Brutalidade - capítulo 14
Capitulo 14 Dark Room
Na semana Seguinte eu retomei minha rotina. Na segunda feira fui à academia pela manhã, faculdade, trabalho a tarde e voltei para o loft de Wes a noite com a sensação de que eu era importante para todos ao meu redor. Na academia muitos dos meus ‘colegas de aparelho’ me abordavam questionando meu sumiço, na faculdade eu estava rodeado por todos que eu tinha feito amizade, eu estava em todas as panelinhas, era pouco de mim para muitos grupos, eu tentava agradar todos.
Eu estava conversando com um grupo de meninas quando alguém pegou no meu ombro e me girou, fui então envolvido em um abraço forte e Junior começou a chorar em meu ombro.
“Me perdoa, Gil, por favor, foi culpa minha, eu não deveria ter deixado você sozinho com aquele cara, que bosta, eu nem deveria ter levado ele à sua casa.”
Ele chorava copiosamente e senti verdade em suas lagrimas, segurei-o pelos ombros e afastei-o de mim, ainda mantendo um sorriso complacente estampado no rosto para confortar Junior.
“Isso não interessa mais. Me diz como você está, eu soube que prenderam você, você está bem, alguém te machucou?”
Seu rosto se contorceu em dor e as lagrimas agora desciam furiosamente.
“Cara, depois de tudo que aconteceu contigo tu vem me perguntar seu estou bem? Eu estou péssimo Gil, eu cometi um erro, eu preciso de você, eu te amo, me dá outra chance?”
Fui pego de surpresa, mas antes que eu pudesse retrucar Junior foi puxado violentamente para trás e atirado contra as carteiras no lado oposto da sala.
“Fica longe dele seu inútil!” Wes estava furioso, se colocou entre mim e Junior, antes que ele avançasse contra Junior eu segurei seu braço, ancorando-o. “Você já fez merda demais, seu vagabundo, se você se aproximar dele de novo eu quebro você, na verdade, eu não aguento essa sua cara de bosta a muito tempo, eu vou quebrar você agora!”
Wes desvencilhou de mim e avançou contra Junior. Num impulso eu me joguei em suas costas e abracei-o por trás com força.
Wes respirou fundo, exalou o ar lentamente e uma de suas mãos entrelaçou a minha que estava em seu abdômen, a outra estava cerrada.
“E você não tem chance mais com ele mané, ele agora é meu, meu namorado.”
Eu afundei o rosto nas abas de suas costas, sentindo seus músculos e acredito que naquela hora gemi baixinho.
E então estava oficializado, para todo mundo ouvir, a faculdade toda, nossa sala toda e alguns curiosos que se acumulavam no corredor atraídos pela confusão.
Olhando ao redor percebi que muitos riam, outros estavam em choque, outros aprovavam e alguns balançavam a cabeça em negação. Priscila se ergueu furiosa da cadeira ao nosso lado e enfiou um tapa no rosto de Wes, que nem sequer piscou, apenas olhou para ela friamente.
“Você... ele... eu, ai que nojo!” e então saiu sala afora, batendo forte os saltos no chão, mimadinha.
Na mesma hora o professor entrou n a sala, Wes passou um braço ao meu redor e me conduziu até o lado oposto da sala onde estava Junior, ainda atordoado. Me colocou sentado em uma carteira a sua frente, como se quisesse me vigiar e deixou uma mão pousada em meu ombro.
Diversos colegas vieram falar conosco, demonstrar suporte ou alegria, os que não gostaram mantiveram sua opinião para si próprios (não que alguém fosse encarar ou destratar Wes. Com todo aquele porte) e ganharam meu respeito por isso.
Na hora da saída acompanhei Wes até seu carro. Antes de entrar ele me pressionou contra ele e me beijou forte, possessivamente. Eu não recusei e retribui, se algo era certo na minha vida, esse algo era Wes, ele tinha provado seu amor por mim diversas vezes, e eu não estava longe de amá-lo também, seu beijo era urgente, ele explorava não só com a língua, mas também com as mãos. Ambos estávamos recuperando o tempo perdido, ele mais do que eu, quando ele parou para recuperar o folego eu abri os olhos e olhei para ele só para constatar surpreso que ele não olhava para mim, mas para um ponto qualquer atrás de nosso, com um sorriso no rosto. Quando tentei olhar na direção ele simplesmente voltou meu rosto para si e perguntou.
