para ele e disse:

-Não precisa se inc... - o olhar que recebeu dele a fez interromper de imediato.

Dentro de casa, quando se olharam, o desejo entre eles ficou ainda mais latente. E a sensualidade que pairava no ar era quase enlouquecedora.

-Tudo que você precisa fazer é me dizer para ficar - murmurou Eduardo, enquanto a fitava com intensidade.

Seria tão fácil. Bastaria um sim e deixá-lo assumir o controle da situação. Por um momento, ponderou em aceitar a proposta. Negá-lo seria como negar a si mesma o desejo que sentia. Entretanto, havia muito ainda a dizer e, naquele momento, seria difícil conversar com clareza.

-Eu sei. - disse Nicole com uma voz triste.

Eduardo levantou a mão e acariciou seu rosto, até chegar a seus lábios.

-Vá para a cama, Nic. Amanhã será outro dia.

Soltando-a, se virou e saiu pela porta. Nicole ficou parada na sala enquanto ouvia o motor do carro se distanciando.

Naquele momento sentiu-se totalmente sozinha. Tinha certeza que ele a seduziria até ceder. Vendo que ele não fez o esperado ficou decepcionada. O que era totalmente incoerente. Se ele insistisse, ficaria brava e com certeza brigaria com ele. E mesmo assim, em vez de sentir-se aliviada com a partida dele, tinha a sensação de que foi abandonada. O que era ridículo.

Depois de um tempo trancou a porta e foi para o quarto tentando assim esquecer de tudo.

*

*

*

*

*

No dia seguinte Nicole estava completamente atarefada. Eduardo estava em reunião desde cedo o que evitou o encontro entre eles, naquele momento ela se sentiu aliviada e ao mesmo tempo ansiosa com o reencontro.

Estava no final do expediente e terminando de arquivar as últimas pastas que tinha em mãos, quando ouviu então uma batida na porta, achando que fosse a moça da limpeza, não olhou para cima quando disse:

-Pode entrar, já estou terminando e...

Ela levantou a cabeça e se calou ao ver que era Eduardo que estava a porta. Nenhum dos dois disse nada. Esse silêncio estava ficando constante a cada encontro que os dois tinham.

Nicole deu um suspiro fundo e trêmulo.

-Eduardo, o que você está fazendo aqui? Pensei que não viria hoje ao escritório. A reunião...

Ele entrou na sala e fechou a porta.

-Acabou mais cedo. Precisamos conversar. - falou Eduardo enquanto atravessava a sala até chegar a sua mesa.

Nicole balançou a cabeça.

-Não acho que é o momento certo.

-E quando será? Não sente a tensão no ar todas as vezes que estamos juntos? Eu não sei mais o que fazer...

-É só desejo é fác...

-Acha que se fosse só desejo mesmo me esforçaria tanto?

-Então, não se esforce.

Eduardo fechou os olhos, não querendo acreditar no que escutara. Ele encostou-se na mesa, sentindo-se, de repente, exausto.

-Então, o que devemos fazer? Esquecer tudo e seguir em frente? É isso que deseja mesmo?

Nicole balançou a cabeça.

-Não sei.

Ele estendeu-lhe a mão.

-Venha aqui, Nicole - disse, com uma voz que demonstrava uma vã tentativa em manter o controle, mas que lentamente o perdia.

Ela largou as pastas na mesa de canto e cruzou a sala, para ficar frente a frente com ele. As mãos dele automaticamente deslizaram para a cintura dela.

-Quero abraçar você um pouco - disse ele, puxando-a.

Nicole, automaticamente, apoiou a cabeça sobre o peito dele.

Eduardo sabia que ainda havia questões não resolvidas entre eles, mas ela estava em seus braços, nada importava além de ficarem juntos desse jeito.

-Eduardo? - sussurrou Nicole logo depois.

-Hum?

-Vamos ficar aqui assim a noite toda?

Os lábios dele abriram-se em um sorriso. Só Nicole faria uma pergunta desse tipo em uma hora dessas. Em vez de respondê-la, ele curvou-se e a beijou.

