Estocolmo 8 [Parte 1]

Um conto erótico de Emyr
Categoria: Homossexual
Data: 02/07/2013 06:13:34

Capitulo 8 – Além Mar

Parte 1

Eu não podia mais olhar para aquele horror. Mas também não conseguia reunir forças para sair dali, meu corpo todo estava morto. Eu queria morrer, eu queria que meu amor morresse antes de ter que passar por aquele sofrimento e acima de tudo, eu queria matar o responsável pelo estupro.

Ao meu lado a senhora Ofélia estava desmaiada, em algum ponto ele gritou tanto que desmaiou, eu registrei isso com uma parte de mim que já não estava mais encaixada em meu corpo.

Phil desapareceu a cerca de três dias, desde então não tivemos noticias, hospitais, amigos, delegacias, eu revirei a cidade de pernas para o ar, ontem recebemos uma noticia, Phil havia sido sequestrado e os sequestradores exigiam uma quantia que para mim era absurda, mas com algumas ligações a mãe de Phil, Ofélia, levantou o montante. Infelizmente em seguida os sequestradores esclareceram de onde deveria vir o dinheiro, da venda de uma empresa especifica. Os idiotas não contavam que sem assinatura de Phil, Ofélia e Lya a venda não aconteceria. Hoje pela manha recebemos o vídeo, quando vi Phil vivo encima da cama meu coração ficou eufórico, eu estava viciado nele a quase um ano. Meu coração se apertou quando eu vi a expressão de assustado em seu rosto, eu nunca havia visto Phil assustado antes.

Quando o desgraçado avançou para cima dele eu escutei seus gritos, ele não chamou por mim nem por sua mãe, mas ele implorou para que nós não víssemos o vídeos, seus apelos foram recebidos com violência.

Eu não pude proteger ele.

Enquanto a cena rolava na TV isso era o que martelava em minha cabeça, mesmo sendo forte, preparado, treinado, nesse momento eu era impotente, incapaz de proteger a única pessoa que eu realmente amei.

Na ultima cena o desgraçado se aproximou da câmera e ameaçou, dizendo que a tortura iria prosseguir todos os dias, até as exigências serem cumpridas.

Esse ato final foi a gota d’agua, eu me levantei com esforço, minhas pernas pareciam feitas de massa de modelar. Conseguir sair e chegar até o jardim da mansão antes de vomitar.

Depois de colocar o que eu não comi para fora algo começou a se acumular em meu peito, dor, revolta, angustia tudo isso foi crescendo, crescendo e explodiu em um grito, eu gritei com todas as minhas forças. Eu queria que o céu se abrisse e o chão se partisse e que quem fez tamanha aberração com meu bebe caísse morto.

O jardineiro e o motorista que estavam por perto me olharam curiosos mas não se aproximaram.

Finalmente cai cansado no chão. Foi quando senti uma mão delicada em meu ombro.

“Hey, pronto? Já está mais calmo Marcus?”

Lya, a irmã de Phil, não sabia que ela era capaz de tamanha delicadeza, nunca a vi ser educada ou preocupada com ninguém, não sem um objetivo por trás disso. Mas talvez fosse a situação, toda essa loucura mudava nossa natureza, é quando estamos no limite que demonstramos nossas verdadeiras cores.

Eu não consegui responder, eu virei o rosto, mas não a afastei, nesse momento ela era a parte mais próxima do meu bebe que eu teria perto de mim.

-Vem comigo, vamos tomar um copo de água com açúcar, ou quem sabe um dos tranquilizantes da minha mãe.

