Coração Indeciso - Capítulo XXXI

Um conto erótico de Arantes, Henrique.
Categoria: Homossexual
Contém 3163 palavras
Data: 23/01/2014 11:41:32

Nem precisei abrir os olhos para acordar, ao me espreguiçar sentir uma puta dor. Eu tava hum... ardido? É, e muito! Enfiei a cara no travesseiro e gritei e comecei a rir, me lembrei de tudo aqui. Nossa, foi empolgante e como! Como foi um máximo! Acho que por todo prazer, nós sempre vamos ter que pagar. Para mim... repito foi “O AUGE” .

Depois de rir milhões com a cara enfiada no travesseiro, estava tranquilo e sereno. Ainda era noite, na verdade, madrugada. Virei meu rosto para a porta, Augusto apareceu pela fresta.

— Ih, te acordei ? — falou ele arqueando-se porta adentro. Estava sem camisa e de cueca samba-canção. Fala sério, ele estava dormindo aqui em casa? Ah, eu tenho que deixar escapar que a noiva dele está grávida. — Posso usar teu banheiro?

—Não! — pulei correndo até a porta do banheiro, dei uma mancada na soleira. Fechei a porta.

Espera aí! — Me puxou. — Que porras são essas? — falou ele me levando até o banheiro.

— O quê? — me virei para ele.

— Isso aqui. — falou ele abrindo a porta do banheiro. Ele olhou para uma camisinha cheia. — Puta merda mão a gente termina e tu já transa com o primeiro que te aparece?

— O que eu faço ou deixo de fazer não te importa! E o que tavas fazendo com a “Teresa”? — falei.

— Me importa sim, porque namoramos. — falou ele.

— Demos um tempo. — Eu disse abrindo a porta do banheiro e saindo.

— Vai à merda esse tempo. Tu não pode fazer isso! — falou ele me balançando pelos ombros.

— Não posso, não, já fiz! Tu já és papai, tá com a minha irmã. Agora faz o favor de me soltar que eu vou dormir. — falei. Eu não ligar para a Vanessa estar grávida, mas me importava por tá “disputando” um cara com a minha irmã; ela sempre me chamava de egoísta, pelo simples fato de’u conseguir mais coisas que ela... Bah, que brega, preferia ela na França e “je” aqui no Brasil.

— O filho pode não ser meu! Tá satisfeito? — falou. — A tua irmã foi um caso.

— Tá, mas ai vem a minha irmã. Tenho certeza que ela tu quer no oficial e eu no interior. Não tô certo? Tô certo, eu sei, por que senão tu não tavas dormindo com ela, meu bem, não tente nem me enganar. — Coloquei todo meu sarcasmo nestas frases. Tirei ele da frente da porta e as do banheiro.

— Ah, mas nós demos um tempo. — falou ele atrás de mim. — Tu mesmo disse. — Me deitei.

— Rá, agora quer dizer que o termino vale não é mesmo? Quer dizer que só o machão pode fazer as “COISAS” — falei. Olhando-o sério. — Aff, melhor tu voltar lá com a Teresa e deixar-me dormir em paz.

— Tu me ama? — perguntou ele.

— Não enche com sentimentalismo Augusto. Comigo não mais funciona. — falei.

— Tu quer ficar com outro não é? — falou ele se sentando na poltrona.

— Eu quero dormir!! — falei.

— Tu gostou desses chupões? — perguntou ele. Ignorei-o. — Anda, me responde! Tu gostou? — perguntou de novo.

— Odiei, Augusto, odiei. Satisfeito? — falei entediado.

— Quem é? — perguntou ele.

— Augusto, te lembra de que tu falaste para mamãe que eu precisava de um psicólogo?? Pois, então vai fundo nisso só que ao invés de para mim é para ti, tudo bem? — falei me virando para dormir. O lado do janelão.

Ele se levantou, pensei que ele já iria sair do quarto, mas, ele caminhou até a cama levantou a coberta e se deitou ao meu lado, colando seu corpo no meu. Eu sentia seu coração cada batida mais ritmada.

— Isso a tua irmã não faz comigo. — falou ele respirando ofegante em meu ouvido. Seus pelos arrastavam-se em mim no ritmar da respiração. Ele estava ficando excitado. —Tu gosta de brincar comigo, né? — Começou a beijar minhas costas. Pulei em cima dele, lhe dei inúmeros selinhos. Acariciando seu peito. Brinquei com seus mínimos alargadores pretos. Sua cueca já formara uma barraca.