“Namorados?” e seus olhos brilharam, suas sobrancelhas deram uma leve tremida, indicando sua ansiedade.
Eu sorri para ele, uma onda de felicidade me invadiu, essa era a diferença entre Wes e Junior, eu queria Wes, não tinha duvidas quanto a isso, eu poderia confiar em Wes com minha vida, ele sempre estaria ali para me apoiar, eu poderia viver o felizes para sempre com Wes. Puxei-o para baixo e beijei-o apaixonadamente.
Agora entrando no loft de Wes uma questão me abatia, e o sexo?
Estávamos namorando, morávamos juntos e dormíamos juntos, quanto tempo até o sexo entrar em jogo?
A verdade é que as marcas do que Ivan fez comigo enraizaram na minha cabeça enquanto meu corpo se recuperava plenamente fisicamente. Eu percebi nos últimos dias que tinha medo de sexo, não tinha medo de Wes, ele não me machucaria, mas a memoria do pênis de Ivan me violando levantaram um muro ao meu redor, qualquer tipo de investida, nessa área, seria uma invasão igual. Eu não estava pronto, mas e Wes, seria justo pedir que ele me compreendesse ainda mais do que já tinha me compreendido ate então?
Wes entrou alguns minutos depois, suado. Eu estava sentado no sofá respondendo a alguns e-mails, ele veio e levantou meu queixo e me beijou, aquele beijo no qual a pessoa quer realmente provar seu gosto, e o sorriso que ele deu para mim depois, deus, aquele sorriso valia um milhão. Logo depois ele se despediu dizendo que iria tomar banho e depois prepararia algo para o jantar.
Escutei o barulho do chuveiro e então tomei a decisão, eu devia a nos dois, eu tinha que me entregar a Wes, aquela era a coisa certa.
Entrei no banheiro e a porta do box estava aberta, Wes estava se ensaboando e parou no ato, congelou, me olhando enquanto eu me despia, ambos nos analisávamos dos pesa cabeça e nossas ereções confirmavam o quanto estávamos apreciando o que víamos. Wes era a perfeição encarnada, seu corpo era totalmente talhado, era como ver uma daquelas estatuas gregas desnudas, cada musculo perfeitamente moldado, a pele fina que cobria eles era cor de mel, um tom bronzeado. Eu entrei no box e ele me puxou contra si, nossas ereções entraram em choque assim como nossas bocas, eu encerrei o beijo mordendo levemente seus lábios e seu maxilar, descendo para o pescoço, Wes tinha levantado a cabeça e gemia, suas mão seguravam meus ombros, como sempre, mas ele não me fazia nenhum tipo de pressão.
Quando passei a mordiscar e beijar seu peito e seu abdômen seguindo para baixo ele me ergueu e olhou nos meus olhos, com um sorriso no rosto.
“O que você está fazendo?”
Aquela era uma pergunta que eu não esperava, eu olhei para seu pau duro, babado, era um pênis perfeito, assim como ele, da mesma cor que sua pele, a cabeça de cogumelo grande e bem feita, suculenta, o formato era cilíndrico e reto, nenhuma imperfeição ali, era um pênis longo e grosso, eu não comparei ele a nenhum outro, essa era outra diferença entre Junior e Wes, eu sempre comparei Junior a André, mas nunca comparei Wes a ninguém, Wes era Wes.
Estiquei a mão e segurei no membro de Wes, que fechou os olhos e gemeu e jogou o quadril para trás, se liberando da minha mão.
“Calma, calma, Gil, ainda não, não te quero assim, você ainda não está pronto. Eu quero você mais que tudo, mas não agora, não sem você antes ter superado tudo.”
Eu soltei o ar que nem eu sabia que estava segurando, um alivio tomou conta de mim e abracei forte Wes, agradecendo-o silenciosamente por ser tão perfeito. Dei banho nele e ele me lavou também, ignoramos nossas ereções.
À noite fomos dormir juntos.
