Memórias sexuais - O começo

Um conto erótico de Linda Flor
Categoria: Heterossexual
Data: 11/01/2011 16:22:21

Meu nome é Linda, tenho 46 anos, sou bem resolvida, não sou bonita e nem faço o tipo gostosona, sou elegante e sóbria, afinal já sou quase uma senhora, tenho 1,73m de altura, peso em torno de 68kg, meus cabelos ainda mantêm o tom castanho original, caindo um pouco além dos ombros, pele morena tipo brasileira mesmo e olhos castanhos.

Resolvi começar a escrever para relembrar aventuras vividas na adolescência, e que me são caras até hoje.

Minha iniciação sexual se deu de forma diferente do que vejo hoje em dia. Sou filha de mãe solteira, em uma época que muito se falava em liberdade sexual, mas o que imperava mesmo era o conservadorismo. Cresci muito sozinha, não tinha muitas colegas devido ao fato de ser filha de mãe solteira, mas isso nunca me abalou. Minha mãe tinha um amigo, o Sr. Paulo, que até hoje não sei bem a origem, se turco, se judeu ou se libanês, só sei que era algo do tipo, uma pessoa que eu achava, e ainda acho, muito digna. Era um senhor viúvo e sem filhos e quando ficou doente, minha mãe que era enfermeira, cuidou dele, daí surgiu a amizade. A casa dele era um sobrado encantador, imaginem,para uma menina de dez, onze anos numa casa com a decoração muito viva, em tons de vermelho e dourado... uma maravilha para os olhos, ele possuia também uma coleção de relógios do mundo todo, era fantástico. Como eu era muito sozinha, minha mãe dizia que quando, de dia, ela estivesse no hospital, eu poderia ir ficar com ele na casa dele e eu adorava.

Sempre ficávamos numa sala que antecedia o quarto dele, na parte superior da casa, lá ele me mostrava livros, revistas, tinha coisas extremamente curiosas. Num desses dias, havia reparado que ele tirava as revistas de um baú velho e pedi para eu mesmo pegar, não sei se por distração ou intencionalmente, ele permitiu. Quando abri o baú, sob uma quantidade enorme de revistas havia uma também enorme quantidade de revistinhas pequeninas que me chamaram a atenção, revistas em preto e branco, desenhadas, conhecidas popularmente como catecismos. Eram revistas que traziam desenhadas cenas de sexo explícito, muito ricas em detalhes. Abri e fiquei vendo, a princípio fiquei curiosa, mas depois fui gostando mesmo, acho que pelo tempo que demorei apreciando as revistas, quando dei por mim o Sr. Paulo estava ao meu lado. Que susto! Ele me perguntou se eu havia gostado do que tinha visto, envergonhada, baixei os olhos e balancei a cabeça de forma afirmativa. Voltamos para a salinha, mas o clima estava tenso, eu estava com a boca seca e ele parecia também sem graça, como menino pego fazendo artes. Depois de um tempo calados, ele me olhou profundamente e começou a se explicar, dizendo que era um homem e aquelas coisas os homens gostavam de ver, que eu já era bem grandinha e devia saber que as pessoas se relacionavam daquela maneira, mas que ele não teve a intenção de me afrontar... e eu senti realmente sinceridade nele, e falei que tinha gostado de ver, que nunca tinha visto aquilo, e que havia me dado uma cosquinha na barriga. Ainda consigo ver a cara de riso dele. A partir desse dia ficamos mais próximos e, sempre que ia a sua casa ele me mostrava revistinhas novas. Estou falando de um senhor que devia estar com uns cinquenta e poucos anos.

Ver as revistinhas me excitava ao extremo, sei que ele percebia mas não fazia nada, só me observava. Várias vezes me deixava sozinha, com a desculpa de preparar um lanche, para que eu ficasse mais a vontade. Isso durou quase um ano, eu cada dia mais necessitada de ver as revistinhas, de ir a casa dele.

