Um final de tarde. Um final de verão. Eu estava na aprazível praia do Guaiúba, no Guarujá-SP. Costumo ir lá para pensar na vida, aproveitando o sossego e a tranquilidade que aquele pequeno e paradisíaco lugar me dá. Sentado sobre uma pedra, eu assistia ao sol quicando levemente sobre as ondas, e sentindo o suave aroma que brotava do mar trazido por uma brisa morna.
Absorto em meus devaneios, notei que uma mulher, de mais ou menos 40 anos, encontrava-se em pé, havia um pouco mais de um metro de mim, chupando um sorvete. Morena, corpo delicioso, de cabelos médios, lisos em cima e frisados nas pontas, estava usando uma frente-única amarela e uma bermuda Colin preta, emoldurando uma bundinha arrebitada, provocante, sugestiva. Ela mantinha um ar viçoso, jovial.
Aquela visão estonteou-me. Alguma coisa de pele, alguma coisa química... sei lá! Abrasivos pensamentos ruminavam-me a mente naquele momento. Quentes, febris. Ela parecia estar suspensa no ar. Vaporosa. Volátil. As árvores do jardim à beira-mar pareceram-me compor um bosque encantado, mágico, morada daquela fada. O barulho estridente de um cano de escapamento aberto de uma moto despertou-me daquele transe.
Esperei uns quinze, vinte minutos para saber se ela estava sozinha. Através de uma sondagem no ambiente, não encontrei nenhum homem que, supostamente, estivesse com ela. Acabado o sorvete, sentou num banco no calçadão, virada de frente para o mar. Olhava para ele, o mar, e acendeu um cigarro. Era a oportunidade esperada. Resolvi arriscar. Eu era fumante à época e, assim, levantei-me e fui até ela acender um cigarro, fingindo não ter fósforo, no que fui prontamente atendido.
Ao oferecer-me o isqueiro, deu-me um cândido e delicado sorriso. Percebi em seus olhos, lânguidos, de uma imensidão azul, uma certa névoa de tristeza, de esmaecimento. Mistérios e promessas. Sem ser convidado, sentei-me ao seu lado e comecei a conversar. Inicialmente percorremos assuntos de modo eclético.
Passado um hiato de tempo, começou a escurecer e sugeri que fôssemos a um barzinho. Ela relutou um pouco, mas acabou indo. Após dois copos de chopp, o que já a deixava sutilmente impulsiva, começou a falar sobre assuntos pessoais. Não sei, talvez eu lhe transmitisse confiança. Como abstêmio que sou, eu bebia só suco de frutas e água.
Eu parecia hipnotizado por tanta graça, doçura e suavidade, enquanto ela falava de assuntos tão íntimos, tão particulares. Disse-me que era de Londrina-PR, trabalhava como psicóloga em seu consultório particular, que foi casada oito anos, separada já havia quatro anos e meio.
Sem eu perguntar, foi falando dos motivos que haviam concorrido para sua separação. Incompatibilidade de gênios, divergências da maneira como ambos comportavam-se diante de vida, grandes e pequenas coisas, picuinhas que foram desgastando o relacionamento.
Não sei como, nem por que, já falávamos acerca de nossas fantasias sexuais. Contava que quando ia para a cama com o ex-marido, era obrigada a satisfazer todos os desejos e fantasias dele, desprezando os dela. Desde a primeira vez. Seu marido era machão, agressivo e irritadiço. Cansou de tanta insensibilidade. Cansou de adapta-se. O abismo entre os dois era demais. Gelou e separou-se, definitivamente.
Entrementes, invasão de privacidade era como rotulava a principal fantasia sexual que dizia ter. Perguntei como era, apesar de, mais ou menos, saber. Explicou-me que quando entrava no banheiro, um homem, imaginário, entrava com ela. Depois, o suposto homem a via tirar a roupa, sutiã, calcinha, tomar banho e até fazer suas necessidades fisioeróticas.
- Necessidades fisioeróticas? – indaguei
- Você sabe o que é, não sabe? – respondeu, quase afásica, abaixando a cabeça e enrubescendo a face.
