Um amor duplamente proibido (parte 57)
Olá meus amados! (eu ouvi isso em algum lugar)... Bem, todos nós sofremos influencia de alguém ou alguma coisa, eu não sou exceção, a particularidade é que minha memória esquece de quem sofri influencia e só guarda os dados úteis e quando é necessário ela os revela. Minhas influencias partem desde histórias que li, e continuo lendo, daqui somado a livros a história real do planeta, mitologia e filmes do meu passado (ele não é distante, mas agora parece que faz milênios). Enfim, aqui tem mais um fragmento do fruto de meus sonhos e pesadelos, espero que agrade. Ao conto.
Parte 57
Rafael – as paredes e as janelas são de diamante, então acho difícil algo conseguir quebrá-las – ela deu uma risada.
Alex – eu também duvidei, mas é verdade, aparentemente essas paredes são bem valiosas.
Madalena – Quem faria paredes com diamantes, é burrice!
Eu – depois falamos sobre isso.
Carol – agora vamos para a biblioteca para ver se encontramos alguma coisa que ajude.
Fomos à biblioteca e quando entramos Madalena ficou extasiada com tamanha beleza. Ficamos horas mostrando os livros de criaturas para ver se ela reconhecia alguma foto. Em certo momento Rafael saiu e foi preparar o almoço, nossa hospede decidiu ficar, pois contamos alguns pedaços da história, até porque precisávamos que ela ficasse calada, caso contrario provavelmente morreria muito mais gente na floresta vindo atrás do bicho, também iriam acabar se deparando com a casa de Rafael. Finalmente encontramos um livro, mas já estava na hora de comermos então deixamos a leitura para depois, afinal nossas cabeças estavam cheias. Durante o almoço discutimos.
Rafael – eu fui ver se alguém sobreviveu...
Eu – como assim foi ver. Você quer me matar, e se algo houvesse acontecido, o que seria de mim?
Rafael – calma amor, eu estava com aquele amigo. Quando estava vendo os corpos ele me encontrou e conversamos um pouco.
Alex – ele falou algo sobre a coisa que atacou o acampamento ou sobre como matá-la?
Rafael – não disse muita coisa, somente me contou que aquilo era perigoso e disse que ele não poderia me ajudar, afirmou que tudo que eu precisaria estava na casa. Ele também me deu isso.
Ele nos mostrou uma bolinha que era negra de um lado e branca do outro, ou hora branca e hora negra, parecia que ela se movimentava por dentro, assim era difícil definir uma textura fixa, ela era pequena e parecia tão perfeita quanto uma pérola.
Rafael – ele disse que essa era uma arma muito útil, mas que ela somente funcionaria comigo e consumiria rapidamente minha energia se eu a usasse.
Carol – arma, só se for para jogar em alguém, é pesada?
Rafael – não, ela é somente uma bola, ele disse que ela muda de forma, peso, tamanho de acordo com o que eu desejar, ela pode inclusive desaparecer – ela levitou um pouco e sumiu no ar ao lado da cabeça de Rafael.
Madalena – onde esta?
Rafael – aqui – ele disse a fez reaparecer e voltar para sua mão depois desapareceu novamente – o senhor disse que eu deveria usar ela em ultima instância e falou que quanto mais eu desenvolvesse minhas habilidades menor seria a dificuldade de usa-ala.
Madalena – e o que você fez com os corpos? Eu quero ver meu irmão, não acredito que ele possa ter morrido – ela começou a chorar e desabou em meu peito, se escondendo nos meus braços.
Rafael – achamos melhor não mexer em nada, pois é uma sena de crime e se fizermos algo pode ser que dê problema.
Eu – amanhã falaremos com o delegado, eu não queria envolver nem uma autoridades, porem sua mãe tem que saber.
Carol – eles vão enlouquecer se souberem que existe algo nas sombras.
Eu – basta que a Madalena omita a parte da coisa feia que atacou eles.
Madalena – então o que eu falarei?
Alex – diga que você chegou lá e todos estavam no cão então ficou com medo e correu, até encontrar a nós.
Madalena – eu estou com medo Lucas – ela se apertou ainda mais contra o meu peito e desabou em mais lagrimas.
Eu – calma. Tudo ficará bem.
Madalena – e meu irmão? O que eu vou falar para meus pais – o silêncio se instalou por tenebrosos segundos.
Eu – você não teve culpa. Sei que superará essa perda.
Não havia o que falar, perder o irmão deve ser horrível, penso comparando a perder meus amigos ou o Rafael. Sei que seria doloroso se ocorresse qualquer coisa com eles ainda mais naquela situação. O sonho que tive voltou a minha cabeça e um calafrio percorreu minha espinha. Será que ele vai se realizar? Vários problemas rondavam minha cabeça, porem o mais urgente era a coisa lá fora. Fomos para a biblioteca e Rafael começou a ler em voz alta o livro.
Continua...
No próximo capitulo vocês saberão qual bicho está rondando, porem não esperem demais pois é apenas o primeiro e essa história ainda rendera muita coisa (é o que eu espero). Façam suas apostas, qual é o bichinho que eles confrontarão? Uma coisa que vocês precisam saber é que eles não serão particularmente caçadores em equipe, embora o farão, mas pessoas quase comuns passando por situações comuns com pitadas de sobrenatural. A maioria das partes sobrenaturais são metáforas para tapar os buracos de minha memória, uma vez que essa história é baseada em um conjunto de sonhos que tive. Comentem, critiquem e deixem suas duvidas. Ao final não deixem de atribuir uma nota.