Ola meus queridos leitores. Estou demorando a escreve, todavia faço bastante esforço para publica-los por este horário. Espero que agrade suas mentes. ao conto.
Parte 48
“O lugar era muito escuro deixando difícil identificar qualquer detalhe. Meus olhos lacrimejavam e eu sentia uma dor aguda na alma, era algo muito ruim. Percebi que tinha alguém em meus braços, estava ensanguentado e eu não sentia qualquer sinal de batimentos cardíacos ou respiração, eu não conseguia identificar quem era, e a dor era tão forte que me arremessei para fora daquele pesadelo”
Rafael – amor fique calmo que eu estou aqui, ninguém vai lhe fazer mal. Foi só um pesadelo. Não chore – dizia Rafael tentando me consolar de todas as formas.
Eu estava chorando muito, como nunca havia feito. Ainda sentia a dor do sonho, o sofrimento que eu sentia por aquele que repousava em meus braços. Logo o momento foi passando à medida que eu sentia as os braços e asas de Rafael me envolvendo. Ele me consolava a todo o momento com palavras e beijos até que eu parei de chorar e contei a ele o ocorrido.
Rafael – deve ter sido somente um sonho ruim – ele disse com a melhor cara de otimismo que ele tinha.
Eu – e se não for? Você sabe, de uns tempos para cá eu acertei os dois sonhos que se repetiam tão igual quanto se olhar em um espelho – eu dizia sem querer acreditar em minhas palavras, porem nos dois sabíamos que eu tinha toda a razão.
Rafael – como os outros, iremos passar por este.
Eu – me abraça forte Rafael, eu não suportaria que fosse você a estar ali naquele lugar, eu não aguentaria te perder. E a dor do sonho era tão grande, parecia que a minha alma estava sendo rasgada de meu corpo – eu chorei mais um pouco, Rafael me envolveu e ficamos um longo tempo abraçados, até que fomos interrompidos por uma mensagem que chegou para o Rafael.
Eu – melhor você ver, pode ser importante – eu disse ainda bem agarrado a ele.
Rafael – nada é mais importante que você para mim – ele disse e deu um beijo em minha cabeça.
Eu – eu já estou bem, é melhor você ver – eu disse e me soltei dele.
Rafael – é a Carol. Ela esta confirmando o filme as seis em ponto. Está perguntando se eu posso buscá-los as três para podemos conversar antes e eles conhecerem a casa.
Eu – você deve ir, afinal é perigoso eles virem sozinhos para esse lado da cidade... Quer dizer para esse lugar, pois a cidade está bem longe – eu disse rindo e ele acabou me acompanhando.
Rafael – tudo bem, agora vamos levantar, pois já esta na hora de almoçarmos.
Eu – já?
Rafael – já! Eu costumo acordar cedo, mesmo nos domingos e feriados, porem você dorme feito uma pedra e como é feriado, não queria acordar você.
Eu – que horas são?
Rafael – quase meio dia.
Eu – nossa.
Enquanto eu falava, ele se levantou. Até esse momento eu estava atordoado pelo sonho, por esse motivo não notei que estávamos pelados. Quando olhei para aquele ser maravilhoso, com os raios de sol da janela que ele abria eu pirei, subiu um fogo muito grande. Então ele se virou e foi tomar banho, ele claramente não tinha notado. Meu fogo foi rapidamente apagado por um ronco muito forte em meu estomago, eu estava morrendo de fome. Sem demora me arrastei até o banheiro e Rafael me deu um banho maravilhoso, ele passava a mão com muito carinho e não havia maldade em seus olhos quando ele passava sabonete em minha bunda, por exemplo, era somente carinho. Simplesmente era impossível acreditar que alguém como Rafael existisse. Acabamos aquele maravilhoso banho e eu peguei uma toalha, Rafael pegou outra e me ajudou a me deixar enxuto. Pensei em retribuir o favor, mas ele já estava enxuto. Fique indignado e perguntei depois que nos trocamos e chegamos à cozinha para pegar as coisas para almoçar.
Eu – Rafael porque você está sempre enxuto quando eu penso em te enxugar?
Rafael – eu uso outro truque que aprendi para poder secar rápido e, assim, aproveitar para te enxugar –ele disse dando um sorriso e um beijo bem gostoso – não sabia que você gosta queria me enxugar também.
Eu – claro que eu quero, é um prazer sentir as curvinhas molhadas do teu corpo – acho que exagerei – vamos mudar de assunto! O que vamos comer? – ele deu mais um risinho abafado e falou.
Rafael – Comeremos... – ele citou uma lista.
Não sei se ficava feliz por conhecer alguns nomes ou mais apresado para sentir o sabor da comida, pois a cada guloseima que ele falava meu estomago gritava mais. Muitas coisas já estavam encaminhadas, só faltava dar os retoques finais e poderia ser servido. Levamos tudo para a mesa e começamos a comer. Conversamos muito, principalmente sobre os palpites de filmes que a Carol e o Alex iriam escolher, pois até onde eu conhecia a Carol era bem capaz dela trazer um desenho infantil, coisa que Rafael disse que adorava. Depois do almoço eu estava tão cheio que não pensei, apenas agarrei a mão de Rafael e o puxei para o quarto, queria dormir e precisava de meu anjo para guardar meus sonhos.
Dormimos até pouco antes da hora que a Carol havia marcado. Eu disse que ficaria e pedi que ele abrisse a biblioteca para que eu desse uma olhada nos livros. Ele me ensinou a abrir as trancas especiais (eu fingi que aprendi) e depois foi buscar nossos amigos. Eu fui logo à cessão que falava de sonhos, eu estava olhando a prateleira mais alta quando ouço uma voz bem ao meu lado...
Continua...
Quem vocês acham que é? Uma vez que Rafael já deve estar longe. Comentem critiquem e deixem suas opiniões, porque suas palavas são suas marcas e mostram que vocês estão lendo minha história e isso me eixa estasiado. Ao final não deixem de atribuir uma nota.