Pairando no ar estava um delicioso aroma de sexo. Eu a olhei penetrantemente, e notei que, entre eu e ela, havia se formado uma espécie de cumplicidade, de empatia tácita. O desejo batia à nossa porta. Clamava para que satisfizéssemos sua vontade. Eu ardia numa chama tórrida. Rocei nos lábios dela com os meus. Fez-se a luz!
Cúmplices ficamos, cúmplices saímos do bar direto para seu carro, sem nenhum dos dois falar nada. Calados, levou-me ao apartamento de veraneio que alugara na praia das Astúrias, segunda praia saindo do Guaiúba. A primeira é a praia do Tombo. Chegando lá, em seu apartamento, decorado sob estilo minimalista, mas confortável e aconchegante, ela acendeu um incenso de jasmim, e pegou, num potinho que estava sobre uma estante, dois elásticos fazendo uma Maria chiquinha nos cabelos.
Aproximando-se de mim, ofereceu-me a sua boca atrevida. Suavemente beijei-a, depois com paixão. Ato contínuo, lenta e habilmente, fui retirando suas roupas, e as minhas, vendo surgir seu corpo magnífico, de peitinhos rijos, e aquela inebriante bundinha arrebitada que sobrava-lhe sob a tanguinha causando-me calafrios. Seus olhos cintilavam, faiscando brasas. Beijei e chupei seus seios e fui descendo até encontrar sua umedecida grutinha. Estava trêmula a arrepiada. Nesse momento, ela começou a se comportar, a falar, feito criança. Ingênua e inocente.
Certamente aquela série de situações e circunstâncias havia, de alguma forma, deixado vir à tona toda a sorte de recalques, de desejos reprimidos, não manifestos, vivendo há muito tempo no seu subconsciente.
- Fiz malcriação hoje, eu mereço apanhar, não mereço? Eu mereço levar umas palmadinhas no
bumbum, não mereço? – disse, com voz e inflexão infantis.
Resolvi fazer o jogo dela. Concordei em contracenar com a personagem que criara e introjetara. Pelos sinais que me dera, não havia dúvidas qual papel ela queria que eu representasse. Então, seja feita a sua vontade...
Sentei-me no sofá, então, e disse-lhe para deitar, de costas, sobre os meus joelhos, num tom sutilmente autoritário. Iniciei por dar-lhe uns tapinhas na bunda.
Ela gemeu surdamente, e exclamou aflitivamente, revirando os olhos:
- Mais forte... eu quero sentir... eu quero que minha bundinha fique vermelha!
Aumentei a intensidade e a frequência das palmadas. Saia dela um brado angustiado e choroso. A cada palmada ela saculejava-se toda, levantando as pernas e a cabeça, numa ação reflexa.
- Isso... eu gosto... dói... dói, mas eu gosto... você, ai... vai me ver fazendo minhas
necessidades fisioeróticas, frente e verso, não vai?... não vai... por favor. – balbuciou,
suplicando.
Achei estranho, mas resolvi concordar. Não queria cortar a fantasia dela. Queria ver até onde ia. Afinal, ajoelhou, tem de rezar. Em estado febril respondi, austera e cinicamente:
- Vou... você gosta de apanhar na bunda, no rabo, não gosta?... não gosta, minha putinha
infantil? Vou ver você fazendo gostoso suas necessidades, frente e verso como diz, não é
isso que você quer? Heim... heim, sua vadia?
Eu enfiava o dedo e a língua no rabo dela entremeando às palmadas, alternadamente, afastando sua tanguinha na polpa da bunda.
- Isso... é isso que eu quero. Mais, mais, bate mais... Eu sou tua putinha... eu sou tua vadia...
eu sou tua vagabunda... ai, minha bunda... faz o que quiser comigo... eu quero apanhar na
cara... bate... por favor... bate na minha cara – implorou, choramingado. Eu bati. Dei-lhe dois
tapinhas suaves no rosto, um de cada lado.