— Talvez. — Passando o dedo indicador sobre seus lábios até o seu peito, me levantei. Sai do quarto. Ele saiu também, fui para baixo e tinha alguém lá. Ele foi para o quarto da minha irmã.

« Covarde » sussurrei.

Ele fez menção de descer para me agarrar, mas, eu corri escada abaixo. Quase entrando na cozinha me lembrei dos chupões. Subi correndo. Ele me agarrou no corredor e começou a me dar um monte de beijos no pescoço. “Ele que jogar? Então vamos jogar.”, pensei. Fingi me render aos seus carinhos. Fomos andando como pinguins. Passei a mão na “sua barraca”.

« HM. » Ele fechou os olhos e gemeu um cadinho forte.

— Ficas por aqui. — disse entrando no quarto, me trancando e rindo.

“Droga.” resmungou ele do outro lado.

Fiquei lendo Harry Potter até umas cinco da manhã quando tomei um banho e o sono me arrebatou novamente. Não sei explicar mais minha carne pareciam mais macias quando enfiei meu dedo; mais polpudas.

Foi um sono bem pesado, só acordei-me com pancadas na porta.

— Mano, mano, acorda! — falou Teresa. — Bora lá no Lago Norte?

— Não! — gritei. — Quero dormir.

“Augusto fala com ele?” falou ela. Às vezes eu tinha um ouvido meio biônico.

— Nem adianta! — falei. — Nem conheço o Augusto direito. — Putz, se eu não conheço o Augusto... — Não enche Teresa!

— Tá, tchau não insisto mais. — falou ela.

Augusto deveria estar agoniado para querer me encher. Putz, mas, ontem ele tava um puto tesão sinceramente. Tirei a camiseta de Ricardo e coloquei uma camisa de algodão, azul marinha, com a manga muito longa. Desci e na sala estavam os pais de Ricardo e ele.

—Olá — falei. Eles ia sair?

— Boa Tarde. — responderam e voltaram ao assunto em que se encontravam: a crise na Europa. Fui para a cozinha, e atrás de mim: <Com licença, posso beber água?>perguntou Ricardo; <Claro, o Henrique está lá. Vá lá com ele.> respondeu mamãe. Ele não perdeu tempo.

— E ai, gostosinho tá pronto para mais uma? — perguntou ele sussurrando em meus ouvidos. — Por que cobriu as marquinhas? — falou ele chupando meu pescoço.

Me fez ficar arrepiado. Ele tava imprensando minha cintura contra a pia. Minha mão foi até em cima do jeans grosso e apertou-o. Abri a braguilha e passei a mão no tecido fino da cueca. Ele enfiou a sua mãozorra na minha bunda. Apertei e percorri-o, o pau dele tava em pleno vigor.

— Bora subir? — falou ele.

— Por mim eu podia fazer aqui mesmo. — falei para ele impulsivo me empinando mais.

— Cara tu é louco. — falou ele, se ajeitou e começamos a ir para sala.

— Pai, mãe, o Ricardo vai ficar jogando aqui, tudo bem? — falei para meus pais?

— Claro. — falaram meus pais sorrindo. Eu amava colocá-los numa saia justa. — Nós vamos sair você fica com a companhia, não é mesmo?

— Vô ficar jogando aqui tá beleza? — falou ele para os pais dele.

— Você não ia encontrar a Thaís? — perguntou a mãe dele.

— Não, agente terminou. — A mãe dele tomou um susto. — É, ela tá com outro. — mentiu.

Quando chegamos no corredor ele me encostou na parede e desafivelei o cinto dele. Augusto saiu do quarto da Teresa. Eles não tinham saído? Meu Deus aquele homem era pura intensidade, superlatividade eu me soltei dele e ele me segurou ainda em seu colo.

— Para, para Ricardo. — falei. Pelo jeito ele estava muito distraído comigo.

— Ah, droga... — Ele olhou para o lado e me soltou.

— Não era para vocês terem saído? — perguntei.

— Graças a ti tua irmã ficou chateada e não quis ir mais. — falou.

— Ah, tanto faz. — Dei de ombros. Entrei no quarto com Ricardo. Tranquei a porta. — Olá, nenenzão. Ele tava sentado na cama, pulei em seu colo. Comecei a beijar seu pescoço, ele me deitou e se levantou tirou os sapatos e começou a fazer um strip tease para mim. Eu bati palmas e fui até ele.

— Você é um garoto muito malvado. — falou ele segurando meu queixo.

