Sempre Aqui
Eu nunca imaginaria que minha vida ia tomar esse rumo, as vezes eu pensava que ia morrer naquela mesmisse de vida. apesar de nunca procurar nenhuma melhora siguinificativa, apesar de estar acomodado com minha vidinha de merda, as coisas desenvolveram um caminho bastante interesante...
Era janeiro de 2007, havia acabado de me mudar para uma cidadezinha do interior, graças a meu pai que conseguiu a promoçao dos sonhos, dos sonhos dele porque dos meus não era não. Meus pais já haviam se separado a dez anos e eu nao tinha contato nenhum com minha mãe nem com meu irmão mais novo pois foi o acordo deles, cada um com um e todo mundpo longe.
Mais por coincidencia naquela cidade havia uma prefeita, era mae solteira de um garoto de quatorze anos, que por coincidencia era minha mãe. meu pai nao sabia que eu a conhecia mais nois já haviamos trocado telefonemas antes. o nosso contato era sigiloso pois nem meu pai e nem meu irmão sabiam.
Era dia de chuva e frio e estavamos na frente da casa nova. era uma casa pequena mais confortavel o bastante para nois trez, eu meu pai e zeus, o nosso cachorro.
- Renan, meu filho, o que você achou da nossa nova moradia? onde vamos nos esconder nos proximos anos...?
- Que drama pai, ela é até bonitinha, e o quintal é pequeno o que siguinifica que não vou andar muito pra apanhar a bosta de zeus por ai!!!
Era uma vizinhança pacata e logo que chegamos se aglomerou uma patota de mulheres na frente de casa, oferecendo aquela recepçao calorosa do interior, mais elas queriam era se oferecer pro meu pai já que ele era um quarentão bem bonito, com direito a cabelos grisalhos tipo geoge cloney.
logo fui pro meu quarto e arrumei minhas coisas nos devidos lugares e desci pois eu e meu pai tinhamos de ir a escola da cidade pra fazer minha matricula.
Logo estavamos na frente da escola nova, era meio rustica como o resto da cidade. o que mais me impressionou era que ja estava havendo aulas, em janeiro, isso é esquisito mais nao me preocupei muito. havia muitos alunos nos corredores e meu pai como sempre fazendo sucesso com as mulecas, e adorando dar piscadas, que falta de respeito comigo...
- Pai!!! Para de piscar, que coisa, parece que tem dez anos...!
- Relaxa Renan, eu só estou curtindo um pouco!
Chegamos na diretoria e meu pai entrou, eu fiquei sentado nos bancos do corredor, quando de repente surge de uma das portas um garoto, ele foi arremessado a uns quatro metros de distancia batendo as costas na parede violentamente. logo surge um rapaz grande e bem forte da mesma porta, ele estava com um sorriso de prazer tipico de um piscicopata. logo resmungou...
- E ai muleque branquelo, como vai ser agora, cade sua mamãe pra te ajudar, você é um lixo perto de mim...!
O pobre garoto estava com a boca machucada e seu braço esquerdo sangrava muito devida a alguns aranhões, ele aparentava ser mais novo que eu, e bem mais fragil concerteza. seus olhos cor de mar transpareciam medo enquanto derramava rios de lagrimas. seu cabelo era de fios finos e com uma franja caindo sobre seus olhos, franja que naquela hora estava no mundo da lua de tão asanhada. o outro garoto estava se aproximando dele lentamente provocando tremores de medo no garoto menor.
- Vamos lá branquelo, agora vou te mostrar que a mamãe prefeita não vai te salvar!!!
Aquilo pra mim foi como um tiro de espingarda no peito, aquele muleque era filho da prefeita da cidade, que era minha mae,, consequentemente era meu irmão menor.
Antes que a mão do grandão pudesse tocar o rosto do menor que já havia fechado os olhos, eu segurei sua mao. eu era menor que o rapaz e já tinha em mente que seria dificil de vencer, entao verifiquei o porte fisico dele e notei que ele era grande mais somente na parte superior do corpo, pois suas pernas aparentavam ser finas, por mais que estivessem cobertas por uma calça preta da adidas. logo que ele notou que eu estava segurando ele tentou me acertar um soco com seu outro braço mais fui mais rapido e acertei com um chute nao muito forte seu joelho, logo ele ajoelhou, confirmando minha analize, entao pus em pratica um dos ensinamentos do meu mestre de jiu-jitsu, o sociopata do meu pai.
