Pronto de Novo 16 Última Parte

Olá galera. Primeiro peço um milhão de desculpas pela demora, espero de verdade compensar vocês com esse conto e que isso não se repita comigo... Tenho muito o que agradecer. Apesar de estar chegando ao fim, sinto como se fosse apenas uma forma de dar mais ânimo para todos nós (vcs vão entender kkk).

Preciso antes de tudo agradecer a aqueles que me acompanham desde o começo dessa história e aqueles que estão lendo só esse tbm! Valeu por quem me add no msn e conversa comigo sempre e, principalmente, aqueles que comentam aqui e me dão retorno que eu preciso pra continuar escrevendo. Parabéns aos outros autores que tão fantástico e comento tudo que gosto. Nota 10 pra vocês sempre. Espero que gostem de mais esse, valeu!

Suas mãos encontraram minha bunda e as minhas percorriam seu volume que estava enorme. Não demorou muito e estávamos de cueca, nos agarrando demais, esquecendo o local e o espaço. Mas ele me despertou:

- E isso que você queria desde o começo não é Carlos?

- Calma Pedro. Eu...eu... nem sei o que dizer.

- Precisa dizer nada não. Eu vou arrumar minhas coisas e voltar pra casa.

João ria em silêncio e aquela cena me irritou. Estava magoando um cara que fez de tudo pra que eu fosse feliz enquanto quem não merecia tava se gloriando com a situação. Isso não era justo, definitivamente não.

Subi as escadas atrás de Pedro e ele se sentou na cama, chorando calado.

- Pedro, por favor entende a minha situação.

- Entender o que? Que eu sou um idiota de ter feito tudo que fiz por você?

- Não, entender que eu ainda sinto algo muito forte pelo João. Mas eu tô disposto a ficar com você.

- Por pena?

- Não. Porque você é a pessoa certa pra mim. E com o tempo eu sei que eu vou amar você muito mais do que eu já amei o João.

Pedro me olhava meio que sem acreditar. Mas o entendo. Nem eu mesmo acreditava no que estava falando. Namorar com Pedro era uma coisa, dizer que o amaria com o tempo é outra coisa totalmente diferente!

Ele se aproximou de mim, me olhou de uma forma intimidadora:

- Eu vou pegar minhas maças, voltar pra casa, você vai pensar em tudo que tá acontecendo e só me procura quando tiver uma resposta sincera ok?

- Pedro, desculpa por tudo. Eu gosto muito de você!

- E eu te amo. O problema todo é esse.

Ele seguiu juntando suas coisas e foi pra rodoviária. João ainda permanecia na cozinha, acho que me esperando. Me sentei de frente a ele:

- Joao, você não sabe o quanto você atrapalha minha vida desse jeito.

- Por que você não assume de uma vez que não consegue me esquecer cara?

- Porque você não merece isso, você não me merece, definitivamente.

Voltei pro quarto e voltei a dormir. Tive um sono turbulento, acordei várias vezes, mas voltava a dormir. Deu umas 10 horas da manhã, tomei um banho e desci para tomar café. E lá estava o casal horrível. Sabrina e João dando beijinhos na mesa com sua mãe e a minha os olhando sem dizer nada. Dei bom dia, me sentei e fui comendo em silêncio. Ainda tive que inventar que Pedro teve que ir embora por um problema de família. João sorria de leve pela minha mentira, mas não poderia contar a verdade.

Mas se aquela situação toda já me incomodava, aqueles beijinhos e a cara de sinismo do meu primo, a situação ficou insustentável. Mais do que nunca concordei com aquele ditado: nada é tão ruim que não possa piorar. Sábias palavras.

Dois dias depois estavamos como uma família feliz, sentados à mesa almoçando. Estava preocupado pois não tinha sinal de Pedro e João e Sabrina ainda me brindavam com a felicidade do casal apaixonado, aff! Mas tudo tinha seu ápice. Sabrina estufa bem o peito e diz:

- Sogrinha, quero aproveitar a oportunidade pra contar a novidade.

Todos nós olhamos para ela, inclusive nesse dia a casa tava cheia de parentes mais distantes que também estavam loucos pra ouvir a tal novidade.

- Eu e o João decidimos dar um passo muito importante na nossa vida. Vamos nos casar em 2 meses.

Que banho de água fria. Não consegui nem olhar para ele. Apenas me levantei e segui para o banheiro. O vômito foi inevitável, afinal que porra era essa? Um dia ele me agarrava e acabava com as chances de eu ser feliz com outro cara e dois dias depois sua namoradinha anunciava o casamento?

Que filho da puta.

Se antes eu tinha uma raiva dele por ter me deixado tempos atrás agora eu sentia nojo. Nojo por ter me usado para tirar Pedro da minha casa e por estar fazendo tudo isso nas costas de sua futura esposa. Que saco esses dois.

Eu precisava tomar uma atitude.

Até quando eu ficaria dependendo das escolhas de João para ser feliz?

Eu não podia negar que sentia muita vontade de tê-lo comigo, mas ao mesmo tempo queria descarregar toda raiva que sentia nele, afinal era ele o maior causador disso tudo.

Mas eu precisava de uma atitude.

Não ia deixar mais uma chance da minha vida escapar dessa forma, não mesmo.

Na mesma tarde já estava dentro de ônibus, de volta pra Juiz de Fora. Ensaiava durante a viagem tudo que falaria, como falaria. Precisava primeiro me redimir e depois mostrar que desta vez seria real. João seria passado. Ia ser difícil, mas eu precisava lutar contra esse sentimento que só me fez sofrir.

Meu celular tocando.

João.

Não vou atender, aliás, podia tirá-lo da agenda do chip.

Algumas horas depois e eu já estava chegando ao alvo, mas ainda precisava pensar em alguma coisa. Apenas pedir desculpas e fazer promessas não ia resolver nada.

Rodei a cidade em algumas horas e já eram 22 horas quando finalmente eu estava preparado. Cheguei à casa dele, toquei interfone e ninguém atendeu. Uma, duas, três vezes. Mas como eu era burro, eu também morava ali. Eu tinha a chave.

Entrei, identifiquei que ele estava no banho. Entrei em seu quarto e comecei a me preparar mais ainda. Vi seu quarto arrumado e dois papeis com meu nome em cima da mesinha. Não me atrevi a abrir. Decidi esperar por ele e continuar com meu plano.

Tinha alugado um terno, comprei duas alianças. Estava impecável para aquele momento.

O chuveiro desligou e meu coração bateu mais forte.

Me sentei em sua cama, querendo tirar forças de onde sabia que não ia ter, mas o aguardei.

Ele saiu de toalha, com cortes no punho e me olhou assustado.

- O que você tá fazendo aqui?

- Fazendo o que eu devia ter feito há muito tempo. Pedro, só depois que você foi embora que eu percebi a burrada que eu fiz e o quanto eu preciso de você. Eu quero você do meu lado, mais que tudo. E agora é muito sério. Quer casar comigo?

Tirei a caixinha do bolso e mostrei as alianças.

- Como assim casar?

- Eu vou ser seu e você vai ser meu. Juntos, na mesma casa, dividindo tudo. Aceita?

Ele tocou meu rosto e seus pulsos marcados se destacaram ainda mais.

- Aceito, eu te amo lembra?

- Eu nunca me esqueceria disso.

Nos beijamos calmamente. Coloquei a aliança nele e prometemos a nós mesmos que seriamos felizes, cúmplices e parceiros, acima de qualquer coisa!

FIM???

Então galera, depende de vocês agora! Se vocês querem que essa história continue comentem bastante, já que vocês que vão decidir. Bora comentar??