É bom e é tão diferente 39

É, dessa vez eu demorei de verdade, sinto muito pessoas, o desanimo me pegou. Não desistirei de concluir minha história aqui, por achar que quando se começa algo devemos ir até o fim, por isso, estou voltando!

Não vou postar sempre, mas como sempre: irei tentar.

I'AM BACK, BITCHES!

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Irei fazer um “flashback” para vocês lembrarem, sei que é muito difícil, caso vocês sejam como eu que leio vários contos.

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“Meu nome é Patrick, já estava no ano de 2013, mas a história toda se deu inicio em 2011, quando me relacionei com um rapaz mais novo, Marcus, que foi meu primeiro amor, mas não deu certo por causa de brigas e traições, e por seu pai ser homofóbico o mandou para longe, ele não aguentou viver esse amor à distância e com pouco contato, assim, já estava construindo outro relacionamento no outro estado vizinho. Nesse mesmo ano conheci o Cadu, um rapaz também muito bonito que era assumido e morava com o seu irmão, César. Nós ficamos após eu ter a primeira separação com o Marcus. Ele sempre me completou me fazia feliz, porém Marcus ainda não havia sido esquecido. Quando Cadu me contou que iria viajar para morar em Lisboa eu fiquei sem chão novamente e cada vez que o dia da viagem se aproximava eu o sentia mais diferente, ele queria me reaproximar do Marcus que dizia me amar, e conseguiu. Antes dele viajar eu voltei com o Marcus, porém seu irmão desconfiou do nosso relacionamento e chamou seu pai. Nós nos assumimos para ele, que não aceitou e o levou para outro estado. Eu não tinha noticias dele e era isso que mais me deixava mal. Já mais para o fim de 2012 eu conseguia noticias dele através de seu irmão. No final desse mesmo ano, no dia do um aniversário ele conseguiu voltar por um final de semana, foi ótimo, até eu descobrir que ele estava “namorando” com outro garoto, claro que eu não aceitei por motivos óbvios. Após o natal eu viajei para Lisboa, ficaria seis semanas lá. Chegando lá eu me reaproximei do Cadu, isso fez com que mais duvidas aparecessem, não sabíamos como iria ficar nossa relação, mas estávamos vivendo e eu o amava de verdade, assim como ele. Viajamos para Porto para a virada do ano”. E aqui estamosAcordei com o Cadu em cima de mim beijando meu peitoral. Eu acariciei de olhos fechados seus cabelos que estavam grandes e lisos agora.

- Oi meu anjo, bom dia... Como acordar melhor? Impossível... - falei.

- Bom dia e tem como ser melhor sim...

Ele falou e desceu em direção ao meu pau que já estava muito duro matinalmente, começou chupando devagarzinho apalpando as bolas, sua outra mão acariciava minha barriga e eu apenas relaxada. Ele começou a acelerar o ritmo do boquete, mas eu aguentava, ele enfiou um dedo no meu cu de repente, me arrepiei de imediato e gozei na sua boca.

- Haha Okay tinha mesmo. Te amo meu anjo - disse e lhe puxei para um beijo.

- Patri hoje é último dia do ano, lembra que ano passado estávamos nós três juntos?

Nós três era o Marcus, ele e eu, lógico que eu lembrava, foi uma virada perfeita, eu os amava mais que tudo e não tinha certeza do que aconteceria, apenas queria que aquele curto momento durasse para sempre. Mas coisas se modificam e se alteram constantemente.

Eu não negaria que sentia falta do baixinho, de nós dois brincando, até mesmo de nós três juntos. Estranho como a vida muda sem a nossa percepção, nós só percebemos tempos depois e a saudade é inevitável. Foram grandes mudanças sim, mas para mim foram tão dolorosas que eu só estava deixando passar e cheguei até aqui.

- Sim Cadu, aquele dia foi perfeito...

- Não entendo como vocês dois não deram certo.

- Deve ser porque eu tinha que tá aqui nesse momento, com você, nós dois juntos.

- Concordo - disse e nós ficamos abraçados nos beijando até os meninos baterem na nossa porta gritando.

Czar: Vamos para a praia, meninos – ainda do lado de fora, Cadu levantou e abriu a porta para eles e voltou para a cama comigo.

Cadu: Vamos, só temos que tomar banho.

Dani: Não se passou nenhuma brincadeira ainda, miúdos?

Eu: Aconteceu uma aqui agora a pouco, mas essa eu amei - disse olhando para o Cadu e mordendo o lábio inferior, ele me deu um tapa e disse para eu ir tomar banho e eu fui, os meninos ficaram rindo.

Quando todos já estavam arrumados nós fomos à praia [ô ô ôô ô] não me lembro ao certo o nome, mas eles falavam Vila Nova de Gaia. Chegamos lá é era realmente lindo, claro que não estava tão sol quanto no Brasil, mas aproveitei bem com os meninos. Outra coisa que me chamou atenção foi a quantidade de pessoas, eram poucas. Enfim, brincamos na areia com uma bola que o Dani havia levado.

