SER CORNO NÃO É FACIL
SER CORNO NÃO É FACIL
Bom já fiz de tudo nesta vida, nos anos oitenta fui Caminhoneiro, viagei o Brasil quase todo e foi com esta profissão que aprendi a conhecer as dificuldades e a dureza da vida.
Ser caminhoneiro e ser candidato a corno conciente, porque o caminhoneiro fica até noventa dias longe de sua mulher e filhos, a solidão da cabine do caminhão faz o caminhoneiro chorar em silêncio e confeço que eu já solucei e deramei lagrimas de saudade de casa.
Por este motivo que o maior numero de cabaré no brasil é a céu aberto(assim dizendo), os estacionamentos dos postos de combustivel nas BRs mais movimentadas do pais, usando como exemplo a Belem Brasilia, mas existe várias BRs que cortam o pais, é nestes locais que o caminhoneiro fazem a famósa troca de óleo, se aliviando da tesão a cumulada com as prostitutas de beira de estradas, nada mais que isto, não tem amor simplesmente é uma aliviada e o caminhoneiro tem o direito de pensar na sua mulher quando esta gozando.
Mas vou contar logo minha história, casei com uma linda mulher a Ivone(fiquiticio), de 21 anos, loira, cabelos que cobria os ombros, um corpo de modelo, eu tinha 30 anos na época um homem maduro e experiente e era apaixonado por minha mulher a qual eu tinha toda confança do mundo por ser ela de uma familia sério do interior.
Eu,trabalhava em uma fábrica de móveis da cidade onde residia no estado de santa catarina, não vou dizer o nome da cidade porque é uma cidade pequena e as pessoas podem desconfiar se ler este conto e eu estava de saco cheio do emprego que tinha, ainda fiquei trabalhando meio ano depois de casado.
Certo dia voltava do trabalho a tardinha passava por um bar na cidade e lá estavam bebendo 3 amigos meus carreteiros quando me viram gritaram ei Paulo vem aqui rapaz, entrei no bar e antes de sentar um deles o joao disse temos uma proposta pra você, compramos mais um caminhão e queremos que seja o motorista, nem pensei em salário disse na bucha, aceito o emprego, tomamos umas cervejas e acertamos até o valor do salário, o dobro do que eu ganhava na fábrica, cheguei em casa lá pelas 20horas, Ivone já estava preocupada pelo atrazo, não era de meu feitio beber durante a semana, contei a ela toda a historia e ela concordou sem dizer nada contra.
Minha primeira viagem foi pro estado do mato grosso lá para Rondonópolis, o primeiro mês viagando fui fiél a Ivone, nos postos onde durmia as prostitutas me cordavam com batidas na porta do caminhão perguntando se queria companhia, mandava elas toma no cú, chingava as mulheres e durmia novamente, o tempo foi passando e eu só voltava de 30 e 30 dias pra casa e ficava no maximo 3 dias e viagava de novo, já estava viagando a um ano e meio e já tinha mudado meu pensamento sobre as prostitutas dos postos de combustiveis e já não era mais fiél a Ivone, onde parava trocava o óleo sem remorso e até já estava gostando de trocar de parceira toda noite, mas confeço que sempre pensava na minha mulherzinha na hora de transar.
Certa vez quando voltei a cidade parei no posto para remendar um peneu(unico posto da cidade), queria chegar em casa e ficar tranquilo passar os 3 dias que tinha de folga com Ivone fazendo amor e curtindo minha mulher. entrei na lanchonete do posto pedi uma cerveja e fiquei bebendo enquanto o borracheiro fazia o serviço dele, nisso entra uma garota conhecida minha nos já tinha namorado no passado e eu dei um fora nela, me comprimentou e sorriu e.
>você em...
Não entendi que ela estava querendo dizer com isto.
>O que esta querendo dizer.
Marta era o nome dela e para se vingar do fora ela nem tutubiou e disse.
>A sua cabeça não esta pesada com os chifres que esta pegando.
