Primeiro dia no paraíso
Primeiro dia morando com ela. O namoro a distancia foi longo, a paquera havia durado semanas. Entrei pela porta da sala, cansado após um longo dia de trabalho. E lá estava ela, deitada da maneira mais descontraída possível, vestida com uma camisola branca de algodão, das mais simples. Ela não se esforçava fazendo alguma pose ou caras e bocas, não precisava. Seu corpo era uma obra de arte, visto de qualquer ângulo. Seu rosto era tão lindo maquiado quanto ao amanhecer quando ela acordava. Suas curvas eram atraentes em qualquer posição que estivesse. Deitada daquele jeito, tão despojada, seu cabelo de um vermelho vibrante, suas lindas curvas. Seu olhar era o ponto mais forte em tudo isso, tinha uma expressão forte que me fazia sentir-me dominado, gostava disso. Olhou-me com esse olhar poderoso, porém com uma feição tranquila e disse com sua voz suave:
- Bom dia, meu amor! Estava aqui deitada, justamente pensando em você. Que saudade!
Aquelas palavras entravam em meus ouvidos, como a mais doce melodia. O sorriso que vinha estampado em meu rosto desde que entrei e a vi deitada, apenas fez-se maior. Com a cara mais abobalhada do mundo, respondi:
- Bom dia, minha linda! Pensando em mim, é? E o que você estava pensando?
- Pensando no que você merece! – Disse com a maior cara de garota sapeca.
- Ah é mesmo? E o que eu mereço? – Perguntei, me aproximando e subindo na cama com os joelhos.
Passou a mão em minha nuca e, trazendo meu rosto para perto do seu e me fazendo ficar apoiado sobre os joelhos e os cotovelos sobre ela, deu-me um beijo na bochecha e rapidamente outro do outro lado e mais um no queixo e vários outros no pescoço, bem rápido e fazendo estalos enquanto dizia:
- Beijos, beijos, beijos! – com a voz mais sensual que eu já havia escutado.
Os pelos da nuca se arrepiaram na hora, sentia a excitação passando pelo meu corpo como a eletricidade alimentando todo um circuito. Seu cheiro e o toque macio da sua pele me deixaram em estado de transe. Não tinha outra opção. Acariciei seu rosto com ternura, passei a mão suavemente pela lateral de seu rosto de forma que sua orelha ficasse entre meus dedos médio e anelar, com os dedos que sobraram fiz uma leve e firme pressão em sua nuca, agarrando seu pescoço. Beijei sua boca com toda a paixão que pulsava no meu coração naquele momento. Ela respondeu ao beijo com paixão equivalente. Tinha uma boca linda, lábios carnudos e bem desenhados. O gosto do seu beijo era algo difícil de descrever, surreal.
A essa altura, a excitação era incontrolável, o desejo, a vontade de devorá-la. Puro tesão! Escorreguei com minha boca, que beijava aqueles lábios tão lindos, para o pescoço, passando pela lateral do rosto, a respiração ofegante soprava golpes de ar quente em sua pele com um toque úmido de meus lábios. Percebi que ela também se arrepiava, seus olhos se fechavam em uma expressão de prazer e desejo. Alguns beijos e caricias com os lábios em seu pescoço, umas mordidas e sopros de ar quente em sua orelha. Ali, tão perto de seu ouvido, tinha que falar algo, não qualquer coisa, algo a altura do momento. Sussurrando com a voz ainda trêmula por toda a excitação do momento, disse em seu ouvido:
- Não entendo, como pode? Você ser assim, tão linda, gostosa... Me deixar tão louco!
As palavras entraram em seu ouvido como pílulas de excitação. Deu pra ver os poros da pele se arrepiando de forma mais aguda, o sorriso safado em seu rosto e a luxúria em seus olhos. Puxou meu corpo mais para perto do seu, deixando as virilhas em encaixe perfeito. Sua mão cravou com as unhas em minhas costas, por cima da camisa mesmo. Esfregou seu rosto no meu e disse:
- Você que me deixa louca quando fala assim! Olha o que fez!
