Verdade Ou Consequência (Capítulo Final)
Confesso a vocês que demorei cerca de um ano para tomar coragem e postar 'Verdade Ou Consequência' aqui no site. Não o achava bom o suficiente, mas hoje fico feliz que gostaram da história de Oliver.
Uma coisa que ninguém sabe, é que o personagem de Oliver é baseado em minha personalidade. Não estou dizendo que eu passei por tudo o que aconteceu com ele... Estou dizendo que praticamente somos a mesma pessoa. Transferi todo o meu emocional e personalidade para ele... Alguém frágil, que não consegue se impor, que leva sempre desaforos para casa, que se deixa ser julgado, mas que também pode mudar da água para o vinho, explodir de uma hora para outra e soltar desaforos para quem merece ouvir... E claro, dar umas porradas em quem merece, porque ninguém é obrigado né.
Hoje posto aqui o último capítulo de meu primeiro conto, e prometo que muitos outros virão. 'Dias Utópicos' já está quase no fim e 'Destinos' já possui dois capítulos prontos. Ainda vou postar os dois aqui... Não vão se livrar de mim tão facilmente... Fiquem agora com o último capítulo de 'Verdade Ou Consequência'.
CAPÍTULO FINAL:
Oliver chega ao local combinado com Carlos com cinco minutos de antecedência. Havia corrido muito, e provavelmente teria de encarar várias multas por velocidade, mas isso não o preocupava. Oliver sai do carro, coloca o revólver no cós de trás de sua calça e caminha até a porta.
Estava tudo escuro. Cheirava a urina e fezes. O lugar parecia um chiqueiro. Havia madeiras tampando todas as janelas. Aquele lugar parecia não ver a luz do sol há anos.
Oliver desde as escadas que dá acesso ao porão. Caminha vagarosamente. A escada de madeira rangia, pouco, mas foi o suficiente para que fizesse Oliver parar um pouco, depois prosseguir. Ao chegar lá em baixo, Oliver se depara com algo que lhe fez derramar uma lágrima. Júlio e Micael estavam nus, amordaçados, vendados, e cada um amarrado a uma cadeira de madeira. Ambos estavam ensanguentados.
- Meu Deus. – Oliver coloca a mão em sua boca logo após dizer.
Micael e Júlio começam a fazer sons indecifráveis. As amordaças em suas bocas estavam muito apertadas. Eles tentavam se mexer, mas era impossível com ambas as mãos e pés amarrados. Oliver se aproxima rapidamente dos dois para tentar desamarrá-los, mas para ao ouvir a voz de seu pai.
- Que bom que chegou. Já estava vindo para matar os dois. – Carlos descia as escadas. – Vejo que veio sozinho... Bom garoto. Vai ganhar um presente depois, um grande presente. Aposto que você vai amar.
Carlos se aproxima de Oliver e lhe difere dois socos, um no rosto, que faz Oliver sangrar, e outro na boca de seu estômago, que derruba Oliver. Júlio e Micael começam a se debater quando escutam o que aconteceu, mas de nada adianta.
- Isso foi por me dar aquele tiro. Foi uma merda para curar. – Carlos levanta Oliver pelos cabelos e o joga contra a parede, deixando Oliver sem ar com o impacto. – E fica quietinho ai. – Carlos pega uma cadeira e se senta de frente para o filho. – Você hein... Sempre aprontando com o papai aqui, mas confesso que esse jogo de gato e rato me deixa ainda com mais vontade. Sabe o que mais quero neste momento? Te botar em coma de novo, vai ser bom pra você aprender a nunca mais fugir de mim. Acho que a primeira vez não foi o suficiente.
- Por favor, deixe a gente ir embora. Eu lhe imploro. – Oliver pedia ainda tentando recuperar o ar.
- Eu quero ver você implorando, mas não agora, porque agora tenho um joguinho para nos dois, alias, nos quatro. – Carlos se levanta e caminha até Micael e Júlio, retirando suas vendas. – Eu quero que vocês dois vejam. – Carlos caminha até Oliver novamente e o arrasta pelos cabelos até o centro da sala, o colocando em pé.
Carlos caminha até Micael e Júlio novamente, colocando ambas as cadeiras de frente para Oliver. Ambos ainda se debatiam, mas era impossível se soltar das amarras.
- Bem. Seus namorados já estão preparados. Vamos dar a eles um show. – Carlos se senta entre Júlio e Micael, colocando o revolver que carregava sobre o colo. – Quero que você se dispa para o papai.
