Uma nova história 12

Depois de tanto tempo de angústia por não tê-la novamente, ou melhor, por não ter a menor perspectiva de encontrá-la de novo, e, caso isso viesse a acontecer, pela grande chance de não querer nem falar comigo, lembrei da possibilidade de vê-la na festa que havia comentado na segunda-feira. O problema é que não sabia o que fazer, se deveria ir e tentar falar com a Cris ou respeitar sua decisão de não me ver mais. Resolvi tentar e finalmente criei coragem para me arrumar. Tomei banho, passei meu inseparável hidratante e o perfume que Cris tanto gostava. Após, coloquei um vestido leve, de alcinha, na altura de minha coxa.

Se tem uma coisa que detesto é sair na noite sozinha, numa boate então...

Chegando lá, embora movida pela esperança, achava que não encontraria com ela, em razão do ambiente ser escuro e cheio de gente. Ao entrar, procurei-a por todos os lugares, não encontrando. Então, fui ao balcão e sentei em uma cadeira que lá havia enquanto pedia uma bebida para mim. Escolhi uma dose de whisky, em homenagem a minha linda, sabia que logo me daria coragem de enfrentar o momento tão esperado por mim naqueles últimos dias. Percorri novamente aquela boate tentando achá-la, já havia perdido completamente as esperanças quando avisto Cris conversando ao pé do ouvido com uma mulher. Congelei. Subiu uma raiva absurda dela, vontade de interromper aquela palhaçada. Respirei fundo e tomei o resto do whisky que ainda tinha no copo. Na verdade não fazia ideia de como agir, se ela já estava com outra certamente eu tinha sido insignificante para ela. Me aproximei...

Julia: Não devia ter vindo. Boa festa pra você (fui me retirando da festa, precisava correr dali)

Cris: Hei! Onde você vai? Não precisa sair por minha causa... (Segurando em meus braços)

Julia: Eu nem queria vir, Cristina. Vim só para poder falar contigo. Você não me atende... Olha, me solta, vou embora daqui.

Cris: Ah, mas não vai mesmo. Vem aqui... (segurando em minhas mãos me carrega ao reservado) Quero saber o motivo desse teu ataque, quem era para nem olhar pra você era eu, Julia.

Cris: Qual o motivo disso tudo?

Julia: Você não me escutou, agiu por impulso essa semana. E agora tá se agarrando por aí...

Cris (risos): Eu me agarrando? Não sou eu quem recebe mensagens quentes, Julia.

Julia: Tá me fazendo de idiota, né! Não tem fundamento a gente discutir aqui. Todo mundo que passa olha. Eu já vou, me larga. (saindo daquele lugar com os olhos cheio d’agua, ela segurou novamente em meu braço, me puxando para junto dela e me encostou na parede, me beijando intensamente, eu até tentei me esquivar mas não consegui... seus beijos,foi super gostoso, intenso, desesperado, cheio de saudades da minha Cris, a pressão do teu corpo, me deixou mole, entregue)

Cris (baixinho em meu ouvido): Vou te provar que você é minha, que teu corpo pede e deseja o meu. Vem, vamos dançar....

Começamos a dançar, roçávamos nossos corpos quentes, enquanto nossos olhos diziam um para o outro o quanto queriam agarrar a outra ali mesmo. Nossas coxas roçando em nossas vaginas, provocando um tesão descontrolado. Todo aquele desejo e o desespero que havia nos tomado, levou-nos a encostar-me na parede, depois de vários beijos loucos e deliciosos, levei um chupão no pescoço e um aperto na minha coxa, subiu sua mão pela minha perna enquanto a arranhava. Eu, totalmente entregue a minha Cris, mas ela, justo ela, parou e fez com que nos olhássemos nos olhos instantes e puxou-me pelo braço repentinamente, sem que pudéssemos falar nada uma para outra. Prestes a entrar no reservado, voltamos a nos beijar. Ela mordeu meu pescoço, minha orelha e em seguida falou em meu ouvido você é minha, meu corpo arrepiou instantaneamente, fiquei eletrizada, louca com isso. Suspirei e balbuciei um sou, isso bastou para ela voltar a me puxar pelo braço, desta vez para dentro da cabine.

