A professora dos sonhos
Olá amigos, depois de ler inúmeros contos aqui, resolvi criar coragem e escrever-lhes uma história.
Vou me descrever: Sou morena média, tenho 1,65m de altura, olhos e cabelos castanhos, tudo proporcional, um pouquinho acima do peso, e – segundo meus amigos e ex-namorados, sou bonita.
Conheci Eli qdo eu era aluna do 3º ano do Ensino Médio. Ela era professora de redação, tinha um tom de pele claro, 1,63m, cabelos negros, olhos castanhos claros, um corpo lindo, em suma, era linda. Era aquela professora que os meninos adorariam ‘pegar’. No auge dos seus 27 anos, e mesmo tendo um filho de 2 anos).
Como sempre fui questionadora – nunca fui santa, mas sempre levei a sério meus estudos, fato este que fazia com que os professores se aproximassem de mim, em especial a Eli – atraí a atenção dela qdo questionei sobre uma nota em uma redação minha. Constatado que ela havia se equivocado em dar-me a nota, ela modificou minha nota de 7 para 9,5. Bastante intrigante não é? Pq ela não me deu logo 10? A resposta, segundo ela, é óbvia: Pq é muito raro se dar 10 em uma redação... rs.
A partir deste momento, iniciamos uma relação - que até então eu qualificava como relação professor-aluno – muito legal. Mas, confesso que depois desse dia comecei a olhar pra Eli de um jeito diferente. Estaria apaixonada por uma mulher? Pensava comigo mesmo “que loucura, isso não faz sentido” – Eu já havia sentido atrações por algumas mulheres, mas nunca levei nada a sério, tudo se restringia à minha mente, nunca dei vazão a este lado meu.
E também ponderava que ela era casada, tinha um filho e não tinha perfil de quem se envolvesse com outras mulheres.
À medida que eu olhava-a diferente, senti a reciprocidade. Eli já me tratava de um modo diferente. Olhava-me diferente. Quando topava comigo, dizia quanto era bom me ver. Mas juro que pensei que isso se atribuía ao fato de ser uma exímia aluna, de tirar boas notas, então nem alimentei meus sentimentos.
Mas ficamos nisso durante todo o ano letivo, nessa troca de carinhos. Ela inclusive me deu o telefone dela, pra quando tivesse qualquer dúvida entrasse em contato com ela.
Mas foi qdo eu terminei meu ensino médio, cursei minha faculdade, me formei que meu “lance” com a Eli se tornou real.
Após me formar, uma ex-professora (chamarei-a de Dilma) que foi minha professora nessa escola, onde a Eli tbm trabalhava, me convidou pra ficar em seu lugar, pois teria que fazer uma viagem e precisava de um professor substituto.
Feito o acordo, na semana seguinte lá estava eu, naquela escola que fiz meu ensino médio. Reencontrei alguns ex-professores, que agora eram colegas de trabalho, e lógico que procurei Eli. Quis logo saber se ela ainda trabalhava lá. Pra minha surpresa, sim!
No dia seguinte lá estava eu, com o coração a mil, querendo rever aquela que não saía das minhas fantasias. A qual dediquei muitos minutos de minha vida imaginando como seria tê-la em meus braços.
Quando nos vimos, foi um abraço gostoso, que confesso não querer ter fim. Desfeito o abraço, nos fizemos várias perguntas, como estávamos, e aquele velho blá-blá-blá. Mas em determinado momento ela me disse:
- Lu, como você está bonita!
Prontamente retribui ao elogio.
- E a senhora, ops, você, está mais bonita.
No decorrer da semana, sempre que nos encontrávamos, olhava-a de um jeito diferente, confesso que malicioso, e sempre, pra minha surpresa, ela retribuía.
Após certo período, conversando não me lembro de quê, o assunto recaiu em namoro. Ela me perguntou se eu namorava, então resolvi contar-lhe algumas histórias minhas frustrantes. Que sempre preferi homens mais velhos pelo fato de serem mais maduros. Sempre fui madura demais pra minha idade, precoce como dizem. Sempre fui determinada, mas qdo o assunto era amor, tomava algumas “rasteiras” da vida. Eli confessou o mesmo. Que gostava do pai do filho dela, mas o mesmo traiu-a com uma amiga sua, na casa deles. Foi então que ela se separou, e até o momento estava solteira como eu.
