Elisabeth: Elisabeth

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Data: 12/03/2009 21:06:00

Elisabeth – 02 - Elisabeth

Segunda-feira, 26 de maio de 2003

Teria o quarto horário na 105 e seria a primeira vez que voltaria a se en-contrar com Elisabeth depois do que acontecera na sexta-feira entre ele e Celina.

Tinha insistido para que Celina fosse buscar a filha e passassem juntos o final de semana, mas ela preferiu adiar essa reunião.

— Tudo aconteceu muito rápido Cláudio – falou na manhã seguinte – Não sei como ela vai receber essa novidade.

Bem que tentou fazer ela ver que essa novidade bem poderia ser benéfico para Beth, mas Celina a-chou que a filha não iria aceitar assim com tanta facilidade e pediu um tempo para ajeitar as coisas.

Entrou na turma um pouco atrasado o que não era normal. A aula, como sempre, foi bem animada e Elisabeth dessa vez estava mais quieta, mas foi no ultimo horário que teve, finalmente, o confronto com a aluna.

— Professor, posso conversar com o senhor?

Cláudio estava já de saída para a faculdade Santa Mônica onde também ensinava, mas preferiu ouvir o que Elisabeth queria dizer.

— Claro Beth... – parou e esperou que ela lhe acompanhasse.

— Queria pedir desculpas pelas bobeiras que tenho feito...

● ● ● ● ●

Ele riu e passou o braço pelos seus ombros.

— E o que você tem feito? – olhou para o pátio e viu que poucos alunos ainda estavam por lá – Va-mos sentar no banco da estátua...

Desceram as escadas e sentaram no banco de madeira pintado de branco que ficava atrás da está-tua de Dom Carlos, patrono da escola, escondido por galhos de margaridas.

— Sabe professor... Meus pais se separaram há pouco tempo... – fez uma pausa, encruzou as per-nas em cima do banco virada para ele – Acho que foi por minha causa...

Cláudio colocou a pasta ao pé do banco e sentou-se da mesma maneira.

— Sempre achei que mamãe tinha ciúmes de mim com ele... – piscou várias vezes como se quisesse estancar lágrimas – Não é nada, mas a gente era muito ligado e ele sempre fez tudo o que eu queria... – não conseguiu mais reter as lágrimas que rolaram sulcando o rosto – Eu sabia e fazia tudo pra ela sentir mais ciúmes ainda... Teve até um dia que eu... Eu e ele... – olhou para Cláudio em dúvida se era o momento de falar tudo, respirou fundo – Olha professor, eu gosto muito do senhor e... Posso confiar no senhor?

Ele sabia que a garota queria ter alguém com quem pudesse se desabafar, Celina havia confidenciado alguma coisa em relação à filha e ao ex-marido sem, no entanto, se aprofundar.

— Beth... – ele segurou as mãos da garota e sentiu-as frias – Você não tem que falar nada para mim, mas se quiser um ombro amigo tenha certeza que o que conversarmos ficará só entre você e eu...

Ela ficou olhando as mãos dele acariciando as suas e olhou para ele. Os olhos brilhavam embaçados por lágrimas, algumas listras riscavam o rosto bonito.

— Sei que não tenho de falar nada, mas é que estou precisando me abrir com alguém senão acabo explodindo...

Parou de falar ao ver que Magda, sua amiga inseparável, estava procurando por ela.

— Me espera aqui, a Madá deve estar me procurando...

Enxugou as lágrimas e saiu em direção da amiga, Cláudio sentou direito e esperou.

— Não daria pra gente sair daqui, ir pra algum lugar onde a gente pudesse conversar direito? – Beth voltou depois de alguns minutos.

Cláudio olhou as horas no relógio e viu que não daria mesmo para chegar a tempo na faculdade.

— Vou ligar pra Santa Mônica... – abriu a pasta e tirou o celular.

Elisabeth voltou a ir falar com a amiga enquanto ele falava com um professor amigo sugerindo que trocassem os horários pois tinha surgido um assunto inadiável. Combinaram que ele daria aula no dia seguinte no horário do amigo, desligou, pegou a pasta e foi se encontrar com a garota.

— Vamos lá?