Um dia, vendo uma revista nova, estava tão entretida que não percebi que ele estava ao meu lado. Já não era mais um bebezinho e estava começando a ficar meio maliciosa. Quando senti sua respiração, parei e olhei bem fundo em seus olhos. Ele não aguentou mais, segurou delicadamente o meu rosto e disse, quer saber se é bom? , bem, querer eu queria, mas como? ia doer? Balancei minha cabeça, num ato nervoso que repito até hoje, foi o suficiente para ele me levantar e começar a me cheirar. Me cheirou inteirinha, parecendo que queria me reconhecer, esfregou seu rosto por todo meu corpo, mas de maneira suave, sem me agredir. Aos poucos senti minha calcinha ser retirada, ele me sentou no sofá e continuou a me cheirar, aquilo só me excitava mais, e ele dizia, nunca tenha pressa, sinta o prazer com todos os sentidos. Eu sabia que ele estava me ensinando a amar, talves isso fosse comum na terra dele, sei lá. Depois de um certo momento, ele começou, bem devagar, a passear a língua por todo meu corpo, pelas costas, nuca, braços, rosto, barriga, pernas e eu não queria que ele parasse nunca. Mas ele parou, levantou, fez sinal para que eu ficasse como estava, desceu até a cozinha e retornou com um potinho cheio de gelo. Não entendi, mas ele começou a deslizar o gelo pelo meu corpo, pelo mesmo caminho que ele havia feito com a língua, eu sentia um desejo enorme, minhas pernas estavam molhadas devido a excitação,sentia algo escorrer entre elas, e melhor, eu tinha a sensação de estar segura, não havia medo. Nesse dia ele não tocou em minhas partes íntimas, o máximo que ele fez foi passar a língua, depois o gelo e de novo a língua em meus diminutos seios. Depois ficou abraçado comigo, acho que para me acalmar. Assim foi se passando o tempo, cada dia eu conhecia um pouco mais do meu corpo, um pouco mais do prazer que poderia sentir, sabia os meus limites e o tamanho do meu desejo só aumentava.

Chegou o dia de ele realmente me tocar, me deixar louca. Já chegava em sua casa sem a menor cerimônia, entrava, já mexia nas coisas e escolhia o que queria ver, claro, sempre eram revistas eróticas. Ele havia até conseguido uma fotonovela erótica. Nesse dia eu estava somente se calcinha deitada no sofá da ante-sala, quando ele me disse, pela primeira vez, que eu fosse deitar na cama, sabia que algo novo iria acontecer. Ele chegou, deitou ao meu lado e, pela primeira vez tirou a sua roupa. Fiquei impressionada, mesmo hoje não encontro um homem com aquele corpo, magro, mas vigoroso, forte sem ser exageradamente musculoso, verdadeiramente um corpo de macho, que transmite virilidade. Bem, ele se deitou ao meu lado apenas de cuecas e começamos a ver uma nova revistinha, rimos e não sei bem já estávamos atracados, ele me cheirava, me lambia, dava umas mordiscadinhas e, pela primeira vez tocou em meu sexo. Primeiramente passou a língua, quente e úmida devagar, depois encontrou a pressão exata, sem forçar, apenas sorvia, de forma intensa, o líquido que eu produzia, como se fosse sua última gota de água num deserto. Ficou assim por um longo tempo,e eu absorvendo cada segundo de prazer, como ele sempre me ensinava fazer. Eu estava em êxtase, como podia ser tão gostoso, mais gostoso ainda, além de tudo o que eu já havia sentido... então, ele me virou de bruços e começou a dar lambidinhas na minha bunda e na saída do ânus, o que só aumentava o prazer, então, gentilmente ele chegou em meus ouvidos e sussurrou, minha Linda, agora o que nós vamos fazer precisa que você se concentre somente em sentir o prazer, lembra de como te ensinei a só sentir o prazer?, sacudi a cabeça, e ele repetiu, não se concentre na dor, se concentre apenas no prazer. Ele começou a introduzir bem devagar, primeiramente um e depois dois dedos no meu orifício anal, não sei com o que ele lambuzou, mas os dedos passeavam livremente, num balé em câmera lenta. Só posso dizer que até hoje não senti a dor que ele disse para eu não sentir. Pouco depois ele substituiu o dedo por seu membro, enorme e rijo, mas com uma doçura, uma suavidade, foi entrando bem devagar e com os dedos manipulava, também bem devagar, minha vagina. Após, ao que eu imagino ter sido a introdução total, ele parou, relaxou e sentou-se comigo em seu colo. Ficou assim parado, beijando suavemente minhas costas, sem nenhum movimento, até que me disse, sinta, sinta eu inteirinho dentro de você, sinta minha Linda, só sinta, e eu sentia, sentia que mesmo parada, meu corpo por dentro continuava em movimento. Sentia um pulsar, sentia uma contração, como podia ser tão calmo e tão agitado? Ficamos ali, eu sentada com ele inteirinho dentro de mim por algum tempo, tempo suficiente de eu gozar uma duas ou três vezes e eu tenho certeza que ele gozou também. Esses momentos de prazer se repetiram, fui amante do Sr. Paulo até eu ir para a faculdade. Nunca fizemos sexo, como hoje falam, sexo animal, não, eu digo, ele me ensinou a sentir prazer, a sentir o meu corpo e o corpo do parceiro, e o melhor, eu adoro sexo assim, com calma, deixando o prazer fluir lentamente. Ele nunca me contou onde aprendeu desse jeito, sempre fez mistério, mas, gozar deixando o gozou sair, devagar, é bom demais.

Depois do Sr. Paulo houveram muitos outros... mas depois eu conto!!!

Ainda, se vocês quiserem, contarei o restante de minhas memórias sexuais, que, por incrível que pareça, foram reais.


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