- Eu não vou fazer isso! – Oliver chora.
- A não? – Carlos se levanta e dá uma coronhada no rosto de Júlio. – E agora?
- Não bate nele, por favor!
- ENTÃO TIRA A DESGRAÇA DESSA ROUPA SEU VIADO! – Carlos parecia possuído. – Tira a camisa primeiro... – Oliver tira a camisa rapidamente. – Quero que você tire a praga da camisa com sensualidade. Vista de novo.
Oliver veste a camisa mais uma vez. Ele não parava de chorar. Estava acontecendo tudo de novo, o que mais temia parecia que iria acontecer novamente. Carlos, ao perceber que Oliver estava com um Revolver, corre até ele e o pega. Oliver havia esquecido que o havia trago.
- Agora como pena pela sua indisciplina... – Carlos se levanta e bate em Micael. – Agora tire a camisa novamente, logo em seguida a calça. A, e quero que dance enquanto faz isso.
Oliver começa a tirar a roupa. Ele tentava se mexer, mas quase não conseguia. Aquilo era humilhante de mais. Ele começa a se mexer enquanto Carlos sorria e lambia os lábios. Oliver estava agora só de cueca, com as mãos tampando seu membro.
- Tira a mão da frente! Eu quero ver. – Carlos ordena. Oliver reluta, mas quando Carlos se levanta Oliver faz o que foi mandando. – Isso ai. Papai gosta. Gosta muito. – Carlos pega em sua própria ereção.
- Por favor, para! Não faz isso... – Oliver pedia.
- O meu filho... – Carlos se levanta e caminha até Oliver, acariciando seu rosto. – Eu não posso. Você fugiu de mim. Aqueles dois sujaram você. Eu tenho que te limpar de novo, e só será limpo você sabe como né? Então temos que continuar. Agora me dá um abraço.
Carlos abraça Oliver, roçando sua ereção contra o membro mole do filho. Oliver sentia repulsa por seu pai.
- Seus namorados parecem assustados. Você não contou a eles? – Carlos pergunta
- Não... Por favor, não... – Oliver chora.
- Deixa comigo. – Carlos volta para seu lugar e coloca cada um de seus braços atrás de cada um deles. – Há muito tempo atrás, quando nossa família era unida, quando ainda éramos todos juntos, papai Carlos brincava com seu filho Oliver. Sabe, no começo era tudo inocente. Papai Carlos pedia para Oliver segurar seu membro duro e filho Oliver segurava o membro duro de papai. Com um tempo, papai Carlos queria mais, papai Carlos queria a boquinha de seu querido filho, então papai Carlos ordenou que seu filhinho Oliver o chupasse, o que filhinho Oliver não queria, mas papai o obrigou, falou que era um pirulito... Bons tempos, era tão bom quando filhinho Oliver ainda era inocente... Sabem, teve um dia, quando filhinho Oliver fez aniversário, papai Carlos o levou para passear. Eu queria dar um presente especial a ele, então viemos até uma cabana parecida com essa. Papai Carlos preparou tudo para a primeira vez de Oliver. Trouxe seu filho, lhe deu doces, presentes, deixou seu filho contente. Quando foi mais a noite, papai Carlos de deitou com Oliver na cama, ambos nus. Papai Carlos pediu para Oliver se virar de bruços, então eu, papai Carlos, devorou o rabinho de Oliver, passando a língua por tudo, deixando seu filho molhadinho. Eu estava morrendo de tesão naquele buraquinho virgem, rosinha... Pedi para Oliver ficar de quatro, e mais uma vez devorei aquele rabinho. Peguei um creme que havia trago, passei bastante no cacete do papai Carlos, e coloquei bastante no buraquinho do filho Oliver. Ele perguntou o que era, e eu falei que era uma nova brincadeira, mas pra essa brincadeira acontecer, eu teria que amarrar a boca dele, o que eu fiz. Fiquei bem atrás dele com meu membro muito duro e o penetrei. Claro, fui devagar. Lembro que ele chorava muito e se debatia, mas eu era mais forte. Depois de um tempo, tirei meu pau de dentro dele e me sentei na cama, sentando filhinho Oliver no cacete do papai de novo. Eu queria olhar em seus olhos chorosos enquanto eu dilacerava aquele cuzinho. Então tirei meu pau de dentro dele e gozei gostoso em sua boquinha e o fiz engolir tudo. FIM. – Ele dava gargalhadas ao olhar para as expressões de repulsa de Micael e Júlio e a expressão chorosa de Oliver.