— Vou ser castigado? —Beijei sua barriga — Hm? — Levei meu nariz até sua cueca — Hm? Quando eu estava abaixando alguém bate na porta.

— Henrique, o que vocês estão jogando? — pergunta Teresa. Ela devia ter falado com mamãe.

— Ping pong. — respondo suspirando e rindo para Ricardo que tava se vestindo.

<Rápido, rápido, liga o videogame!! No mudo!> falei para Ricardo.

— Eu e Augusto também queremos, a gente pode jogar? — perguntou.

<A blusa.> Jogou Ricardo para mim enquanto eu ia abrir a porta.

— Tá, sem ‘porblemas’. — me engasguei.

— Tá, então abre a porta. — retruncou ela. Vesti a camisa.

— Pronto. — falei abrindo a porta com um sorriso falso na boca.

— Teu cabelo tá todo bagunçado. — disse ela.

— E ai. — falou Ricardo querendo ser badboy. Cai em cima da cama e pisquei para ele.

— Oi. — falou Teresa.

— Joguem aí falei. — Quando Ricardo entregou um joystick para Teresa. — Depois eu e Ricardo jogamos mais.

— Não. Joga ai Augusto com — ela olhou r sorriu para Ricardo. — o vizinho, não é?

— Ricardo! — falei.

— Tá. — disse Augusto pegando o joystick, o principal, que tava na escrivaninha. Escolheu o jogo de boxe.

— Ah, ah, desafiou — falei rindo para Ricardo.

— Ninguém derruba o papai aqui nem no videogame e nem no tatame. — falou ele batendo no peito de forma cômica.

— Já lutou? — perguntou Augusto com arrogância, era natural dele.

— Se acalmem garotos. — falou Teresa da beira da cama.

— Crianças se comportem, vamos a uma festa, mas logo. Logo mesmo vamos estar aqui! — falou mamãe.

— Qualquer coisa, não liguem. — falou papai. — Mesmo assim tás sem celular, né bocudo? — falou papai para mim.

— Tadeu! — mamãe bateu nele.

— Que engraçado pai. — falei. — Muito engraçadinho. Tchau!

— E ai, maninha, tudo bem? — falei olhando mamãe e papai saírem. E vendo Augusto e Ricardo lutarem.

— Tudo. Mas parece que não gostastes da minha volta. — falou.

— Não, impressão tua. — falei.

— Sério? — falou ela se aproximando.

— Sério. — falei.

— Own, que bom! — ela me abraçou.

— Sabias que o Ricardo já lutou judô e muay thai, o Auguto não teria chance contra ele. Ele foi campeão em 2009. — falei rindo. Augusto me olhou pelo canto do olho. — Ah, mas só é um jogo. — falei. Já vencíamos pela segunda ou terceira vez.

— Ah, o Guto pode não entender de luta, mas ele entende muito melhor outras coisas. — retruncou.

— Medicina? — falei rindo.

— Mais do que isso: negócios, cálculos, raciocínio.

— Ah, mas o Ricardo também. Ele é administrador da empresa do pai dele.

— Hm. — Ela ficou calada.

Augusto tinha dado uns três socos, mas em compensação Ricardo tinha dado dez. Tava quase vendo Ricardo dar uma rasteira em Augusto. Ria sem para.

— O que aconteceu enquanto eu fiquei fora? — perguntou minha irmã.

— Nada. Tudo que tu sabe foi o que aconteceu. — falei ainda mais satisfeito quando vi que Ricardo ganhou.

— Vou beber água — falou Augusto.

— Vou contigo. — falou Teresa.

— Não fiquem assim na próxima, talvez, vocês ganhem. — falei rindo e me levantando. Bom se eles tinham vindo só para me fazer rir estava tudo ótimo.

— Nós vamos ganhar. — falou Augusto. — Ricardo riu.

— Vou ali no banheiro “falows” ?

— Tudo bem. — disse sorrindo.

— Nós? — perguntei para ele.

— É, eu e minha namorada. — falou ele.

— Namorada? — falei para Teresa.

— Sim, ele me pediu hoje mesmo. Um fofo não é? — falou ela.

— Muito. — falei.

— Tás namorando mano? — perguntou Teresa.

— Não sei, mas acho que sim, sabe? Alguém muitoooooooooooo magnífico. Tipo UAU. Muito melhor que um bocado de ossos. — falei rindo. Pisquei para ela.

— Para de ser malvado! — ela entendeu o que eu quis dizer.

— Vou beber água. — eu disse e Ricardo saiu do banheiro.

— Eu também. — disse Augusto.

