A História de Nós Três - 06x19 - "Pesadelo Real'

Um conto erótico de My Way
Categoria: Homossexual
Contém 1809 palavras
Data: 20/04/2014 04:44:15

SÃO PAULO 15 ANOS ANTES

- Márcio? – perguntou o professor ao fazer a chamada de classe.

- Presente! – gritou o jovem que virou para trás para falar com um amigo. – Homem insuportável.

- Mikael? – perguntou novamente o professor.

- Presente.

- Que esquisito. Porque será que os esquisitos sempre ficam perto de mim na chamada? – perguntou Márcio fazendo alguns amigos rirem da piada.

- Ainda bem que é só na chamada e não na vida real. Você já faz o suficiente ficando com aquele Zé Mané que mora na tua casa. – disse Kleiton amigo de Márcio.

- Silencio! – alertou. – Quer que a escola inteira descubra? Pirou?

- Desculpa. Saiu sem querer.

- Olha que eu não sou o único com o rabo preso. – ameaçou Márcio. – E se bem conheço o teu pai no mínimo ele vai te dar uma surra até a morte.

- Credo. Deus me livre. – disse Kleiton fazendo o sinal da cruz.

- Tua sorte é que eu ainda te dou moral aqui na escola. Mas, quando você se mudar, meus problemas também vão.

- Nossa Márcio. Pensei que fossemos amigos?

- Por conveniência Kleinto, pura conveniência. Ou acha que eu não sei todas as coisas sobre você? Enfim, anota aí. Quero um sanduíche natural para lanchar e nada daquele suco de quinta categoria. Quero algo espremido na hora. – ordenou o jovem.

- Sim. Pode deixar.

TRIIIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

- Olha só. – disse Márcio com um sorriso maquiavélico.

Ele colocou o pé na frente de Mikael que caiu no chão, derrubando todos os papéis no chão. Ao invés de ajudarem, os outros alunos começam a rir.

- Opa. Desculpa. – falou Márcio saindo da sala. – Falha minha.

- Tudo bem. Não se preocupa. – disse Mikael pegando os papéis do chão.

- Deve ter mais cuidado garoto. Quase machucou o Márcio. – gritou Kleiton.

- Eu... me desculpe.

SÃO PAULO - ATUALMENTE

Quantas coisas mudam em nossas vidas. E como os anos fazem diferença. O nosso problema é não se preparar para as mudanças, elas surgem de forma rápida e por muitas vezes nos atropelam sem pedir licença.

- Então. Está preparado? – perguntei para o Mauricio.

- Estou. Vamos lá. – ele disse saindo do carro.

Andamos até a porta e fiz cara de mistério para ele. Entramos e tudo estava silencioso e escuro. Do nada, as luzes acendem e todos pulam gritando ‘surpresa’. Percebi que ele tremeu um pouco e pareceu bastante agitado.

- Bem vindo pai. – gritaram as crianças.

- Obrigado meus filhos. Obrigado. – ele disse abraçando as crianças.

Comemos, rimos e brincamos. O Mauricio parecia o meu Mauricio. Mas, dentro dos olhos dele, alguma coisa faltava. Depois de que o pessoal foi embora, comecei a limpar tudo. As crianças foram para a cada dos meus pais e subi para ver como estava o meu esposo.

- Oi? – perguntei.

- Oi, amor. Eu estava tentando ler alguma coisa. O olho esquerdo ainda funciona. – ele disse rindo.

- Posso deitar aqui com você?

- Claro. – ele disse tirando o travesseiro e batendo na cama. – Aqui.

- Eu adoro esse livro. Li umas sete vezes. Conheci o autor na faculdade e me apaixonei. – disse me alinhando no peito dele.

- Eu gosto dele também. Ele entende as pessoas.

- Amor. Falando em entender as pessoas. A... eu... eu marquei uma consulta com o Dr. Adam.

- Por que? Por causa dos últimos eventos? – ele perguntou.

- Sim... eu...

- Sinceramente. Eu não acho que você precise e...

- Mauricio. É pra você.

- Pedro. Eu não preciso de consulta com ninguém. Eu estou bem. – ele disse colocando o livro no criado-mudo.

- Eu só pensei que...

- Eu estou bem, amor. Não precisa se preocupar. – ele disse me abraçando.