Carlos caminha até o filho e o arrasta para perto de Júlio e Micael. Carlos então coloca Oliver de joelhos.
- Agora vamos repetir. Estou com saudades desse seu cuzinho delicioso. Vem cá vem. – Carlos começa a tirar a roupa.
Oliver tenta se levantar. Carlos o pega pelo o pescoço e começa a sufocá-lo, logo em seguida dá um soco muito forte no rosto de Oliver, o fazendo desmaiar.
- Bem, assim vai ser bem mais fácil...
Carlos tira toda sua roupa, logo depois tira a cueca que Oliver vestia. Carlos se deita em cima de Oliver e começa a se esfregar. Micael e Júlio tentavam se soltar tentavam gritar, mas não conseguiam. Carlos cospe em sua mão e esfrega sobre seu membro grande, que já estava duro, então coloca de uma vez dentro do anus de Oliver, que permanecia desmaiado.
Júlio e Micael estavam aflitos. Não conseguiam ver aquela cena. Oliver desmaiado sendo violentado pelo próprio pai.
Carlos estuprava seu filho com um enorme sorriso no rosto. Ele ria, gargalhava. A velocidade de suas estocadas era enorme. Ele urrava, gritava, parecia um maníaco. O que ele não contava, era que Oliver começasse a recuperar sua consciência. Oliver acorda e percebe o que está acontecendo. Não se mexe. Oliver rapidamente pega um prego que está perto de suas mãos e o pressiona contra a perna direita de seu pai. Carlos sai de cima do filho gritando de dor. Oliver encontra forças o suficiente para se levantar e subir em cima de Carlos, lhe dando soco atrás de soco. Ele bate em seu pai até que aquele monstro perde a consciência, o que não foi o suficiente. Oliver continuava a bater. Dava socos, chutes, em todas as parte do corpo. Ele começa a pisar em cima do membro de seu pai, o esmagando. Já estava todo sujo de sangue, mas ainda não bastava. Oliver se levanta, pega o revolver que havia trago, o destrava, olha para Carlos praticamente morto, e dispara todas as oito balas no rosto de seu pai.Oliver chorava. Ficou cerca de dez minutos parado, olhando para o cadáver de seu pai, todo ensanguentado.
Ele pega sua cueca e sai do cômodo. Júlio e Micael ficam apavorados, não sabiam o que iria acontecer. Depois de um tempo Oliver volta com um galão de gasolina, arrasta seu pai para longe e despeja todos os seis litros do liquido sobre Carlos. Um fósforo é aceso, logo em seguida jogado no cadáver. Era o fim.
Oliver assiste ao corpo sendo carbonizado. Não esboçava reação nenhuma. Oliver pega tudo de seu pai, CPF, identidade... Joga tudo sobre o fogo. Ninguém nunca saberia.
Oliver caminha até Júlio e Micael, que estavam quietos. Desamarra as mãos dos dois. Oliver então se afasta e se encolhe em um canto enquanto Júlio e Micael acabam de se soltar.
Ambos caminham até Oliver e o carregam até fora da cabana. Entram no carro. Júlio dá a partida assim que Micael deita Oliver no bando de trás.
Micael diz a Júlio que sua casa é mais perto, então Júlio segue para lá. Uma hora de viajem, nenhuma palavra pronunciada. Júlio estaciona na porta da casa de Micael. Não havia ninguém na rua. Júlio pega Oliver no colo e segue Micael. Não havia ninguém por perto, nem uma alma viva.
Oliver é colocado dentro do banheiro. Micael e Júlio lhe dão um banho, logo sem seguida os dois também tomam um.
Oliver estava sentado na cama, nu, sem reação nenhuma. Júlio e Micael o olhavam. Não sabiam direito o que fazer. Então caminham até a cama e ambos se ajoelham na frente de Oliver. Cada um pega uma mão de Oliver e a segura. Ele de repente desperta de seu transe e olha para ambos os amados. Ele não chorava, não sorria, não conseguia fazer nada.
- Não se preocupe. Tudo vai ficar bem. – Micael disse, dando um pequeno beijo nos lábios de Oliver.
- Você fez o que foi preciso. Vamos esquecer essa história. Vai ser uma página destruída em nossas vidas. – Júlio dá um pequeno beijo nos lábios de Oliver.
- Vamos todos superar isso. Vamos todos ficar bem. Para sempre. Não é Júlio? – Micael olha para Júlio, ambos ainda segurando as mãos de Oliver.