Pegou minha mão e guiou por sua barriga, deslizando com certa velocidade, até sua coxa e depois subindo, ajeitando para que a mão passasse por debaixo da camisola e levando meus dedos até sua calcinha. Meus dedos sentiram o relevo da renda e a umidade que ali demonstrava toda sua vontade despertada. Não pude dizer mais nada. Não conseguia dizer mais nada. Já não era mais eu mesmo, ser pensante e ponderado. O instinto e a paixão tomaram conta de mim. Com um movimento rápido, levantei a mão em direção a seus seios, fazendo com que a camisola saísse quase por completo. Ela mesma levantou um pouco seu tronco e terminou de tirá-la. Por baixo da camisola, estava usando uma lingerie vermelha de renda, como os dedos já haviam previsto. Sua pele branca contrastava com perfeição o tom escarlate do tecido. Por um momento, consegui parar e dizer:
- Seu corpo, é perfeito! Como você é linda!
Não deixei que ela respondesse ao elogio, beijando-a rapidamente e com muita voracidade. Beijava-a e ia tentando me livrar de minhas roupas, um tanto quanto atrapalhado. Desejo e coordenação motora não são lá muito amigos. Ela me ajudava da forma que podia, pois as bocas não se desgrudavam e minhas mãos corriam por seu corpo de maneira frenética, desbravando suas belas curvas e provando da maciez de sua pele. Em alguns instantes, já estava apenas de cueca. Os beijos e caricias continuavam, se intensificavam. A sinergia era tanta que mal parecia que era nossa primeira noite juntos frente a frente. Namorar por telefone e mensagens era bom, mas nada poderia se comparar àquele momento. Passei a mão por sua cintura, descendo por seu quadril, até chegar a sua virilha. Seus olhos reviraram, eu sabia que aquele era o momento de dar o próximo passo em nossa estrada do prazer que estava em seus primeiros metros de percurso. Puxei o fio lateral de sua calcinha, fazendo-o descer pela coxa e mostrar uma pequena porção de seu sexo. Mal podia acreditar no que estava vendo, a parte mais intima da garota que achei que nem existisse, a garota de meus sonhos. Puxei o outro lado e a calcinha desceu por completa, ficando em seus joelhos. Larguei sua boca por um instante e saí de cima de seu corpo, me ajoelhei na cama a sua frente, me abaixando por cima de suas coxas, como se estivesse reverenciando aquele corpo tão perfeito que estava sendo entregue em minhas mãos, agradecendo tamanha sorte. Olhei em seus olhos mais um instante, adorava olhá-la assim. Me abaixei mais um pouco, beijei sua barriga e fui descendo com a boca, beijando suas coxas até chegar na virilha, onde parei. Com as duas mãos, terminei de puxar sua calcinha. Ela levantou as pernas, acompanhando meu movimento. Com as mãos por baixo de suas panturrilhas, acariciando e dando suporte ao mesmo tempo, beijei-lhe o peito dos pés. Levantei a cabeça para olhá-la mais uma vez. Não estava mesmo acreditando em tudo aquilo.
Com um movimento suave, coloquei seus pés sobre meus ombros, deixando minha cabeça entre eles. Ela percebeu minha intenção e me olhou com um olhar de aprovação. Com a boca semiaberta, passei esfregando os lábios por suas panturrilhas e parte interna de suas coxas, intercalando entre as duas pernas e me abaixando em direção ao objetivo que minha amada já aprovara. Aproximar o rosto de sua intimidade era algo fora da realidade. Beijei sua virilha com pequenos selinhos estalados, abrindo e fechando a boca sobre sua pele. O cheiro do prazer dela era intenso e me deixava ainda mais excitado. A vontade de abocanhar seu sexo era grande, mas tentei ao máximo prolongar os beijos e carícias na região antes do incurso ao ponto alto de meus desejos e fantasias.