Apesar da frieza com que tratou o assunto, ele manteve o mesmo olhar distante. Na casa dos meus pais conversei sobre o problema com que mais entendia mentiras.

- Ele está mentindo. Não está bem. – falei para minha mãe.

- Pedro. Lembra quando você sofreu aquele acidente e quase ficou paralitico?

- Claro que lembro. Uma das piores fases da minha vida. E olha que foram muitas.

- Então, meu amor. Você não queria nossa ajuda. Ficou depressivo e deu muito trabalho. – ela disse enquanto fazia chá.

- É. Mais uma coisa é externa o problema e todos verem. Outra é se deixar consumir. Ele foi estuprado. Um homem com mais de 30 anos. Sabe o que isso significa? – falei levantando da cadeira quase agressivo.

- Meu filho. Até agora ele não externou, mas cada um tem seu momento. Deixa o Mauricio no tempo dele.

- Eu não sei. Realmente, não sei o que fazer.

- Fique ao lado dele. Dê apoio. Deixe-o sentir-se protegido.

- Quer saber. Vou voltar para as aulas de defesa pessoal. Me virei bem nessa situação. E não quero deixar minha família vulnerável.

Na casa de Phelip, o assunto também girava em torno de Mauricio. Meu irmão e seu namorado começaram a se preocupar com a segurança de sua casa.

- Eu acho que devemos colocar mais fechaduras nessa porta. – disse Phelip.

- Também deveríamos ter câmeras. E um quarto do pânico. – sugeriu Ezequias.

- É. Precisamos resolver. Não quero que aconteça isso com você. Não sei se eu conseguiria. – disse meu irmão beijando Ezequias.

- Aquelas horas todas, imaginando que um daqueles tiros pegava em você. Eu não gosto nem de imaginar.

- Acho que nunca te contei, mas já fui baleado. – comentou Phelip.

- Como assim? – perguntou Ezequias intrigado.

- Esse sinal aqui é um tiro na verdade. – falou meu irmão. – Foi durante um assalto. Infelizmente sobrevivi.

- Meu amor. Eu não... nossa. Sabe, eu nunca fui assaltado ou apanhei na rua. Eu soube a historia do Duarte, mas...

- Aquela fase foi tensa. E eu não quero que aconteça com você. Você é meu tesouro, minha alma gêmea, meu bebê, coisa preciosa. – admitiu Phelip.

- Sabe, mas pelo menos meu pai estava lá. Me senti amado por ele, como nos velhos tempos. – celebrou o namorado de Phelip.

- Eu vi. Meu sogro todo preocupado. Ahhh, falando em preocupação. Eu falei com o meu pai e peguei uns dias de folga. Ou acha que eu deixaria meu namorado na mão?

- Você vai para a turnê? – perguntou Ezequias.

- Sim.

- AAAHHHHH!!! Eu te amo, te amo, te amo. – gritou o jovem, abraçando e beijando Phelip diversas vezes.

Priscila terminava uma complicada cirurgia e se preparava para ir embora. De repente, ela sentiu uma tontura e sentou-se. Ela ficou pensando por alguns minutos e seguiu para o estacionamento onde Caleb a esperava.

- Oi, amor. – ele disse a beijando.

- Oi. Vamos, estou faminta.

- Podemos jantar naquele restaurante que você ama. Que tal? – ele perguntou.

- Adoraria. Estou querendo diferenciar hoje. – ela disse sorrindo.

- Que bom amor. – ele disse pegando nos cabelos da esposa. – E... alguma notícia do Mauricio?

- É a primeira noite dele em casa. E... ainda não tive tempo de falar com o Pedro. Aparentemente, ele estava bem.

- Eu me assustei quando o vi.

- Ai, amor. Precisava ver quando o encontramos deitado no chão. Pelado. Foi um misto de desespero e impotência. Eu... – ela falou se emocionando e deixando algumas lágrimas escorrerem.

- Ohhh meu amor. – falou Caleb parando o carro no encostamento e abraçando a esposa. – Esqueci que você vivenciou todo esse pesadelo.

- Pensei que ele ia morrer. Durante os procedimentos, eu hesitei. Nunca fiz isso antes. – ela disse chorando.

- Priscila, amor. Você é muito próxima dele, por isso, ficou tão preocupada. Não se culpe. Vai ficar tudo bem. Sempre ficamos bem.

-Eu... eu estou grávida.

- Como?

- Eu estou grávida. – disse Priscila.