Elisabeth se despediu da amiga e eles saíram da escola, pegaram um táxi e foram para a Praça Gonçalves Dias.

— Olha professor...

— Cláudio... – falou cortando-a – Professor só lá no colégio.

Ela sorriu.

— Está bom! Cláudio – voltou a sorrir – Preciso conversar com alguém que me entenda e não vá querer concertar o mundo...

Ele sorriu também e disse que esse alguém não poderia ser ele, pois se o mundo precisasse que ele desse um prego estaria tudo perdido. Os dois soltaram uma gostosa gargalhada descontraindo de vez.

— Como eu ia dizendo no colégio, eu e papai sempre fomos muito apegados e mamãe sentia ciú-mes... Mas ela tinha razão, pois eu fazia de tudo pra azucrinar a cachola dela... – riu e cruzou as pernas em cima do banco – O que foi Cláudio?

Quando ela abriu as pernas ele viu a calcinha enterrada na xoxota e levou um susto.

— Nada não... – falou tentando disfarçar.

— Só porque tu viu minha calcinha já fica assim... – riu e, de propósito, levantou as pernas para que ele voltasse a ver.

— Ta bom dona Elisabeth! Não foi pra ficar vendo tua calcinha que viemos pra cá!

Ela se ajeitou.

— Pois é... Eu queria mesmo era atazanar a vida da mamãe e... – parou e encarou ele – Fiz uma besteira... Foi num domingo, a gente tinha ido pra praia e eles beberam um pouco demais... A gente sempre tomava banho juntos, desde que eu era pequena... Principalmente quando a gente chegava da praia... Mas naquele dia ela tinha feito eu ficar com raiva e eu disse que ela ia se arrepender... Depois que a gente se banhou eu fui pro meu quarto, a gente tinha almoçado lá na praia... Nesse dia, não sei por que, deitei nua e... E depois o papai foi no meu quarto, ele andava pela casa de cueca, sempre foi assim... Mas naquele dia quando ele foi no meu quarto a piroca dele tava dura... Eles tinham transado...

— Era normal ele ir no seu quarto? – Cláudio interrompeu.

— Era... Ele sempre ia me ajeitar... Mas naquele domingo eu tava nua e quando ele chegou perto de mim eu... Eu peguei a piroca dele e tirei da cueca...

— Ele deixou?

— Não... Ele não queria deixar... Mas eu pedi e ele deixou eu ficar segurando... Eu vi quando mamãe apareceu na porta e... – parou e respirou fundo – E eu botei a piroca dele na boca... Não ia fazer nada, só fiz aquilo porque eu tava com raiva dela... Ela ficou parada na porta olhando, eu via por ente a perna dele que ela tava chorando... Eu fiquei assim como se tivesse ficado louca... Chupei e chupei até que ele gozou na minha boca... Me sujou todinha...

Cláudio ouvia sério sem acreditar bem no que estava ouvindo.

— Depois disso ele foi pro quarto deles e... E eles brigaram...

— Foi a primeira vez que isso aconteceu?

— Foi...

— E teve mais?

— Não sei onde eu tava com a cabeça Cláudio... Tem vez que a gente faz coisas que nunca deveria ter feito, mas... – suspirou fundo e olhou para ele – Teve... De noite, de madrugada ele... Ele voltou no meu quarto e me comeu...

— Celina soube dessa também?

Elisabeth ficou calada, tinha voltado a chorar baixinho. Lágrimas abundante escorriam pelo rosto.

— Eu não falei nada... Mas ela... Ele deve ter falado...

Cláudio suspirou e segurou a mão da garota.

— E foi aí que eles se separaram...

— Não... Eles ainda ficaram casados quase cinco meses... – ela parou, o corpo estremeceu convulsivamente.

Cláudio puxou a garota para ele e a abraçou sem saber o que dizer ou o que fazer. Era por demais cruel, não imaginava que aquilo pudesse acontecer de verdade.

— Depois daquele dia eu fugia dele sempre... Mas... Mas uma noite ele foi me buscar no quarto e eu fui com ele pro quarto deles... Ela estava lá e... E a gente transou... Os três...

Este relato é contado em 11 episódios e você leu o 2º

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