Eu me levantei e a segui. Eles poderiam ter o mesmo sangue, mas ela nunca teria a personalidade do meu bebe, Phil nunca iria sugerir os medicamentos. Os cabelos de Lya eram bem parecidos com os de Phil, o topo era desgrenhado e encaracolado nas pontas, mas o de Lya caia pelos ombros e se encaracolava em cachos macios até a metade de suas costas, que estavam visíveis através do vestido negro que usava. Se Phil permitisse que seus cabelos crescessem eles ficariam daquela maneira. As costas nuas de Lya exibiam uma pele macia com o mesmo tom de Phil, o que me causou um flashback. Uma noite cheia de amor, tendo meu bebe embaixo de mim, passando a mão naquelas costas, mordendo de leve seu pescoço enquanto o senti pulsar de tesão ao redor de meu membro. Essa visão logo foi substituída pelas imagens grotescas do vídeo.

Eu me segurei na parede próxima e vomitei mais uma vez. Lya logo estava ao meu lado segurando em minhas costas tentando me apoiar.

Quando terminei limpei minha boca e sorri para ela.

-Quem é você? E o que você fez com a vadiazinha da minha cunhada?

Pela primeira vez desde que nos conhecemos eu a vi ficar ruborizada.

- Eu não vi o vídeo, minha mãe não deixou, mas pelo estado de vocês eu imagino o que aconteceu.

Sua expressão então mudou para indignação.

-Eu posso não demonstrar muito e ele pode me odiar, mas somos sangue, eu estou tão abalada com isso quanto vocês.

Sua voz começou a tremer e ela se sentou em uma cadeira da mesa de doze lugares que ocupava parte da sala de jantar.

-Eu nem tive chance de dizer para ele o quanto eu gostava dele, e o admirava... e a-agora... e agora ele pode não voltar mais.

Ela então começou a chorar e eu fechei meus punhos, eu me recusava a pensar que Phil não voltaria mais, ele voltaria, e eu não ia mais o deixar sair do meu campo de visão, nunca mais.

Eu cheguei mais perto e a abracei, o jeito com o qual ela se jogou encima de mim e abraçou meus ombros me fez lembrar da primeira vez em que toquei Phil, poucos dias após a morte de seu pai.

Eu sorri e ela olhou espantada para cima.

-O-o que foi?

Eu puxei a cadeira ao lado dela e me sentei um sorriso bobo ainda em meus lábios.

-eu só estava me lembrando da primeira vez que toquei seu irmão.

Lya enxugou os olhos como uma criança, com as mãos mesmo, até isso era parecido com seu irmão.

-Ele nunca me contou como vocês se conheceram, mas eu acho que nunca perguntei também.

Eu olhei para ela por algum tempo, não conseguia imaginar uma família que não conversasse, minha família era grande e barulhenta, e mesmo depois que todos souberam do Phil meus irmãos e irmãs me encheram de perguntas.

-E ai, vai me olhar com essa cara de peixe morto ou vai me contar a historia?

Enquanto as memórias vinham em minha cabeça eu fazia meu melhor para transcrevê-las para Lya.

***

Baladas, bebidas e bucetas. Essa era a rotina da minha vida nos últimos meses.

No inicio era ótimo, mas com o tempo eu comecei a não registrar nomes, não me importar com rostos, eu sentia mais prazer em bater em adversário no tatame do que trepar com uma das centenas de gurias no meu pé, e não é falsa modéstia, todo dia eram tantas novas que eu deixei de registrar os nomes, os caras que andavam ao meu redor ficavam maravilhados, e é claro que sempre sobrava para eles também. Eles se deliciavam com minha fama com a mulherada, meus contatos para baladas e o dinheiro de minha família.

A cada dia que passava minha vida ficava mais agitada, e cada vez mais vazia.

Eu cheguei ao ponto de estar na pista de dança e de repente não ouvir nada, nenhum som, nem a voz de ninguém. Era como se todos dançando ao meu redor e a musica e o ambiente, nada fosse real. Ninguém nunca soube desse fato, pois assim que todos ao meu redor pararam e me olharam confusos eu estampei um sorriso no rosto e continuei a dançar e pegar.

No dia seguinte enquanto recebia um boquete de uma mina no meu carro durante outra festa eu fui acometido por uma crise de ansiedade, eu não sentia ela, estava duro ainda, mas não sentia nada. Na verdade minha vontade era esmurrar ela. Eu estava enlouquecendo.