- E o que vamos fazer? – ele perguntou.

- Vamos ter. Quero ter essa criança. – ela disse o beijando.

- Eu te amo.

Márcio estava em casa, sentado no sofá. Ele ficou ali durante horas. Levantou e tomou banho. Ele fez algo simples para jantar e enquanto lavava a louça alguém bateu na porta. Ele pegou um vaso e ficou próximo da entrada.

- Quem está aí? – perguntou.

- Sou eu, o Mikael.

- O que você está fazendo aqui? – ele perguntou abrindo a porta.

- Pensei que gostaria de alguém para conversar.

- Olha só. Estou bem. Não preciso de sua ajuda. Eu posso tomar conta de mim mesmo.

- Eu trouxe cerveja. – disse ele levantando um engradado de latas.

- Pode entrar.

Algumas horas e latinhas depois.

- Sabe. Sabe aquela sensação de estar perdido? – perguntou Márcio.

- Na verdade não. Eu já sofri bastante e você foi o causador de muitas dores da minha vida. – ele disse tomando outro gole.

- Entra na fila. E garanto a você que ela é grande.

- Márcio. Na escola... a gente ficou... não lembra mesmo de mim? – ele questionou.

- Fiz muitas coisas que me arrependo e... quer dizer... não que você seja uma delas, mas naquela época eu era um idiota. Foi necessário eu ser preso, espancado e passado por uma sucessão de castigos divinos para apreender.

- Não creio que sejam castigos divinos. Deus é bom. – disse ele levantando e segurando na sacada. – Olha essa vista. Que coisa mais linda. Deus te deu oportunidade de tentar novamente. Então precisa aproveitar.

SÃO PAULO - 15 ANOS ANTES

- Ei. – disse Márcio. – Ei, você. Espere.

- Está falando comigo? – perguntou Mikael arrumando os óculos.

- Sim. Soube que você é craque em matemática. Preciso de ajuda. – ele disse.

- Eu... posso... posso ir na sua casa hoje a noite e...

- Perfeito. 21 horas e sem atraso. Odeio quem se atrasa. E por favor, não vá vestindo trapos. Agora pode ir.

- Tudo bem. – Mikael falou antes de entrar na sala.

- Olha só... – disse Kleiton se aproximando.

- Olha? – perguntou Márcio olhando para ele.

- Nada. Apenas que você já teve um gosto melhor.

- Momentos de desespero pedem medidas desesperadas. – disse ele pegando a mochila e andando para fora do prédio.

- Tá tão ferrado em matemática?

- Se eu pegar 8 nessa prova, eu já estou reprovado. Então... sim. Infelizmente.

- Se você estudasse com o professor e não apenas transasse. Nada disso aconteceria.

- Só essa idiota da professora Estefani não me dá bola. Eu comeria aquela velha na boa. – disse Márcio.

- Credo. Realmente você é ninfomaníaco. – falou Kleiton rindo.

- Você ainda não viu nada.

- Enfim. Você pode me dar uma carona?

- Claro... que não.

- Vou ter que pegar dois ônibus? – perguntou Kleiton.

- Sim. – disse Márcio entrando no carro. – E se eu fosse você iria correndo, pois, o horário do rush está chegando. – ele disse rindo.

SÃO PAULO – ATUALMENTE

- Dora. A lista do super mercado está aqui. Compra também esses remédios para mim vez ou outra a dor do braço volta. – falei entregando o bilhete.

- E o seu Mauricio está dormindo? – ela perguntou.

- Sim. Graças a Deus. Ele passou o dia bem, então...

- AAAAAAAHHHHHHHRRRRRRGGG!!!! SAI DAQUIIIII!!!!!!

- O que é isso? – perguntei subindo as escadas o mais rápido possível.

Quando cheguei no corredor Judith, DJ, Paulinho, Patrick e Pablo estavam em pé perto da porta do nosso quarto.

- Judith. Leva seus irmãos lá pra baixo. – falei abrindo a porta.

- Sai... sai...!!! – gritava Mauricio se debatendo na cama.

- Amor... amor sou eu. Acorda. – falei subindo na cama e ficando próximo a ele.

- SAIII – ele gritou levantando e me dando um tapa.

-Ahhhhh. – gritei caindo longe.

- Pedro? – ele perguntou ofegante. – Pedro, amor? O que eu fiz? O que eu fiz?

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