Fiore 1°temporada, capitulo 2: conhecendo James...

...continuando...

Eu – você me apalpa no meio da luta e agora quer conversar?

Ele ficou calado e olhando pra mim e eu esperando ele responder.

Ele – aquilo foi um acidente – não acreditei de cara – quando eu ia te dar um saco eu me distrai, me desequilibrei e aquilo aconteceu...me desculpe – ele falou com um olhar triste e abaixou a cabeça parecendo que ia chorar.

Isso me causou uma sensação horrível, ver aquele homem grande e forte (bonito e gostoso também kkk) ali do meu lado todo triste por causa de uma besteira, não aguentei e levei minha mão até seu queixo e levantei seu rosto fazendo ele olhar pra mim.

Eu – ei, olha pra mim, aquilo não foi nada demais, eu nem estou irritado, não mais, mas tem uma coisa.

Ele – o que? – disse ele com uma expressão meio triste ainda.

Eu – você não me disse seu nome.

Ele – meu nome é James.

Eu – é um belo nome.

James – obrigado, esse lugar é lindo né? – disse ele olhando para os miniarcoiris q se formavam de acordo com que o sol ia se pondo.

Eu – é sim, eu sempre venho aqui.

James – esse lugar é lindo... Assim como você - eu corei com o elogio – você vai me desculpar por aquilo?

Eu cheguei perto do seu ouvido e disse:

Eu – considere-se desculpado.

Nesse momento ele me abraçou tão forte e tão rápido que nós caímos deitados na grama, ele por cima de mim (mas ele ficou segurando um pouco do seu peso, senão eu seria esmagado). Um sorriso era o que tinha em seu rosto agora, aquela expressão triste de outrora tinha sumido, depois de alguns segundos ele fez menção de se levantar, então eu o segurei pelos braços fortes e disse:

Eu – não levanta não, fica aqui... Comigo.

Ele se deitou por cima de mim de novo, eu passei meus braços em volta dele e ele foi descendo sua cabeça até ficarmos com os rostos bem próximos.

James – posso?

Eu – pode.

Então ele me beijou, foi um beijo doce, calmo e extremamente delicioso. Ficamos uns 10min curtindo nosso amasso, eu estava adorando, mas como sempre minha consciência estraga tudo, eu me dei conta de que aquele cara que estava em cima de mim, me beijando era um total estranho.

Eu – James... James – disse entre seus beijos.

James – que foi? – ainda entre beijos.

Eu – eu... Eu... Preciso... – ele me interrompeu com outro beijo.

James – você precisa de mim eu sei disso – convencido.

Eu – não, quer dizer, sim. Eu preciso ir embora tá – disse já me levantando.

James – o que foi? Eu fiz algo errado? Eu te machuquei? – ele estava com uma expressão de confusão tão fofa que me deu vontade de voltar a beija-lo, mas vamos com calma.

Eu – não, você não me machucou, foi perfeito, é que tenho que realmente ir embora. – disse já me virando.

James – ei – disse ele me puxando pelo braço e me colando ao seu corpo – me dá pelo menos um beijinho de despedida?

Eu – claro – ele me abraçou, eu fiquei nas pontas dos pés, entrelacei meus braços no pescoço dele e o beijei.

James – agora eu posso dormir feliz.

Fui embora pra casa, não conseguia pensar mais em nada, só naquele pedaço de mau caminho, forte, alto, bonito e sensual (kkk), a forma com ele me abraçava como me beijava e como falava comigo, era tudo muito surreal, bom demais pra ser verdade.

Cheguei em casa por volta das 4 da tarde, subi direto pro meu quarto, me tranquei lá e deitei na minha cama, fiquei pensando em como tinha sido o meu dia, o Bruno acabou na enfermaria, eu estava beijando um cara muito gato, que tinha acabado de ‘’conhecer’’ e ainda tinha aquela final do outro dia. Putz a final do torneio, tinha até esquecido disso, deixa pra lá amanha eu vejo isso, pensei e literalmente apagueiDomingo, 07h00min da manha, acordo com minha mãe batendo na porta do meu quarto.

Mãe – filho acorda você tem que ir para a final do torneio lembra?

Eu – e vai ser tão cedo assim?

Mãe – vai começar as 07h30min...

O QUE? Levantei, me arrumei correndo, tomei café correndo e fui pra lá correndo.

Cheguei lá e já uma multidão de gente cercando o Coliseu, o que resultou em certa demora que eu tive para entrar. Avistei um dos organizadores e fui até ele.

Organizador – até que enfim o senhor chegou senhor Tom, pensamos que o senhor fosse desistir.

Eu – não, desistir não.

Organizador – e onde está o seu amigo?

Eu – ele tá na enfermaria e não tem condições de lutar.

Organizador – mas o senhor sabe que a luta é de duplas né?

Eu – sei sim, mas eu não encontrei ninguém – nem procurei kkk.

Organizador – é realmente uma pena, parece que os seus adversários vão venceu por WO...

? – se depender de mim não vão.

