A aterrorizante história de Natália, a repórter

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Grupal
Data: 13/06/2020 17:02:20

A aterrorizante história de Natália, a repórter

Conto nº 110 – De Marcela Araujo Alencar

Frederico, um bilionário com muita influência em determinada camada do meio em que vive, no submundo da corrupção, da jogatina, das drogas e do infame tráfego internacional de mulheres, para serem escravas sexuais. Fred, como gosta de ser chamado, tem cinquenta e oito anos, separado de duas mulheres e viúvo de uma terceira e pai de dois rapazes e quatro moças, que há muito não vê, pois os seis filhos, vivem em outro estado e não fazem questão de o visitar, pois sabem como ele ganha dinheiro. Frederico é dono de muitas boates, cassinos clandestinos e cabarés onde impera a prostituição. Ele é o principal braço, no país, de uma extensa rede que sequestra mulheres para serem vendidas como escrava sexuais, advindo daí grande parte de sua fortuna, pois este infame comércio é altamente lucrativo.

Homem de péssimo caráter, voltado apenas para o ganho de dinheiro, não se importando se fosse dinheiro sujo e de negócios ilegais. Em reunião com um sujeito da mesma laia, tiveram a ideia de criarem uma espécie de clube, cujo sócios só seriam homens endinheirados, onde eles poderiam ter qualquer mulher que desejassem. Bastava indicar a fulana, que o clube a sequestraria e eles faria sexo com a mulher, isso sem que pudessem correr qualquer perigo, seja ela virgem ou não. Bastava ele ser sócio e contribuir com uma taxa mensal e mais um tributo a ser pago, dependendo da mulher que ele desejasse. Se fosse uma “femea” comum do povo, um X, se fosse virgem, 2 X e se fosse uma celebridade da televisão, do rádio ou das passarelas ou da sociedade, 3 X.

Em quatorze meses, Fred e Lourenço, estavam com o projeto pronto para funcionar. Uma mansão enorme, reformada para o proposito deles, numa área montanhosa do estado, há cinquenta minutos de carro, cercada por altos muros e cerca eletrificada além de várias câmeras de vigilância. Agora só restava atrair homens para se associar e para isso, só gente com muito dinheiro e selecionados pelos dois.

Para operar o clube, foram contratados pessoal que já operavam nos prostíbulos deles e lidavam a muito no ramo da prostituição. Gente sem moral e que a troco de muito dinheiro, assinaram contrato de confidencialidade. Para agirem no “campo” empregaram homens que já atuavam como guarda-costas deles, todos recebendo um fixo e mais uma gratificação generosa para cada “caça” capturada. Entretanto a efetiva inauguração do clube, só ocorreu quatro meses depois, com a primeira presa encomendada por um dos novos sócios.

*****

Natália cartum, a jovem e bela âncora do Telejornal das 22:00, tão logo terminou de apresentar o noticiário, se apressou a voltar para casa, com saudade de sua pequena filha e do marido, este que só dormia quando Nat chegasse em casa. Ele, como sempre, assistiu o noticiário da esposa e sabia que ela não demoraria mais do que dez minutos para chegar em casa, pois o prédio onde residem fica no mesmo bairro da TV. Quinze minutos depois, preocupado por ela ainda não ter chegado, ligou para o celular da esposa e deu sinal fora de área, voltou a insistir, sempre com o mesmo retorno, desligado ou fora de área. Desceu para a portaria do prédio e na calçada, já bastante nervoso, permaneceu a sua espera. Vinte e cinco minutos e nada de Nat e então discou para a portaria da TV e foi informado que ela tinha saído logo depois que terminou sua apresentação, dirigindo o seu carro.

Nat não retornou para o lar naquela noite e nem no dia seguinte. Dado o alarme, o mundo todo saiu a procura da conhecida repórter, que a todos cativava com sua simpatia e beleza e que tinha muitos fás, alguns até inconvenientes, que lhe remetiam bilhetes, cartinhas e até flores, se dizendo apaixonados pela bela e ruiva repórter.

*****

Nat estava a meio caminho de casa, quando seu carro foi obrigado a frear por duas camionetes que a imprensaram, uma na frente e outra na ré. Ela de imediato intuiu que seria assaltada e trancou os vidros e fez menção de pegar o celular. Mas quando viu uma mulher, empunhando uma pistola ao seu lado, gritando que se ela usasse o aparelho, seria morta, tremendo de medo, obedeceu a ordem de abrir a porta do seu lado.

