Carta de Intenções
Carta de Intenções
Quer saber do que quero, do que pretendo?
Estou aqui pensando... Desculpe-me por ser tão resumido, mas vou te dizer agora.
Estou pensando em teus seios, do sabor doce, da deliciosa massa feita de curvas e desejo, que se entregam às minhas mãos, que saciam minha fome.
Na sua forma, na sua firmeza que me encantam. Fecho os olhos e sinto-os agora em minha boca. Sinto a excitação eriçada nos biquinhos que mordo suavemente, enquanto te sinto arfar, ao comando da respiração forte que me inebria ainda mais.
Fico imaginando minhas viagens por todas as tuas curvas, depois da saudação de teus olhos, que me revelam todos teus devaneios secretos.
Aliás, antes de falar em viajar por tua pele nua, faz-se necessário lembrar o calor de encontrar teu corpo, ainda vestido no primeiro abraço.
De me entregar ao teu beijo, enquanto nossas mãos, sem pedir licenças, passeiam por nossos corpos.
De sentir já nesse primeiro beijo, que meu sexo dói de desejo, quase que me rasgando as roupas.
De invadir minhas mãos por entre tuas roupas para te sentir. Molhada...
Então, esquecer todas as maneiras contidas, santificar todas as ousadias.
Para que, sem que os beijos cessem, te libertar de todas as roupas. Te prover da liberdade plena, para que você não seja mais a mulher discreta e séria do cotidiano. Te libertar, para você seja uma completa cortesã, em todos os teus desejos mais secretos.
Para que sem as falsas censuras e hipocrisias do nosso insosso dia a dia, todas as palavras sejam resgatadas e purificadas. Quanto mais proibidas lá fora, tanto mais calor e música trarão à nossa alcova.
Sim, sem meias palavras: para que você se torne uma puta... Minha puta!
Para que assim, eu te possa ter toda nua, te sugar, te chupar toda, da doçura do teus seios até a pimenta quente da tua buceta.
E te pedir, com a voz enlouquecida pelo tesão:
- Por favor! Não me negue nada, entregue-se toda!
Pois assim, só assim, serei todo teu...
LOBO
Texto Publicado. Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial, bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor. Lei 5988 de 1973