OVERDOSE - Parte 19
Meus amores, obrigado por todos os comentários. E Iky meu lindo, eu jamais ficarei chateado com uma crítica sua, muito pelo contrário, irei absorvê-la e consertar qualquer erro. Te Curto muito amigo. E amo o seu conto. Aos demais, um xeroooo! Beijão gente. Valeu por sempre acompanhar o conto. Dedico este post a todos vocês e aos anônimos que também lêem.
“O AMOR NÃO É SÓ SEXO, MAS SEXO FAZ PARTE DO AMOR”.
Boa Leitura...
Do lado de fora, o seu celular toca.
- Alô!
- Oi meu anjo. Como você está? – perguntou aquela voz do outro lado da linha.
- Não muito bem. Pode me ligar mais tarde?
- Te ligo sim. Mas vou adiantar o assunto. A minha loja está pronta, e eu preciso de alguém para administrá-la ao meu lado, se você quiser... O emprego é seu. – disse o Igor.
- Depois te ligo. – ele não queria pensar em nada naquele momento. Estava com muita raiva do pai e do Bernardo.
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- E aí como foi? – perguntou Lívia vendo a cara de raiva dele.
- Você não vai nem acreditar! Definitivamente eu não mereço esta família Lívia. – ele sentou-se no sofá e levou as mãos à cabeça.
- Alguém falou para os meus pais, que o Andrey é bandido e que usa drogas.
- Sério! Mas que absurdo! – Lívia estava espantada com a revelação.
- Justo o meu nego que é tão honesto, ser caluniado desta forma? Eu não posso permitir isso pilantrinha, eu não posso?
- O que você pretende fazer amigo?
- Vou pedir para que ele dê uma queixa na delegacia. Quem eles pensam que são para sair dizendo qualquer coisa das pessoas? E tem mais... Eles também discriminaram o Andrey diversas vezes, e isso dá cadeia.
- Calma amigo. Tente ficar calmo.
- Por que será que eles não me deixam em paz? Poxa Lívia, eu sempre fui condenado por todos, sempre fui alvo de chacotas e crucificação, agora que me livro deste povo, eles resolvem pegar no meu pé? Eu jamais irei abandonar o Andrey para fazer a vontade de quem quer que seja. Eu amo o meu amor e não abro mão dele por nada no mundo; e se insistirem com esta história de que ele é um marginal, a coisa vai ficar feia pro lado deles, inclusive da minha mãe se ela estiver metida nisso.
Guilherme estava imparcial. Nunca imaginou passar por tudo aquilo. Era óbvio que o seu pai não aprovaria o seu relacionamento, nem com o Andrey, nem com nenhum outro homem; porque no fundo, ele nunca aceitou o fato de o filho ser gay. Sempre imaginou o Guilherme, terminando sua faculdade, iniciando a carreira no ramo dos negócios, sendo bem sucedido, enfim, dando seqüência a uma tradição na família. Mas quando o mesmo descobriu que o filho gostava de homens, e pior... Que ele saía com vários caras, tudo às escondidas, foi como uma bomba para ele. Guilherme fazia questão de gastar dinheiro em bebidas, muitos cigarros e principalmente em pagar pra alguns bonitões dormirem com ele; não que ele precisasse disso, simplesmente por pena de alguns que sempre pedia uma grana para o táxi e para uma cerveja. Foi nessas e outra que ele conheceu o Igor. Estavam numa boate muito famosa da zona sul e sem querer, o Guilherme que já estava quase bêbado, derramou vodca na camisa dele. A princípio parecia que uma briga ia surgir, mas logo um pedido de desculpas e um bom papo tomaram conta de ambos. A partir daí nasceu uma enorme atração que se intensificou num envolvimento constante. Não era um namoro, mas era quase isso. E por falar no Igor...
- É o Igor de novo me ligando pilantrinha. – Alô!
- Desculpa estar sendo chato com você, mas...
- Eu aceito. – disse Guilherme.
- Hã?
- Eu aceito trabalhar na sua loja Igor.
- Você fez a escolha certa meu anjo. Vai gostar de trabalhar comigo. – disse ele eufórico.
- Eu estou precisando de dinheiro e não posso me dar o luxo de recusar um trabalho, ainda mais na minha área. Mas vou logo te avisando que é apenas o emprego. – Guilherme advertiu.