— Tragam para mim! — disse Teresa.

— Trazer o que? — perguntou Ricardo. Augusto deu de ombros e saiu.

— Água. — falei calmo, me segurando na porta.

— Tem cerveja? — perguntou ele.

— Não, eu já te... — pausei. — Não, não tem. — envergonhado fui para a escada e desci.

— Que dizer que ele é melhor do que o osso aqui? — falou ele. Parecia triste. — Pô, valeu.

— Aff, Augusto, ninguém mandou tu me atrapalhar. — Sentei na pia.

— Ninguém tá falando no que tu ia fazer. — falou.

— Tu sabes que não és só osso! — falei pegando o copo. — E por que a minha irmã? — falei segurando a mão dele.

— Tá foi um erro. — falou ele.

— Mas nem tenta ser Ricardo. Tu nunca vai ser ele. — falei. — Mas tu é ... do teu jeito e, me interessei por ti te esqueceu disso? — falei.

— Ah, é né? Tu já se interessou por esse babacão aqui. — falou ele beijando meu pescoço.

— QUE PORRA É ESSA? — gritou minha irmã.

— O que foi? — falou Ricardo.

— Nada. — falei indo com ele para a sala.

— Como assim? Ele tava te beijando! — falou ela.

— Nós já namoramos! Pronto. — falou Augusto.

— Tu beijou ele? — perguntou Ricardo.

— Como assim? Tu também namoras com ele? — falou ela apontando para mim. Isso não era óbvio?

— Ai, que droga! Tá vendo o que tu faz? — falei para ela. — Foi um beijo no ombro.

Sério, por que ela tinha chegado?!! Eu não os queria aos meus pés, mas ela só fez atrapalhar mais a minha chance de tentar com Ricardo e me afastar do Augusto. Através dela Augusto tinha uma chance para ficar atrás de mim.

— Tu sabes que eu sempre te quis. — falei abraçando ele.

— Promete que nunca mais vai deixar ele fazer mais nada? — falou ele. Passou a mão no meu cabelo.

— Juro, prometo o diabo a quatro! — falei.

— Exagerou. Vamos ali para distrair? — perguntou ele.

— Aonde? — perguntei indo a porta. Augusto e Teresa discutiam. < Não, ele não tem culpa pela tua loucura.>

— Vais ver. — disse ele.

— Tudo bem... — falei desconfiado. — Vamos logo!

— Ei, ei, Henrique, Henrique, volta aqui!! — falou minha irmã.

— Volta lá com ela. Depois venho aqui contigo. — falou Ricardo.

— Tá, mas promete que não vai fazer nada por vingança? — falei. — Por uma coisa que eu não fiz!

— Prometo. É rápido. — falou.

— Volta aqui, vou ligar para o papai! Só o que te digo. — Me ameaçou.

— Não! — falei pegando o telefone da mão dela. — Para com isso! Por isso eu não queria me aproximar de ti! — Peguei o telefone da mão dela e o da sala. — Tu não vai ligar para ninguém. Corri para o quarto e me tranquei.

— Henrique, me devolve esse caralho! — falou ela. —Eu vou lá com a Dona Evangelina, mas eu ligo para eles, eu vou ligar.

— Por que tu tinhas que voltar?? Para fazer a minha vida de cabeça para baixo de novo!? — gritei para ela. Ela bateu a porta do quarto dela. Ouvi o carro de Augusto ligar.

Tudo estava uma droga. Já eram nove horas, três horas haviam passado como bobagem. Há dez minutos Ricardo me falara para ficar aqui e que logo ele estaria aqui. Eu queria falar com Ana! Ela era a única que me entendia, necessitava urgentemente mortalmente agora! Liguei meu computador. Ouvi a porta do quarto de Teresa bater de novo.

Ah, não estava nem ai! Ela que fosse lá com aquela velhota que me odiava e com suas amigas de ensino fundamental. Ah, que débil mental! Ela tinha que ver que eu tinha montado a minha vida mais ou menos perfeitinha ou quase isso. É tinha seus defeitinhos.

Há vinte minutos Ricardo me dizia que não ia demorar e que não faria nada que fosse por puro impulso e vingança. E agora eu ficava aqui imaginando as coisas que ele deveria ter me dito. Colocando inúmeras palavras em sua boca.

— Henrique! — ele gritou para mim. Que estava deitado e olhando para a parede. Desci correndo pela escada com meu notebook. Me lembrei de um comercial que falava “Você passa um terço da sua vida em sua cama.” Olha até agora ele tinham acertado.