Passado algumas horas voltamos para o hotel para nos arrumar, logo seria a quebra do ano e tudo que eu precisava era de um ano novo.

Nos arrumamos lindos e coloridos, Dani defendia que devíamos estar sempre coloridos para trazer positividade. E assim estávamos. Fomos para a Avenida dos Aliados, o César levou dois coolers com bebidas, energéticos e champanhe. Pensei que iríamos para uma balada, mas ficamos na rua mesmo.

Faltavam poucos minutos para a virada e todos estavam sorridentes contando os segundos segurando os champanhes. Fogos começaram a estourar e a colorir o céu, barulho de champanhes sendo abertas, tudo estava perfeito, aliás, quase tudo. Virei e vi um loirinho do meu lado olhando os fogos, hipnotizado, ele me olhou poucos segundos depois e nós nos abraçamos.

- Pateta, eu te amo muito. Não sei o que vai ser daqui pra frente, quero somente ter oportunidade de ter boas lembranças do teu lado, gajo. Tteee aaammoo !! - gritou levantando os braços e me beijou.

- Eu... Quero... Escuta - estava realmente muito nervoso, gosto de me declarar, mas por algum motivo dessa vez foi diferente, eu sentia isso, e comecei a recitar o poema do Vinicius de Moraes:

- De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor que tive:

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.

(É eu decorei para aquele momento).

O beijei com toda a força que podia, o carreguei com nossos lábios ainda colados. Senti uma lágrima no meu rosto, não sabia se era minha ou dele, mas já éramos um só naquele instante.

Foi um momento muito feliz, que eu não esqueceria mesmo que passasse anos. Já era ano de 2013, viver era tudo o que eu planejava. Não fiz expectativa alguma. Tenho mania de me iludir, isso era o que eu queria mudar. Viveria devagar e sempre, com mais razão, sendo mais calculista para o meu próprio bem.

Bebemos algumas garrafas de champanhe e ficamos um tempo na rua vendo os fogos terminarem, sobrou algumas garrafas de vodca e uísque, decidimos beber depois e ir para uma boate GLS, que era próximo do local que estávamos, mas não lembro o nome (não lembro muito de Porto).

Os meninos estavam todos alegres, alterados, e eu não estava distante disso. Na balada nós piramos ao som de músicas eletrônicas. Lembro que quando saímos da balada já estava clareando, fomos andando até onde o carro supostamente estava, mas ninguém estava sóbrio o suficiente pra lembrar. Andamos algumas quadras até achar, quem dirigiu foi o Dani.

Chegamos ao hotel e cada casal foi para o seu quarto. O Cadu estava muito safado, veio apalpando meu pau no carro na cara de pau e dava umas risadas de bêbado. No quarto ele me agarrou pelo pescoço e chupou meu lábio inferior.

- Eu estou porre, eu sei, mas... eu lembro da sua... declaração e eu só queria... Que eu te amo - ele estava falando muito enrolado.

- Eu sei, amor... Vem deitar e descansar - disse o puxando para a cama.

- Aaah não, eu quero brincar... Senta aí.

Eu me sentei e ele foi tirando meu pau da calça. Começou a chupar forte, com as mãos para trás sem se apoiar. Fez duas gargantas profundas seguidas e colocava minha mão na sua cabeça para eu socar em sua boca. Quase gozei diversas vezes, ele se tornou mestre em boquete. Não demorou e eu gozei.

- Ahh... Não conseguiu segurar, vai ter que pagar castigo... - disse e se jogou em cima de mim na cama me beijando.

Ele tirou de vez minha calça e a cueca e as suas também. Me deitou de bruços, beijava minha nuca, me mordia por completo, colocou um travesseiro em baixo deixando minha bunda empinada e começou a meter o pau em mim, sempre dizendo safadezas.

Seu instrumento já estava todo dentro de mim, ele puxou um pouco meu cabelo e dava tapas na minha bunda, apertava meus braços. Após um curto intervalo ele começou a meter com força, enterrando em mim com vontade. Ele estava bêbado, não demorou uns vinte minutos para ele gozar. Depois que ele gozou pagou um boquete divino em mim e eu gozei novamente.

- Nossa, amor foi rápido heim? Tá precisando praticar mais - disse rindo.

- Eu estou bêbado né amor? Dê-me um desconto... Mas foi bom... Ou pra ti não foi? - perguntou me olhando.

- Tudo é ótimo contigo - disse baixo por cansaço.

- Por que tu estás sussurrando, gajo? Está com vergonha? Não acredito! - bêbado cisma com tudo.

- TUDO COM VOCÊ É OTIMO, MEU TESUDO! - gritei.

- Hahahahaha é desse jeito que eu gosto, meu lindo. Comportado!

Aninhei-o ao meu corpo e fiz cafuné até ele dormi, o que não demorou. Quando ele já estava roncando no meu peito eu dormi também.

...

Desculpem pelos erros e a demora.

Abraços a todos!