O namorado da minha amiga *21

Um conto erótico de Jhoen Jhol
Categoria: Homossexual
Data: 17/03/2013 15:23:06
Última revisão: 01/08/2016 15:27:21

Olá Povão! Vi muitos contos acabarem no meio, autores sumirem, autores visitantes que postam uma vez por século. Dá aquela depressão né? E um dos contos que estava acompanhando é este. Quem estava postando essa história era o RenanSonhador que do nada desapareceu (quase enfartei).

O início está disponível: //kupivbg.ru/hotpornpics/perfil/167106

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Cruzamos aquela avenida larga até uma das pracinhas que há no centro, havia uma garotada em frete ao Obelisco, simplesmente bebiam e conversavam naquele frio inacreditável. Ficamos nós dois alí, sentados observando. “Parece mentira que você está aqui comigo, sabia?” Marcello disse e continuou.

“Às vezes eu te olhava, e não sabia com chegar até você. Eu imaginava você meio fechado, um pouco distante, mas eu pensava sobre como seria ter alguém assim como você ao meu lado. Outras pessoas passaram pela minha vida, mas é engraçado como você me fez esquecer de todo mundo e parece que só entendo o que é ser feliz agora”.

“Marcello, eu também nem imaginava como seria estar contigo. Acho que você sabe que não foi fácil pra fim lidar com o fato de querer você e saber que você namorava a Lu” eu disse a ele. “Eu acho que eu te quis desde o primeiro momento em que fomos apresentados por ela e na verdade só esperava pela oportunidade de estar contigo”.

Ele me revelou e continuou dizendo enquanto me abraçava por trás “O importante é que eu tenho você agora e não vou deixar você sair de perto de mim nunca mais”.

Senti vontade, por um momento de perguntar se havia existido alguém antes de mim, bem, quis dizer se ele havia tido outro namorado, mas eu me perguntei se isso fazia sentido e entendi que não, não faria diferença agora saber disso. Tudo agora parece tão pleno, eu me senti tão completo naquele abraço diante do obelisco que saber se houve outros ou não me pareceu pequeno.

“Claudinho, você é admirável, você me respeita e me entende como jamais ninguém me entendeu, não me pergunta sobre meu passado e parece tão confiante que me deixa encantado” Disse Marcello.

Eu senti certo alívio por não haver perguntado nada, mas quero ser verdadeiro com ele e disse que eu era humano e que já havia imaginado sim quantas pessoas haviam passado pela sua vida e queria que ele tivesse a exata noção de quem eu era e que não atribuísse a mim qualidades que eu não tinha.

“Resolvi nada perguntar porque concluí que o que se passou não faz diferença no presente” completei. “Meu coelhinho, isso só torna maior minha admiração por você, essa sua honestidade para mim é a sua maior qualidade. Ser exatamente como você é a sua maior riqueza!” ouvi de Marcello. Eu me virei e dei um beijo nele, ali mesmo, sem me importar com nada.

“Nossa, você deveria me surpreender assim mais vezes!” Disse Marcello sorrindo pra mim e completando “ Amor, eu não sei você, mas eu estou morrendo de fome, aquele cafezinho metido a besta não vai me sustentar não. Sabe o que eu quero comer mesmo? É uma boa pizza”

Eu ri porque havia esquecido que meu cachorrão come sim, muuuito, Marcello tem um apetite imenso.

Fomos a uma pizzaria típica e que ficava próxima, na Corrientes mesmo só que do outro lado. Entramos e o graçon nos levou a uma mesa, mais uma vez ele se dirigiu a nós em inglês. “Una Pizza grande para dos por favor y para beber vino” eu disse ao mozo que respondeu sorrindo:

“Que bien! Son Españoles?”. “Brasileños” Respondi. “Si? Los creí americanos o españoles.” E completou “Vos, me pareces americano!” Disse olhando para Marcello. Rimos, escolhemos o vinho, constatamos tudo muito em conta, (sim, eu estudo contabilidade e verifico o preço de tudo o tempo todo, fiz conversão de moeda todo tempo hihihi).