>Isto mesmo que você esta escutando sua mulherzinha esta te traindo.
Puta que pariu tenho que dizer a todos que eu sai do chão, senti a pior sensação que até hoje senti, a minha boca ficou amarga, meus olhos turvaram, estava frio e tive que tirar a jaqueta, o suor tomou conta do meu corpo todo, quando percebi eu estava olhando pro chão, tremia, minhas forças se acabaram no momento, queria que aquilo tudo tivesse sido um pesadelo, mas não era Marta estava bem na minha frente com um sorriso maroto no rosto e um olhar de vitoriosa, tenho certeza que fiquei branco, meu sangue subiu todo para a cabeça que já latejava de dor.
>Você tem certeza do que esta dizendo Marta.
>Tenho como toda a cidade tambem tem.
A raiva me dominava, mas mantive a calma, olhei bem para Marta tentando encontrar em seu rosto algo que pudesce denunciar uma mentira mas não existia nem uma duvida em sua fisionomia.
>Com quem Ivone esta me traindo.
>Não vou te dizer terá que descobrir sozinho.
Uma idéia me passou pela cabeça e como não tinha nada melhor no momento.
>Marta me faz um favor.
>Depende que favor você vai querer, eu não quero aparecer nesta história.
>Justamente isto que quero que faça, não diga a ninguem que contou para mim.
>Certo, agora tenho que ir tchau.
Marta saiu e eu peguei a cerveja e o copo e sentei na mesa do canto de cara para a parede não queria que ninguem me olhasse no rosto, não que não queria ser visto mas pela vergonha que estava sentindo no momento mais triste de minha vida, tentei beber mas a garganta não abria para descer nem uma gota de liquido, as lembranças tomaram conta de meu pensamento, lembrei dês-do tempo que eu namorava Ivone até a data de hoje, suspirava de raiva, um sentimento estranho me dominava e uma tristeza misturada com angustia e
desinlusão.
Não percebi o tempo passar só voltei ao normal quando o borracheiro bateu no meu ombro.
>O serviço está pronto.
Fiz um gesto afirmativo com a cabeça, peguei a garrafa de cerveja e bebi o resto pelo bico, paguei e sai rumo a borracharia, andei uns metros e me virava olhando para ver se alguem estava a me olhar, só ai que percebi que meu rosto estava molhado tinha chorado e nem tinha percebido, paguei o serviço do borracheiro, entrei no caminhão e fiquei sentado na boléia sem saber o que fazer, procurei as chaves e foi neste momento que lembrei que eu tinha a cópia da chave de casa, desci do caminhão que estava estacionado em um local que não atrapalhava o movimento do patio do posto, solicitei permissão para deixar o caminhão estacionado ali durante a noite e fui atendido pelo gerente.
Fui até o orelhão e coloquei meu plano para funcionar, liguei para Ivone.
>Não vou chegar hoje em casa só chegarei depois de amanha.
Desliguei rapido porque a raiva que senti na hora que ouvi sua voz dela foi tão grande que me deu vontade de chamar ela de puta safada mas tinha que aguentar se não meu plano iria por agua a baixo, sai do posto porque o posto era um local onde tranzitava muita gente no final de tarde, fui para o outro lado da cidade, entrei num barzinho e pedi uma cerveja e sentei bem afastado para não ser visto por ninguem conhecido.
Meu relógio digital tinha comprado no paraguai, bip bip bip o sinal de meia noite era o que eu estava esperando, o dono do barzinho estava com raiva de mim pois eu era o único fregues de final de noite que permanescia no seu estabelecimento.
As ruas estavam desertas até os estudante já estavam em suas casas na quela hora e eu andava por as ruas de traz para chegar na minha casa sem nem um vizinho perceber minha chegada.