Juro que senti uma pequena esperança. Dei um sorriso malicioso. Sentia um calor queimar-me por dentro, uma vontade incessante de beijar-lhe. Saciar uma vontade antiga, mas ainda me corroia por dentro. Acho que ela percebeu, ficou desconcertada, pareceu não gostar, desviou o olhar – que até então eram direcionados aos meus olhos, especificamente em meus lábios. Mudamos de assunto, mas a dúvida no ar... “Se ela não gosta de mulher, pq me olhava daquele jeito provocante? Pq me toca de maneira diferente? Pq ela não faz isso com outras pessoas?”.
Juro que não quis mais pensar. Isso estava me torturando. Tinha medo de chegar nela, de fazer algo que estragasse nossa amizade, mas o incômodo de não tê-la era maior.
Era uma sexta-feira, como sempre, Eli me oferecia carona. Mas antes de me deixar no local que todos os dias eu ficava, ela me perguntou:
- Lu, to com fome! O que acha de almoçarmos? Pois daqui terei que ir a outro local
- Por mim tudo bem, Eli.
Então descemos do carro, almoçamos normalmente, conversando coisas da escola, do dia-a-dia, até que ousei em fazer-lhe uma pergunta:
- Eli, pq me olha de um jeito diferente?
- Que jeito? - Perguntou ela um pouco maliciosa, mas levando mais pro tom da brincadeira.
- Ah Eli. Você sabe! Eu quero saber se é do mesmo jeito que eu te olho.
Com o coração acelerado fiquei esperando ansiosamente que ela, esperando que esboçasse alguma reação contrária. Mas pra minha surpresa, ela me diz:
- Do mesmo jeito acho que não... Você me olha com mais intensidade! E sorriu copiosamente.
Foi então que resolvi ousar-me, e falei pra ela:
- Eli, preciso conversar com você. Mas acredito que aqui não o lugar recomendado. Vamos a um lugar mais tranquilo pra conversar.
Fomos caminhando até acharmos um local pra sentarmos. No caminho disse algumas coisas habituais, reafirmei o quanto ela bonita e que despertava o amor em muitas pessoas. Eli só fazia sorrir, adorava ouvir aquelas coisas. Prontamente encontramos um banco e nos sentamos. Quando parei de falar, Eli falou que sempre me achou bonita, inteligente. Mas percebia que toda vez q me aproximava de mim, sentia uma coisa diferente, um carinho diferente, mas ela não associava a um carinho de mulher para mulher porque nunca havia se envolvido ou desejado uma.
Confesso que aquelas palavras me assustavam e me alegravam ao mesmo tempo. Sempre quis ouvir aquelas coisas. Foi então que eu coloquei suas mãos sobre as minhas e olhei-a nos olhos e, sem deixar mais uma palavra fluir, apenas nos olhamos. Larguei uma mão, e fiz um carinho em seu rosto. Daí, ela colocou sua mão sobre a minha, que estava a acarinhar tua face e fechou os olhos. Foi tudo tão mágico, tão perfeito que qdo me dei conta estava com o coração disparado. Juro que se não estivesse sentada, cairia tamanha era a emoção.
Sussurrei em seu ouvido: Eli, quero você pra mim, deixa eu te amar?
Ao ouvir minhas palavras, acredito que ela acordou daquele “transe”. Levantou-se rapidamente, modificando todo o seu semblante, como que desaprovando toda aquela situação, e me disse:
- Não, não podemos fazer isto! Isso não é certo.
Tentei relutar, saber o que a impedia de se entregar a esse sentimento novo que nascia em nossos corações, mas percebi que seria inútil. Ela nem sequer me deixou falar mais nada, seguiu em direção a seu carro. Entrou rapidamente e saiu. Quis ir atrás, falar algo, mas eu travei, não saía nada. O medo de tê-la perdido me acometeu.
Nos dias que se seguiram, Eli já não me olhava do mesmo jeito. Se afastou de mim, falava o essencial e quanto as caronas, evitava desculpas. Dizia que iria pra uma direção contrária a que iria. Sabia que era pretexto, pois via seu carro ir à direção contrária e depois fazer o retorno.
Ficamos assim mais de 1 semana, até que não agüentei e fui conversar com ela. Mesmo que nosso “relacionamento” não tivesse acontecido, não queria perder a amizade dela.
Em um dia de aulas, não haviam muitos alunos devido a fortes chuvas, quando deu o intervalo das aulas me dirigi a sala dos professores e me deparei com ela.
