Era Meiji - Crônicas de Naoto

Olá queridos leitores! Sou nova aqui na CDC como escritora, mas já conheço o site a muito tempo. Bom, cansei de ficar só lendo e decidi escrever o meu próprio conto. :)

O conto de passa, como já diz o título, na Era Meiji do Japão, mas não vou ser muito fiel as fatos desta época pois quero tornar o conto ao meu gosto, e ao de vocês também!

Sim! Eu sou uma garota escrevendo sobre o amor entre dois homens... 'o' kkkkk

Então, vamos ao conto!

ERA MEIJI...

Japão 1894

Com o começo da guerra Sino-Japonesa o imperador Meiji, Mutsuhito, estava preocupado como esse confronto afetaria a sua relação com o ocidente. Ele não dormia a noite, não se alimentava direito, preocupava sua esposa com sua saúde física e mental. A única coisa que o tranquilizava era a presença seu amado servo, Naoto.

Naoto era um rapaz de 16 anos, 1,60 de altura e pesava 50 kg. Tinha uma pele branca como a neve (Sim, eu me inspirei em Branca de neve, como muitos vão pensar kkk), cabelos e olhos negros, e tinha uma aparência frágil, como de um gatinho assustado.

O imperador nutria dia após dia um amor por Naoto, um amor impossível! Que ele sabia que nunca seria correspondido, pois Naoto era um homem, que tinha interesse em sua filha Yuko, assim ele achava...

Era uma tarde ensolarada, com uma leve brisa de fim de verão, Mutsuhito está sentado em seu jardim brincando com sua filha Masako, quando algo o assusta, era Naoto o oferecendo-lhe um chá, e sentando ao seu lado:

- Está uma linda tarde, não concorda meu senhor - Disse Naoto olhando para o céu e sorrindo.

- Concordo - Disse Mutsuhito envergonhado.

Nesse mesmo instante, Masako pula em Naoto fazendo-lhe cocegas, que o mesmo cai sobre o colo do imperador. Mutsuhito fica tão confuso e envergonhado que a única atitude que lhe veio a cabeça, foi de abraçar Naoto, mas se conteve. Naoto vendo o que acabará de fazer, se ajoelha a frente do imperador e lhe pede misericórdia:

- Perdoe-me meu senhor, não fora minha intenção - Disse Naoto já temendo o pior.

- Fique calmo meu jovem, estou ciente que foi um acidente - Falou Mutsuhito entrelaçando seu dedos nos finos fios do cabelo do rapaz.

- Obrigado! Meu senhor- Disse Naoto levantando e se retirando para seus afazeres.

Mutsuhito ficou ali parado, vendo a silhueta de Naoto que sumia casa a dentro. Ele Queria aquele pequeno rapaz, e faria de tudo para conseguir!

O resto do dia transcorreu naturalmente. Ao cair da noite, o vento era forte e assoviava anunciando a chegada do outono. Mutsuhito preparava-se para repousar, quando sua mulher, Haruko, faz um movimento ousado, insinuando-se a ele. O imperador a olha com desprezo:

- Você ainda tem a audácia de se mostrar a mim! Não pode dar a luz a um herdeiro e não és bela, como acha que vou me deitar com você - Disse Mutsuhito em alto e bom som.

- Peço perdão meu senhor - Balbuciou Haruko com voz de choro.

Haruko sofrerá de uma doença quando jovem que a impossibilitou de gerar filhos.

Mutsuhito deitou-se já não querendo olhar mais aquela mulher imprudente. Tentou dormir mas Naoto não deixava seus pensamentos, só conseguia pensar em seus olhos negros como a noite e em seu cabelo macio e fino.

- Senhor! Meu senhor! - Gritou uma voz conhecida, era Yuuto seu conselheiro.

- Mas que confusão é essa! Como você tem a audácia de me despertar - Gritou o Imperador, mesmo que ele não estive dormindo.

- Perdão meu senhor, mas os guardas do primeiro portão avisaram que uma caravana de mercadores acaba de ser avistada - Disse Yuuto abaixando a cabeça e dando um passo atrás.

- Certo! Me leve até lá.

Yuuto e Mutsuhito foram caminhando calmamente até o primeiro portão do castelo, acompanhados por dois guardas. Ao chegar em seu destino, o imperador fica maravilhado com o que vê, não era uma caravana de mercadores que acabará de chegar, e sim um festival viajanteBom pessoal, espero que gostem.

Aceito criticas, como é meu primeiro conto agradeceria muito se vocês me ajudassem a melhorar!

Comentem e curtam, por favor!

Beijos! *-*