- Claro. Todos nos vamos ficar bem. Para sempre.
Micael e Júlio se encaram por um momento. Olhavam-se com ternura. Eles ficaram presos por semanas, e o que havia acontecido deixou dois desconhecidos muito próximos. Teriam que aprender a se amar para que pudessem ficar juntos de seu amado. Júlio e Micael então se beijam, um beijo longo, apaixonado e terno. Param o beijo e olham para Oliver, que deu um pequeno sorriso.
Os três se deitam sobre a enorme cama. Oliver estava no meio, entre Júlio e Micael, que beijavam todo o pescoço e rosto de Oliver, que começava a recuperar os sentidos. Oliver beija Júlio, um beijo forte, violento e selvagem, logo em seguida é tomado pelo beijo apaixonante e calmo de Micael.
Estavam os três de joelhos sobre a cama agora. Os beijos eram trocados a todo o momento. Oliver sentia seu corpo tremer quando tinha sua pele tocada por seus dois homens. Seus olhos brilhavam quando assistia aos beijos apaixonantes entre Micael e Júlio, que parecia curtir cada segundo do que acontecia. Os toques, caricias e beijos estavam a cada momento mais intensos. Seus gemidos eram de puro êxtase e prazer. Oliver choramingava a cada beijo, choramingava de tesão. Seu corpo não suportava mais todos aqueles toques, carinhos, todo aquele amor, e então Oliver ejacula, sujando a mão direita de Júlio, que o masturbava no momento. Júlio leva sua mão a boca, lambendo todo o esperma, e então beija Oliver, beijando Micael logo em seguida.
Micael estava com seu corpo esticado sobre o colchão enquanto tinha seu membro chupado por Oliver. Júlio se deliciava com o ânus de Oliver, lambendo-o, fazendo com que Oliver se arrepie. Júlio então penetra Oliver, que ao sentir o calor de Júlio, ejacula mais uma vez.
As estocadas eram fortes, brutas. Eram como pancadas. Júlio gritava, emitia sons guturais. Oliver suava, gemia. Micael a todo o momento beijava Oliver e Júlio. Era como se os corpos dos três fossem conectados.
Micael se preparava então para penetrar Oliver agora. Ele se posiciona atrás de seu grande amor, e lentamente introduz seu pênis em Oliver, que arfa. Os movimentos eram carinhoso, românticos. Era como se pudessem fazer aquilo por toda a eternidade.
Júlio estava atrás de Micael agora, deslizando seus lábios pelas costas do mesmo, que se inclina para frente, dando a entender que queria ser penetrado por Júlio, que entende o que Micael queria. Júlio lentamente o penetra, fazendo com que Micael grite de prazer. Os três ficam naquela posição por alguns minutos. Oliver sendo penetrado por Micael, que era penetrado por Júlio.
Minutos depois, trocam. Júlio agora estava deitado de barriga para cima, com suas pernas nos ombros de Oliver, que começava a o penetrar. Júlio sente uma fincada quando a cabeça do membro de Oliver adentra seu corpo, mas logo o prazer toma conta. Seu corpo é domado por calafrios e espasmos. Oliver lentamente é penetrado por Micael, que o agarra pelas costas e bomba rapidamente, fazendo com que Oliver faça o mesmo a Júlio, que arfava.
Seus corpos tremiam muito. Os espasmos aumentam, e os três ejaculam em sincronia, mas ainda estavam excitados, ainda queriam mais.
Júlio se deita sobre a cama, com as pernas esticadas, e Oliver, lentamente, se senta sobre seu membro, e quando se sente completamente preenchido, abaixa seu peito contra o de Júlio e o beija apaixonadamente. Micael chega por trás, sobre as pernas de Júlio, e começa a introduzir seu membro dentro de Oliver, fazendo uma bela Dupla Penetração. Oliver não sentia desconforto algum. Ele tinha seu peito aquecido pelo peito de Júlio, que agora mantinha seu tórax mais levantado, apoiado em seus braços, e tinha suas costas aquecidas pelo peito de Micael, que beijava seu pescoço e ouvidos, dizendo que o ama a todo o momento. Júlio beijava Oliver com força, como se quisesse o machucar, e Micael era carinhoso.
Oliver era penetrado pelos dois ao mesmo tempo. Os corpos estavam fundidos. Era como se tivessem sido acorrentados um ao outro de uma forma inexplicável. Os tremores que vinham de Micael passavam ao corpo de Oliver, que transmitia toda aquela sensação a Júlio, que se contorcia. Os três estavam se amando há mais de duas horas, sem interrupções. Não se preocupavam com mais nada. Queriam apenas se amar.
