Um Reencontro

Um conto erótico de Miss Pleasure
Categoria: Heterossexual
Data: 30/07/2011 21:31:02
Assuntos: Heterossexual

Sentada em uma cadeira da sala, naquela casa conhecida, porém modificada, eu conversava com uma senhora que eu vi apenas por fotos. Seus traços eram diferentes, parecia ser mais jovem, com as unhas compridas e pintadas, os cabelos negros presos.

Ao mesmo tempo em que conversava, me perguntava como aquela coincidência tão grande poderia ter acontecido justamente comigo, e há mais ou menos um ano, pensei que o “adeus” que eu ouvi seria pra sempre.

Há duas semanas tirei férias do trabalho e decidi viajar para uma praia não muito longe, com minha mãe. Escolhemos um bom hotel para nos hospedarmos, e até que havia muita gente, provavelmente todos os quartos estavam ocupados.

No dia seguinte à nossa chegada, decidi aproveitar o dia ensolarado para caminhar sozinha na praia, a fim de pensar um pouco e relaxar a mente. Andei por uns trinta minutos e retornei ao hotel para dar um mergulho na piscina, e ao me aproximar das mesas que ficam em volta, notei minha mãe conversando com uma mulher.

Chamava-se Vânia e aparentava ter quase a mesma idade da minha mãe, porém mais magra e mais alta. Ao que notei a conversa estava boa, e as duas pareciam ter se dado muito bem.

Cumprimentei-a, como boa moça, e disse que ia entrar na piscina, porém alguma coisa estava martelando na minha cabeça. Sim, eu conhecia aquela mulher de algum lugar, mas não lembrava, então decidi perguntar mais coisas sobre ela mais tarde à minha mãe.

Um pouco antes do almoço, no quarto, resolvi perguntar como minha mãe havia conhecido aquela mulher.

- Ah, eu estava indo para a piscina e esbarrei nela na escada, - disse ela rindo – pedimos desculpas uma para a outra e ela me convidou para fazer companhia.

- E ela veio sozinha?

- Sim, disse que o marido ainda está trabalhando e o filho não quis vir junto.

Quando minha mãe disse “filho” alguma lembrança, mas muito vaga, me veio à mente. Na hora eu lembrei de um caso que tive no ano anterior.

- Mãe, ela por acaso disse o nome do filho?

- Disse sim, é Rafael.

Fiquei abismada e não sabia o que pensar. Eu tinha certeza de que conhecia aquela mulher, ela era justamente a mãe do Rafael, aquele cafajeste miserável, que fez com que eu me apaixonasse pra depois me dispensar, mas na realidade o que me veio à mente na hora foram os momentos de prazer que tive ao lado dele. Uma sensação de medo e excitação me tomou, me deixou em transe por alguns instantes, até que voltei à realidade com minha mãe falando novamente.

- Ela inclusive nos convidou para irmos à casa dela semana que vem para um jantar, pois gostou bastante de conversar comigo. Acredita que ela mora na mesma cidade?

- Ah, sim. – eu disse, pensativa.

Dias depois estou eu sentada naquela cadeira da sala. Olho para os cômodos e vejo que muita coisa mudou de lugar. Ao olhar para a mesa da cozinha lembro do dia em que o Rafael cozinhou um macarrão para nós dois, após transarmos como loucos em sua cama, gemendo alto de tanto tesão. Mesmo estando em sua casa, ainda não tive a oportunidade de vê-lo. Eu chegara ali com minha mãe havia vinte minutos, e tentava me sentir confortável naquela casa que me trazia tantas lembranças.

Vânia me perguntava onde estudava, o que fazia da vida. Eu respondia sem muitas delongas, prestando atenção nas escadas, na porta da frente, na cozinha, em qualquer lugar de onde o Rafael pudesse vir. Ouvi alguns barulhos vindos do andar de cima.

- Deve ser o meu filho. – disse Vânia.

Gelei na hora, fiquei com um pouco de medo do que ele pudesse pensar quando me visse ali, qual seria a reação dele, se ele iria me cumprimentar. Nossa, que agonia me tomou naquele instante. Ao mesmo tempo em que eu o queria mais uma vez, eu o odiava por ter me deixado daquele jeito, mas infelizmente eu estava pensando com outra parte do meu corpo, e naquela hora o que menos importava era o meu orgulho.

De repente eu ouço passos, olho para o lado do som e o vejo próximo de mim. Imagino a surpresa que ele teve ao me ver, procurando as explicações cabíveis para eu estar na sala da casa dele, e o pior, conversando com a mãe dele.

Procurando não demonstrar tal surpresa para sua mãe, ele se aproxima mais para me cumprimentar, como se nunca tivesse me visto na vida. Acabo ficando sem jeito e volto ao meu lugar, olhando para outra coisa qualquer que pudesse me distrair. Porém o perfume que exalava daquele corpo másculo e viril me desconcertava, me levava para a sua cama e me deixava ali, excitada, deitada de bruços, nua e sedutora o chamando para me possuir, para me bater com o seu cinto e depois penetrar seu membro delicioso no meu sexo ardente.

