Parte 1 – Revelações – Narrado por Matheus
“Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não”
Vinícius de Moraes e Toquinho
Ela ficou lá com lágrimas nos olhos e olhando para o nada. Aproximei-me dela e falei “Patrícia?”. Ela arregalou o olho e disse “Matheus? Você lembrou de mim?”. Respondi “Ainda não. Mas eu quero e preciso ter de novo teu amor. Eu quero preencher esse vazio do meu peito e só você pode fazer isso”. Ela me puxou pra junto dela “Eu te amo Matheus, você é o homem da minha vida”.
Ela compreendeu o que eu queria, pegou-me pela mão e me levou para um lugar chamado Parque dos Bilhares. Um lugar de muito verde e com uma brisa suave. Fomos caminhando e ela não desgrudava suas mãos das minhas. Contei a ela sobre os sonhos que eu tive e como estava me sentindo. Patrícia disse que o primeiro não foi um sonho, foi realidade. Ela e Danilo tiveram realmente no hospital e eu tive uma crise nervosa por não lembrar deles, não voltaram por que o médico recomendou. Ela chorou e contou tudo sobre nós: como nos conhecemos desde a adolescência e de como nos apaixonamos. Perguntei sobre o tal rapaz e ela me garantiu que eu o amava tanto quanto a ela, só que era um amor diferente, de irmãos. Que éramos tão apegados que nunca tínhamos brigado e que nos protegíamos sempre. Que o que sentíamos era tão profundo que causava inveja nos outros.
Conforme ela falava sentia meu coração se contraindo. Sentia muita sinceridade e segurança e era o que eu mais precisava. Eu a convidei para ir até minha casa e ela fez questão de me levar até lá. Meus pais estavam lá e a receberam com beijos e abraços. Almoçamos juntos e percebi que eles a tinham como uma filha, mesmo sabendo que eu ainda não lembrava do meu passado. Era muito estranho eu ter uma vida com uma pessoa, gostar da companhia dela, mas não me lembrar de nada.
Depois de um tempo eu a convidei para ir até meu quarto, ela foi e demonstrou que conhecia tudo. Ficamos juntos conversando e vendo fotos. Ela me mostrou várias de nós três e eu estava cada vez mais curioso para encontrar o rapaz bonito que estava sempre ao nosso lado. Não aguentei e parti pra cima dela, dando um beijo maravilhoso. Aquela boca parecia que tinha mel, ou melhor um néctar dos deuses. Ela correspondeu e eu já fui tirando sua roupa, mas ela não deixou “Theus eu te amo, mas eu não posso me entregar pra você se não lembras do nosso amor. Perdoa-me, mas não posso fazer isso. Eu sei que o meu namorado está aí”, ela apontou para o meu coração e continuou “E eu irei esperá-lo o tempo que for preciso”.
Fiquei confuso com sua reação, pois parecia que ela me desejava muito. Tentei insistir “Mas eu estou louco para ter você em meus braços gata! Você é o tipo de mulher que eu gosto”. Ela sorriu e disse “Tá Vendo? O meu Matheus nunca me chamaria de gata. Ele me chamaria de Amor e nem diria que gostava de mim, mas que me amava. Eu não estou te dispensando, só quero ser tua de novo quando lembrares de mim”. Eu entendi o lado dela e fui levá-la para casa. Quando descemos meus pais estavam assistindo TV e foram se despedir dela e na mesma hora ela ficou tonta, segurando-se em minha mãe.
Ela passou mal com a tontura e ânsia de vômito. Ficamos preocupados com ela e minha mãe a levou para casa. Depois que ela saiu eu fiquei tão triste, que parecia que havia um buraco em meu peito. Seu Augusto percebeu “Não fique assim filho. Vai ficar tudo bem”. Respondi de maneira triste “Eu queria tanto ficar perto dela Pai! Droga de vida! Por que eu não lembro logo de tudo? Tudo que eu tenho é esse vazio no peito e eu tenho vontade de abrir e bater minha cabeça contra a parede pra ver se eu me recordo”. Ele me abraçou e respondeu “Calma Filho! Tudo o que você viveu está guardado em seu peito e virá à tona, é só ter paciência”.
