Oi galera. Gente, eu pretendo encerrar a história no capitulo 20. Só seguirei com mais capítulos se vocês insistirem. Fortes emoções vão acontecer a partir de agora. Beijos. E por favor, comentem e deixem suas notas. E-mail: ale-
Gustavo... Eu não posso me separar da Sabrina agora, porque ela...
- Fala de uma vez Henrique.
- Ela está grávida. A Sabrina está esperando um filho meu.
Quando tive um troço. Eu não acreditava no que estava ouvindo. Como ele pôde fazer isto comigo? Se já era difícil tê-lo, imagina agora com uma criança na história?
- Eu vou embora daqui. E me faz um grande favor, não me procura nunca mais.
- Gustavo, eu não tive culpa nenhuma; ela sempre me dizia que tomava os remédios. E eu acreditei.
- Realmente você não tem culpa nenhuma, o idiota aqui sou eu mesmo, de acreditar que um cara comprometido poderia ficar comigo.
- Mas eu posso ficar com você.
- Cala essa boca, eu não quero nunca mais te vê.
Saí da sua casa correndo, eu estava me sentindo a pior pessoa do mundo. O meu coração doía muito, agora eu tinha a certeza que o perdi de vez. Ele veio atrás de mim, tentou me segurar, mas não teve jeito, eu queria morrer naquele instante. Depois de tudo que eu havia passado com o Tony, ainda teria de suportar mais essa. Mas é claro que ela não perderia a oportunidade de ficar grávida dele; um homem rico, bonito e bem sucedido. A Sabrina era uma mulher muito esperta, não jogava pra perder.
Cheguei em casa, e subi para o meu quarto. Fiquei chorando a noite toda. Nunca tinha me sentido tão só, tão desamparado. Eu não tinha sorte no amor e deveria concentrar a minha vida nos meus estudos. Então é isso Gustavo, chega de chorar! Você é um homem tão bonito e ninguém merece as suas lágrimas, dizia para mim mesmo.
Peguei o telefone e liguei para Julia, queria sair um pouco, distrai a cabeça.
- Oi Julia, você tá a fim de sair hoje?
- Oi amigo, eu ia mesmo te ligar. Hoje é o aniversário do Paulo e eu queria muito que você fosse.
- Não sei se é uma boa ideia Julia, o Henrique vai estar lá, e eu não queria encontra-lo.
- Eu já estou sabendo de tudo. Fiquei muito arrasada amigo. E quero que saiba que eu estou do seu lado tá? Por favor, venha para a festa. Não deixe que ninguém abale sua alegria.
Julia estava certa, eu tinha que encarar a realidade e esquecê-lo de vez. Eu sim a festa, para mostrar ao Henrique que sou mais eu.
- Pode deixar amiga, eu vou sim. Que horas vai ser?
- Às nove horas tá? Vou te esperar.
- Ok!
Tomei um banho e fui ao shopping comprar um presente para o Paulo. A Julia era sortuda, pois tinha um homem maravilhoso o seu lado. Após passar em algumas lojas, escolhi uma camisa linda, que eu achei ser a sua cara. Aproveitei para fazer um lanche e comprar uma roupa para mim também.
Cheguei em casa e quando entrei no elevador, não acreditava.
- O que você quer desta vez?
- Você ficou de me ligar lembra?
- Eu já te falei para você me deixar em paz Tony.
- Vamos entrar, quero tomar um café.
Não tinha jeito mesmo, o Tony insistia em importunar a minha vida. Ainda tentei expulsá-lo, mas foi em vão.
- Vai sair?
- Não é da sua conta. Toma seu café e dá o fora.
- Eu te perguntei se você vai sair.
- E eu já lhe disse que não é da sua conta!
- Escuta aqui, você já tá me fazendo perder a paciência! Já te falei o que eu faço com os seus pais se você não me obedecer.
- Você está me sufocando. Me solta.
Ele estava apertando o meu pescoço, com o olhar cheio de raiva.
- Agora você vai me dizer com carinho para onde você vai.
- Eu vou à festa de aniversario do namorado da Julia.
- Aquela encalhada arranjou um namorado? Ora vejam só.
Seu sarcasmo me deixava com ódio, minha vontade era matá-lo. Ele nunca suportou a Julia, pois ela nunca ia com a sua cara.
- Eu também vou para esta festa, e ao seu lado.
- O quê? Você ficou louco?
- Louco por quê? Estou acompanhando o meu namorado.
- Tony, por favor!
- Lembre-se do que eu lhe avisei. Você não vai querer ficar órfã de pai e mãe não é?
- Porque você faz isso comigo hein? O que foi que eu te fiz. Tony você me traiu, não tinha condições de eu te perdoar, e agora você fica me chantageando.
- Eu vou subir e tomar um banho. Vou colocar uma roupa sua.
Ele subiu e eu comecei a chorar; como se não bastasse a Sabrina grávida, ainda tinha que ceder as ameaças do Tony. Pedi a Deus dentro de mim, para que o Henrique não fosse a esta festa. Não conseguia imaginar os dois cara a cara. Algo muito ruim poderia acontecer. O Tony estava transformado, e poderia fazê-lo mal.
Subir para tomar banho e minha preocupação era tanta, que eu já não estava mais com vontade de sair.
- Estou pronto meu amor.
Ele pegou uma roupa minha no armário e vestiu. Se fosse em outros tempos, eu diria que ele estava lindo, pois ele é um homem bem atraente, mas agora, já não sentia mais nada. Tomei um banho e fiquei aflito só em pensar de levá-lo a festa, tentei desistir, mas ele queria muito ir. O que eu iria dizer a Julia? Fiquei pronto e saímos juntos. O Tony insistia em ficar de mãos dadas e me forçava a segurar em sua mão, toda vez que me lembrava de suas ameaças.
Chegamos na casa do Paulo, e todos estavam lá. De repente Henrique, Julia, Sabrina e o próprio Paulo, olharam para mim assustados e incrédulos, e o Tony com a sua cara como se nada tivesse acontecido.
- Esta festa promete meu amor.
Senti um arrepio por dentro como se estivesse pressentindo alguma desgraça. Eu sabia dentro de mim que o Tony ia aprontar alguma coisa, mas como eu poderei evitar?
CONTINUA...
