Meu amado (quase corninho)

Eu preciso contar. Preciso dizer que a noite de ontem foi uma das noites mais incríveis da minha vida. Nem acredito que ontem quase pude realizar uma das minhas maiores fantasias. Quase porque não fomos aos finalmentes. Mas agora vai, e falta muito pouco!

Vamos lá.

Eu tenho um relacionamento sério há pouco mais de 1 ano, e apesar do tempo e do meu jeito mais extrovertido de ser, ainda não temos aquela sintonia, ele ainda parece pouco à vontade comigo. Eu, sozinha com os meus botões, perco a compostura. Imagino mil coisas. Os pensamentos mais vulgares me excitam. Mas quase não falamos sobre nossas fantasias. Então, procuro me comportar bem. Ainda não sei muito bem o que o agrada ou desagrada, e ele sempre deixou muito claro que nunca perdoaria uma traição. Pelo menos, assim parecia ser, até ontem.

Nós saímos, fomos num barzinho perto de casa, e estava lotado. Happy hour de uma empresa, cheio de gente bonita. Logo que chegamos 'esbarrei' num garçom. Ele pregou os olhos em mim, de um jeito, que me senti arrepiar na hora.

Entramos, encontramos uns amigos, e numa das idas ao bar, esbarrei com ele de novo. Eu queria passar mas ele ficou parado, sem me dar espaço, e eu tive que me esfregar nele, pra chegar até o bar. Meu 'amado' comigo, de mãos dadas, atrás de mim, vendo aquilo, e eu sem saber como esconder o tesão que senti, me fiz pra ele, tentei beijá-lo, tentei acariciá-lo por dentro do bolso da caça dele, mas ele parecia indiferente, não retribuía, nem 'se' manifestava.

Fui ao banheiro, e na volta, o garçom estava encostado no balcão, no lugar onde eu estava, ficando bem atrás, e toda hora se esfregava em mim. O bar lotado, toda hora alguem esbarrava, e meu 'amado' foi obrigado a chegar mais perto, me apertando mais contra o garçom.

Meu tesão já estava nas estrelas, quando meu 'amado' me deu um beijo daqueles, molhadinho como eu gosto, demorando a língua na minha. O garçom aproveitou pra acariciar minha bundinha, por baixo da saia. Eu estava com uma calcinha fio dental, só senti o dedo dele passando no meu cuzinho, de leve. Quase gozei. Engasguei no beijo, fiquei sem ar.

Meu 'amado' percebeu, quis saber, e eu disfarçando, sem convencer muito, disse que aquele beijo tinha me deixado sem ar, com muito tesão. Pra minha surpresa, ele se esfregou em mim, duro, dizendo que também tava explodindo de tesão, principalmente porque o garçom atrás de mim tava me acariciando.

Meu coração disparou na hora, fiquei muda. Sem saber se corria, se me desculpava, se falava a verdade. Mas ele não me deixou nem dizer nada. Chegou bem perto, no meu ouvido, dizendo que sabia que eu tava morrendo de tesão pelo garçom, que ele ia me beijar de novo, e tava tudo bem se eu gozasse ali, com boca dele e com os dedos do outro.

E me beijou mesmo, pressionando se pau duro contra o meu corpo, me apertando um pouco mais contra o garçom, que não demorou a me bolinar, melando o dedo na minha bucetinha e enfiando no meu cuzinho. Não consegui segurar, gozei. Gozei tão gostoso que babei na boca do meu 'amado'.

A gente então se afastou um pouquinho, meu coração parecia que ia saltar pela boca. Eu ainda tava meio sem graça, sem saber o que dizer, mas ele nem me deu chance de novo, me fez um carinho, sorriu, me pegou pela mão me levando pro caixa, pra gente pagar a conta e ir pra casa.

Mas 'em casa' fica pra depois.