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Um Novo Sonho- Uma Nova Realidade
Naquela noite eu dormi cedo, principalmente por causa da medicação que ainda estava tomando. Sonhei com o mesmo garotinho de antes. Ele me levou pelas mãos e me entregou a dois adolescentes gordinhos como eu. Brincamos, choramos, nos divertimos muito. O garotinho havia sumido, só restava nós três. Percebi que aos poucos fomos crescendo e o rapaz foi se tornando um homem muito bonito e a garota era muito encantadora. Eu a puxei pra perto de mim e a beijei e o rapaz batia palma e nos chamava de príncipe e princesa. Ele afastou-se de nós e eu o chamei “Danilo!”. Ele sorriu e disse “Que bom que você lembrou de mim Matheus. Agora falta você lembrar do amor que está guardado em seu peito”.
Ele se afastou aos poucos e eu implorei “Danilo não vai embora da minha vida, eu te amo”. Ele sorriu e disse “Eu nunca irei te deixar Matheus, mas agora está na hora de você ouvir teu coração e não tua cabeça”. Eles foram se afastando de mim e eu tentava em vão me aproximar deles, até que sinto mãos de criança me amparando e dizendo “Agora Pai, vem comigo! Eu irei te levar pra ouvir teu coração e você vai lembrar de tudo”. Ele me levou por um clarão, houve uma pequena explosão e eu acordei com o sol da janela que estava aberta batendo em meu rosto. Já havia amanhecido e um monte de cena foi se montando em minha mente.
Era um verdadeiro quebra cabeça que se montava em mim e eu lembrei: da primeira vez que eu vi o Dan e de quando ele me apresentou para Paty. Recordei da gente indo ao shopping, da gente comer pipoca e assistir filme, de quando Dan perdeu o pai, depois perdeu tudo e passou a morar comigo uns dias. Veio em minha mente que eu era doido na Taíssa, mas que caí de amores por Patrícia e como ela me deu um porre e fizemos amor. Chorei ao lembrar de nossa separação e de como Dan fez pra gente se entender na viagem de Parintins, lembrei até do rapaz gay que me paquerou e como meu amigo tinha ido em meu socorro e da graça que tiramos depois.
Eu lembrei de tudo e uma coisa era certa, Dan sempre falava que tinha sido meu filho em vidas passadas e que Patrícia era mãe dele também. Só fiquei pensando quem seria o garotinho do sonho? E veio a ideia de que era meu futuro filho com a Patrícia. Seria isso possível? Respirei profundamente e a alegria se instalou no meu peito. Aquele sonho tinha feito eu lembrar de tudo e uma convicção de repente veio em minha cabeça: o atropelamento que eu sofri poderia não ter sido acidental, poderia ter sido causado por Taíssa e Christian e me veio a certeza que havia algo por trás disso.
Fui pra faculdade, mas tive o cuidado de não revelar nada a ninguém sobre minhas lembranças. Depois da aula eu vi Christian e Taíssa numa atitude suspeita. Eles pareciam discutir e foram para um lugar reservado, fui atrás e ouvi tudo na surdina. Ela dizia “Você não vai fazer nada mais contra o Matheus, eu o quero pra mim. Eu tenho certeza que ele vai ser meu”. O outro respondia na maior cara de pau “Você sabe que eu tive que atropelá-lo. Ele é muito perigoso. Nós temos que obedecer a ordem que nos é dada, temos que tirá-lo de tempo, pois ele é um verdadeiro guarda costas do Danilo. Sem ele o Danilo fica frágil”. Ela resmungava “Eu não quero nem saber, se acontecer alguma coisa com ele de novo eu vou abrir minha boca e contar quem é a Chefia, conto tudo o que eu sei”.