Cheguei na rua onde morava e olhei bem estava tudo em silêncio sem nem um cristão, andei rapido até o porta e abri sem fazer ruido, ouvi um som dentro de casa e a luz do quarto ligada, peguei a chave e tentei colocar na fechadura mas tinha outra entroduzida no lado de dentro da fechadura, peguei a maçaneta e fiz o movimento e para minha surpresa estava a berta, coloquei o ouvido colado na porta mas não ouvi nada a não ser a musica(fio de cabelo de chitãozinho e chororô), com a maior calma tentava abrir sem fazer qualquer tipo de ruido, mas meu nervosismo era maior, naquele tempo nos caminhoneiro sempre usavamos uma arma na cabine do caminhão e meu 38 estava comigo no momento, o pensamento meu era entrar e se flagrasse minha mulher me traindo era encher os dois de balas, com a mão esquerda empurava a porta e com a direita segurava o revolver.
Entrei na casa de escalço para não fazer ruido e fui em direção ao quarto mas antes mesmo de chegar na porta já dava para ouvir os gemidos de minha mulher, estavam transando como doidos, sentei um momento no chão e meus pensamentos anteriores de violençia passaram, afinal que direito tinha eu de tirar a vida de duas pessoas, os gemidinhos de Ivone ficaram mais alto e fui até a porta do quarto que estava encostada, pelo burraco da fechadura dava para ver os dois trepando só ai descobri quem era o cara que estava me botando chifre, o diretor do colégio que minha mulher estudou um coroa de 45anos.
Na hora me deu vontade de abrir a porta ligeiro e entrar e dar um tiro pra cima, me controlei e abri uns dois centimetros a porta que não fez nem um ruido, fiquei ali olhando ela de quatro pé emcima da cama sendo enrrabada pelo coroa, o coroa socava forte por traz de Ivone e dava para ver que ele tinha um pau de uns 20cm e grosso, minha mulher nunca ficava com tanta tesão comigo que nem estava dando pro coroa, ela sentou na cama ele estava ajoelhado e caiu de boca no pau do cara chupava e gemia feito uma cadelinha safada, foi me dando tesão, quando notei meu pau tava duro feito uma rocha passei a mão nele tentei socar uma punheta mas era demais para mim ver a minha mulher me traindo e eu sentir tesão, ele empurrou e deitou ela na cama e subiu emcima e enfiou seu pau na sua xana num vai e vem que ela urava de tanta tesão.
Olhei por dentro de minha casa pela ultima vez pensei em pegar alguns objetos meus mas seria burrice carregar qualquer recordação,e sai andando bem devagar, sai na rua nem fechei a porta deu vontade de deixar uma carta escrita para ela saber que eu tinha estado ali durante a quela noite mas nada mais me interesava, chorava feito menino, quando estava na rua dei a ultima olhada na frente da quela casa onde tinha sido muito feliz com Ivone, na hora de calçar o sapato esquesci do revolver mas não voltei para pegar.
Não durmi nada durante a noite fiquei a noite toda sentado na boléia do caminhão esperando o dia amanhecer.
Quando deu 8 horas eu estava na frente do unico advogado da cidade, a secretária já estava varendo e fazendo a fachina, mais uns 10 minutos chegou o advogado entrou e eu entrei logo atraz.
Uma hora depois eu saia do escritório e já tinha passado uma procuração para ele me representar e fazer o Divórcio amigavel onde eu deixava tudo para Ivone, os bens que nos tinha era unicamente a casa que levei anos trabalhando para construir, sai a celerando com o pé no fundo nunca mais voltei nem no estado de santa catarina e na cidade onde nasci nunca mais quero voltar.
Hoje eu resido aqui no Estado do Para, larguei minha profissão de caminhoneiro, sou caseiro de uma fazendinha e tudo o que ganho eu gasto nas curutélas da região,
O acontecido no passado me deixou um homem amargo e triste, a minha história vivida por mim, fechou meu rosto para sempre.
Só a paz aqui do sertão que me acalma.
Uma certeza eu tenho casar eu não casarei nunca mais.
Obrigado por ler meu conto veridico e desculpa pelos erros, não é facil escrever com emoção.
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