A ação dos assaltantes foi em questão de segundos. Agora ela estava com a mulher ao volante do seu carro, espremida no meio dela e de um homem que entrou pela porta do carona e nem teve tempo de falar um “ai” quando um pano com clorofórmio tapou sua boca e nariz e segundos depois, Nat perdeu os sentidos.

Acordou se sentindo bastante enjoada e com a boca e o nariz ardendo pela ação do clorofórmio e ficou apavorada quando se deu conta que estava nua, deitada numa cama e que não podia enxergar nada, tudo escuro em sua volta. Levou as mãos ao rosto e gritou horrorizada ao sentir que não estava com nenhuma venda lhe tapando a visão, ela estava cega! Em pânico Nat começou a gritar em desespero por socorro.

Foi então que escutou uma voz de homem, dizendo que parasse de gritar, pois ela não estava cega e sim com uma lente de contato preta inteiriça integral e que não tentasse removê-la, pois poderia prejudicar sua visão, se o fizesse.

Sua racionalidade a fez ficar mais calma e então indagou qual a razão de ser sequestrada. Se era para pedir resgate, porque estava sem roupas. Escutou risos e murmúrios de homens e ficou muito assustada, pois algo lhe dizia que o objetivo deles não era por dinheiro. Isso se confirmou logo a seguir, quando uma outra voz, em tom de escárnio, falou:

- Você Natália é o motivo. Sabes muito bem que és motivo de desejo de muitos dos que a assistem diariamente no teu noticiário; então decidimos que trazer até nós, para que tenhamos oportunidade de satisfazer os desejos de nossos clientes. Não tenhas receio, pois alguns dias no máximo serás libertada e poderás voltar para o teu maridinho e para o teu filho.

A repórter ficou quase que em choque ao ouvir o homem e sem conseguir se controlar começou gritar em desespero quando sentiu o peso de um homem nu se deitar por cima dela.

O terror que tomou conta dela, a vez lutar com como uma tigresa contra o pesado homem que tentava a todo custo a dominar. Ele devia ser um sujeito gordo, com uma barriga enorme e deu para perceber que era um velho, pois com o esforço, respirava demonstrando cansaço pelo embate com ela, que se contorcia sobre a cama de um lado para outro, o empurrando para que saísse de cima dela.

Depois de alguns minutos, com muitas vozes ao seu redor, demonstrando estarem se divertindo, se sentiu segura pelos braços e pernas. Eram quatro deles a imobilizando e alguém à sua cabeceira falou;

- Pronto velhote, aproveite que nós a estamos imobilizando, afinal você pagou muito caro para foder a gostosa!

Daí em diante foi o circo dos horrores. O homem começou a lamber seu rosto e chupar cada pedacinho do corpo de Natália e até a morder, a babando com saliva. Ouvia muitas risadas e palmas quando começou a beijar e lamber sua vagina. Ela elevou os pensamentos ao marido e filho, se abstendo de seu corpo tão vilmente violentado pelos covardes homens.

O velhote gordo, demorou muito para ejacular e quando vez, Nat só sentiu asco por sentir a imundície do homem dentro dela. Quando ele a deixou, muitos comentários, risos e deboches e onde estava tudo ficou em silencio. Os sequestradores tinham ido para outro cômodo.

Sozinha e soluçando, ela tateou pela cama e usou o lençol para se limpar, esfregando o tecido pelo corpo, como se isso o purificasse da violação sofrida. Mas seu sofrimento ainda não tinha terminado. Muito tempo depois, percebeu que alguém se aproximava dela e pode escutar o homem lhe falar:

- Foi nosso amigo que pagou para a fuder, mas eu, antes de a liberar, como prometemos, quero te comer também, você é muito gostosa e não posso deixar você ir, sem tirar uma provinha deste corpinho lindo que tens, amorzinho.