Uma delícia a pizza, Marcello ainda pediu outra, mas desta só comi um pedaço.” “Desculpa eu sempre exagero não é? ”Perguntou Marcello meio com vergonha do tanto que havia comido.

“Que nada, eu até acho bonitinho!” Eu respondi rindo. “E o que mais você acha bonitinho hein?” ele perguntou mordendo o lábio inferior e me olhando daquele jeito. Eu ri e fiquei meio sem graça de dizer hihihihi. “Quero voltar pra casa” Ele me disse. “Mas estamos longe demais de casa eu redargúi” “Você é a minha casa” Ele disparou.

Bom, se a gente não saísse dali rápido acho que seríamos presos por atentado ao pudor se é que há isso na Argentina hihihi. Acho que é o frio que deixa Marcello tão... aceso. Pedimos la cuenta, dejamos la propina hihihi y salímos. Voltamos para o hotel e decidimos “cochilar” mais um pouquinho.

Na manhã seguinte decidimos ir passear na Recoleta, é um bairro elegante que há por lá, A cidade é plana e caminhar por lá é uma delícia.

Marcello disse que era relativamente perto então eu sugeri fazermos o trajeto a pé, desceríamos a calle florida e seguiríamos caminhando até lá.

A Recoleta é realmente um bairro muito refinado, em certos lugares parece a Paris que vemos pela tv. Resolvemos almoçar por lá num restaurante com mesinhas na vereda na avenida Alvear. É impossível não se deixar influir pela atmosfera elegante refinada daquele bairro, de toda a cidade por que não dizer, que com esse ar europeu te encanta e envolve e como se ela te enlaçasse pela cintura e te levasse a dançar um tango no meio da rua ao som hipnótico do bandoneon.

É como se ela beijasse de uma forma tão sensual que jamais se deseja sair de seus braços. Depois do almoço caminhamos mais um pouco até uma praça que estava próxima a um centro de compras, lá, naquela plazoneta, simplesmente sentamos ao sol tímido e preguiçoso que se mostrava entre nuvens às 15h30 da tarde.

É surpreendente como o tempo passa devagar na América espanhola. Como o tempo tem outro sabor nessa cidade.

Marcello se levantou e abriu os braços recebendo o sol em seu rosto no meio da praça. Meu Deus quando ele faz isso parece estar falando com o divino e nunca me canso de ver esse moço em comunicação com os elementos.

Esse bruxo lindo de cabelos de trigo me enfeitiça quando o vejo sorrindo com os olhos fechados como que agradecimento à vida. É como se o ar o abraçasse e o tempo parasse em volta dele...

De uma loja próxima ouvimos essa música de clara influência bossa nova, mas que mescla o tango de uma forma mágica. / (comprei o cd depois, não resisti!).

...Naquele momento o abracei e era como se a música nos atravessasse a ambos. Bom, acho que essa cidade faz isso realmente conosco, perdi o medo de parecer ridículo. Permanecemos assim até a música terminar. Quando terminou recebi um beijo demorado de Marcello e palmas de um grupo de franceses que passavam pela praça. Hihihi acho que eles devem ter pensado ser uma performance. Será?

...Tomamos o subte na estação callao e fomos visitar a Plaza de Mayo. O metro deles é bem antigo, mas é muito eficiente e barato, “un peso com cuarenta centavos para dos pasajeros”. A praça está dividida ao meio por uma proteção, vimos uma manifestação por lá, eles são muito politizados, talvez mais que nosotros.

...Caminhamos até a praça do congresso que é uma praça mais utilizada pelo povo. Voltaríamos depois a ela com mais calma. Tomamos la merienda em um café típico. Em seguida voltamos ao hotel para descansar e tomar um banho quente; fazia 10 graus.

À noite decidimos ir a Palermo e de lá sair pra bailar em alguma boate. Tomamos o subte en la estación florida, trocamos de trem na comunicação com a Carlos Pelegrini e descemos já em Palermo na Escalabrini Ortiz.

