Claudia, minha irmã - 22

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Data: 07/01/2009 10:30:42

UM NATAL CHEIO DE GRAÇA

Percebi que Samantha queria avançar o sinal e saí de fininho. No quarto Cláudia me esperava e transamos gostoso.

Terça-feira, 24 de dezembro de 2002

Amanheceu nublado, levantei cedo e Claudia continuou dormindo, na minha cabeça ainda as imagens da noite embaralhava meus pensamentos.

— Que foi?... – Claudia entrou no cozinha bocejando – Não está muito cedo amor?

Sorri e lhe entreguei uma xícara com café novo.

— E você, porque levantou? – abracei e meti a mão na bermuda de dormir, a pele ainda quente – Ia levar café na cama...

— Senti falta da costela... – sussurrou parecendo ronronar, ficamos abraçados – Como foi o fim das farra, você entrou logo...

Contei sobre Samantha e de como me senti constrangido com Regina perto.

— Tu és culpado seu moleque... – beijou a ponta de meu nariz – Vou conversar com ela...

Sentou e pegou os pães para passar manteiga e esquentar, voltei para o fogão e fiz beijus.

— Você pediu para Amélia arrumar os presentes? – perguntou e respondi que sim – Se o tempo melhorar ainda vou na cidade...

— Bom dia tia! – Regina entrou e abraçou Cláudia.

— Deu formiga na cama? – perguntei lembrando de minha infância – Ainda é cedo moleca...

Ela riu e nos abraçamos, a roupa de dormir de seda vermelho escuro lhe deixava mais fêmea.

— Ouvi tua voz... – sussurrou e olhou para Claudia – O café da tia cheirou gostoso.

— Meu não, do teu pai... – olhava sorrindo com carinho – O dele é mais gostoso...

Brinquei com os cabelos emaranhados e Regina sentou no chão.

— Como foi o fim da farra? – Claudia perguntou.

Regina abraçou as pernas e olhou para fora, o vento frio jogava folhas secas na piscina, não estranhei como deveria ao ver a vagina de menina moça ponteada de cabelinhos finos.

— Foi bom... Mas o papai estragou tudo...

— Eu não? – rebati – Só vim deitar, estava cansado – menti – Mas vocês ainda ficaram...

Cláudia levantou e tirou a jarra de suco de laranja da geladeira.

— Ta bom, agora é outro dia... Vai tomar café agora Regina?

Ela falou que ainda ia escovar os dentes e tomar um banho, saiu e ficamos eu e Cláudia na cozinha.

— Toma logo café Claudinho... – sentou novamente – Tu também viu, não viu?

Falei que sim.

— O que vocês fizeram mesmo ontem? – olhou para mim com ares marotos no rosto – Essa daí ta ficando tão safadinha como a Sam...

Não respondi ou não tinha mesmo nada a responder pois não tínhamos feito nada.

Depois de tomarmos café fomos para a sala, pouco depois Samantha também saiu do quarto e as duas foram fazer o desjejum juntas.

Ficou a manhã inteira ameaçando chover sem que realmente tivesse chovido e mesmo sem sol as garotas não relaxaram o banho de piscina, só não se arriscaram a praia.

— Tu não quer cair na piscina com a gente? – Samantha sentou no colo de Cláudia.

Regina já estava nadando, o ar frio não impedia que as duas dispensassem um bom banho e eu e Cláudia não ficamos muito animados em cair na piscina.

— Vamos lá papai... – ela olhou para mim – Vamos sair dessa lerdeza gente! Vamos lá! A Regina ta te esperando pai...

Olhei para Cláudia, ela sorriu e balançou a cabeça.

— Vamos amor... Essas pestinhas não vão nos deixar em paz enquanto não cairmos na água.

Não demorei quase nada, estava muito frio para meu gosto, para desanimo de minhas filhas. Cláudia ainda ficou um pouco mais, mas logo deu uma desculpa e correu pra dentro de casa.