Ela gemeu e o som intensificou o desejo profundo que havia dentro dele.

-Desejei você desde o primeiro dia que nos vimos - sussurrou ele, dando uma mordida em sua orelha. Ele sentiu na hora Nicole se arrepiar toda e sorriu com o fato de ter sido ele quem provocara aquela reação.

-Desejou?

-Sim, e me perturbou um pouco porque nunca desejei tanto uma mulher e não queria sentir tudo aquilo que sentia por você.

Desde o primeiro beijo que deram, Eduardo lutava contra o desejo louco que sentia por ela. E depois do reencontro ela estava constantemente em seus pensamentos. Fantasiar a respeito de Nicole tornara-se seu passatempo predileto.

-Abra os olhos e olhe para mim, Nicole. Eu errei, eu sei disso. E não há palavras que eu diga que me fará me sentir melhor. Entretanto te peço perdão e uma chance. Não veja o passado - sussurrou ele. - Pense no hoje, na paixão que temos agora. Pense em mim... no homem que a quer e que lutará por você.

Nicole na hora engoliu em seco. Não esperava que ele disse tudo isso.

-Diga sim, Nic.

Nicole mordeu o lábio. Ela sabia que se dissesse sim, agora, seria um caminho sem volta.

-Diga.

Eduardo abaixou mais ainda a cabeça até os olhos de ambos se encontrarem. Ele ficou parado, esperando até que ela reconhecesse que o que estavam compartilhando era algo além de desejo físico entre homem e mulher. Em uma voz ainda mais grave, ele sussurrou:

-Diga sim.

Nicole apertou a mão em seus braços, afundando as unhas, incapaz de resistir por mais tempo.

-Diga você primeiro - opôs ela.

Ele olhou-a fixamente, sorriu e passou os dedos no rosto dela.

-Sim, quero você, estou apaixonado por você - disse ele com intensidade.

-Eu também estou apaixonada e quero você.

Ele afundou o rosto na curva do pescoço dela, mantendo-a próximo de si. Só depois de um tempo deleitou-se na boca de Nicole.

-Não quero deixar você esta noite - murmurou Eduardo suavemente no ouvido de Nicole.

Ela abriu os olhos e viu aqueles olhos azuis que tanto a encantavam.

-Então não deixe.

-Isto é um convite? - perguntou ele, enquanto saboreava com a língua em volta dos lábios dela.

Os sentidos de Nicole imediatamente reagiram.

- Sim. É um convite...


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Comentários

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01/07/2014 20:38:00
Legal esse conto você escreve muito bem abraços Nina M.
28/06/2014 14:09:27
ai muito lindo. Será q vcs se entenderam de vez? Espero q ele não apronte de novo
25/06/2014 19:24:30
Menina, que perfeição.
25/06/2014 15:06:15
Já ate perdi as contas de quantas vezes já li sua serie,muito boa to muito curiosa para sabe com quem a Nicole vai ficar .... Continua logo :-) :-) :-)
24/06/2014 15:01:52
Sim querida li e adorei todos sua historia e fantastica
23/06/2014 20:58:55
Vc tem um jeito de escrever que dá vida ao conto, chorei em alguns pq coitadinha da Nicole, só tem decepção ... e ri também pq realmente tem partes engraçadas RS ... Vou tomar a liberdade de tentar mandar um email pra vc, pq sinceramente, amo seus contos e sou sua fã ! Beijos ♥
23/06/2014 18:30:02
Gostando muuuito. ;-)
23/06/2014 15:09:38
Olá Nina, que bom que teve um tempinho para postar um novo capítulo dessa história maravilhosa....amo que amo. Beijos e se cuida
23/06/2014 10:23:56
Ae nina q bom q vc voltou eu amo a sua historia. E espero q quando o bruno volta ele sofra um pouco( mentira quero q ele chore lagrimas de sangue ) e veja a ni feliz e casada , boa mae e esposa . Vixe agr vc me deixou mega cursa. Sera q e o bruno ou o edu (queria te pergunta. se vc sabe sobre o olavo e o leo , eles sumiram. Eu amava os contos deles) bj linda e volte logo. Tah


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