Incrivelmente fácil andar nesta cidade de metrô. Palermo tem um monte de barzinhos legais com gente bonita, mas volto a dizer, o homem portenho é lindo, educado e se veste muito bem e com uma liberdade que ainda não sabemos.

Fomos a um pub irlandês, em seguida a outro barzinho moderno, onde depois de muita Heineken na cabeça, (lá ela é vendida em garrafa de um litro, perdição! hihihi), e sem paciência alguma para aguardar a fila do banheiro masculino resolvi entrar no feminino.

Maravilhoso, limpo, cheiroso, muito papel toalha e secador de mãos com ar quente. Quando saí dei de cara com duas moças... (*) – bem, prontamente eu disse: “Que hacen ustedes en el baño de los hombres?” Eu sei que fui muito cretino hihihi, mas eu estava muito apertado, mas elas calmamente apontaram para a placa que indicava que o banheiro era feminino e disseram.

“Bueno, a nosotras esto tampoco importa, pero tienes telefone Chico. Estás sólo?” hahahah Pode isso? E ainda levei uma cantada hahaha. Contei a Marcello que se divertiu muito, mas disse que ficou com um pouco de ciúme.

Ele disse que eu estava chamando a atenção das mulheres, segundo ele, quando saí uma das moças da mesa ao lado veio perguntar meu nome daí ele disse que eu já estava acompanhado e que era noivo dele.

Elas ficaram olhando pra gente e ele ficou meio desconfortável, passou o braço em volta de mim e ficava me dando beijinho. Achei engraçado isso; às vezes Marcello é meio inseguro, mas bem sei que ele nem de longe deveria se sentir assim; só me interesso por ele.

Olhar para outros rapazes é uma coisa, achar bonito é admirar e nada mais, mas ele tem se mostrado meio ciumento às vezes. Quem ama cuida. Ciúme é o outro nome para zelo e coisas assim ele sempre diz. Decidimos conhecer outro barzinho antes de ir a boate.

A quantidade de parejas de mesmo sexo que há de noite em Palermo é relevante e parece que aceitam isso com naturalidad, mas a maior parte que freqüenta a noite é de gente jovem, outra cabeça. Bom depois de mais algunos porrones de cerveza tomamos um táxi para ir à Pacha.

Pacha, não conhecia uma boate tão legal quanto esta! Electro pop da melhor qualidade, Marcello se soltou hihihi, Dançamos como dois desesperados, era como se quiséssemos exorcizar alguma coisa.

Aquele rítimo frenético e hipnótico nos dominou. Muita gente bonita, muitos estrangeiros como nós. Devemos ter dançado ao menos duas horas inteiras sem parar. “Você está com sede?” Gritou Marcello no meu ouvido para que eu pudesse ouvi-lo. Eu respondi que sim e fomos até o bar tomar uma bebida que eles tem por lá, chamada Passo de los toros... é uma tônica que dá aquela hidratada hihihi.

Enquanto conversávamos no bar aproveitando o ambiente um rapaz se aproximou da gente e perguntou com sotaque castelhano se éramos brasileiros. “Mucho gusto, soy Alonso” dele ouvimos.

Ele parece como o Gustavo Pardo que é um modelo famoso por lá, Olhos e cabelos castanhos, queixo anguloso e aquela cara de toureiro hihihi. Do nada começamos a conversar e terminamos por ser apresentados a Pablo e Enrico. Uma conversa agradabilíssima. Alonso morou no Brasil um tempo e adora os brasileiros.

Sim, ele é gay e seus amigos também, não foi preciso perguntar isso a ele porque ele estava com seu namorado o Pablo, um garoto muito lindo e educado. Esse contato foi tão legal que fomos convidados para uma festa na casa de um deles no dia seguinte, era o cumpleaños dele.

Por volta de não sei que hora, mas seguramente quase quatro nos despedimos e voltamos para o hotel. Desmaiamos na cama depois do banho e só acordamos por volta das 10h do dia seguinte.

Después del desayuno resolvemos caminhar até Santelmo, é um bairro muito legal, tem um casario antigo e muito antiquários, coisas lindas; quem gosta de colecionar tem naquele bairro o local exato para comprar as coisas, dizem que o mercado das pulgas também é legal, mas não sei dizer.