Cumprimentamos-nos formalmente. O silêncio reinou... Até que o quebrei:
- Eli, até qdo vc vai me ignorar?
- Não estou te ignorando, mas acho que as coisas tomaram um rumo que não queria.
- Tudo bem, mas nem a amizade que tínhamos irá prevalecer?
- É muito difícil, Lu. Muito... – Nesse momento percebi certa tristeza em seu olhar. Aquela cena me partiu o coração. Pq era difícil sermos amigas? Pq nos gostávamos de uma forma diferente?
Não sei o que me deu, me aproximei dela, e perguntei olhando em seus olhos:
- Pq é difícil sermos amigas? Minha presença te incomoda?
- Não Lu, muito pelo contrário... – E calou-se, baixando o olhar. Ela acabara de confirmar minhas suspeitas. Estava em conflito. Evitava-me.
Foi então que segurei em uma de suas mãos e vendo que ela iria falar algo, coloquei um dedo em sua boca e disse:
- Não diz nada, Eli.
E aí aproximei meus lábios do dela. Juro que me esqueci de onde estávamos. Mas pra nossa sorte a sala estava vazia, pois os outros professores estavam em uma sala onde estava tendo um aniversário de um dos alunos.
Senti meu corpo se arrepiar por inteiro. Um turbilhão de emoções tomavam conta de mim. Ela não relutou, na verdade nada fez, apenas ficou imóvel.
Afastei meus lábios dos dela e com o ar surpreso, nos olhávamos. Assustada com minha atitude e com sua reação quis levantar. Mas dessa vez eu não deixei! Segurei-a pelo braço e pedi pra ela não me deixasse como fez naquele dia.
- Não vai embora Eli, não deixa aqui nessa dúvida.
- Isso não é certo Lu, nós duas... – Antes que ela continuasse, puxei-a e dei um abraço pedindo pra que ela deixasse esse medo de lado. Se ela estava daquele jeito, é pq tudo isso mexia com ela. Eli me pediu para que falássemos baixo e termos cuidado com o que dizíamos. Ela estava visivelmente abalada, mexida, confusa. Então ela me pediu pra que fossemos conversar em sua casa após o término das aulas.
Terminadas as aulas, nos dirigíamos a sua casa. Um silêncio imperava. Não ousei quebrá-lo. Percebi que ela não me olhava nos olhos, sempre desviava o olhar.
Quando chegamos ao prédio que ela morava (ela morava sozinha com o filho em um apartamento bastante confortável), descemos do carro e nos dirigimos a seu apartamento.
Ela veio na frente e eu acompanhando-a, sem pestanejar, apenas seguia seus passos.
Ao entrar no seu apartamento, ela me pediu pra sentar e esperá-la e foi conferir se a sua empregada estava em casa e se seu filho já tinha ido para escola. Após feitas as suas constatações (sua empregada tinha ido levar seu filho a escola), ela retornou e pediu pra que fossemos logo ter essa conversa. Falou para a empregada não interrompê-la pois estaria resolvendo problemas da escola comigo.
Eli agia de um modo que eu não conhecia. Agia de uma maneira totalmente indiferente, séria. Muito diferente daquela mulher extrovertida, super descolada que eu aprendi a gostar.
Não demorou muito e estávamos conversando sobre o que tanto nos afligia. Ela me pediu pra não ser interrompida. Falou todos os seus medos, de como agia perto de mim e – com muitas pausas e muito custo – confessou q me desejava-me.
Gente, eu já não tava mais agüentando ouvir tudo aquilo quieta. Uma vontade incessante me torturava por dentro. Eu precisa beijar e sentir aquela mulher. Foi aí que, em meio a seu discurso, abri um sorriso malicioso. Ao ver que eu sorria do que dizia, parou de falar e me perguntou porque eu sorria. Simplesmente olhei-a nos olhos e disse:
- Pára de falar e me beija. (Até hoje não me pergunto como tive tanta cara de pau)
- Hã? – Disse ela atônita e espantada.