- E o que mais poderia ser?
- Não se faça de bobo. Quando você quer que eu comece?
- Segunda-Feira, pois você terá que passar no Departamento de Pessoal para resolver questões de documentos e outras coisas.
- Pode deixar. Até mais Igor.
- Até mais meu novo funcionário.
Guilherme desligou o telefone e suspirou. Espero estar fazendo a coisa certa. – disse a si mesmo.
- Amigo este trabalho vai ser ótimo pra você. O salário é legal e desta forma, você não vai precisar desfazer-se do seu carro.
- É. Você tem razão. Eu vou subir e descansar um pouco.
- E eu vou encontrar com a Kátia. – disse Lívia com cara de arteira.
- Hummm... Então quer dizer que o tal vizinho é mesmo carta fora do baralho? – Guilherme zuava ela.
- Cansei daquele babaca, e a Kátia além de ser uma mulher linda, é muito divertida.
- É isso aí! Se joga gata! Aproveite ao máximo. E os seus pais? Já sabem da sua bissexualidade?
- E nem vão saber. O meu pai me enforca se souber que eu também curto garotas. É melhor deixar as coisas como estão. – ela riu, deu um beijo no amigo e saiu.
Guilherme foi direto para o seu quarto, Já se sentia bem a vontade na casa da amiga, mas estava muito próximo a chegada de viagem dos pais dela, e ele não sabia qual seria a reação deles quando o visse ali, na casa deles.
De repente a campainha toca.
- Essa garota vive esquecendo as coisas. O quê...
- Oi amor.
- Oi nego. Entra. Aconteceu alguma coisa?
- Sim. Eu vi que a Lívia iria sair este horário... Daí eu vim pra cá, pra gente dar uma namoradinha. – disse o Andrey rindo.
- Você é um safado mesmo não é? – Guilherme se atirou nos braços dele.
- Olha o que eu trouxe pra você.
Ele entregou-lhe uma sacola com diversas fantasias eróticas e óleos de massagem, deixando o Guilherme espantado.
- Nossa! Pra quem era tímido hein?
- Estou perdendo minha timidez com você meu branquinho gostoso.
- Você acha que eu vou vestir tudo isso? Vou morrer de vergonha amor.
- Ahhh... Pode parando. Mal posso esperar para vê-lo numa dessas fantasias, olhando pra mim, me masturbando, me chupando... Se entregando pra mim.
- Meu Deus! Que namorado mais tarado é esse? Quer dizer que o senhorito pensou em tudo?
- Sim. E ainda comprei morangos e chocolates pra gente comer na hora do nosso amor.
Guilherme ficava cada vez mais espantado com as revelações dele. O Andrey era muito selvagem na hora do sexo, mas ter pensado em tudo aquilo o deixou surpreso.
- Vamos fazer aqui mesmo, ou você prefere ir para o quarto? – perguntou Andrey com a maior cara de safado.
- Nego? Você por acaso comeu bastante amendoim? Porque eu nunca ti vi desse jeito.
- É a saudade meu amor. Eu desejo você 24 horas por dia. Teu corpo, teu cheiro, tua boca...
- Vem cá vem. Vamos começar por etapas. Primeiro eu vou subir, tomar um banho e te esperarei no quarto, ok?
- Vê se não demore, ou eu entrarei naquele banheiro e te agarro lá mesmo.
- Seu tarado. – ele subiu para o quarto e foi em direção ao banheiro tomar banho. Ele ria muito pra si mesmo. Não estava acreditando na surpresa do amado. Como ele conseguiu pensar em tudo isso? Logo ele que era um poço de timidez? Claro! Como você é burro Guilherme. Isso é coisa daquela pilantrinha. Inventou uma desculpa pra sair e com certeza incentivou ele a comprar todas essas fantasias. Ah! Lívia... Só você mesmo.
Tomou banho e colocou a primeira roupa. Era uma fantasia de policial ousado. O kit era composto de colete de couro, algemas, cueca em couro preta, deixando a bunda amostra, cassetete e boina. Olhou-se no espelho e não acreditava no que via. Pensou em tirar no primeiro momento, mas resolveu encarar a situação. O Andrey já estava impaciente na porta.
- Pode entrar. – o Guilherme estava atrás da porta, quando ele abriu.
- Cadê você?
- Estou aqui meu bandidão. Você está preso! – disse ele, surgindo em seguida e agarrando ele por trás.