Este foi o dia mais frio, mas era uma delícia caminhar naquelas ruas de pedra. A feira estava cheia mesmo havendo chovido fino. Muito frio, Santelmo foi onde vi mais casais do mesmo sexo em Buenos Aires, e eles parecem estar muito integrados ao local pois não existe, pelo que pude observar, reserva quanto a eles.

Alonzo Mora lá com seu namorado faz um ano, nós o encontramos e almoçamos juntos. Ele nos contou que aos poucos mais e mais casais especiais como nós, têm procurado aquele bairro. De qualquer forma pude experimentar o que é viver um local onde a tolerância existe.

Depois do almoço com Alonzo resolvemos ir ao Boca para que Marcello me mostrasse o Caminito que achei lindo, aquelas casinhas de lata colorida são lindas. Ali sim, se vê muuitos patrícios nossos. Brasileiros, muito alegres, animados, barulhentos, às vezes somos confundidos com italianos hihihi. Foi bom ouvir novamente o nosso idioma.

Tomamos um táxi para irmos até a praça dos congressos.

Linda, monumental só não entendi aquelas pedrinhas parecidas com cacos de tijolos no chão ao invés de grama.

Caminhando por lá vimos uma coisa que me doeu o coração, havia uma família de paraguayos (mãe e dois filhos com não mais que oito anos) se abrigando do frio em um canto da praça. Isso me dói aqui, mas lá, acho que em razão do frio me doeu muito mais. Marcello se aproximou, abaixou-se e brincou com o mais velho.

Notamos a presença de paraguayos como garçons e outros serviços assim, acho que imigram para lá como fazemos nós para os EUA, mas para eles existe a facilidade da língua e a proximidade. Aquela senhora estava muito mal agasalhada, coitada.

Ela nos disse que viera atrás do marido, mas que ainda não o havia achado e que ainda não havia comido naquele dia. Marcello olhou pra mim e disse “Lá no Brasil não vou ter onde usar isso mesmo” e me entregou um sorriso triste de quem não sabe o que fazer para melhorar a situação.

Ele tirou o sobretudo e cobriu a senhora que estava com seu filhinho no colo. Demos a ela uns vinte pesos para comprar comida e saímos dali com vontade de voltar para ajudar mais. “Claudinho, me desculpa pelo que vou dizer, mas esse mundo às vezes é uma bosta!” Disse Marcello e continuou, “Porra, deve estar fazendo uns 8 graus e está anoitecendo”

De repente ele virou e disse “vamos voltar lá”. Mas quando voltamos, ela já não mais estava e foi nítida a tristeza nos olhos de Marcello. “Bom, Deus sabe das coisas!” Ele disse me deu mais um sorriso triste e caminhamos para o hotel.

Sabem de uma coisa? Eu tenho amado esse homem cada dia mais por atitudes assim, às vezes quando vamos a torre de tv aqui em Brasília, me distraio e quando vejo ele está junto de alguma criança pedinte entregando um cachorro quente a ela.

Nunca revelei isso, e nem sei se é projeção, mas amo demais Marcello por essa sua generosidade. Sabem, se eu não tivesse sido adotado não sei se não estaria no lugar daquelas crianças a quem Marcello sempre dispensa atenção.

Sei lá... esse cara tem preenchido partes em mim que eu mesmo queria que ficassem escondidas.

Depois que voltamos ao hotel, tomamos um banho quente e descansamos um pouco, Marcello queria me mostrar o Café Tortoni, que é um café famoso que eles têm por lá.

Havia uma fila na porta e ele disse que não ia me fazer esperar no frio. Eu disse que não me importava, mas ele disse que conhecia um outro lugar legal tão bom quanto o Tortoni.

Fomos a uma pizzaria próxima, tipicamente porteña e freqüentada somente por porteños, As paredes eram cobertas por cartazes de ídolos nacionais e achamos fotos até do Pelé, o Senna e o Lula hihihi.