Christian reagiu “Cala essa boca! Quer que a gente morra? O Matheus está seguro agora que ele não lembra de mais nada”. E ficaram discutindo e eu ouvi tudo. Eu me afastei a tempo e fui esperá-los na lanchonete, já sabendo quem eram eles. Os dois vieram até mim na maior dissimulação. Eu joguei também, dando um forte abraço em Christian e um beijo de língua em Taíssa, falando e olhando para ambos “Pow brow, já estava com saudades de ti! Quanto a você meu amor, não se preocupa, eu vou assumir nosso filho. Só me dá um tempinho e em breve eu pedirei tua mão em casamento”... Continua...
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Parte 2 – Narrado por Wander – O Embate da Paixão
"O Amor...
É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois, e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!"
Cecília Meireles
Danilo foi em meu socorro, desferindo um golpe de karatê no ouvido de Marlon, que cambaleou e me soltou. Eles discutiram “Você vai defender esse desgraçado que te traiu com aquela puta? Eu jamais faria isso contigo, por que eu te amo Eduardo, mas se você quer brigar eu vou te bater, pra você aprender a ficar do lado certo”. Dan ficou em posição de combate e disse “Vem pra cima Marlon, eu sou tão faixa preta quanto você. Quem você pensa que é pra ameaçar meu namorado? Te prepara pra apanhar Marlon, por que agora eu é que vou acabar com a tua vida”.
Marlon foi pra cima do Dan e desferiu um golpe no estômago, que o fez estremecer de dor. Ele montou em cima do meu namorado e disse “Eu não quero bater em você Eduardo, por que eu te amo, mas estás me obrigando a fazer isso. Será que você não entende que foi eu quem te ensinei a lutar? Agora se volta contra mim?”. Ele imobilizou Dan e eu já ia pra cima, mas ele fez sinal pra eu não me aproximar. Num esforço colossal, meu namorado entrelaçou suas pernas nas de Marlon e conseguiu inverter a posição, ficando em cima dele disse “Enquanto você desfilava mediocridade pela Europa eu treinava luta seu desgraçado. Você nunca ouviu dizer que o discípulo supera o mestre? Agora eu luto também capoeira!”.
Marlon era muito forte e conseguiu jogar Dan de cima dele e pulou em pé, como um homem gato “Pra você me superar você vai ter que treinar muito Eduardo, eu vou te bater só pra quebrar essa tua crista”. Ele foi pra cima, tentando acertar um golpe no rosto de Dan, que se abaixou e aplicou uma rasteira de capoeira, que fez o outro cair. Ele voltou a levantar com uma rapidez impressionante e sorriu “Boa Dan! Mas é preciso muito mais pra me derrubar”. Ele foi pra cima de novo e meu namorado segurou numa coluna e rodopiou seu corpo todo, aplicando um golpe no peito do outro. Dessa vez Marlon sentiu dor e o outro com mais rapidez o levantou e o jogou contra a parede, depois deu um golpe no pescoço que fez o cara ficar sem ar.
Dan o imobilizou de um jeito forte, que se ele quisesse sair quebraria o braço ou a perna. Ele posicionou os dedos e lembrou o filme Kill Bill Volume dois e disse “Agora você vai morrer seu desgraçado”. Marlon pedia sorrindo, com ódio e cara de louco “Me mata. Acaba com a minha vida. Você venceu e você não me quer mais, então me mata”. Dan com muito ódio e fungando disse “Não precisa implorar cara. Você vai aprender a não ameaçar o meu homem”. Quando ele ia desferindo o golpe eu empurrei Dan e ele caiu, enquanto eu disse “Não meu amor. Você não merece virar um assassino por causa dele, esse cara vai ter que conviver com essa vergonha”. Dan se amparou a mim e me abraçou, chorando muito em meus braços. Era como se ele tivesse se transformado e senti que ele iria mesmo cometer uma loucura.
Marlon levantou e disse “Você vai me pagar Eduardo! Você vai pagar caro por esse desprezo e essa humilhação. Dizem que o amor vira ódio, pois bem, isso acaba de acontecer comigo”.
