Depois do elevador

Um conto erótico de Bybooks
Categoria: Heterossexual
Contém 1030 palavras
Data: 22/05/2010 14:41:25

Saída da faculdade. Eu fazia um curso de extensão, freqüentava o prédio apenas duas vezes por semana. Tinha poucas amizades, andava discretamente pelo corredor em direção aos elevadores. Eu me atrasei um pouco para sair, acabei encontrando com uma turma de outra sala que também terminava a aula.

Já passava das 22:30h, eu estava com vontade de urinar, mas resolvi segurar até em casa. Isso me provocou uma ereção, que dava para disfarçar fechando os botões do paletó, que achava melhor usá-lo do que carregá-lo nas mãos. O saguão do elevador estava cheio. Eram três equipamentos, um havia acabado de fechar as portas, mas em pouco mais de dez segundos o do meio chegou. Um baixo sinal sonoro e o acendimento de uma seta vermelha indicativa para baixo antecedia a abertura das portas.

Fui um dos primeiros a entrar, instalei-me ao fundo, encostando-me na parede revestida da metade para cima de espelho. A maior parte daqueles alunos era mulher. Uma delas entrou sem me olhar e virou-se, ficando de costas. Não pude observar seu corpo, ou melhor, sua bunda, que é o alvo de olhar de todos os homens sobre todas as mulheres. Tinha cabelos longos e soltos, morenos, cacheados. Devido ao aperto, ela estava a uns dez centímetros de mim, pois todos desejavam aproveitar o pequeno espaço para descer. Nesse momento uma amiga do grupo pediu licença e deu um pequeno empurrão na que estava rente a porta, provocando um efeito dominó que terminou na mulher encostando-se em mim.

Meu pinto ainda estava duro, não havia nenhum motivo de excitação até então, mas estava, e no empurrão ela tentou segurar o material inclinando o corpo para frente. Resultado, sua bunda apertou-me contra a parede do elevador e meu membro encaixo-se entre aquelas nádegas. Nesse momento parece todos se calaram, eu não ouvia nada e acredito que ela também não. Ela virou o rosto rapidamente e pediu desculpas, e de impulso respondi ‘foi nada’. Passei apressadamente pela catraca e já estava próximo a porta principal, não resisti e olhei para trás. Consegui buscar seu rosto na fila do guichê do vallet, por mais alguns segundos o mundo se calou no cruzamento dos nossos olhos.

As aulas eram de terça e quinta-feira. Essa história aconteceu na quinta. Passados os quatro dias até meu retorno ao prédio, não sabia se a encontraria. Eu não sou bom de fisionomia. Também os intervalos das aulas eram diferentes entre as turmas, poderia acontecer de não nos encontrarmos, pois não sabíamos nada um do outro. Esse era meu engano.

Assisti à aula normalmente e fui embora. Ao chegar ao carro, que ficava num estacionamento próximo, meu celular tocou. Era o toque de mensagem. ‘Achei que ia sentir seu pau de novo, mas agora dentro de mim’. Não pude acreditar. Como ela havia conseguido o número do meu telefone? Olhei ao redor, o estacionamento estava vazio. Parti.

Quinta-feira. Inevitavelmente eu estava ansioso. Cheguei à faculdade com olhos de detetive. Olhava constantemente para o lado. Procurava. Às vezes pensava que era ilusão, algum sonho fantasioso. Deixei o material na sala e saí para conversar com alguns colegas. O professor cumprimentou educadamente e chamou para a aula. Eu usava uma mochila para guardar o material. Abri-la e procurei com a mão pela caneta, sem olhar para dentro. Achei um embrulho que não me lembrava de ter colocado ali. Puxei a mochila para meu colo e fui observar o que tinha. Por sorte eu não retirei o pacote de dentro. Era uma calcinha. Fiquei alucinado. Olhei para os lados, pois alguém deveria ser cúmplice dessa armação. Junto à peça íntima havia um bilhete: ’20:00 no banheiro masculino’. Não consegui pensar em mais nada. Era 19:15h.

Olhava no relógio do celular a cada cinco minutos. Às vezes a cada três. 19:30h. 19:38h. 19:49h. 19:55h. Levantei. Acenei com a cabeça para o professor e saí. Nesse horário quase não há movimentação nos corredores, pois o intervalo é às 20:30h. Não vi ninguém. Na porta do banheiro olhei para trás de novo. Nada.

Entrei. O banheiro possuía quatro mictórios, duas bacias e uma porta fechada com a placa indicativa de banheiro especial. Escutei por essa porta. ‘Venha’. Ainda não acreditava. ‘Venha rápido’. Pus a mão na maçaneta e virei. A porta estava destrancada. Entrei. Ela estava atrás da porta e me agarrou pelas costas. Livrei-me dela e ficamos frente a frente. Pude observá-la. Estava de vestido. Imediatamente enfiei a mão nos meios da suas pernas. Estava sem cacinha. Senti seus pelos e enfiei um dedo na sua buceta. Colamos nossas bocas e nossas línguas. Ela soltou meu cinto e abriu meu zíper, quase o quebrando. Minha outra mão apertava seus peitos. Não tínhamos muito tempo. Sentei-me no vaso, ela agachou e chupou meu pau. Foi muito rápido. Apenas uma gostosa sugada. Ela se levantou e com as pernas bem abertas segurou meu pau e encaixou-o na sua buceta. Movimentava-se para cima e para baixo eletricamente. Levantou-se e falou ‘Sonho com seu pau na minha bunda desde aquele dia. Meu sonho era você me comer naquele elevador, mas serve aqui, venha’ Ficou de pé apoiada na parede. Agachei-me, lambi seu cu, cuspi na minha mão e passei na cabeça do meu pau. Abri sua bunda com as duas mãos. Ela segurou meu pau e apontou para a entrada do seu rabo. Empurrei devagar. Encaixou. Entrou. Empurrei com força até o fundo. Soquei. Soquei. Soquei. Gozei. Mal tinha forças para ficar de pé. Minhas pernas tremiam. ‘Sai’. ‘O quê?’ – respondi. ‘Sai! Eu vou ficar aqui até o término no intervalo e depois eu saio. Rápido’.

Saí. O banheiro estava vazio. Lavei o rosto, mas não o enxuguei. Sai e sentei-me numa poltrona. Depois de alguns minutos a porta da minha classe se abriu e o pessoal saiu. Entrei, peguei minha mochila e saí. Voltei ao banheiro. Havia um estudante. Esperei ele sair e abri a porta da área reservada. Ela não estava mais lá. Saí. O ambiente estava cheio, outras turmas também saíam para o intervalo. Não a encontrava. Fui para os elevadores. Desci. Nada. Fui para o carro. Esperei. O celular tocou novamente. Outra mensagem. ‘Tesão’.


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