A atmosfera não poderia ser mais Argentina, mesas com grupos de amigos, algumas famílias, mas sim, ali eu senti a alma desse povo alegre que tem tanto a nos ensinar com sua forma simples e digna de viver.

Quando passamos na volta, caminhando pela rua, a fila em frente ao Tortoni havia sumido, eram quase 1h30 da manhã, resolvemos entrar. É realmente um lugar lindo, mas os garçons são muito mal encarados hihihihi e o pedido demora horas hahahah, mas vale a pena.

Depois do Tortoni e daquela viagem ao passado que se faz quando se entra nele, voltamos ao hotel, Marcello parecia cansadinho e achei melhor dormimos um pouco, dormir? Hihihi Quem disse que aquele louro queria?

“Você esqueceu da festa na casa do Enrico?” Marcello me perguntou. Eu havia esquecido completamente. Tomamos um táxi do centro para Palermo Viejo, Calle El Salvador.

Quando chegamos por volta das 2h20 sei lá... a festa já estava quente. Muita gente bonita, muita gente da nossa idade. Eu me senti uma celebridade, éramos os únicos brasileiros da festa muita gente nos cercava e fazia um monte de perguntas sobre o Brasil.

A certa altura depois de muito pop argentino o que ouvimos tocar? Pancadão hihihi, Pablo havia baixado da Internet alguns hihihi, “Vamos ensinar esse povo a dançar isso. Foi hilário ver aquele povo duro tentando descer até o chão como Guto fala. Hihihi

...Ouve um momento em que fiquei com muito ciúme, Marcello sabe a coreografia inteira desse aqui: />

...A mulherada dava gritinhos e alguns caras ficaram bem-animadinhos. Bom, eu sou humano e fiquei com certo ciúme. Marcello chama a atenção mesmo, é simpático e resolvi levar na esportiva, mas que deu um ciuminho deu sim.

...E por falar em ciúme, Um amigo de Pablo, Manolo, me perguntava coisas e mais coisas sobre o Brasil e tirava dúvidas e em certo momento notei que Marcello dava umas rosnadas baixinhas pra mim. Saquei. Hihihi.

...Ele também ficou com ciúme hihihi, Bom, disse ao moço que tínhamos que ir, afinal já era quase 5h da manhã e precisávamos dormir, Manolo me deu um beijo no rosto (esse é um cumprimento cordial que há entre homens por lá) perguntou se poderia ter meu telefone e Marcello deu um latido alto pra ele.

... Manolo sorriu e perguntou porque ele imitava cachorro e eu disse que era só um costume de namorados, acho que ele sacou. Hihihi. Disse a ele que quando viesse ao Brasil poderia nos telefonar se quisesse. Nos despedimos de Alonso, Pablo e Enrico e saímos a francesa. O povo ainda esta na função hihihi.

“Puedes dar un telefonasso se quieras, tendré mucho gusto en hablar con vos!” Marcello me imitou, mas de forma a me provocar, “Que conversa foi aquela, coelhinho?” Perguntou. “Apenas estava sendo gentil com um novo amigo!” Respondi. “Gentil com um novo amigo é?” Perguntou.

“Quando a gente chegar ao hotel eu vou te apresentar a um amigo meu e quero saber que você vai ser gentil com ele!” Disse Marcello com a cara mais safada do mundo e me mordeu a orelha.

Estávamos muito altos, tomamos o primeiro táxi que apareceu, circulam a noite toda pela cidade. Ao apanhar a chave na recepção, mal conseguimos chegar ao quarto, metade das nossas roupas tiramos enquanto nos beijávamos no elevador. Ele estava deliciosamente safado, me falava coisas no ouvido que... hihihi.

“Quiero hacer una ligación, opa, desculpe, deve se dizer dar um telefonasso não é?” Dizia pra me provocar. Da ducha para a cama depois de volta à ducha e depois um desmaio um nos braços do outro sobre a cama. Ainda bem que no nosso andar, só nós estávamos hospedados.

Na manhã de segunda assistimos a uma manifestação dos telefônicos próxima ao hotel, “Assim eles não vão conseguir nada” disse Marcello com um cara de ressaca engraçadíssima e o cabelo todo espetado pra cima.