A guria foi educadamente expulsa do carro e ficou parada na beira pista sem entender nada enquanto eu acelerei noite afora, sem perceber acabei dirigindo para a academia.

Fiquei um tempo com a cabeça encostada ao volante no estacionamento recuperando o fôlego, foi quando um movimento ao lado do carro chamou minha atenção.

Um garoto se dirigia para a academia, mas algo no seu modo de andar, a posição dos ombros entregava que não era ali que ele realmente queria estar, quando ele olhou de relance para trás o mínimo de contato que eu tive com seus olhos entregou o tamanho da miséria que aquele garoto carregava, era uma dor maior ou igual a minha.

Vi ele sumir pela entrada e pensei, se alguém com tanta dor assim consegue seguir adiante eu também devo conseguir. Tranquei o carro e decidir ir malhar um pouco, só para distrair a mente.

Devido a hora avançada, já passava da meia noite, o local estava bem vazio. Ao passar pela recepção encontrei Wes , o dono do estabelecimento, montando plantão.

-Brother, tu tá com uma cara horrível, tem certeza que vai malhar hoje?

Eu acenei com a mão, dispensando-o. Wes se preocupava muito com seus alunos, era um dos motivos de ter escolhido essa academia, mas a verdade é que ele não parecia muito melhor do que eu, ele tinha seus próprios problemas com o carinha que morava com ele no segundo andar do lugar.

Ao entrar no espaço reservado a musculação só havia o tal garoto que eu tinha visto entrar antes de mim.

Melhor assim, pelo menos eu não teria que socializar com ninguém.

Merda, talvez socializar tanto estivesse me deixando no limite, a verdade era que eu não me sentia eu mesmo enquanto estava ao redor da minha família e amigos e fãs. Eu tinha que mudar aquilo, tinha que me encontrar, antes que me perdesse de vez. Enquanto me aquecia acabei por prestar atenção no rapaz.

Parecia ser mais baixo que eu, cabelos castanhos lisos, encaracolados nas pontas e penetrantes olhos chocolate. Ele estava sentado em um dos aparelhos com o olhar perdido no nada. Na hora meu coração se apertou. As vezes a gente se afoga no próprio tormento e esquece de ver ao redor, que existem pessoas passando angustias piores que as nossas, e aquele garoto obviamente estava caminhando em espinhos. Eu dei um passo em sua direção antes de me tocar do que estava acontecendo. O que diabos eu estava fazendo?

Eu não conhecia aquele infeliz, como eu poderia me aproximar dele sem motivo? Só para perguntar se ele estava bem? Ridículo!

Tentei esquecer essa ideia e retomar minha rotina, acontece que vira e mexe eu me pegava olhando novamente para o garoto, e cada vez mais reparava em detalhes dele.

Tinha o físico esguio a primeira vez que se olhava para ele, mas a medida que você reparava mais percebia que era uma noção falsa, enquanto ele pulava de aparelho em aparelho tentando dar seguimento aos seus exercícios eu conseguia ver seu músculos esguios e definidos trabalhando, eu apostava que ele não tinha uma grama de gordura corporal. Senti minha face esquentar. Que merda, eu agora estava reparando em machos, precisava ir a um psicólogo logo pela manhã, um tarja preta iria me por nos eixos novamente e tudo voltaria ao normal.

Porra!

O garoto agora estava fazendo exercícios de costas para mim, usava uma calça simples e surrada de moletom, mas era visível o contorno de sua bundinha. A camiseta regata evidenciava o contorno de suas costas e ombros, tudo em perfeita sintonia. Minha boca secou e meu pau endureceu tão rápido que eu fiquei zonzo.

Depois disso dobrei minha concentração, tentando ignorar a única outra alma vivente naquela área da academia. Foi quando ouvi barulho de confusão vindos da recepção. Cheguei lá a tempo de parar Wes e outro cara altão com cara e aparatos de policial.

