Fazendo arte II

Um conto erótico de Heloísa
Categoria: Homossexual
Data: 13/02/2010 02:10:10

Durante este meio tempo, pude arrancar algumas informações dele. Soube, por exemplo, que a arrecadação fora um sucesso. Estavam se planejando para ir à comunidade fazer um mutirão e assim comecei a entender o porquê de seu pesar.

Foi duramente criticado por seus pais por não ter me respeitado na festa. Mais do que isto, foi intimado a me levar na congregação no culto dos domingos. Havia resistido aos dois primeiros, mas estava difícil conter a pressão em sua casa. Esta foi a minha vez de aplicar o sermão e repreendê-lo pelas mentiras e pela situação em que me colocava. Ao final do sermão, no entanto, acabei aceitando, dirigindo-lhe um olhar derretido, que foi retribuido. Finalmente senti a cumplicidade que parecia haver se perdido...

No domingo cedinho eu já estava em sua porta, com um vestidinho amarelo clarinho, em seda bem leve, semelhante ao corte da saia lápis usada na quermesse, com um decote devidamente coberto pelo meu chale bege. Evitei neste dia um salto muito alto, achando que seria de mau-gosto entrar rebolando num templo de fé, por mais que esta fé não fosse a minha. Novamente nossos lábios se tocaram em um carinhoso selinho à porta de sua casa, mas desta vez ele já esperava.

Naquele dia, o pastor discutiu com seus fiéis uma passagem bíblica na qual Jesus dizia para amar o próximo como a ti mesmo. Achei bonito ver aquelas pessoas de origens sociais tão diversas em comunhão, demonstrando um apoio mútuo, ao menos naquele momento. Tive uma vontade sincera de levar um pouco daquilo para o meu dia a dia. Ao final do dia, aliás, fui persuadida a começar a freqüentar com eles. Estava traçado o destino que me guiaria pelos próximos meses. Aos domingos, de dia eu era a namorada do Raul. A noite, o mordomo que se revelava um surpreendente assassino antes de fecharem as cortinas do palco.

Passado algum tempo, com os mais variados métodos de arrecadação (entre eles, a doação voluntária), fomos à comunidade dar nossa contribuição. Nada de presentinhos para a criançada. Embora respeitemos este tipo de manifestação, preferimos gastar o dinheiro em materiais de construção para ajudar àquelas famílias. Os homens ajudavam a distribuir e a começar as construções em velocidade industrial. As mulheres se ocupavam dos demais afazeres, tendo se dividido entre fazer a comida para todos, brincar com a criançada menorzinha e ler livros junto com os mais velhos.

Eu estava radiante, ocupada com a parte da leitura, a qual procurava fazer as crianças imaginarem e encenarem as páginas lidas. Estava me sentindo linda, com o cabelo já passando um pouco dos ombros, como minha sogra orientou... Um vestido bem solto, florido, em cores fortes e um grande enrugamento na região do decote, para dar volume aos seios que não existiam e uma confortável sapatilha, sem muita maquiagem (mas com muito filtro solar) me transformaram na animada tia Heloísa.

Aquilo me renovou. Eu vi nos olhos das mães que se despediam a gratidão por ajudar a permitir que seus filhos tenham um futuro melhor que o delas. Fui embora com a certeza de que desejava repetir o feito. Com a certeza também de que o Raul se orgulhava de mim. Assim se passavam as semanas e fatalmente acabei convidada a ir com ele e sua família para a casa de praia na primeira semana de férias escolares.

O convite, visto sem atenção, parece algo maravilhoso, mas algumas ponderações se fazem necesárias. Por exemplo, ficar de biquini em público não seria fácil, por mais que meu pintinho parecesse ter se acostumado a ficar escondido. As marcas deixadas pelo biquini também eram objeto de minha preocupação. E a própria falta de seios poderia me prejudicar. Contudo, eu já tinha até aceitado o convite quando veio o pior golpe. No culto daquele domingo, o pastor disicutiu a passagem Gênesis 2:24, que diz Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne..