— Tô aqui. — abri a porta.

— Bora assistir? — falou ele entrando.

— Não aqui. — falei para ele, me abraçou.

— Vai ser um noitão. — falou ele rindo.

— Qual foi o filme? — perguntei.

— O exorcista. — falou. Balançando o saco transparente com: pipoca, sorvete e o filme.

— Eu nunca assisti esse filme adivinha o porquê.

— Tens medo? — falou ele indo para a cozinha.

— Nossa, o wi-fi pega até aqui!— falei rindo. — Não, é por que eu queria ver contigo.

— Não te preocupa, hoje eu realizo teu sonho. — falou ele colocando a pipoca no micro-ondas.

— Hm, tá romântico. — falei mexendo no computador. Lembrei-me das montagens nossas de cada dia no computador. Ri. — Ah, tu não sabe o quanto me massacrava com aquelas garotas entrando e saindo daqui...

— Elas não aguentavam um décimo do que tu aguentou. — falou ele.

— Só aguentei por que foi contigo. — falei para ele.

— Putz e aquela camisinha apertada da porra? — falou ele rindo.

— Desculpa, foi... acho que todas eram do mesmo tamanho. — falei.

— Bora lá. — falou ele. Subi mexendo no computador.

— Fecha isso. — falou ele.

— Por quê? — perguntei.

— Porque sim. — falou ele. — Me dá. — Agarrou fechando a tela.

— Obrigado. — falei irônico.

— Abre ai. — falou. Colocou tudo em cima da cama e ficou só de cueca.

—Uauuuuu, será que o Sr padre tira essa possessão que está em mim. — falei enquanto ele colocava o DVD.

— Depois não reclama. — falou ele rindo.

— Por que reclamar? — falei enquanto ele se deitava. —Oh, oh, oh, vai mais fundo amor. — falei me virando para ele.

— Tá, bora ver o filme. — Ele passou o braço por trás de mim.

— Te amo. — falei para ele e realmente sentia isso.

— Sei. — Falou ele.

— Ai, que coisa chata esse início com ventinho... — falei.

— Amor? — falou Thaís entrando no quarto. — AMOR? Tás me traindo com o ‘viado’ daí da frente?

— Ei, a gente já terminou! Não existe mais saco? Não insiste! — falou ele se levantando.

— Tudo por causa dessa peste. — ela apontou para mim. — Eu te mato! — Pulou para cima de mim.

— Socorro! Ricardo tira ela de cima de mim! — Empurrei-a. Ele tirou ela do quarto e fechou a porta.

«Seu ‘viadinho’, tu vai me pagar queima rosca‼ Tu vai me pagar‼ » — falou ela esmurrando a porta.

— Não te preocupa. Ela já vai sair daí. — voltou a me abraçar e a beijar minha cabeça. Nem estava interessado no filme. Mas consegui rir umas poucas vezes quando, por exemplo, a menina segura no colchão pedindo para a mãe dela ajudar ela e quando ela usa o crucifixo como vibrador, hahahahahahahaha, chorei de rir nessas partes e Ricardo ria de mim. Fui afundando minha cabeça em seu peito a sensação de segurança que tive com Augusto nem se comparava com a que eu sentia. Nem vi o filme e dormi.

— Ah, meu Deus, tenho que ir para casa! — falei. — Eles já chegaram?

— Não, não. Queres que eu vá dormir contigo?

— Não, não precisa. — disse meio tonto. — Desculpa, nem assisti ao filme.

— Outro dia vemos direito. — falou.

— Foi ótimo, melhor do que imaginei. — falei.

— Também fazendo meu peito como travesseiro. — falou ele rindo.

— DE-LI-CI-OUS. — falei rindo e tonto.

— Vou te levar lá na tua casa. — Vestiu uma bermuda.

— Não precisa. — falei.

— Bora logo! — falou ele.

— Bora. — Abri a porta. — AU! — Senti algo no meu ombro.

— SUA LOUCA O QUE TU FEZ? — gritou Ricardo.

— Eu vou matar ele! — falou ela.

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Gente, sofri quase chorando com o Henrique, sério, me liguei muito com ele. Como sempre beijões a vocês. E desculpem-me por não estar dando atenção o suficiente a vós.Estou tentando desenvolver o conto o máximo possível. Até ;)


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MUITO BOM, O QUE SERÁ QUE A EX DO RICARDO FEZ COM O RIQUE?