-Algo errado aqui Wes?

Falei bem alto assim que entrei, Wes não olhou para trás, mas o cara alto parecia estar bem ansioso.

-Não se mete playboy, ou sobra para você também. Agora sai da minha frente e me deixa ver ele, ou ponho essa espelunca abaixo!

O cara sabia impor respeito, sua voz ecoava como um trovão. Eu me perguntei se aquilo tinha a ver com o carinha que Wes tinha trazido para morar com ele, que aparentemente estava em estado de choque.

- Você não vai entrar aqui de graça não, brother!

Coloquei-me ao lado de Wes, se o armário quisesse entrar ia ter que passar por cima de nós dois, eu não sabia quem era o certo ou quem era o errado na historia, mas eu ia ficar do lado de quem eu conhecia.

Wes colocou a mão no meu peito para me barrar e manteve a tranquilidade na voz.

-O Gil ainda não está bem, essa confusão toda só vai piorar o estado dele, já está tarde e ele está dormindo, por que você não volta outra hora? Já não fez mal o suficiente para ele?

O policial pareceu recuar diante dessas palavras, bufou e grunhiu alguma coisa e então saiu.

Wes respirou fundo e voltou para seu lugar detrás do balcão.

-Não entendi Wes. Por que só não deixou o cara entrar?

Ele me olhou por um tempo, achei que não fosse responder quando ele falou.

-Você já amou alguém de verdade, Marcus?

A pergunta me pegou de surpresa, fiz um rápido review da minha vida e a resposta, para meu total espanto, foi não.

-Um dia você vai amar alguém, ai vai ver que pela segurança dela você é capaz de tudo.

Depois disso ele ficou em silencio e eu voltei para meu treino abalado.

Ninguém diria que alguém como Wes curtisse namorar outros caras também. E ainda mais se apaixonar por um.

Amor...

Ao voltar para a área de musculação o garoto continuava sentado no mesmo lugar, aparentemente inabalado pelos acontecimentos na recepção. Ainda contemplava o vazio, completamente perdido.

Eu fechei os punhos e invoquei a coragem necessária para aborda-lo, seja lá o que o angustiasse talvez eu pudesse ajuda-lo somente ouvindo-o.

Eu me aproximei e ele não me notou, na verdade não me notou até que me agachei em sua frente e coloquei minha mão em sua perna para chamar sua atenção.

-Hey brother, tudo bem contigo?

Ele olhou para mim e seu olhar opaco foi ganhando mais brilho, ele olhou ao redor e então abaixou a cabeça.

-Meu pai não vai mais me trazer aqui...

Merda! O cara estava mesmo perdido, deu para sacar tudo só com aquela frase, o pai do garoto estava ausente, ou acidentado ou algo pior.

Antes que eu pudesse ter qualquer reação ele se agarrou em meu pescoço, afundou o rosto no meu ombro e seu corpo todo começou a tremer, eu percebi o que estava acontecendo quando suas lagrimas quentes começaram a molhar minha regata. Eu o abracei de volta e foi impossível não sentir sua musculatura esguia porem poderosa enquanto eu o envolvia, minhas mãos deslizaram por suas costas e acariciaram seus cabelos incrivelmente macios.

-Shh, vai ficar tudo bem...

Wes passou por nós e me olhou curioso, eu levantei o polegar para ele indicando que tudo estava ok, ele então subiu as escadas.

O garoto chorou por uns quinze minutos sem para ou diminuir a intensidade. Eu não reclamei, pois estava ótimo tê-lo em meus braços, acariciar seus cabelos, me peguei querendo que a situação fosse diferente, se ele ao menos não tivesse chorando, se não estivéssemos na academia, se não...

Repentinamente seu corpo inteiro relaxou, ficou inerte, tirei o de cima de mim e contatei que ele estava desmaiado, não, ele dormia exausto.