Ficamos olhando as duas conversando apoiadas na borda da piscina, Claudia secou meu corpo e me abraçou por trás.

— Se tua mulher visse Regina assim ao ter um ataque de nervos... – sussurrou – Tu já pensou se ela viesse morar conosco?

Suspirei, tinha sonhado noites sem fim viver também a vida de minha garota, lembrava com saudades dos dias alegres que passamos juntos...

— Sentia falta dela...

— Sentia? – Claudia estranhou – E não sente mais porque ela está aqui...

— Não... Passei muito tempo só e lembrava dela o tempo todo... – virei – Mas encontrei vocês...

Sorrimos e nos abraçamos, na piscina mesmo sentindo frio as duas conversavam baixinho.

— E tu fez isso sua doida? – Regina não acreditou.

— Tava só querendo dar um susto na mamãe... O pé escorregou no molhado e... – tapou a vagina com a mão lembrando – Sentei...

— Doeu muito?

— Quase me rasga toda... Mas fiz de conta que não senti nada... – suspirou lembrando da cara da mãe – Mamãe ficou olhando assustada...

— Tu és doida Sam... – olhou para o pai abraçado com a tia – Não ia ter coragem de fazer isso...

Samantha ficou olhando para a prima, suspirou e mergulhou.

— E depois, como ele ficou?

Samanta jogou a cabeça para trás, os cabelos aspergiram água no rosto da prima.

— Tadinho dele Gina... – tornou segurar a borda – Ficou parado morrendo de medo... Foi esquisito sentir aquilo dentro de mim... Batia lá no fundo e ardia pra caramba, mas foi bom demais... – riu e virou para a prima – O pau dele é gostoso...

Regina olhou para Samantha, já tinha sonhado fazer aquilo com ele, mas não sabia se teria coragem mesmo se fosse sem querer como foi com a prima.

— E tu gozou?

— Não... Ele gozou, mas era muito estranho... Já tinha visto eles transarem, mas foi diferente... – riu e fechou os olhos – Tava todo dentro de mim, era como se um rolo tivesse medido...

Regina lembrou do dia que saiu de Recife, a mãe foi deixá-la no aeroporto, estava nervosa.

• • • • •

— Juízo minha filha... – a mãe lhe abraçou – Não vá enfernizxar a vida do teu pai, lembre que Claudia mora com ele e que...

— Deixa mãe, não vou fazer nada... – ouviram a ultima chamada – Se não gostar volto logo...

— Telefona viu? – deu outro abraço – Não fala nada sobre nossas conversas – sussurrou no ouvido.

No avião sentou em uma janela e tentou esquecer tudo, queria que fosse um recomeço. Mas aquele negócio do pai com a tia não lhe saia da cabeça, a mãe tinha conversado com ela na noite anterior.

“— Filha ele mora com Claudia... – estavam deitadas na cama – Você precisa ser forte para não ver com olhos de reprovação...

Virou de lado e apoiou a cabeça na mão, Sandra ficou vendo a filha olhando para o nada.

— Já conversamos sobre isso mãe... – suspirou – Se eles se amam como homem e mulher não vejo nada de errado... Fica fria velha que não vou fazer nada...”

Quando o avião pousou ficou sentada, foi preciso a aeromoça avisar que deveria descer. Pegou a mochila, parecia pesar uma tonelada, na porta espiou apreensiva, mas quando viu o pai parado esqueceu de tudo, uma alegria que não lembrava de ter sentido quando ele acenou.

• • • • •

— O tio sempre falou de ti... – sentiu o toque no braço – Ele sente tua falta...

— Também sentia... Mas a vida nunca é como se imagina... – balançou a cabeça e riu – E é bom?

Samantha deu um riso alto sonoro e nadou para a outra margem, Regina olhou e também nadou.

— Porque tu não experimenta?

— Tu ta doida garota, é meu pai...

