O Irmão Ogro XXXI

As coisas estão esquentando e surpresas virão! Obrigado pela leitura e continuem comentando... Valeu mesmo e boa leitura 

- Mas eu vou tomar uma atitude. Carlos, pegue suas coisas e vai pra rua. Você não fica mais na minha casa e eu vou ligar agora pro seu pai. Duvido que ele aceite essa pouca vergonha.

Decidi nem argumentar, mas Bruno disse alto:

- Se a senhora continuar com essa parada eu vou junto com ele e nunca mais olho na sua cara. E aí, como vai ser?

Angélica baixou a cabeça e começou a chorar. Aquilo estava me matando. Uma mãe chorando por não concordar com os rumos que o filho resolve tomar. Nem nos meus piores pesadelos eu imaginava isso. Mas ela voltou atrás:

- Tá Bruno. Ele vai ficar aqui e eu não vou avisar ninguém. Mas eu não quero nem ver qualquer tipo de pouca vergonha enquanto eu não resolver essa história.

- Mãe, essa parada já tá resolvida. Eu vou ficar com ele e ele vai ficar comigo. Acabou.

Ela foi para seu quarto e Bruno estava chateado, mas eu estava mais. Muito mais. Aquilo me destruiu e ele percebeu:

- Ei, eu também não esperava desse jeito não, mas a gente vai ter que enfrentar essas merdas também né?!

- Claro. Fazer o que né?

- Pois é. Agora bora melhorar essa cara e sair?

- Vamos sim. Eu preciso tomar um banho e aí me arrumo melhor.

- Huum. Banho é? Tive uma ideia bem legal hein.

Sua cara de safado me conquistava, mas a razão ainda falava mais alto.

- Pode parar seu tarado. Respeitaremos a casa da sua mãe, ok? Bom, me mostra onde eu posso me instalar.

Alguns minutos depois e já estávamos prontos para sair. Nossa, e Bruno estava lindo. Ele era lindo de qualquer jeito, mas estava caprichado. Um boné virado pra trás o deixava com uma carinha de safado, junto com uma camiseta que deixava seus braços bem a mostra e uma calça jeans clara, contrastando com sua pele morena. Perfeito!

Fiquei olhando e ele não perdoou.

- Quer pra você?

- Quero, me dá?

Ele começou a rir e me beijou.

- Você tá muito gato viu.

- Você que tá Bruno. Aliás, eu já disse que sou ciumento?

- Nossa. Vou adorar fazer ciúmes em você viu.

Comecei a rir tentando achar graça no que ele tinha falado. Ele me pegou pelas mãos e fomos em direção à garagem. Não vimos mais sua mãe e isso foi muito bom. Chegamos à garagem e eu olhava espantado:

- Que foi? Tá com medo é?

Ele ria de mim, mas eu realmente estava com medo. Que moro era aquela? Nossa. Já tinha visto, mas nunca imaginei montar nela.

- A gente não vai nessa moto não né?

- Claro que vai. E olha que eu vou deixar você ia agarradinho em mim.

Que convencido. Eu não tinha outra escolha. Peguei o capacete de sua mão e me coloquei na sua garupa. Me contrariando, ele ia cada vez mais rápido e eu o apertava cada vez mais, percebendo seu riso descontrolado. Era um momento de grande proximidade com ele e eu tirava casquinha também, mesmo morrendo de medo.

Chegamos em frente a um restaurante e eu desci da garupa, já ansioso pela volta. O restaurante era muito bonito e ele foi me guiando até a entrada. Conversou com a recepcionista e fomos até uma mesa não muito distante da entrada. Nos sentamos e ele pediu nosso jantar. Estava tudo incrível. Ele pegava na minha mão durante todo o jantar e saímos do restaurante de mãos dadas depois de termos conversado muito.

Bruno estava muito diferente. Aquela fuga havia feito muito bem a ele. Apesar de todo medo que eu ainda tinha, estar ao seu lado compensava tudo. E disse eu jamais me arrependeria.

Subi novamente na sua garupa e começava tudo de novo. Ele me provocava com suas aceleradas e eu me apertava cada vez mais ao seu corpo. Estava bem excitante. Em dado momento, minha mão escorregou e foi parar em seu pênis, que estava muito duro.

- Tá querendo sentir isso né. A gente já vai tá?

Não entendi a deixa e só sorri sem graça. Nunca tinha tido nenhuma experiência sexual. Apesar dos meus 19 anos, sempre fui tímido e sequer me imaginava em dada situação.

Seguimos por mais alguns minutos até chegarmos a um prédio. Ele estacionou e me puxou sem dar tempo para perguntas.

Subimos até o terceiro andar e ele abriu a porta:

- Bem vindo ao meu cantinho. Nosso cantinho.

Que lugar lindo. Muito bem decorado, bem aconchegante. Adorei!

- Agora somos só nós dois Carlinhos!

CONTINUA...