Ele se referia ao fato de eles estarem tocando o surdo com um só toque e ainda por cima monótono “Tun, tun, tun, tun” Descemos depois do café para assistir a um legítimo “panelasso” argentino. Marcello logo fez amizade e ensinou um toque com surdo muito mais legal hihihi daí a manifestação tomou meio cara de festa...

Eles gostaram de saber que éramos brasileños e que estávamos ali junto com eles. Voltamos ao hotel e seguimos para o aeroparque Jorge Newbery onde tomaríamos um vôo para Bariloche.

Fomos pela Aerolíneas Argentinas, Marcello havia comprado as passagens quando ainda estávamos no Brasil e confirmado algumas vezes por e-mail, mas mesmo assim quase não embarcamos porque há certa desorganização, outros brasileiros que vimos por lá ficaram em Buenos Aires mesmo e só embarcariam no dia seguinte.

Passado esse tumulto, embarcamos num avião menor, haviam marcado assentos separados para nós dois, mas Marcello com aquele seu modo simpático conseguiu convencer a uma inglesa a viajar ao lado de um francês, e acho que eles se deram até muito bem, no final da viagem riam juntos e já pareciam muito íntimos. Hihihi.

Bariloche fica coladinho na cordilheira e a paisagem lá embaixo é linda. Havia uns brasileiros fazendo bricadeirinhas e falando de um filme em que um time uruguayo cai nos Andes e que terminam por ter que se alimentar uns dos outros.

Argh. Marcello riu e disse para eu não me preocupar porque a única pessoa que ia por a boca em mim era ele. Pode? Hihihi

Ao chegarmos a Barilo, como muitos falam, nos deparamos com uma paisagem de sonho, cidade linda, povo educado. O cheiro de chocolate quente está nas ruas.

Quando chegamos ao hotel (vocês não vão acreditar, o nome é Fazenda Carioca hihihi é onde funcionava o consulado brasileiro, mas é muito legal) estranhei o fato de termos roupas, botas pra neve já incluídos no pacote.

Do hotel dá pra ver o lago e as paisagens são realmente deslumbrantes, eu me senti sei lá onde. Caminhando pela rua Mitre, eu notei uma coisa que me fez sentir em casa; aqui em Brasília, paramos na faixa para o pedestre (bem, sempre há um outro que não respeita) mas eu vi isso também em Bariloche.


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Comentários

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29/03/2013 20:53:20
muito bom !!!
28/03/2013 09:45:41
Tenho acompanhado a saga de Coelhinho e Cachorrão desde o início, por RenanSonhador; agora, por ti. Fiquei curioso com um fato: na introdução, afirmas que Guga05 tem o conto salvo. Esclareçam-me: isto é um relato verídico (conforme RenanSonhador a firmava) e tanto Guga05, quanto RenanSonhador e tu, sois amigos do casal? Outro fato que parece corroborar isto é que, n capítulo 14 RenanSonhador postou uma foto e afirmou que era dos dois. Esclarece-me , por
18/03/2013 14:44:33
Minha angustia finalmente acabou, perfeito. Obrigado por postar....te adoro!!
18/03/2013 09:25:21
lindo, comeceia acompanhar, história cativante, casal perfeito
17/03/2013 23:24:52
Cara, sou teu fã. Encontrei certa vez na internet, depois de muita procura, mas o link sumiu... entrei em desespero, mas no fim, ainda bem que a história continua...
17/03/2013 17:41:07
17/03/2013 17:41:05
Que bom que posso ler a continuação do conto com o casal mais fofo da cdc que já vi: Coelhinho e Cachorrão. Rsrs E uns dos emocionantes. Como essa história é linda! Li muito esse conto quando não tinha conta.
17/03/2013 16:43:18
Opa! Sempre que precisar e eu tiver como te ajudar, eh so falar! Bjao ae!
17/03/2013 15:59:03
ja li o conto todo não sei quantas vezes e me emociono sempre a história desses dois é linda


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