— É meu também... E... – riu – Tu não teria coragem...

3b

Era quase meia noite e a chuva continuava forte, estávamos deitadas no tapete da sala assistindo um filme.

— Essa chuva atrapalhou nossa festinha pai... – Regina sussurrou em meu ouvido – A gente ia fazer uma brincadeira na piscina...

Claudia e Samantha estava caladas prestando atenção no filme, Regina acariciava meu braço olhando distraída para fora sem interessar pelo filme.

— Vamos no quarto comigo pai... – suspirou e levantou.

As duas pareceram não notar que saímos. Regina entrou no banheiro.

— Espera pai, vou fazer xixi...

Deitei na cama e esperei, não demorou muito ela sair e deitar abraçada comigo, não falou nada, apenas deitou. Ficamos calados escutando o vento e o som da chuva tamborilando o telhado, ela virou para mim.

— Tu gosta muito da tia, não gosta?

Olhei para ela, apenas olhei e passei o dedo em testa tirando a mexa de cabelos.

— Tu não tem medo dela engravidar?

— Não... Temos cuidado...

— E Sam?

— O que é que tem?

— Se ela pegar um filho teu, como vai ser?

Suspirei, seria pedir demais que Samantha não falasse para ela, mas nunca estamos preparados para esse tipo de conversa.

— Ela te contou tudo?

Sorriu um sorriso de anjo, o rosto iluminado pelo clarão dos relâmpagos cortando a negritude da noite.

— Não entendo a tia, se fosse comigo a mamãe me matava... – virou para cima e pregou a atenção nas telhas vermelho escuro – A tia não disse nada? Não brigou contigo?

— Não... Cláudia sabe que não tive culpa... Nem ela teve... Aconteceu...

— Mas depois vocês... Vocês transaram... – tornou virar para mim – Ela disse que doeu muito... Mas que gostou de te sentir dentro dela... Tu gosta de transar com ela pai, não gosta?

Ficamos olhando, seu olhar era lânguido e carregado de um que sensual, piscou escondendo o olhar profundo e suspirou. Naquele instante senti medo de meu sentir, parecia até não estar olhando para milha filha, era diferente ver em seu rosto, em seu olhar quase morto aquela expressão de vida. Ela suspirou.

— E com mamãe? – calou quase mais tempo que queria – Tu gostava dela como gosta da tia?

— Ainda gosto de tua mãe, de maneira diferente, mas gosto muito de Sandra... – tentei sorrir e quebrar aquele clima de cumplicidade – É meio bestinha, mas gosto dela...

— E de mim?

— Você tem dúvidas?

Ela riu e me abraçou, senti seu corpo e sua respiração e ficamos abraçados.

— Se tivesse sido eu... – sussurrou – Tu ia transar comigo depois?

Estremeci, era uma pergunta que sabia que faria um dia depois de ficar sabendo de Samantha.

— Não foi você...

— E se fosse?


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Comentários

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29/10/2009 22:48:18
Adorei!!!
09/01/2009 22:31:30
Já havia notado que vc pula o tempo de lá para cá. É uma pena não poder ler como você escreveu.
09/01/2009 09:32:58
Um esclarecimento final: O texto original permite discernir uma linha de tempo que nessa página (como em qualquer outra do gênero) não possibilita. “Claudia, minha irm㔠é contado com idas e vindas (flash back) a ocorrências que montam o perfil sócio-psicanalítico de cada personagem relatado criando, dessa maneira, o corpo e alma de cada um. Esse artifício é possível com a utilização de formatação diferenciada (letras (tipos) e cores) que “desembaralham” as personagens de maneira que o leitor os identifica e os passa a conhecer dentro do espaço temporal em que existem e vivem. (Como exemplo esse comentário, digitado em parágrafos distintos que, em função da formatação default da página (site), força a aglutinação desconhecendo o “ponto parágrafo”). Arib Jr.

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