Dan só respondeu “Eu não tenho medo de você Marion Pereira. Eu tenho é nojo de você seu maldito e se há um arrependimento que eu tenho na vida foi um dia ter caído na tua lábia”.
Marlon estava com os olhos cheios de lágrimas e saindo ameaçou “Eu posso não ter ficado contigo Eduardo, mas você não vai ser feliz com esse cara. Eu juro por mim mesmo, pela minha alma que vocês não terminarão juntos”. Dan revidou “Sai do nosso caminho Marion, senão eu te mato, eu acabo com a tua vida, eu não estou brincando”.
Eu amparei Dan, que chorou muito em meus braços. Ele estava triste, principalmente por que pela primeira vez na vida ele tinha tido vontade de matar alguém. Eu só dei carinho a ele e disse “Calma Amor! Você salvou a minha vida, agora é minha vez de cuidar de você”.
Fomos pro apartamento. Eu dei um banho nele com bem calma e o deitei na cama. O clima estava muito tenso e quando eu dei por mim percebi que Dan estava com febre. Dei um antitérmico e ele capotou. Preparei uma sopa de legumes e o obriguei a comer. Ele me questionava “Por que pra mim tudo tem que ser mais difícil Wander? A única coisa que eu quero no mundo é ser feliz contigo, mas parece que tudo conspira contra mim”. Eu o abracei e disse “Calma amor, essa tempestade toda vai passar, eu prometo que tudo isso vai passar”. Ele adormeceu em meus braços e eu adormeci em seguida.
Acordei sentindo meu namorado me apalpando e já de pau duro e me encoxando. Eu protestei “Não Dan, sexo não. Você está doente”. Ele falou “Você é minha cura Wandeco. Esse cuzinho gostoso é meu antídoto para me fazer sarar”. Estava realmente preocupado com ele e disse “Negativo, você estava com febre, hoje eu não vou dar pra você”. Ele me segurou forte e disse “A minha doença era emocional Wandeco. Eu fiquei com febre de tanto ódio que eu fiquei daquele puto, por que ele te ameaçou, mas você já me curou. Agora vem aqui que eu quero meu botãozinho de prazer”.
O quarto estava escuro e o safado apalpava minha bunda e dava beijinhos em meu pescoço. Ele já estava duraço e como eu estava louco pra dar pra ele cedi. Ele beijou minha bunda e eu fiquei todo arrepiado, sentindo uma vontade louca de ter o pau dele em mim. Ele passava o dedo no meu cuzinho, me fazendo ficar todo arrepiado e com muito tesão. Ele tirou minha cueca, com muita facilidade e com as duas mãos, começou a acariciar minha bunda, beijava, apertava, mas quando ele passou língua no meu cuzinho, não aguentei e comecei a gemer. Era delicioso sentir a língua quente do Tanja, que explorava minha intimidade. Procurei me controlar, mas me contorcia todo, eu estava adorando aquela situação e ele estava super quente.
Então ele me puxou para o chão, fazendo com que eu ficasse de quatro e me posicionou de forma que eu estava com as pernas abertas, novamente senti a língua dele passeando no meu buraquinho, me fazendo rebolar. Eu não estava mais aguentando, meu corpo estava todo arrepiado e ele ali devorando o meu botãozinho com aquela língua safada, estiquei meus braços até a minha bunda e arreganhei ainda mais para poder sentir melhor. Disse para “Ai Amor, continua Tanja, eu estou adorando, me devora vai!”. Ele continuou me comendo com sua boca maravilhosa, ele chupava, mordia, lubrificava, metia o dedo.
Senti que era momento de retribuir, me sentei na cama, olhei em seus olhos e disse que estava adorando muito e que iria retribuir todo carinho que ele me proporcionou. Ele se aproximou, segurei aquele cacete quente e duro como uma pedra e pude sentir seu calor. Abocanhei o membro dele e comecei a chupar vagarosamente. Ele gemia e dizia bem baixinho “Chupa Wandeco, chupa meu pau, chupa gostoso o pau do teu marido”. Eu obedecia, mamando muito aquela rola, com muita vontade. Ele apenas gemia e balbuciava palavras que eu nem entendia direito, fazia de tudo para que ele delirasse, ele não aguentando mais disse “Agora eu quero te comer Wandeco. Teu marido quer te devorar”.