Após alguns minutos, achei que era hora. Com um abrir de lábios, envolvi seus grandes e pequenos lábios em minha boca. Meu paladar se encheu com seu sabor, o gosto de seu prazer. Aquilo era muito mais prazeroso para mim do que poderia ser para ela. Passei a língua no meio de toda aquela carne macia e úmida, encontrando o minúsculo ponto saliente, que acariciei com lambidas ritmadas e fortes. Senti suas pernas apertando minha cabeça. Ouvi um gemido gostoso simultâneo a suas duas mãos adentrando em meu cabelo e pressionando minha cabeça contra seu corpo. Entendi o sinal e intensifiquei as lambidas, intercalando com mordiscadas e puxadas de ar, como num beijo quente e apaixonado. Sua excitação se transformava em mel que transbordava minha boca, com um sabor indescritível, me fazia querer ficar ali para sempre. As mãos que agarravam meu cabelo, de repente se soltaram, levantei levemente a cabeça para ver o que estava acontecendo, e o que vi me deixou orgulhoso e ainda mais excitado. Ela se contorcia com a cabeça virada para cima e suas mãos agarravam ao lençol da cama e a fronha do travesseiro, uma das mãos trazia a fronha à sua boca, e ela mordia com força e desespero. Sabia que seu êxtase estava próximo e usei minhas últimas energias para intensificar meus movimentos, mesmo sentindo certa dor nos maxilares. Ouvia gemidos abafados, de uma boca fechada com os dentes cerrados na fronha do travesseiro, sentia a pulsação de seu sexo em meus lábios, seu mel escorria com mais abundância a cada investida de minha língua. Com um gemido alto, seguido de um relaxamento total de seu corpo, ela alcançou seu ápice. Naquele momento me senti o homem mais poderoso do mundo, poder dar prazer para aquela mulher tão incrível, não podia querer mais nada. Com uma voz esbaforida, parecendo até meio cansada, ela me disse:
- Vem meu amor! Me faz sua, agora!
Mais uma vez, não pude pensar em nada. Engatinhando com as mãos sobre a cama, me posicionei sobre seu corpo. Ajeitei o membro com a mão, estava duríssimo, pulsava em tesão latente. Quando estava prestes a penetrá-la, parei. Olhei bem em seus olhos. Ela, curiosa, disse:
- O que foi? Algo de errado?
Respondi:
- Claro que não! É que é a primeira vez que vou estar dentro de você. Pela primeira vez, estaremos ligados, conectados, da forma mais intima, seremos um só. Só quero estar olhando nos seus olhos.
Seus olhos se encheram d’água, mas não estava triste. Abriu um lindo sorriso, o mais lindo que já vi. Seus olhos brilharam como nunca e ela disse:
- Então vem! Você já é meu e eu sou sua, já somos um!
Da forma mais lenta que pude, penetrei-a. Aproveitando cada milímetro daquele prazer que nunca tinha sentido antes. A cada pouco que entrava, via sua boca se abrindo e seus olhos se fechando. Não consegui mais manter o contato visual, o prazer era tanto que fechei também meus olhos e apenas senti, senti todo aquele prazer enorme que percorria cada músculo, cada veia, cada poro de meu corpo. Depois consegui abrir os olhos de novo e olhar para ela enquanto me movimentava de forma cadenciada, aumentando a velocidade aos poucos e dando-lhe beijos intensos sempre que conseguia.
Depois de uns bons minutos, acredito que ela tenha se recuperado do primeiro orgasmo e tenha percebido meu aparente desgaste. Segurou meu quadril com as mãos, sem falar nada. Fez uma leve pressão para o lado, suficiente para eu entender que era para sair de cima dela. Deite-me ao seu lado. Levantou-se e com a destreza de uma amazona, em um movimento rápido e delicado, montou em cima de mim. O encaixe foi perfeito. Começou a se movimentar em uma cavalgada elegante e excitante. Com as mãos, passei por seus seios e nádegas. Tinha seios fartos e firmes, uma verdadeira preciosidade. Não me contive e levantei o tronco em direção a ela, abocanhei um de seus seios e fiquei mordiscando e acariciando com a língua seu mamilo. O seio que sobrou enchia-me uma mão, e a outra mão, que ficou livre, alisava aquela bunda maravilhosa.