Na quarta à noite recebi um convite de amigos do trabalho para curtir um pouco em uma nova casa noturna. Convidei Wes, mas ele estava cansado por causa do treinamento intenso, mas foi imperativo quando disse que eu deveria ir. Então fui, Wes nunca foi muito de curtir a vida noturna, e meu tempo para isso havia passado também. Mas Wes estava certo, eu tinha que cuidar dos meus laços sociais.
Foram um grupo de 5 professores, 2 homens e 3 mulheres, 2 deles eram meus amigos e assumidamente gays, mas eu não esperava que a nova casa noturna fosse ser um ambiente GLS, eu quis dar meia volta, mas fui praticamente arrastado para dentro pelo grupo.
Kayle era um dos meus amigos professores, antes disso eu nunca tinha adivinhado qual era a dele até aquela noite, eles me buscaram em casa e fomos todos juntos no carro de uma das mulheres. Kayle tinha a minha idade e parecia muito com um nerd atleta, usava óculo, uma barba mal cuidada que lhe dava um charme adicional, era alto, cerca de 1,88 e corpo atlético, sem exageros, mas bastante atrativo, sua pele era morena clara, grandes olhos verdes e um sorriso lindo. Quando me viu entrar no carro ele trocou de lugar com uma das meninas para ficar ao meu lado, sempre fizemos brincadeiras dentro da escola, eu provocava ele e vice versa, porem eu não sabia sua opção, e ao me ver e confirmar suas suspeitas suas investidas ficaram mais ferozes, mesmo eu dizendo a ele que tinha namorado.
O ambiente era animado, tinha bom gosto, gogo boys dançavam em palcos no meio da pista de dança e bartenders provocantes e sem camisa atendiam ao publico, o lugar tinha tudo para dar certo.
Meus amigos professores já tinham se soltado pela pista, Kyle ainda tentou algumas investidas, mas vendo minha falta de resposta acabou encontrando outro alvo.
“E ai, gostou?”
Quando olhei para meu lado dei de cara com Antenor e Andreia.
“Olá! Antenor. Como você sempre consegue me encontrar numa multidão de pessoas é um mistério para mim, mas oque vocês fazem por aqui?” eu sempre curtia encontrar com Antenor, além de parecido com André ele era muito sábio, sempre tinha algo importante a ser dito, a conversa com ele fluía sempre com muita naturalidade.
“Ora, essa boate é minha, estou inaugurando ela hoje!”
Eu estava surpreso.
“Depois de ver o outro lado, com você e André decidir me aventurar nesse ramo, eu trabalho com eventos e casas noturnas desde sempre, e como o publico GLS vem crescendo decidir explorar esse novo mercado também.”
“E você Gil, porque está aqui?” Andréia se enroscou em meu braço e perguntou no meu ouvido com um tom malicioso.
“Uns amigos meus me convidaram, eles estão perdidos por ai dançando agora, e você, veio acompanhada?”
Ela olhou ao redor, provavelmente procurando a companhia. “Sim, vim com... um amigo.”
“Sério? Perdeu ele também?”
“Parece que ele evaporou agora.” Então ela tocou olhares significativos com Antenor, que apenas balançou a cabeça e logo saiu para cuidar da administração do local.
A companhia de Andréia era perfeita, dançamos e por incrível que pareça ela conseguiu me fazer beber, sempre fui fraco para bebidas e mesmo estando altinho tive consciência de rejeitar todas as abordagens que recebi aquela noite, pelo visto um carinha jovem e bêbado era uma presa atrativa. Andréia se matava de inveja ao meu lado, e eu me divertia vendo sua indignação em não ter sido abordada nenhuma vez durante a noite.
“Eles são loucos irmãzinha, você é uma delicia, a mulher mais linda desse lugar, se brincar eu mesmo te levo para cama hoje.” Dei uma piscada e balancei as sobrancelhas e ela ficou vermelha, me dando um tapa no ombro.
Depois de muito dançar e beber precisei ir ao banheiro e deixei Andréia conversando com uma moça simpática, espero que Andréia tenha percebido a intenção da moça. No caminho para o banheiro passei por uma porta toda negra com um letreiro luminoso acima escrito DarkRoom, eu sorri e pensei ‘Antenor, seu safadinho.’
