Uma Vida. Parte- 11

Cheguei ao meu apartamento já se passava das 13h, joguei a pasta em cima do sofá e fui direto para o banheiro, tomei um banho quente bem relaxante tirando o cheiro de sangue do meu rosto. Coloquei apenas uma cueca preta que contrastava com o meu corpo branco, peguei o meu celular e me joguei na cama. Fome? Não sentia. Eu apenas estava cansado, e com um sorriso nos lábios eu dormi.

.

Acordei com a campainha tocando, ainda meio tonto pelo sono olhei no celular e já era 18h57hs. Levantei-me e fui para a sala, quando abri a porta acordei com o susto.

- EDUARDO? – Ele estava perfeito como sempre, em seu terno preto. Sua boca estava entreaberta e seus olhos vidrados em meu corpo. – O que você esta fazendo aqui? Como consegui o meu endereço?

- Você... – Ele pigarreou e afrouxou o no de sua gravata. – Você sempre recebe as suas visitas, assim? – E apontou para o meu corpo seminu.

Senti o meu rosto esquentar, antes dele abrir a boca para falar mais alguma coisa corri para o meu quarto, e coloquei o primeiro conjunto de moletom escuro que vi em meu guarda-roupa. Passei a mão nos cabelos rebeldes, respirei fundo e fui para a sala novamente.

Ele estava em pé, olhando algumas das minhas fotos espalhadas pela estante. Parei ao lado do sofá, ele estava tão perto de mim mais ao mesmo tempo tão longe.

- Então, Eduardo como você conseguiu o meu endereço? – Ele se virou com um olhar felino.

- Esqueceu que eu sou o dono daquela empresa? – Sua voz estava carregada de sarcasmo, eu rolei os olhos.

- Claro que não, quem é o dono, nos dois sabemos muito bem que é o seu pai. – Eu me sentei no sofá. – Fala logo Eduardo! – Ele estalou os lábios.

- Eu fui no setor do Recursos Humanos e roubei a sua ficha. –Ele falou como se não fosse nada demais. – É Sr. Welbourne...

- O que? Não estamos no local de trabalho, não sou obrigado a te chamar desse jeito. Eu falo com você da maneira que eu bem entender. – Eduardo parecia que não estava acreditando nas minhas palavras, se não fosse pela sua maneira arrogante eu ate riria.

- Eu... – Ele olhou para baixo, não sei talvez por vergonha? - Vim aqui para, lhe entregar esse convite. – Ele colocou a mão dentro do bolso do seu terno e tirou um papel cintilante em lilás. – A Carlla apareceu lá na empresa te procurando. – Ele me entregou. - É para o chá de bebê, ela disse que faz questão da sua presença.

- Porque não esperou até a segunda-feira...

- Se você lesse o convite, veria que a data é para o domingo agora. – Ele passou a mão na nuca. – E como hoje é sexta-feira, obviamente você não iria.

- Então... Obrigado, pode ir. – Eu olhei no fundo dos seus olhos, mais parecia que não era só isso. Eduardo se sentou ao meu lado no sofá.

- Eu... – Ele desviou os olhos, para a estante que estava em nossa frente. – Eu fiquei preocupado com você Gabriel... – Seu rosto corou. – Você sangrou igual na aquela vez...

- Eu não quero lembrar isso Eduardo. – Levantei-me rápido e fiquei andando de um lado para o outro. – Já falei para você esque...

Ele me puxou pelos braços e jogou-me na parede. Gemi baixo com o impacto do meu corpo na parede, Eduardo abriu os braços, e os apoiou um em cada lado de minha cabeça me deixando sem saída.

Ele pressionou o seu corpo contra o meu, me fazendo arfar. Coloquei minhas mãos trêmulas em sua cintura, e mesmo pelo terno eu consegui sentir seus músculos travados e quentes. Fechei meus olhos, não esperando o beijo. Mais porque tendo seu corpo ali tão perto do meu, era como se fosse uma droga para mim.

Eduardo pressionou mais ainda o meu corpo contra a parede, eu apertei a sua cintura em resposta.

- Não tem como esquecer Gabriel. – Ele sussurrou perto do meu ouvido com a sua voz rouca. – Me conta... – Ele passou sua barba cerrada no meu pescoço, me arrepiando. – O porquê acontece isso com você.

- Huum... – Gemi involuntariamente. – Me desculpe Eduardo... Mais eu não quero tocar nesse assunto.

- Por que Gabriel? – Ele aproximou sua boca da minha, quase a tocando-a. – Aquele dia...

- Por favor, não vamos falar... – Meus olhos marejaram

- Vamos falar sim... – Ele afastou o rosto mais ainda pressionava o meu corpo. – Foi o dia mais feliz da minha vida.. – Eu o interrompi.

- Por favor, né Eduardo. – Algumas lagrimas já escorriam pelo meu rosto. – Eu estraguei o seu aniversario de 19 anos, porque comecei a sangrar. – Eu abaixei a cabeça mais ele levantou, com uma mão. – E você ainda vem me dizer que foi o dia mais feliz da sua vida? Deixa de ser falso Eduardo!

- Claro que foi o dia mais feliz da minha vida. – Ele sorriu. – Você não passou o dia inteiro sangrando, nos dois aproveitamos. Eu não queria uma festa né, só estar com você já me fazia feliz Gabriel. Aquela tarde que passamos juntos foi o melhor presente que alguém pode me dar.

- Mais nos dois, só ficamos deitados perto da cachoeira...

- Só a sua presença bastava Gabriel, para fazer os meus dias felizes.

As lagrimas escorriam novamente dos meus olhos, agora de felicidade. Eu enterrei o meu rosto na curva do seu pescoço, um gesto já tão conhecido pelo meu corpo e o abracei, meu coração se acelerou mais ainda. O calor do seu corpo em si era gostoso, ele tinha cheiro de amor, saudade.

Eduardo demorou um pouco para reagir, mais quando se tocou envolveu os seus braços em torno do meu corpo, me apertando, e eu me aconcheguei em seu peitoContinua...

Srta.Mendes- kkkkk Obrigada minha linda ^^

Thi Costa.- Wonnt *-* Muito obrigada..

Amante de Séries- Fui eu kkk, Quer dizer eu to escrevendo ainda... Você acha? Vlw e Obrigada ^^

gads1- Huum, será pode ser tanta coisa kkkk

(Al)- Vou tentar sim amor bjjs s2

Amores amanha, eu vou começar a postar o especial do Eduardo então fiquem atentos *-* Gente o que vocês tiverem em duvida pode perguntar... Eu respondo, meus lindos e lindas. S2

*Desculpem os erros...

Beijuus, Boa noite