Em dado momento, saiu do meu colo e, ajoelhando-se, liberou minha indócil e lajetanje piroca da cueca. Inabilmente colocou-a na boca, sugando-a com tal avidez, tal ânsia que, com os dentes, lanhava-me a cabeça do meu apêndice. Crescente desconforto aquela situação me causava, que me arrancou um comentário áspero:
- Calma... você é gulosa, heim, sua vadia?
Resolvi repreendê-la. Dei-lhe mais quatro tapas, com mais energia, na cara, dois de cada lado.
- Ai, amor... ai, amor – disse meigamente sem tirar a boca de minha piroca.
Ela parou de mamar, levantou-se e segurando-me pela mão falou, derretidamente, com os olhos cuspindo fogo:
- Vem... vem que eu não aguento mais.
Embalados pela suave fragrância daquele incenso, conduziu-me ao banheiro.
Lá, ela beijou-me com impaciência. Virou-se e encostada em mim, começou a passar a bundinha sedenta, para cima e para baixo, e rebolando, com ardor, no meu cacete que, palpitante, já soltava aquele caldinho prévio para a ejaculação. Sentou na privada, afastou a tanguinha para o lado, e deu início a uma bela ducha dourada. Ah! Aquela sinfonia sibilante! Fez-me encher a boca d’água, e ela parecer uma deusa do sexo. Cheguei junto dela e disse, rusticamente:
- Despeje aí seu ouro líquido, sua vadia!... faça gostoso, minha gatinha!
Acabado o ato, levantou-se e ofereceu-me a grutinha para que sorvesse as últimas gotículas, o que fiz de imediato, ajoelhando-me. Nesse momento, inadvertidamente, ela deu um derradeiro esguicho daquele raro elixir, bem dentro da minha boca. O buquê e o sabor agridoce de seu espumante néctar pareceu-me delicioso.
Depois, tirou parte da tanguinha, sensualmente, deixando-a acima dos joelhos, virou-se e insinuava que queria ser lambida e chupada no rabinho. Com as duas mãos, uma de cada lado da bunda, abriu e empinou o rabo, qual uma égua no cio, arfando e dizendo docemente:
- Chupa o meu rabo, chupa! Eu quero sentir sua língua todinha dentro da minha bundinha,
dentro do meu cuzinho... eu mereço apanhar, não mereço?
Sentei no vaso sanitário, em seguida, e com a cara toda atolada no rabo dela, saboreando-o, eu reiniciei a lhe dar fortes palmadas na bunda, apesar de que esta já estar salpicada de leves equimoses. Fiquei lambendo, chupando e enfiando a língua no cuzinho dela não sei por quando tempo, compulsivamente, só sendo despertado daquela viagem por seu louco apelo:
- Eu não suporto mais... eu vou fazer... levante daí, por favor, e me veja fazendo! Você
quer?... você quer me ver fazendo a outra necessidade, a do verso?... heim, gato?... heim,
fala vai?... por favor...!
O sabor do desejo escorria-lhe entre os dentes. Acedi com a cabeça, e ela, então, após retirar toda a tanguinha, ficou de cócoras sobre o vaso sanitário.
Rapidamente, deitei de costas, no chão, encostado na privada, num ângulo que podia ver o esfíncter dela pulsando. O espetáculo que via era fascinante! Com a expressão crispada e o rosto enrubescido, prendeu a respiração, agarrou, com as duas mãos, às bordas da privada; os braços retesaram-se; gemendo e urrando descompassadamente, eu vi o rabinho dela abrindo-se e expulsando um rejeito grosso, duro e seco, que lhe saiu arranhando as entranhas.
- Ai, t-tá sa-saindo grosso, não tá? Ai, eu tô fazendo, u-ui, grosso... oohhh... tá vendo? Tá
vendo, gato? – disse, entrecortadamente, com entonação docemente gutural.
Pasmo e incrédulo, ante a cena que vira, o sangue começou a ferver nas minhas veias. Levantei-me e fui aproximando meu cacete em brasa à altura de sua boca. Às pressas, ela ordenhou-o e abocanhou-o com uma sofreguidão insana, parecendo um bezerro desmamado, sussurrando palavras desconexas.