Senti um empurrão e antes que pudesse reagir ou me virar para ver quem era o otário me empurrando eu já estavam dentro da sala escura, eu não via nada e quando tentei me mover na direção que eu supunha que estivesse a porta de saída fui agarrado.
Braços fortes me jogaram contra a parede, me prensando, assim que as mãos grandes e ásperas se fecharam ao redor do meu bíceps uma onda de choque percorreu meu corpo, eu conhecia aquele toque, minha cabeça entrou em parafuso e fiquei zonzo. Sem o menor aviso minha boca foi tomada, o beijo foi forte, como se quisesse tirar um pouco da minha alma através da boca. Agora eu tinha certeza de quem estava na minha frente naquela sala escura, os baços me envolveram e fui esmagado contra uma parede de músculos, minhas mãos estavam livres para explorar seu corpo e eu fazia isso, com força e as vezes com as unhas, eu queria ter certeza que aquilo não era um sonho, que era realmente ele quem estava ali comigo, deus, que eu não daria pelo mínimo de luz naquela desgraça de local escuro.
Eu queria falar, gritar, brigar, chorar, mas a boca que tomava posse da minha não me dava espaço para isso e provavelmente minha boca me desobedecesse, pois não desgrudaria da boca do meu atacante. Suas mãos também exploravam meu corpo e logo uma delas deslizou das minhas costas para dentro daminha calça jeans, que já tinha sido aberta em algum momento ao qual eu não percebi. As mãos grandes e grossas apertaram os globos dela, seus dedos roçavam meu anel, eu gemi em sua boca e ele grunhiu em resposta, um deles deslizou sobre ele, e então ao redor dele, isso acendeu de vez meu fogo e quando ele fez menção de tirar o dedo de lá eu apertei sua mão por fora calça jeans, ele entendeu meu recado e mergulhou o dedo grosso dentro de mim.
Eu arfei e comecei a chorar. Finalmente depois de tanto tempo estávamos conectados novamente, todo o sentimento de abandono e traição que eu havia sofrido e reprimido, toda a falta que eu senti dele vieram à superfície, minha garganta se fechou e meu peito soluçava com a força do choro. Eu estava incompleto antes, mas naquela sala escura e, provavelmente, suja eu estava novamente completo.
Ele fez um ‘shhhhh’ no meu ouvido, como se quisesse me confortar e com a mesma intensidade de antes alternava entre me beijar e lamber meu rosto, onde as lagrimas desciam, por incrível que pareça esse ato teve o efeito esperado e logo eu estava chupando sua língua enquanto o dedo me explorava e a outra mão apertava meu pau sobre a calça, minha mão desceu e apertei seu pau sobre a calça, ainda continuava grande e com aquela grossura inacreditável, eu sentia através da calça jeans que usava todo o contorno daquele pedaço de carne, quando abri o botão da calça ele gemia e me empurrou para baixo, me forçando a ficar de joelhos entre suas pernas, eu afundei o rosto em sua virilha, sentindo o cheiro e o pulsar, então abri a calça jeans e desci a cueca, quando o colosso de carne saltou para fora me atingiu no rosto e eu não contive o sorriso, o cheiro do pau dele me invadiu, a baba profusa melou meu rosto e recolhi com a língua. Era algo intoxicante, viciante, eu queria mais e envolvi a cabeça grande com a boca, sugando, usando a língua na fenda pra estimular a saída do seu mel.
Foi quando senti uma terceira mão nas minhas costas. Logo uma das mãos que seguravam meu ombro se moveu, foi tão rápida que senti o deslocamento de ar, agarrou a mão que deslizava pelas minhas costas e esmagou ela contra a parede atrás de mim, tive certeza de ouvir um ‘crak’.