Do nada ele tira sua camisa, me chamando para a Terra novamente.

- Não sei, mãe, acho que essa camisa tá usada. – disse ele, com um ar de inocência fingida.

Eu sabia muito bem que ele fizera aquilo para me provocar, com aquele corpo gostoso que eu jamais resistira em morder, lamber, apertar e fazer o que eu bem quisesse. Após isso ele passou por mim rumo ao sofá, olhando bem nos meus olhos, aqueles olhos de desejo que me olhavam de um jeito fogoso quando ele chupava meus seios.

Ah, Rafael, nessa hora queria estar somente eu nessa casa, com a chave da porta no meio dos meus peitos, de corpete, cinta-liga e um cinto na mão. Aí sim eu te mostraria que não eram bem sentimentos que eu queria com você.

Porém isso tudo não sairia da imaginação, e ficaria ali para sempre.

Fiquei o observando no sofá, assistindo à televisão, e em momento algum ele deu qualquer olhadinha pra mim. Fiquei me sentindo péssima, e se faltava alguma coisa pra tirar totalmente minhas esperanças de transar com ele pela última vez, não faltava mais.

Após o jantar, minha mãe foi para a cozinha ajudar a Vânia em algumas coisas, e a situação que eu mais queria evitar aconteceu: Rafael e eu sozinhos na sala.

Fingi estar entretida com o programa que estava passando na televisão, mas as coxas do Rafael me atiçavam, e eu estava a ponto de salivar quando percebi que ele estava me olhando, de um jeito bem sedutor para ser mais específica. Olhei para o outro lado rapidamente, quando fui surpreendida.

- Não precisa disfarçar que ainda me quer. – disse ele, me encarando.

- E por que você acha que ainda te quero? – eu perguntei, fingindo estar surpresa com a ousadia.

- Você não para de me cuidar. Acho que isso diz muita coisa.

- Tá, e se eu realmente ainda te quisesse, o que você ia fazer? Me dar mais um fora? Fazer um escândalo? – eu disse, um tanto exaltada.

- Fala baixo! É claro que eu não ia fazer isso.

- E então?

Sem me responder, ele levanta e vai rumo às escadas. Antes de subir o primeiro degrau ele se vira pra mim e diz, quase sussurrando e com um sorrisinho malicioso nos lábios: “vem!”.

Senti minha calcinha molhando, e mesmo achando aquilo tudo arriscado, não iria jogar fora a oportunidade de me entregar mais uma vez àquele homem gostoso.

Subimos a escada silenciosamente, com ele a alguns metros a minha frente. No andar de cima estava tudo escuro, o que me excitou ainda mais. Ainda no corredor ele me prensou contra a parede e me beijou sedentamente, colocando as mãos por baixo da minha blusa e apertando meus peitos, roçando seu membro duro em mim, e depois levantando uma perna minha para encostar seu sexo no meu. Eu já estava delirando de tanta excitação, e acredito que minha calça estava quase molhando de tanta lubrificação que saía de mim.

De repente ele abre minha calça e a tira, com uma certa afobação, levanta minha perna novamente, coloca minha calcinha de lado e começa a abrir o short dele. Sinto aquele pau saltar e encostar na minha coxa, e com a mão ele o direciona para minha vagina em chamas.

Enfim ele encaixa e empurra bem devagar, como se quisesse relembrar cada momento, cada sensação, cada espasmo que eu tinha. Nessa hora eu quase gritei de tesão, mas me contive.

E ele começou a acelerar os movimentos, empurrando cada vez mais forte, cada vez com mais prazer, me deixando a ponto de explodir.

- Tá gostoso, safada, tá? – ele perguntou, arfando.

Eu respondi apenas com gemidos, pois estava quase tendo um orgasmo. Quando ele deu uma acelerada, bem forte, senti tudo a minha volta girando, parecia estar sobre uma nuvem, sentindo os músculos da minha vagina se contraírem ao máximo, apertando aquele pau que me preenchia por completa, que me levava ao clímax do prazer.

Logo em seguida ele também gozou, derramando seu leite em minhas coxas, se segurando para não gemer muito alto, do jeitinho que eu sempre gostei.

Após isso lhe dei um beijo ardente, limpei minhas coxas e me vesti rapidamente. Desci as escadas, me sentei no sofá e dei uma leve espiada na cozinha enquanto limpava o suor do meu rosto. Por sorte minha mãe e a Vânia ainda estavam lá, distraídas com a conversa.

Em seguida o Rafael também desceu e sentou mais adiante, e, como eu, fingiu que nada havia acontecido. Apenas nos olhávamos com desejo. Dali uns minutos minha mãe me chamou para irmos embora.

- Sim, vamos mãe, a noite estava ótima! – falei com um tom provocativo.

- Voltem quando quiser. – Rafael falou, um tanto animado.

Naquele tom eu percebi um ar de saudade, e todo aquele jogo de luxúria e sedução não demoraria para ser revivido.

Ah, meu doce Rafael...


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Comentários

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03/08/2011 16:36:22
Excelente conto. Detalhado na medida certa, pra entendermos bem a história, mas deixando um vazio para nossa imaginação.


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