Aquilo durou quase uma hora. Seu corpo já estava encoberto de suor, e seu cabelo vermelho já escuro, todo molhado, alguns fios grudados em sua pele desenhavam em linhas rubras as curvas de seus lindos seios. Alcançou orgasmo mais uma vez. Vê-la em seu pico de prazer sobre mim foi uma visão dos Deuses. Ela se envergando para trás, os seios em total destaque. O encaixe de seu quadril sentado sobre mim. Tudo era perfeito. Já cansada e quase sem ar, ela me perguntou com a voz ofegante e trêmula por não parar de se mexer:
- Você não vai gozar, meu amor? Não estou fazendo direito?
Respondi, com um sorriso e uma sutil risada:
- Você está perfeita. Você é perfeita, nada no mundo me deixa mais excitado! É que te vendo assim, não quero que termine, fico me segurando para não ver o fim do seu prazer.
Foi nessa hora que ela parou de se movimentar, deitou-se sobre meu peito e acariciando meu rosto disse:
- Meu prazer já está completo. Quero ver o seu! E pra isso, tenho um presente especial para o meu amorzinho.
Não tive tempo nem de perguntar direito. Saiu de cima de mim e deitou-se de lado, de costas para mim. Puxou meu braço para que a agarra-se na tradicional posição de “conchinha”. Passou o braço para trás e me agarrou o pau que ainda estava duro como no princípio. Esfregou a cabeça no meio da bunda, fazendo com que todos aqueles fluídos de nossos prazeres fosse pincelado entre suas nádegas. Cheguei a pensar em sua intenção. Mas, não podia acreditar que ia me ser ofertado tamanho prazer assim, sem nenhuma barreira. Com o pau ainda em sua mão colocou a cabeça em seu ânus, olhou para trás e disse:
- Me toma o que ainda não tomou! Me faz sua por completo!
A surpresa foi enorme. Tentando controlar a excitação, que já estava em níveis estratosféricos, fui introduzindo o pau de forma lenta, muito lenta. Sua bunda era incrivelmente linda, a visão de tudo aquilo era algo irreal. Ter aquela mulher, de todas as formas, ser o dono de tudo. Olhei para cima, como quem pensasse: “Obrigado, vocês ai de cima! Não preciso de mais nada.”. O pau foi entrando e ela soltava uns gemidos e gritos baixos, com o braço para trás, cravava as unhas em minhas coxas. Eu segurava seu quadril e ia penetrando, cada vez mais, e olhando para ela, esperando uma palavra de pedido de parada ou uma expressão de dor que sinalizasse a hora de interromper meu movimento. Ao invés disso, recebi um olhar lascivo e uma voz promiscua que dizia:
- Ai amorzinho! Que delícia. Me pega gostoso!
Ouvir isso me tirou a razão. O tesão era tanto que não tinha o que fazer. Fui me movendo com mais velocidade em golpes vorazes de puro instinto e êxtase. Agarrei seu cabelo com uma das mãos e beijei sua nuca com algumas passadas de língua e mordidas, fazia o mesmo com sua orelha enquanto aumentava a intensidade dos golpes contra aquela bunda linda e deliciosa. Ela gemia e gritava cada vez mais alto, em um misto de dor e prazer que ficava evidente. Agora já não poderia me segurar. Tirei o pau para fora e deixei meu gozo jorrar em suas costas e nádegas num orgasmo longo e prazeroso. Soltei um urro, extravasando tudo que sentia naquela hora. Alcancei rapidamente uma toalha que estava sobre uma cadeira que estava no quarto, limpei suas costas e sua bundinha linda, aproveitando para alisar mais um pouco todas aquelas curvas que me fascinavam.
Deitamos lado a lado, risonhos e sem ar. Não conseguíamos conversar, falar nada. Ficávamos rindo e olhando um para o outro com as caras mais abobalhadas que se pode imaginar. O riso foi indo embora aos poucos e deixando o som de respirações ofegantes e sorrisos em nossos rostos. Finalmente consegui falar:
- Não precisa me olhar assim, não vou te perguntar se foi bom para você. Acho que não preciso. Só quero te dizer uma única coisa. Não mais desejo que esse momento dure para sempre. Desejo que esse momento se multiplique infinitamente pelo tempo que a vida nos der para nos amarmos. – Disse á ela enquanto acariciava seu rosto e brincava com seu cabelo vermelho molhado por entre meus dedos.