- Nossa! Como você está gostoso meu policial safado.
- Cale a boca seu bandido! Eu é que dou as ordens aqui. – o Guilherme entrou de vez no personagem e começou a ensaiar um texto para deixar a cena mais picante.
- Quer dizer que você roubou o coração de um rapaz e agora está deixando ele louco? Correto?
- Não seu policial, na verdade foi ele que roubou o meu coração.
- Ah é... Eu acho que para bandidos como você só há uma solução...
- Qual? Vai me prender é?
- Deite naquela cama agora!
Andrey deitou na cama e obedecia cada ordem do Guilherme. Este, o algemou na cama e veio por cima dele... Esfregando a sua bunda no pau do Andrey.
- Fala que eu sou gostoso. – pedia o Guilherme com cara de sexy.
- Você é o meu gostosão, a minha delicia, o meu branquinho.
- Você está sob o meu domínio seu bandido safado, agora eu vou chupar você todinho.
- Isso policial gostoso. Chupa esse bandido, ou ele vai te pegar quando sair daqui.
Guilherme tirou a calça do dele, exibindo o seu belo cassete. Puxou a toda pele, e bem devagar, ia passando a língua cabecinha. Dava beijinhos, mordidinhas, até engolir aos poucos a pica do seu amor. O Andrey gemia feito um louco. A boca quente e macia do Guilherme arrancava suspiros nele. O Gui aumentava o movimento; e usava uma das mãos para masturbá-lo enquanto chupava o seu pau. Com muito esforço pôs tudo na garganta, causando ânsia de vômito em si mesmo. Deixou aquele mastro bem babado e depois desprendeu as mãos dele da cama.
- Agora o bandido vai te atacar! Quem mandou me soltar?
Andrey foi pra cima dele e de forma selvagem e furiosa, chupava quase que engolindo o corpo do Guilherme.
- Eita! Assim você acaba comigo nego.
- Eu quero deixar você acabadinho mesmo. – ele sorriu.
- Eu te amo sabia meu bandidão?
- Eu também te amo meu branquinho. Agora vira essa bundinha que eu quero chupa-lá.
Guilherme obedeceu e foi enlouquecido por longas e molhadas chupadas no seu cuzinho. Andrey penetrava sua língua, o comendo e fazendo-o delirar.
- Aiiiii... Chupa esse cú seu safado! Acaba com teu policial vai.
Andrey o colocou de quatro e lubrificando o seu pau e a bunda dele, iniciou a penetração. Como a cueca que o Guilherme usava só cobria a frente, foi mais fácil meter o pau do Andrey nele.
Andrey comia ele com muita força. Segurava no cabelo do Guilherme, puxando para trás e bombava em sua bunda sem parar. Ele era o tipo de homem insaciável na cama e gostava de sexo selvagem.
- Toma pica safado! Toma pica do seu macho.
- Fala mais vai. Come esse rabo cachorro. Seu bandido fraquinho. – Guilherme adorava provocá-lo, mas sabia as conseqüências depois.
Andrey o virou, colocando ele de frango assado e meteu ainda com mais força. Dor e prazer se misturavam ao desejo de querê-lo cada vez mais. Depois de mais metidas o Andrey anunciou o gozo.
- Goza na minha boca amor. – pediu ele quase explodindo de tesão.
Andrey tirou rápido a camisinha e gozou todo o seu esperma na boca do Guilherme, que em seguida gozou também. Estavam exaustos. Foram direto para o banheiro, e enquanto a água do chuveiro caía sobre os seus corpos, eles trocavam carícias e beijos apaixonados. Voltaram pra cama, e Guilherme repousou sua cabeça no peito largo do Andrey.
- Amor eu sou muito feliz ao teu lado. – disse o Guilherme olhando para teto.
- Eu mais ainda meu anjo. Te amo muito. – Andrey beijou a cabeça dele.
- Nego, eu tenho uma novidade pra te contar.
- Qual novidade?
- Consegui um emprego. Vou trabalhar com um amigo meu na loja dele.
- Quem é esse amigo Guilherme?
- O nome dele é Igor. Na verdade ele foi um antigo ficante meu. E me propôs o trabalho.
Andrey imediatamente saltitou da cama.
- Você não vai trabalhar com este cara. Entendeu bem?
CONTINUA...