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Tenho 18 Anos E Gosto Do Inteado Da Minha Tia o que faço?Sou coroa casada os mulekes rasgaram minha calcinhaCasados no motel tentando sexualmente o garçonquero ver encostadinha no ônibus cabecinho falando com a rola de fora enfregando na mulherxisvido sobria tia tiuencostei no bico do peito edoeuConto erotico negao pauzao e garotinhaminha madrasts mim falou qr pica contoporno cazeiro com novinhs do zp so cu pretopatrado da uma lisao na filha ena sua amiga porndoidoputa cornoO lutador e o loirinhocontos eróticos gay com o altista contos eroticos drogadamae do meu amigo gostosavidefamilias nua praia de nusdemosai calma tua rola ta entrando no meu cu contos erótico homem casado Rio de Janeiro Baixada Fluminense quer um amante para meter na sua mulher bem gostoso do p*********contos eiroticos leilaporngostosa safada senta toda arreganhada destraida na fente do padrastroloria magria rosando napicaconto erotico gay viado submisso vira femea do negaocontos minha mae me criou como putaxivideo com mulhe senta na cosolo e gosa no cuvelho safado trepa com sua intiadstraisao na cozinha muile de camizolodando o cuzinho salvar o emprego do pai casadoscontos.com.brlesbica adora colocar omega grelo de buceta com fosse piruconto erotico huntergirls71Fudida pó garotinho contosXVídeos pornô porra gostoso molhado Pal extraordinariamente gostoso enfiando a buceta molhada e quente gosano de bastanteas penujinhas do pornocam esc no banheiro da idosa flagra ela na siririca begostosa de brusso 10min youtubeDesabafo real de uma mae contos ero cap,IXcomendo a mulher do meu cunhadoContos eróticos fui chantageada pelo meu Director e fiz sexo oral e analvídeo de sexo com mulheres acorrentada em senzalaas pornokxcontos.blogspot.com.br fotoscasada fodechamando o nome do comedor porno portuguêsnamorada puta traindo o namorado enbaixo.do nariz dele corno manso xvideocontos real esposa do pastor gostosa grupalwww.brincandodaquilo.com vídeos pornoFotodesexocoroascontos eroticos comeu a testemunha de jeovaConto erotico- mete seu pauzudo, come a sua mae putaNovinha rabetao transando com cara calsadovagabunda casada do quitandinha fodida de petrópolispausada no c* tão grande que ela cagou e gritou XVídeosamarrei minha namorada conto eroticoconto de sexo fodeno com meu irmao gordo 2Cala a boca poies estava com sim quando me falou da lanferirMaduras chupando novinhos contoseroticosContos Gay Iniciado pelos guri depois pelox videos de vaginade morcinha despropocional lindaContos eroticos freira casa dos contosAulas erócticashetero dormindocontos incesto gaypornodoido lesbicas ate os pulçoscoroas gostam de ficar peladas e meladas de margarina no cu e na buseta todamostra ceu pruquito que. eu mostro meu pauenudou boceta da vadia d porraporno minha esposa chupou o pinto do agiota pra pagar minha dividacontos eiroticos leilapornconto erotico tia manicure meninilhas japilhas com velhos. porno japcontoerotico pai quero dar leitinho pra bbzinhaPiruzao de cavalo jumConto porno velho comendo meninanovinha na praia de chorte transparenteLiliane trepando com seu cunhadovídeos de pornô os tios do p********* e grosso tirando a virgindade das Sobrinhas quando mete o pau ela se caga todinha e se mijacontos eróticos esposa pivetesvidio porno de padrasto fica com a intiada ruivinhaenfiano anter o cotovelo no travestiscara chega na casa a esposa saiu e ele encontra a cunhada dormindona cama dele ele come ela xsvidiovideu di pornor comendo de clatomorena gostosa fica nervosa porque queria meter mas so tirou a ropa seu parceiro gozou entao ela tocou uma ciririca e gozo na cara deleestupro esposa contos eroticoscontos eroticos namorada/texto/2012041092Mais carentes enrabadas por filhobuceta fididaContos eroctico macacoxvideospornorvideoscontos saunas velhos chubbys gaysconto gay ele se revoltou e tomou todasvidio de metessao com muller bundudamicilene peladosvaga em Tambaba mulher chupando rolaeu quero ver o sexo entre lésbicas sadomasoquismo com lactofilia ela outras mulheres mamando nela e amamentando três mulheres chupando peitoporno metendo de levinho atrase depois a nossa ludimeu amor da minha vidacontos mamae baby doll vermelho filha sem calcinha