- Mama, cadela... chupa e faz, vadia... vagabunda... quando você acabar de fazer, eu vou
colocar meu bastão que você está saboreando no teu rabo... besuntar o meu pirocão todo
com o que você fez... com o que saiu do teu rabo, viu, ô sua puta safada? – adverti-lhe.
Fitando-a mais de perto, li em sua expressão que entrara numa espécie de viagem alucinante. Os desejos caminhavam pelo corpo dela deixando rastros coloridos. Com os olhos flamejando num misto de dor, prazer a alívio, ela disse que acabara de fazer. Falava-me que estava com o cu abrasivo, com o rabo pegando fogo. Colocando um preservativo, habilmente levantei-a virando-a e arqueando-a de frente para a parede.
Por trás, enterrei toda minha piroca na bocetinha dela, sem dó, facilitado por sua grutinha estar ensopada de suco viscoso. Fiquei assim por alguns minutos. Entrava e saia da sua xota cada vez mais rápido e forte, só a sentindo delirar, enlouquecer de tesão, então, subitamente, parei e retirei meu luzidio caralho de sua cova, todo embebido do melaço pegajoso produzido em suas entranhas. Apenas para deixá-la com o gosto de quero mais. Ao fazer involuntários movimentos de pompoar, sua vagina, escancarada e famélica, vorazmente mordia em vão, frustrando-lhe o cruel desejo em devorar o meu caibro.
Na sequência, maneei e abaixei sua cabeça para que olhasse para dentro da privada. Ela, instintivamente, arrebitou e abriu a bunda, com as duas mãos, expondo o rabo todo sujo. Enrabei-a, enfiando meu ferro numa estocada só, até a raiz, arrancando-lhe um urro surdo de prazer e dor. E iniciei um vaivém com fúria, naquele poço de prazeres. Cega pelo desejo, rebolava freneticamente, arquejando.
- Rebola... assim... rebola, vadia... rebola, cadela... tudo isso aí, dentro da privada, foi você
quem fez... vê... vê sua vagabunda... fez gostoso com esse rabo que eu estou fodendo agora!
– disse, rispidamente.
O desejo aguçava-me o olhar, mas embaçava-me a clareza da visão. Continuava socando no bueiro dela num entra-e-sai veloz, insanamente. Com os olhos lacrimejando, gemendo e tremendo delirantemente, desvairadamente, ela disse, com uma doce veemência:
- Aaai, fode... fode no meu cu... aai... fode no meu rabo, fode esse rabo... ai, que coisa mais
louca... uhmmm, que pintão gostoso... arromba esse rabo, vai, rasga as minhas pregas! Mas,
por favor, gato, bata na minha bunda uma vez mais... bata... por favor, gato... ai...
E eu, de novo, bati, percebendo que estava massageando seu clitóris, intumescido, desesperadamente.
Após algum tempo, retirei o pau do cu dela, com a camisinha toda lambuzada. Ela foi, então, no armarinho do banheiro, rapidamente, e pegou um consolo de um bom tamanho, cabeçudo. Voltou, entornando lava pelos olhos.
- Você sujou a camisinha toda... heim, tá vendo, heim sua cadela?... sujou com o que saiu
desse rabo, que eu comi gostoso! Retire a camisinha e chupe... anda! Mas chupe direito,
vagabunda, não vá arranhar a cabeça da minha piroca com os dentes... entendeu, vaca? –
ordenei.
Sentou na privada, novamente, respondendo afirmativamente com a cabeça. Cabisbaixa, em sinal de obediência. E ela mamou, mamou muito, enfiando o consolo na boceta, fechando os olhos em sinal de prazer, com seu suco escolhendo-lhe pelas pernas. Ficou ali, murmurando e chupando, com o consolo todo enterrado em sua fenda, comigo falando, esbravejando impropérios para e sobre ela.
Ainda com os olhos cerrados, repentinamente ela começou a tremer espasmodicamente, suando frio, e intensificando os movimentos de vaivém do consolo em sua cova. Soltou a boca do meu cacete, para dar vazão a um gemido lamentoso, abocanhando-o, suavemente, em seguida.