A penetração continuava. Já haviam ejaculado várias vezes em sincronia, mas ainda sentiam por dentro um enorme desejo um pelo outro. Júlio era penetrado por Oliver e Micael agora, que iam com cuidado. Júlio gemia ao sentir sua próstata sendo atingida por dois membros ao mesmo tempo. Mais uma vez o orgasmo atinge os três. Júlio então troca de lugar com Micael, que primeiro é penetrado por Oliver, que estava embaixo a seu corpo, e logo em seguida, Júlio introduz seu membro em Micael, que agarra Júlio pelo pescoço e se abaixa, fazendo com que sua boca fique perto da de Oliver, e a de Júlio também, trocando beijos calorosos. Ejaculam pela última vez e desfalecem sobre o colchão. Oliver estava deitado no meio, com Júlio ao lado direito de seu peito e Micael ao lado esquerdo.
- Eu te amo com todas as minhas forças Júlio... – Diz Oliver ao se virar e encarar Júlio, que o beija com força.
- Eu também de amo Oliver, com minha vida...
- Eu te amo com todas as minhas forças Micael... – Diz Oliver ao se virar e encarar Micael, que o beija lentamente.
- Eu te amo tanto Oliver... É como se minha vida dependesse disso – Diz Micael... – Bem... Eu acho que estou completamente apaixonado por outra pessoa... – Micael Olha para Júlio, que sorri.
- É recíproco... – Júlio diz e beija os lábios de Micael com força.
-Nos Vamos realmente fazer isso? Nos três juntos? – Pergunta Oliver ao se sentar sobre a cama.
- Sim, vamos. – Diz Júlio ao se sentar também, acariciando os cabelos de Oliver.
- Não tenha dúvidas quando a isso. – Micael diz e faz o mesmo.
- Vou entender caso não concordem... É muita coisa para processar ao mesmo tempo.
- Você está louco? – Júlio fala ao se ajoelhar na frente de Oliver, e Micael faz o mesmo logo em seguida. – Nos tivemos muito tempo para pensar... Conversar sobre a vida, sobre as coisas. O tempo que passei longe de você foi como se uma faca fosse enfiada em meu peito... Micael sentia o mesmo... Eu sei...
- Tudo o que queremos é ficar com você. Claro, a idéia de dividir você com outro no começo pareceu difícil, mas percebi que realmente poderia dar certo. Percebi que Júlio realmente te ama, e eu te amo Oliver... Então podemos ver onde isso vai dar, e espero que isso vá longe... Que fiquemos juntos para sempre. – Micael conclui seus pensamentos e então coloca sua cabeça no colo de Júlio, que lhe acaricia o rosto.
- Viu? – Júlio sorri. – Estamos acostumados um com o outro... Acho que se um de nos fosse embora, o outro sentiria falta de toda as implicações e xingamentos. – Os três caem na gargalhada.
- É verdade... Júlio e eu tivemos muito tempo para trocar ofensas, conversar... Depois de tudo aquilo, chegamos a conclusão de que tentaríamos... Não só pelo seu bem, mas pelo nosso também.
- Conversaram a respeito disso? – Indaga Oliver surpreso.
- Sim... Júlio começa a falar. – Conversamos muito e decidimos que tentaríamos ficar com você... Nos dois... Caso não conseguisse escolher apenas um de nos.
- Mas nem precisamos de tanto esforço... – Micael diz sorrindo. – Já deu certo... Mas e se por um acaso tivesse que escolher entre nos dois?
- Eu... Eu ficaria sozinho... Não seria capaz de fazer isso... Preferiria sofrer a que escolher entre os dois homens que amo.
- Então ainda nos ama por igual? – Pergunta Júlio.
- Sim... Com minha vida...
- Temos uma proposta para você então... – Micael e Júlio se ajoelham sobre o chão e encaram Oliver, que ainda estava sobre a cama, mas logo se levanta diante do inesperado. – Você quer nos dar a honra de casar com a gente? – Micael e Júlio dizem ao mesmo tempo, em uníssono.
Oliver começa a chorar, mas não era um choro de tristeza, e sim de felicidade. Seu coração se aqueceu rapidamente. Foi invadido por uma total felicidade. Era como se seu corpo fosse explodir a qualquer momento. O amor, o desejo... Tudo voltou a habitar seu corpo, que tremia diante daqueles dois lindos homens, que o amava, que dariam a vida por ele, de joelhos, lhe propondo algo surreal, incrível.