Nos agarramos como duas loucas, loucas de saudades, loucas de desejo... nos beijamos com tesão, ela me pressionava contra a parede, chupava meu pescoço, esfregávamos nossos corpos, sua mão percorria todo o meu corpo, baixou a alça do meu vestido e chupou e como chupou meus seios. Sua língua percorria toda a extensão dele e depois brincava com meu mamilo, deixando-me sedenta por ela. Fazia isso alterando os seios, só para aumentar minha vontade de me entregar a ela ali mesmo. Mordeu com jeitinho meu amilo esquerdo, fazendo com que eu soltasse um gemido baixinho, puxando seus cabelos entrelaçados em meus dedos, deixando-a mais louca o que fez com que ela cravasse seus dentes em meu seio. Delirei! retornou e beijou minha boca, encaminhando sua mão até minha vagina. Colocou sua mão por dentro da minha calcinha, sentindo como eu estava completamente excitada (como é simples para ela me deixar assim), suspirou, deixou de me beijar. Ela gosta de me provocar me olhando, vendo o quanto me deixa descontrolada, louca de tesão por ela. Alisou meu clítoris, bem calma, parou seu dedo na entrada da minha vagina, deixando-me louca, praticamente implorando para que ela finalmente me penetrasse. Movimentou levemente seu dedo que antes estava parado, mais ainda sem mudá-lo de local.

Julia (sussurrando): Vai, Cris, continua!

Cris: Psiu... fica quieta.

Cris (também sussurrando ao meu ouvido): Diz que minha!

Julia: Sou tua, Cris...

Ouvir aquelas palavras deixava a Cris incontrolável. Penetrou-me imediatamente seus dedos em mim com força, o quanto pôde, e os deixou parados. Fiquei sem fôlego... Com o tempo, passou movimentá-los ainda dentro de mim, eu estava eufórica, precisava urgentemente dela, comecei a rebolar em sua mão.

Cris (sempre sussurrando): Para, mandei ficar quieta (esse submissão que ela me impunha, me deixava mais alucinada por ela. Nem controlava mais os meus gemidos).

Cris: Tá louca pra ser fodida, né?

Julia: Uhumm...

Cris: Pede, então. Pede o que tu quer...

Julia (quase sem som): Cris, eu quero você! Me fode logo, vai....

Depois desse meu pedido, ai sim, ela não se conteve e me penetrou bem gostoso, colocava e tirava seus dedos de mim muito rápido e forte. Gozei muito rápido em sua mão, recebendo um delicioso beijo de cris, para evitar que meus gemidos atingissem proporções maiores, como ela me conhece! Meu corpo estava super fraco, trêmulo, não me aguentava em pé, tinha que me apoiar nela. Deixou um tempinho ainda seus dedos em mim, sentindo o quanto eu contraia minha vagina após uma belo orgasmo. Tirou seus dedos de mim e chupou-os em seguida. Acho que deve ter gostado, porque se baixou na mesma hora, segurou minha perna, apoiando-a em seu ombro, abriu minha vagina e colocou sua língua nela. Passou por ela toda, chupando, querendo todo o meu gozo que ela me provocou anteriormente. Não aguentei muito tempo sua língua em mim. Ela movimentava sua língua no meu clítoris, fazendo com que eu quisesse tudo de novo. Sentia uma necessidade absurda de gozar naquela sua boca. Me chupava, Enfiava a língua em mim. Ahhh, rapidinho gozei de novo e ela mais uma vez tomou tudo. Nos beijamos tão gostoso, sentindo em sua boca o meu sabor.

Cris: Viu, como é minha!

Julia: Claro que sou. Só quero você, só desejo você.

Julia: Vamos embora! Quero ficar com você.

Nos recompomos, nos ajeitamos e saímos da cabine. Eu, super desconfiada e ela, se achando.