Natália ainda tentou resistir a este novo estupro, mas este homem era muito mais forte e maior que o anterior e não era gordo e usou de violência para a possuir. Por cima dela, torceu seu braço direito pelas costas, com tanta força que Nat sentiu um estalo no cotovelo, a dor foi tanta que ela gritou de dor. Sem dar importância aos seus gemidos, ele a penetrou pela buceta e pelo ânus e repetiu tudo por bastante tempo e depois dele, veio mais três e a possuíram com igual brutalidade. Parece que a sabendo sem condições de resistir, isso os estimulava a serem mais cruéis e sádicos.

Não conseguiu dormir durante a noite, com dores por todo o corpo, tendo a certeza de que eles não a libertariam como disseram e isso a aterrorizava, pensando que nunca mais veria seu filhinho e seu marido. Mas foi com grande alívio que ao amanhecer do segundo dia de cativeiro, dois homens vieram até ela e disseram que era hora dela ir para casa. Eles chamaram uma mulher e está a levou até um banheiro e a ajudou a se banhar e depois a se vestir, tudo isso sem lhe dirigir a palavra em nenhum momento.

Depois percebeu que estava descendo por uma escada e sentiu o ar fresco no rosto. Devia estar do lado de fora do cativeiro e, um dos homens disse que seus “funcionários” a levariam até um determinado local onde seria solta. Nat implorou que antes lhe tirasse a lente escura e integral de seus olhos, mas disseram que não, que ela procurasse um oftalmologista, que ele faria isso.

Foi colocada no banco traseiro de um veículo, que partiu a levando para a liberdade. Achou que devia ser o seu próprio carro. Eram dois homens no outro banco que falavam, comentando que eles a achavam bastante “boazuda” e isso deixou Nat receosa, pois pressentiu maldade nos seus comentários. Rodaram por bastante tempo, acha que por quase uma hora e finalmente estacionaram e lhe disseram que aquele era fim da linha e a ajudaram a descer. Segura pelos braços pelos sujeitos, caminharam por alguns minutos e ela sem poder enxergar indagou para onde a estavam levando.

- Tenha calma gostosa, nós vamos tirar uma provinha em particular, de suas delícias e depois a deixarem ir, tudo certo?

O desespero de Natália foi tamanho que ela desejou a morte naquele momento, então num acesso de fúria “botou a boca no mundo” a pleno pulmões por socorro. Sentiu um soco no seu rosto e eles a mandando ficar quieta. A pancada foi tão forte, que Nat caiu e assim mesmo continuou a gritar por socorro e só se calou quando sentiu um violento chute nas suas costas, perdendo os sentidos.

Voltou a si, momentos depois, nua e tombada na grama, sendo estuprada em dupla pelos dois homens. Eles ficaram se revezando, ora um na frente, ora atrás e isso durou por algumas horas e sádicos a espancaram bastante e quando foram embora, a deixaram caída e sem forças para nada. Nat ainda tentou se arrastar, mas cega como estava, depois de poucos metros, se deixou ficar sentindo que iria morrer, perdida no meio do nada, mas com um forte instinto de sobrevivência, voltou a se arrastar e até que, dois dias depois, jazia inconsciente, com o corpo coberto de formigas.

*****

Foi um estardalhaço tremendo, Natália cartum, a jovem e bela repórter, depois de quatro dias sumida, fora encontrada. Foi localizada, por acaso, por um grupo de escoteiros, na região montanhosa do estado vizinho. Tudo indicava que fora atacada, espancada e estuprada por desconhecidos e deixada para morrer na mata fechada, uns cinquenta metros da estrada que corta a região.

Transladada para o pronto socorro mais próximo e depois para uma clínica particular, o último boletim informa que seu estado é grave, mas que não corre perigo de ir a óbito. Vamos rezar e esperar o seu pronto restabelecimento e que ela possa em breve abraçar seu filho e seu marido.

NR.: Pelo que sabemos o “clube” continua em atividade e por esta razão aconselhamos as mulheres jovens e bonitas, que tenham o máximo cuidado, pois os “agentes sequestradores”, estão à espreita.

fim

Conto número 24 em pleno Covid-19


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Comentários

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14/08/2020 23:36:36
Parabéns , que conto forte
04/08/2020 20:20:36
Oooo delícia de conto! Fantasiei com uma repórter que conheço rs
13/06/2020 23:49:43
Adorei
13/06/2020 18:07:54
Faltam detalhes no conto, tá parecendo que está com pressa de terminar.
13/06/2020 17:37:37
Seus contos são ótimos Marcela! Parabéns


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