- Neutraliza...
logo torço sua mao fazendo ele ficar de frente pra mim.
- Imobiliza...
Dou outro chute no seu joelho que ainda permanecia intacto e o deixo a meus pés.
- Finaliza...
só foi nescessario um soco de direita pra derrubar o grandalhão, foi até facil, mais eu sabia que após aquilo minha vida naquele colegio ia ser um inferno. mais ninguem iria fazer mal a meu irmão, ninguem...
fui em direção ao menor e estendi minha mão.
- você está bem?
- Estou sim, prazer sou natan e você, qual seu nome?
- Meu nome é Renan, e o prazer é todo meu...!
Em menos de dez minutos estavamos todos antesala da diretoria. Eu, Natan e o outro garoto com o nariz sangrando.
Nao estava intendendo mais meu pai aparentava apreençao, acho que ele havia reconhecido natan. já eu muito frio que sou, estava tranquilo até demais, logo entramos na sala da diretoria. A diretora era uma senhora bem simpatica, mais havia uma mulher de costas, escorada em uma estante, todos estavamos dentro da sala e a perguntou diretora me perguntou:
- Meu filho, nem começaste as aulas já arrumaste confusão?
Logo a mulher que ainda estava de costas falou:
- Ele não arrumou confusão nenhuma, ele só impediu que meu filho fosse agredido mais uma vez, já nao basta o que fizeram com mateus, agora querem me atingir atravez de Natan, meus filhos estao em perigo!
Aquele dialogo me fez refletir, como assim meus filhos...! Que eu saiba só tenho um irmão, mais nao sei porque nas poucas conversas que tive com minha mãe ela nunca me revelou o nome. entao qual dos dois seria...
de repente natan aparentava medo e suava frio, sua pele estava palida, ao ver aquilo eu segurei sua mao e falei:
- Calma, enquanto eu estiver aqui ninguem vai mecher com você, eu vou te proteger!
Logo ele sorriu e abraçou meu braço como quem se escondia atras de uma parede. entao meu pai entra na sala com um copo de café e olha para a mulher que estava de costas, ele poe o café em cima da mesinha de canto e fala:
- Olá Sara, quanto tempo!!!
A mulher levantou sua cabeça e virou imediatamente. Vendo meu pai com as maos sobre meus ombros ela tem um colapso... o silencio toma conta da sala. foi ai que eu a vi pela primeira vez... era ela, minha mãe...!!!
- Tiago, o que faz por aqui?
- Eu vim com meu filho...!
- Esse garoto é seu filho? ele cresceu, esta lindo, como o pai...!
naquela altura ela estava com os olhos cheios de lagrimas...entao meu pai disse:
- Renan, essa é Sara, a sua mâe!!!
Nada que eu já nao soubesse, mais mesmo assim senti minhas pernas tremerem, logo sinto uma mao segurando na minha, era natan que se esticou
e falou em meu ouvido...
- Então você é o irmão do Mateus... fico feliz de você ter aparecido...!
Espera ai! aquele garoto nao era o meu irmao, entao onde ele estava... mais isso era coisa pra depois pois o que eu mais queria era abraçar minha mãe...
depois das apresentaçoes formais voltei para o lado de natan e a diretora pediu para que nois dois saissemos da sala, logo estavamos eu e natan a sós.
- Natan, onde está meu irmão?
-Ele esta em casa, logo voce vai conhecer ele.rsrs!!!
- Me explica outra coisa, vc não é filho legitimo da minha mãe é?
-Como você notou?
- Notei pela cor dos seu olhos, nem minha mãe nem meu pai tem olhos azuis!
naquele momento parei pra reparar na beleza de natan. era angelical, um porte franzino e delicado com traços delicados em meo a um olhar azul perfeito. ele era perfeito, o que já despertava um sentimento muito conhecido por mim, mais na hora errada. logo ele sem jeito disse:
- Eu sou filho de uma grande amiga de sua mae, que morreu a dez anos atraz, logo que ela se separou do seu pai.
Entao parei pra notar o que se passava... estava começando a me interessar por quase irmao... isso é embarassoso... mais fazer oque né...!