Sem mais relutar e falar nada, apenas aproximei-me dela, e beijei-a. E que beijo, viu? Desta vez o beijo fora diferente. Que lábios macios. Sentia meu coração disparar, parecia estar dando o meu primeiro beijo. Pra minha surpresa, dessa vez ela não se opôs, consentiu. E foi assim que ficamos um longo tempo, acredito que uns 5 minutos. E de um beijo apaixonado passamos a um beijo ardente. Nossas mãos já tocavam nossos corpos. Nesse dia Eli estava com uma calça jeans justa, uma blusinha estilo bata que realçava toda sua elegância e toda sua beleza. Eu também estava de calça jeans e uma blusinha de alça que me deixava muito bonita, em outras palavras, gostosa, como a Eli disse.
Naquele momento tão desejado, tão nosso, deixei extravasar todo o meu desejo por ela. Beijava-a, descia pelo teu pescoço, teu perfume doce e suave entranhava em minhas narinas, aquele cheiro delicado me fascinava. Tudo nela me excitava. Há tempos me masturbava pensando como seria fazer amor com ela.
Em minutos estava tirando sua blusa e contemplando o belíssimo par de seios que Eli tinha. Eram rígidos, com os biquinhos rosados, simplesmente perfeitos. Não pensei duas vezes, caí de boca naqueles seios magníficos, lambia, passava a língua ao redor, no bico, enquanto ouvia-a gemer baixinho, sussurrando. O teu semblante de tesão me deixava com muito mais vontade de percorrer por todo o seu corpo, descobrir todos os teus pontos sensíveis.
Fui descendo, passando a língua em teu umbigo. Sentia uma de suas mãos alisar um dos seios e a outra a segurar meus cabelos. Quando passei a língua ao pé da tua linda barriga, ela gemeu muito gostoso, quase implorou pra que eu parasse de torturá-la e fosse de uma vez em sua grutinha, que a este momento estava úmida de tesão.
Não demorou muito e lá estava a sentir o gosto maravilhoso do teu sexo, um gostinho doce, delicioso. Sentia Eli rebolar em minha cara, se contorcendo de tanto tesão. Entre sussurros e gemidos me pedia que a comesse, que ela precisava gozar.
Foi o que eu fiz, primeiro coloquei um, dois, três. Ela enlouquecia, teu gemido era uma delícia, me deixava doida de tanto tesão. Foi então que alternando entre os dedos e friccionando a língua em seu clitóris, sentir Eli rebolar mais forte e empurrar mais minha cabeça contra teu sexo. Foi aí que percebi que ela estava gozando. Que gozo delicioso!
Ela soltou um gemido tão gostoso, que imediatamente teve que abafar em um travesseiro para que sua empregada não ouvisse. E eu como tua aluna predileta, fiz tudo pra agradar a minha professorinha. Chupei aquele delicioooooso melzinho que escorria da sua grutinha.Após refeita do gozo, Eli me deu um beijo gostoso, ainda provando o restinho do teu próprio mel.
Vendo que ainda estava “eufórica”, ela automaticamente se sentiu na obrigação de retribuir ao prazer que eu havia lhe proporcionado. Foi então que invertemos as posições. Agora ela me dominava. E como eu adorava aquilo. Sua boca deliciosa, tua língua invadia minha boca em busca da minha língua, que se entrelaçavam. Ela fez o mesmo processo que havia feito: pescoço, seios, barriga... Quando chegou a minha boceta, soltou um “hummmm” pra lá de excitante. Ela dizia o quanto eu estava molhadinha, passou um dedinho e constatou.
Mas eu queria mais, queria ela ali sugando o meu sexo. Não demorou pra que ela o fizesse. Abocanhou-me de um jeito tão delicioso, alternava entre o suave e o feroz – o que me enlouquecia de prazer. Não demorou pra que eu me derretesse nas mãos daquela que eu tanto desejei na vida. Gozei deliciosamente. Tive meu melzinho sugado por ela, que não deixou escapar uma gota.
Ficamos ali abraçadas, na verdade recuperando nossos fôlegos para partimos para o 2º e 3º tempo. Amamos-nos a tarde toda. Foi uma tarde inesquecível. Trocamos algumas juras de amor. Falamos de quanto foi bom provar “algo diferente”. Muito diferente, sexo entre mulheres é muito mais delicado, mais romântico. É sabido que uma mulher sabe agradar a outra.
Depois desta nossa tarde, passamos a repetir por diversas vezes esses nossos momentos. Mas como a professora Dilma, q eu substituía, tinha retornado de viagem, tive que sair da escola. Não paramos de nos ver, mas a distância foi esfriando nosso relacionamento. Hoje só nos encontramos mesmo pra matar as saudades.