“Meu!” foi tudo oque ele disse e então senti diversas presenças se afastarem, só então escutando melhor percebi que a dark room estava cheia, ouvia gemidos ao nosso redor, a mesma mão que expulsou o outro cara me pegou pelos cabelos e começou um frenético movimento de vai e vem, fazendo o movimento completo, até meu nariz tocar sua virilha e depois puxava minha cabeça até o pau estar quase todo fora. Eu me agarrei a sua coxa para suporte enquanto ele me fodia a boca, então ele me levantou e terminou de abrir minhas calças, e chupou meu pau com maestria, me deixando debruçado sobre seus ombros, arfando seu nome, quando viu que eu havia reconhecido meu atacante ele me virou de frente para a parede, abrindo minhas nadegas e mergulhando sua língua forte e áspera dentro do meu anel, eu gritei seu nome mais alto, sem me importar com quem estivesse ao meu redor, o local poderia não ser o apropriado para um reencontro, mas o que me importava era que ele estava ali comigo, depois de salivar bastante dentro do meu túnel ele me virou de frente e terminou de retirar minhas calças, não sei que fim elas levaram.
Fui erguido do chão e minhas pernas foram abertas, enlacei elas em sua cintura e senti a cabeça do seu pau pressionar contra meu anel enquanto abraçava ele pelo pescoço, ele foi soltando meu peso, fazendo seu pau me empalar, eu gemia e mordia seu pescoço, ele fazia o mesmo no meu, queria me deixar marcado assim como eu queria marcar ele.
Quando estava todo dentro de mim ele encostou minhas costas na parede e começou a movimentar os quadris.
Falou bem perto do meu ouvido.
“Meu!”
“Sim, Drezão, só seu, sempre fui seu!” e aquilo era mais do que palavras, era um sinal de que apesar de tudo que estava acontecendo em minha vida eu pertencia a ele, ele era, afinal, o sol da minha vida. Me entregando assim, totalmente eu relaxava, era eu mesmo, e ele sabia disso. Quando derrubou meu ultimo muro seu quadril mostrou o quando ele me queria, era muito intenso, sentia que seu pênis passava não só por um anel, mas por outro mais profundo. Seus movimentos eram brutos, mas ritmados, ele sabia o que estava fazendo muito bem.
De repente ele parou, ficou imóvel dentro de mim, eu sentia seu coração bater através de seu pau mergulhado em mim.
“Você ainda me ama?”
Eu engoli em seco, eu senti a vulnerabilidade dele no tom de voz que ele usava. “Eu nunca deixei de te amar, eu vou te amar para sempre.”
Ele grunhiu em aprovação e meteu em mim com mais intensidade, puxando nos dois ao limite, nossos corpos estavam completamente acesos, todos os músculos tencionados, meu pau explodiu em seu abdômen e procurei sua boca, enquanto ele me beijava explodiu em mim e começou a tremer, seu corpo era sacudido pelas convulsões pós-orgasmo dele e eu o abracei enquanto seu corpo estava instável e vulnerável, pousei minha cabeça em seus ombros e deixei seus tremores percorrerem também meu corpo.
Eu gemi em reclamação quando seu pau saiu de mim junto com uma quantidade absurda de seu próprio fluido, seu semente que agora, depois do longo e doloroso período estava dentro de mim e fui colocado novamente no chão, não queria que aquele momento acabasse, não queria que aquilo fosse um sonho. Segurei forte nos seus braços, esmagando o musculo entre minha mãos, ele retribuiu o abraço e senti suas lagrimas tocaram meu rosto. Fui virado de costas para ele, senti seu corpo colar em minhas costas, ele debruçou e sussurrou em meu ouvido.
“A partir de agora você não vai para cama com mais ninguém. Eu vou matar ele e volto para você, meu amor.” Isso foi dito ao pé do meu ouvido, entre os dentes.
Então fui empurrado com violência para frente e logo as luzes da boate me cegaram, fiquei parado ali, nú no meio da boate por exatos 3 segundos, antes que Antero me envolvesse com uma toalha branca.
Eu olhei para ele, que me devolvia um sorriso cheio de compreensão. Tentei voltar para a sala escura.
“Não, ele já foi, não está mais ai, você vem para casa comigo.”
Tentei argumentar, dizer que o irmão dele estava lá dentro, mas ele já me puxava através da multidão e logo eu estava em seu carro, eu falava e falava, mas realmente não organizava meus pensamentos, minha cabeça trabalhava, mas se recusava a ser compreensiva. Antenor me levou até sua casa sem dizer uma única palavra e me instalou no quarto de hospedes, eu estava exausto e logo adormeci.