Olhei ao redor, Wes não estava à vista. Onde será que o carinha morava? U tinha que tira-lo dali. Quando fiz menção de me afastar seus braços se fecharam ao redor do meu braço com força, eu não iria me afastar dele.

Então tomei uma decisão, ia levar o cara para minha casa, não era incomum eu levar amigos para lá, de qualquer maneira, o problema era... eu nunca senti uma atração física por nenhum dos meus amigos. E aquele carinha me fascinava mais do que qualquer guria já havia o feito antes.


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Comentários

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04/07/2013 23:21:23
É notável o amor que o Marcus sente pelo Phil, com certeza ele vai sair machucado nessa história!! Tomara que ele arranje alguém bem especial!!
04/07/2013 15:18:54
Volta a postar logo!
03/07/2013 11:12:52
Q dó tadinho do marcus vc tem q arranjar alguem bem legal pra ele. Wes q saudade dele por favor pare de sumir e nos deixar roendo os cotovelos
03/07/2013 00:30:29
wes ... gil ... drezão .... nossa que maravilha conto perfeito torço pro marcus mas espero que volte logo com o buraco ... quro saber o nome do descamisado
02/07/2013 23:53:58
Cara! Estou surpreso e atônito! Simplesmente perfeito! A sintonia e os ajustes a outros contos nos remete a vida. Apesar de sermos seres unos, estamos conectados numa densa rede, num coletivo! Fazemos parte de um todo e todas as nossas ações refletem nos demais! Fascinante. És o melhor escritor! Parabéns! 10 eh pouco, sublime!
02/07/2013 23:45:30
Olha seu Emyr NUNCA MAIS me deixe quase 2 semanas esperando postar seus contos. So pela graça vc deveria nos compensar com 2 publicações ao dia ate sexta. Quem me apoia? 0/. E serio cara eu entro toda noite so pra ler teus contos. Tenho medo que tu me abandone outra vez. ;(
02/07/2013 22:45:28
bom demais
02/07/2013 21:52:17
WES
02/07/2013 20:55:08
Adoro quando vc cruza suas histórias! Estava com saudades do Wes, depois que o Gil ficou com o Drezão ele ficou sozinho. Pena não ter postado mais nada sobre "os pequenos milagres" (Cyr)...
02/07/2013 20:39:16
Só acho que poderia rolar um triangulo amoroso, que nem "Evan, Max e Ric", ae geral ficava feliz u_u E foi legal mesmo rever o Wes. Muito foda seus contos, como sempre.
02/07/2013 19:31:25
mtu bom
02/07/2013 19:22:37
Dahora e tals,mais nao entendi muito
02/07/2013 18:35:28
MARA
02/07/2013 17:21:20
Eu sou completamente a favor do Marcus! Ficou incrível a forma como você intercruzou esse conto com Brutalidade. Somente você para fazer algo assim e se sair tão bem! Estou ansioso pela continuação. Mas continuo aguardando O Buraco!
02/07/2013 17:16:03
Eu sou completamente a favor do Marcus! Ficou incrível a forma como você intercruzou esse conto com Brutalidade. Somente você para fazer algo assim e se sair tão bem! Estou ansioso pela continuação.
02/07/2013 17:07:29
Esplendido como sempre, Um sucesso atrás do outro, estou adorando o conto espero que aconteça o melhor. Seja com Marcus ou Alexei.
02/07/2013 15:57:14
E vc ainda trouxe um pouco do "meu Wes" pra essa história, muitas saudades dele, te amo pelos contos e te odeio(mentira) por me fazer ter que escolher um deles pra torcer!! #Fabuloso
02/07/2013 15:52:28
Caraca velho, como não amar seus contos?? Olha eu em dúvida de novo pra quem torcer, Alemão ou Marcus? Apaixonado por eles!!
02/07/2013 14:42:12
Aí e agora q confusão será q q o Marcus vai trair ele?!?
02/07/2013 13:56:23
Wes! Quanto tempo!


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