Imediatamente fiquei de 4, louco para sentir o calor daquele pau delicioso. Ele passou a beijar e lamber o meu CUZINHO, me deixando realmente atordoado, as vezes sentia ele enfiar a língua, eu gemia e delirava, ele começou a enfiar um de seus dedos, eu já não aguentava mais, rebolava, me empinava todo, de tão alucinado que eu estava, implorei para ele me comer. Ele se posicionou, encostou o seu cacete e bem devagarinho começou a enfiar. Estávamos com muito tesão. Fazia tempo que eu não dava por isso senti dor. Meus olhos lacrimejavam, senti a cabecinha entrar. Ele parou, esperando eu me acostumar, tirava e colocava novamente, então pedi para que ele enfiasse e comecei a sentir o pau dele entrando, me rasgando inteiro, a dor era suportável e o tesão que eu sentia aliviava ainda mais.
Dan colocou a mão na minha cintura e passou a controlar a penetração e ele tirava tudo e colocava novamente, aqueles movimentos estavam ficando cada vez mais deliciosos e a dor ia diminuindo cada vez mais, até que eu me acostumei totalmente. Sentia ele me devorando gostoso, era um vai-vem maravilhoso, suas mãos segurando a minha cintura, conduzindo a velocidade da metida, sentia aquele cacete entrando e saindo inteiro no meu rabinho. Eu rebolava na vara dele, jogava a minha bunda para trás e fazia o meu botãozinho engolir toda aquela rola. Danilo gemia e delirava, dizendo que eu era demais, que me amava.
Comecei a dizer que o cacete dele que era gostoso e que eu era o putinho do meu marido. Ele ao ouvir isso ficou mais louco de tesão e percebi que ele segurava mais forte minha cintura e me fodia alucinadamente. Ele diminuiu o ritmo, sentou na cama e me puxou para cima dele. Entendi o que ele queria, sentei no pau do meu amor e comecei a cavalgar de frente pra ele, que dizia “Ai Wandeco, adoro você submisso e putinho. Adoro você engolindo meu pau”. Comecei a cavalgar com uma rapidez alucinante, batendo uma punheta. Ficamos totalmente acelerados no entra e sai e depois de uns minutos eu e ele gozamos juntos. Eu lambuzei sua barriga e ele devorou meu peito e me apertou muito, enquanto eu sentia jatos dentro de mim.
Transamos tanto que o dia amanheceu. Fomos direto pro chuveiro e nos preparamos para o batente, ou seja, faculdade, trabalho e nos organizar pra a viagem à Inglaterra. Dan parecia totalmente refeito da febre e o dia foi bastante proveitoso. À noite ele me confessou “Eu não quero ir Wander! Tenho certeza que minha mãe está querendo botar pressão pra eu assumir a empresa e essa obsessão dela me tira do serio”. Só respondi “Se você achar melhor a gente não vai amor!”. Ele ficou pensativo e disse “Eu já prometi a ela, além do mais você e o Yuri vão junto, acho que pode ser legal essa viagem, mas minha intuição sempre me diz que há algo fora do lugar”.
No outro dia à tarde, nós cinco nos encontramos no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes: Dan, eu, Mayara, Yuri e Alessandra. O Casal hétero não se desgrudavam e eram só sorrisos. A mãe de Danilo também parecia muito feliz e até distribuiu simpatia. Eu estava na minha e Dan parecia relaxado, especialmente pela presença de seu primo, já por Alessandra ele demonstrava não gostar muito de sua presença. Eu observava tudo e parecia uma família feliz. Lembrei do filme 'Beleza americana', por tudo parecer o que não era.