Me sentia suja. O sonho havia acabado. Passei os últimos meses profanando. Pensava que tinha me tornado alguém melhor. Larguei os vícios e acreditei no amor, mas aquele mundo não era meu. Já seria um grande feito conseguir sair da igreja sem borrar a maquiagem com choro, mas não fui capaz. Dissimulei, aos prantos, dizendo para minha sogra que tropecei e torci o pé e ela acreditou, me deixando em paz , mas antes certificou-se da minha presença na viagem.

Assim estavamos a caminho do litoral. Pela primeira vez eu vestia ma saia um pouco mais curta, jeans azul e usava uma blusinha branca de frente única, toda franzida verticalmente, junto com meu allstar rosa de saltinho baixo, na presença deles. Em casa, meus pais pensavam ser uma excursão com a trupe teatral. Já no teatro, o elenco imaginava que eu estava estudando para provas de recuperação.

Em meu âmago, eu queria pular pela janela do carro em movimento e dar fim a tudo aquilo. Por que me submeti a isto, afinal? Minha vida era boa sem usar calcinhas... Sem ficar sentir no pescoço aquela barba que me deixava louca... Sem sem conduzida nas danças em seus braços... Sem sentir seu cheiro enquanto encostava o rosto em seu peito... A minha vida era boa, afinal, quando eu vivia para representar, ao contrário de agora, quando eu passei a representar para viver...

E foi isso que disse na primeira noite à beira da praia. Disse porque estavamos com uma inimaginável liberdade ali. Curioso, como em nosso cotidiano, mal podiamos fechar a porta do quarto, ou nos beijar em publico, ou mesmo sair sozinhos, sem a presença de alguém de confiança. Já naquele apartamento longe de nossas casas, no longínquo vigésimo quinto andar, podiamos ficar a sós sem ninguém vigiando. Mas não pude aceitar o beijo que tentou me dar. Era hora de acabar com a farsa e aquele seria nosso último final de semana juntos.

Infelizmente (ou não), ao segundo beijo eu não consegui resistir e a conversa cabeça acabou ficando para mais tarde. Tínhamos pouco tempo e precisavamos fazer uso dele. Minha saia ficou pelo meio do caminho enquanto nos dirigiamos à cama de seus pais, na qual ele arrancou minha calcinha e começou a brincar com meu pênis que ansiava pelo grito de liberdade. Começou a me masturbar e timidamente eu fui retribuindo, sem querer pensar na possibilidade de sermos pegos no ato.

Logo chupavamos um ao outro, enquanto delicadamente senti algo pressionando meu buraquinho. Era seu dedo, cheio de lubrificante, brincando hora fora, fazendo círculos com o dedo, hora dentro, me deixando ainda mais excitada. Tão excitada que me escorei na sacada e empinei a bunda para cima para que me fizesse mulher pela primeira vez sob o testemunho da lua cheia. E assim fizemos devagar, com ele segurando meus quadris e puxando para trás com força, a cada estocada que dava.

Eu sentia dor e minhas pernas amoleciam, querendo ceder, mas eu resisti, inclusive aos seus tapas. Passado um tempo enquanto gemiamos baixinho, ele enrolou uma mão em meus cabelos e os puxava enquanto batia suas coxas na minha com a violência de quem doma uma égua chucra. Ao mesmo tempo, seu sêmem jorrava em minhas entranhas e com esta sensação inédita eu gozei também, fazendo voar para a calçada, onde felizmente nenhum pedestre desprevinido foi atingido.

Recolhemos nossas coisas e recompomo-nos, para agora, eu me sentindo com a pior ressaca moral que já tive na vida, deitar abraçada com ele e abrir meu coração, para que ele entendesse aquilo que precisaria ser o fim de nosso amor. O fim, mesmo que parecesse infinito. Mesmo que nossos corpos, grudados por um abraço, parecessem não ser capazes de desgrudar nunca mais.


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Comentários

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09/06/2018 20:01:29
Perfeito
13/02/2010 03:19:42
Muito diferente do que costumo ler aqui. resumindo quem achar ruim, é porque é acostumado a ler sexo sexo sexo desde o começo, sendo que em seu conto a parte sexual so veio a tona no fim do 2º. mas em minha opnoão foi um otimo conto


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