Aquela voz familiar vinha de trás de mim, quando virei minhas pernas bambearam, James estava parado escorado numa das colunas do estádio com os braços cruzados. Fiquei sem palavras, ver aquele homem tinha se tornado uma coisa muito intensa, ainda mais com ele usando aquelas roupas vermelhas com detalhes em dourado. Ele veio andando na minha direção (momento coração disparado) passou por mim exalando aquele perfume doce e forte que ele usava, ele foi direto falar com o organizador do torneio, falou algo que eu não ouvi, depois veio até a mim.

James – gostou da surpresa?

Eu – é... Mas... O que você... – falei gaguejando muito

James – calma – ele me abraçou – vem, eu vou ser seu parceiro hoje.

Eu – que?

James – você confia em mim? – afirmei com a cabeça – então vamos lá ganhar esse torneio.

Entramos na arena e quando eu vejo os adversários, Putz, na esquerda um homem, parecia ter uns 30 anos, usava uma túnica azul-escura, ou seja, dominador de água, tinha cabelos pretos longos (um pouco abaixo dos ombros) e uma expressão totalmente serena, na direita tinha uma mulher, cabelos loiros e curtos, 25 anos eu acho, suas roupas eram brancas com uma nuvem, dominadora de ar. Os dois entraram na arena de mãos dadas, ai eu percebi, eram casados, o que eram bastante raro ver um casal formado por pessoas de nações diferentes.

Como sempre havia materiais para dominação na arena: pedaços de metal, tochas e uma pequena fonte de água. O sino tocou e a luta teve inicio.

OBS: vou narrar só o final da luta afim de um melhor entendimento da parte de vocês.

Em um dado momento de nossa luta, que já tinha ultrapassado os 10min (todos já muito cansados) eu fui derrubado pelo homem e James veio em minha defesa, mas foi derrubado pela mulher e passou a receber uma serie de golpes incrivelmente fortes, me levantei e vi uma coisa que me deixou possesso de ódio, o casal realizou um ataque em conjunto, que envolvia laminas de ar e água e acertaram James em cheio na barriga, que ficou com vários cortes e um até profundo demais, e depois como se não bastasse a mulher disse em tom de deboche:

Mulher – agora só falta o outro amor. – os dois correram em minha direção.

Esse conjunto de acontecimentos me tirou do serio, eu juntei todo o metal que existia na arena e moldei dois chicotes, exageradamente grandes e também corri na direção deles. A mulher flutuou no ar e o homem ficou no chão, ali estava uma abertura pra mim, saltei entre os dois, nessa hora o homem lançou uma grande quantidade de água por baixo de mim e a mulher uma enorme rajada de vento acima de mim, eu tinha entendido a jogada deles, era de me pegar por um dos lados, mas eles não contavam com minha astucia (KKK) eu girei meu corpo fazendo os dói chicote girarem também e assim desfazendo os ataques deles, quando comecei a descer, percebi que o homem estava exatamente abaixo de mim, então lancei os chicotes contra ele, que não teve chance de se defender e foi arremessado contra a parede inconsciente, cai em pé no chão. Quando procurei a mulher olhando ao redor recebi uma rajada de vento na cara, como se alguém me desde uma tapa, olhei pra frente e a mulher gritava:

Mulher – como você ousa fazer isso com o meu marido – e começou a lançar rajadas de vento em mim, a grande maioria nem vinha na minha direção e as q vinham eram facilmente dissipadas pelos meus chicotes, ela continuava a gritar como se eu estivesse dando uma surra nela, eu apenas amarei um de meus chicotes no tornozelo esquerdo dela e a arremessei pra fora do estádio.

O sino tocou de novo e alguns minutos depois James havia sido levado para a ala dos dominadores de água que usavam sua dominação pra curarem ferimentos mais graves. 1h depois, eu e ele estávamos numa espécie de palco montado no centro da arena, o presidente o evento do evento iria nos entregar o troféu e o premio em dinheiro.

Presidente – hoje, esses dois garotos nos mostram um excelente show de dominação, e como premio receberam o troféu do evento e um premio de 5 mil dólares (O.O).

Obrigado – dissemos juntos

Presidente – vocês querem fazer algum agradecimento?

Eu não iria claro, morro de vergonha, mas James pegou o microfone e começou a falar:

James – foi um prazer participar desse torneio, também foi ótimo ter uma nova chance de competir e graças ao baixinho aqui – disse ele passando as mãos em meus cabelos e deixando eles bagunçados – nós vencemos, e por falar nele... Eu tenho que dizer que por mais que a gente se conheça apouco tempo, ele é muito especial pra mim – disse ele se virando pra mim e ficando joelhos – tão especial que eu queria saber se você Tom Maiev, aceita esse cara aqui que com certeza vai ser ciumento e chato, mas também vai ser carinho e atencioso, se você me ajudar é claro. Tom você aceita namorar comigo?

...Continua...

É o que tem pra hoje galerinha, espero que gostem desse capitulo, quem quiser entrar em contato para tirar duvidas, fazer sugestões ou criticas, eis meu MSN:

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