- SIM! – Oliver grita, extasiado. Ele grita “Sim” várias vezes, até que Júlio e Micael se levantam do chão sorrindo como dois bobos. Gargalhavam de felicidade.
Os três se beijam. Mais uma vez o fogo do amor os consome por inteiro, fazendo com que suas peles entrem em combustão. Mais uma vez fazem amor, não uma, mas várias vezes naquele dia. Acabaram de selar algo que duraria por toda uma vida.
Um amor verdadeiro é tudo o que alguém quer para sua vida, e os três vivenciariam aquilo da forma mais intensa possívelBem... Esse foi o último capítulo. Espero, com toda a sinceridade, que tenham gostado da história. Foi a primeira que escrevi. Obrigado mesmo por me acompanharem, pelos comentários e pelas críticas construtivas. Sou muito grato a vocês por isso. Mesmo. São de muita importância.
Obrigado pela paciência e até 'Dias Utópicos'. Abaixo uma pequena prévia...
Dias Utópicos: Prévia (Capítulo 02)
Ele se dirige a cabine de confissões ao perceber que há alguém lá dentro. A porta range quase silenciosamente quando é aberta por Zero, que logo se senta em um pequeno banco redondo de carvalho.
- Veio se confessar meu filho? – Pergunta alguém do outro lado. Zero não via o rosto, mas era a mesma voz que o havia telefonado.
- Sim padre... – Zero entende o jogo. Ele sabia o que fazer diante da situação. Ele sempre sabia.
- Pode começar meu filho... – A voz adquire um tom de perversão.
- Padre... Eu venho desejando homens... Isso está me consumindo por dentro... Venho tendo sonhos com eles... Nus... Em cima de meu corpo... Com seus membros duros... Sonho que estou dentro deles... Fudendo... E é bom... Na verdade é maravilhoso... É quente, convidativo. Adoro quando alguém é fodido por mim naqueles sonhos. Meu sexo entrando lentamente naquele lugar quente, úmido, delicioso... Ahhh – Zero geme. – Eles me chupam. Sentir aquelas bocas subindo e descendo meu membro é prazeroso. Serei perdoado padre? – A voz de Zero é grave.
- Você apenas será perdoado se me contar tudo... Não pode esconder detalhes... Você já chegou a fazer sexo com um homem?
- Sim, Padre, vários deles. E eu curto cada segundo. Adoro ter um macho debaixo de mim, sendo fudido. Adoro olhar para rostos prazerosos enquanto dou estocadas rápidas e fundas dentro deles. Seus olhos sempre reviram. Eles gostam do meu sexo... Ele é grande... Prazeroso... Suculento... Eles dizem que tem cheiro de macho, que exala testosterona. Adoro ejacular dentro de suas bocas enquanto me fazem oral... Uma vez arrombei um cara. Ele era virgem... Ele gemeu muito... Gritava meu nome... Pedia por mais... Queria que eu o fudesse com força, sem piedade. Destruí o buraco dele. Ele mal conseguiu andar depois. Fizemos de novo... E de novo... E de novo. – Zero gemia ainda mais. – E quero muito fuder alguém novamente... Muito mesmo... Meu membro sexual pulsa a cada vez que penso no rabo de um homem. Em sua boca deliciosa deslizando meu pênis... É tão bom... Estou excitado só de pensar... O senhor irá me perdoar Padre? Quero muito que ele me perdoe pelo que eu fiz, pelo que eu pensei, pelo que eu estou pensando agora... Querendo fazer tudo de novo.
- Sim meu filho... Isso... Ele vai te perdoar. – O homem estava ofegante.
- O que o senhor está fazendo Padre? – Zero pergunta usando uma voz mais inocente.
- Nada meu filho... Apenas pensando. Mas porque você não vem aqui do outro lado um pouco, assim podemos conversar melhor... – O Padre arfava. Suas palavras se entendiam a medida que eram pronunciadas.
- Tudo bem... – Zero se levanta e entra na outra cabine. O Padre já estava desnudo. Ele aparentava ter cinqüenta anos. Sua pele era conservada. Sua aparência não era ruim. Zero se ajoelha entre suas pernas, com os braços apoiados nas cochas do homem e sua cabeça baixa, perto do membro sexual. – O que o senhor quer que eu faça padre?
- Faça uma oração meu filho... Ore para ser perdoado por Deus... Se você orar ele irá lhe perdoar... – O Padre fecha os olhos.