A chefe da Família não desgrudava da gente, especialmente de mim. Ela estava especialmente bela e elegante e me surpreendeu ao pedir “Danilo filho, vai organizando tudo com o Yuri e a Alessandra, eu e Wander ficaremos aqui na fila”. Dan respondeu “Cuidado Mãe, trate muito bem meu futuro marido”. Todos sorriram e ela disse “Sempre Filho. O Wander é um rapaz adorável, tem brio e nível, é o marido perfeito pra você e fico muito feliz por ele ser o escolhido”. Quando eles saíram ela continuava com aquele sorriso sarcástico no canto da boca, eu não aguentei “Qual é a jogada Mayara? Eu não estou gostando nenhum pouco do seu jeito”.
Ela respondeu “Calma Wanderley! O que falei é verdade. Admiro muito você”. Respondi “Não tenta prejudicar a gente Mayara, eu já te devolvi tudo, a única coisa que quero é fazer o Dan feliz”. Entre risos ela disse “Eu sou mãe Wanderley. Tudo o que eu quero é ver meu filho feliz. Eu não aceitei a devolução do dinheiro, ele está numa conta no seu nome e tem mais, pagarei em dobro. Será meu presente de casamento pra vocês”.
“O que você quer Mayara?”. Ela de maneira séria disse “O tempo se esgotou Wanderley. Daqui a uns dias Danilo completará 23 anos e é o prazo pra ele assumir a presidência da empresa, portanto, nessa viagem você o convencerá a assumir os negócios da família. Eu planejei essa viagem para você poder cumprir seu acordo. Meu filho está cada dia mais apaixonado por ti e com sua arma de sedução, não será difícil convencê-lo”.
Eu também olhei de maneira séria “E se eu não quiser fazer isso? E se eu me recusar?”. Ela desdenhou “Aí você vai ficar sem o Danilo de vez. Eu contarei tudo pra ele e ele nunca mais olhará para tua cara. Já se cumprires o acordo, meu filho nunca saberá e todos seremos felizes. Vocês poderão casar e viver em paz. A tua felicidade e a do meu filho está em suas mãos e não nas minhas, pense bem Wandeley”.
Quando tínhamos acabado de discutir eles chegaram com tudo resolvido. Ele ainda perguntou “Então amor: minha mãe te tratou bem?”. Respondi que sim e fizemos o embarque. Dan e eu ficamos um ao lado ou outro. Já os três ficaram nas poltronas da frente. Meu namorado encostou a cabeça em meu peito e eu acariciei seus cabelos, beijando-o. Senti um frio na espinha e o avião decolou. Pensei “É agora Wander. Está nas tuas mãos a felicidade ao lado do Danilo. Que Deus me ajude!”. Ele sorria como se quisesse adivinhar meu pensamento. Mal sabíamos que depois da viagem teríamos grandes surpresas e fatos que marcariam nossas vidas para sempre... Continua...
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Dialogando com o Manu: Amados e amadas, não poderei comentar neste capítulo, mas quero agradecer de coração o apoio a perseverança e o carinho de todos e todas. Depois da viagem entramos na reta final e até o início de março terminaremos o conto.
Registrando o carinho dos queridos leitores e leitoras. Sem ordem de importância, pois amo todos vocês:
Jan2
sonhadora19:
Myllynhasa:
liehzinhaa
Jimmy lucas:
MONTECRISTO:
Agatha1986:
Jhoen Jhol :
diiegoh' :
Geo Mateus:
beulfort :
CrazyNerd:
Drikita
Neguinha_evangélica* :
Edu19>Edu15:
Noct:
fabi26:
Perley:
Tayller:
THIAGO SILVA
juniormoreno.
Ru/Ruanito:
Lucas M.
chicao02:
Lando32:
Afonsotico
Gugao05
AlêLex
vicenso
LucasBH
NinhoSilva
Marcos Botelho
Drizo
Lipe31
Vivi Souza.
Syaoran
Dericky
Trager
alhambrafb
Malura
Nina M
franzita2014
Lipe*-*:
No próximo episódio prometo que comento os comentários de vocês. Não o fiz hoje pois não tive condições, porém não queria deixar de postar. Um beijo e fiquem com Deus sempre
As. Manu Costa!!!!!