Coordenado com o orgasmo dela, eu dei uma potentíssima fustigada com meu mastro dentro de sua deliciosa boca, urrando, uivando, miando, latindo, sei lá!... vertendo meu gozo em abundantes jatos de esperma escaldante e cremoso chegando, até, a engasgá-la. Trôpego, extenuado e arfante, segurei-me na parede acima do vaso sanitário. Continuando sentada na privada, retirou meu caralho da boca, sorrindo-me timidamente com o visgo do meu esperma ainda em seus lábios.
Com os olhos quase fechados e com a boca entreaberta, numa expressão de plácida satisfação, segurou meu cacete com a mão direita, quase o encostando no seu rosto. O que estaria me sugerindo: uma ducha dourada ou uma surra de piroca? Na dúvida, fiz os dois. Dei-lhe com a pica da cara, de um lado a outro, para cima e para baixo, não sei quantas vezes, e comecei a lavar-lhe o rosto com meu borbulhante líquido.
- Ah, como é refrescante essa ducha, depois de uma surra com esse pinto lindo, que me deu
tanto prazer! – exclamou feliz.
Fazendo movimentos circulatórios, esguichava o jato por todo o seu rosto.
- Assim, sua putinha... Você gosta que façam ducha dourada na tua cara, não é? – indaguei,
cansado.
Fomos tomar banho juntos. Com a tépida água precipitando-se sobre nossas cabeças, eu a abracei e em dueto suspiramos, enquanto arrefecia o calor e a energia emanados por nossos corpos. Ficamos ali por uns vinte minutos, mais ou menos, relaxando. Saindo do banheiro, fomos para o quarto.
Sobreveio um silêncio e um torpor. Acabamos adormecendo, abraçadinhos, indolentes, embriagados de prazer. Acordei, na manhã seguinte, com ela olhando-me. Percebi um misto de admiração e agradecimento naqueles olhos.
Num tom sereno, ela me disse:
- Eu tive a sensação, na noite de ontem, de que estive sendo guiada por uma força muito além
de mim mesma. Uma força aflorada diretamente do inconsciente, de sua natureza viva,
pulsante. Foi a minha libido exposta, sem barreiras e censuras! Agradeço por ter-se
adaptado ao que eu queria. Ao que eu esperava subconscientemente. Você deixou-me
extrair, sangrando, os meus desejos e fantasias mais empedernidos, mais obscuros, mais
recalcados de minha personalidade sexual. Sem cobranças. Sem julgamentos morais. Você
não foi violento, mas, sutilmente agressivo. Você não foi neuropsicótico... mas
suavemente malvado. Em suma, você foi docemente pervertido. Afinal, atire a primeira pedra
a pessoa que não tiver habitando, lá nas mais recônditas e secretas salas do inconsciente,
uma única pungente fantasia depravada, principalmente em nível sexual, não é verdade?
Apenas eu tive a coragem de realizá-las, só isso! É crudelíssimo viver, ou melhor,
sobreviver, sufocada, asfixiada por esse monstro latente. O meu ex-marido não teria nunca,
jamais, sua sensibilidade!
Transamos umas cinco ou seis vezes mais durante aquele final de semana. Realizamos as mais loucas fantasias, minhas e dela. Sorvetes, chocolates, champanhe, gelo, chantilly, frutas etc... Foi embora para Londrina na segunda-feira subsequente, dizendo que voltaria no verão seguinte. Isso faz quatro anos. Nunca mais a revi.
No verão, quando meus compromissos permitem, continuo indo à praia do Guaiúba na esperança de reencontrá-la. Mas alguma coisa mudou. Sua ausência está em tudo. O encanto esvaiu-se. Peço à brisa marinha que sopra naquela praia, que leve meu lamento e minha cortante saudade a ela. Seu nome era como perfume derramado. Vocês querem saber qual? Digamos que é “S”. Só “S”.
- oOo -
Estou à disposição no e-mail:
Abraços e boa sorte!