Outro presente de casamento

Segue a continuação do conto Presente de Casamento, só que agora narrado pela minha esposa.

Minha criação foi fundamentada em uma moral religiosa severa, onde “mulher direita”, é aquela que se casa virgem e pertence a um único homem.

E foi assim que aconteceu. Com 22 anos casei-me, virgem, e permaneci exclusivamente sentindo o toque em meu corpo desse homem até... Sua repentina morte.

Tive uma vida sexual muito ativa, porém, poderia definí-la como normal. Quando digo normal me refiro a uma relação com fantasias, mas, nunca com a menção de ménage, orgias ou coisas do gênero. Aliás, essas situações, na época, me pareciam totalmente absurdas. – Como poderia alguém transar com mais de uma pessoa, só por sexo e sem amor?

Bom... O tempo foi passando (não tanto assim...) e naturalmente que sentia muito sua falta, mas, essa falta, não era só do meu companheiro, na verdade, eu sentia necessidades muito mais além... Sentia, e muito, falta de sexo...

Descobri que me tornara “viciada” em sentir prazer. Masturbava-me com freqüência e nessa altura da minha vida, queria e sentia que tinha direito a muito mais do que viver de um “vício solitário”.

Comecei, então, a envolver-me sexualmente, e agora, somente sexualmente, com outros homens.

Perdi “minha virgindade” com uma pessoa muito especial, (amigo do meu ex-marido) e que passou a me mostrar que existia um outro mundo, diferente do que eu conhecia, mas que nem por isso era ruim, ao contrário, era muito... Muito... Prazeroso.

Mas isso fica para outro conto. Nessa época eu conheci um homem maravilhoso com o qual, tempos depois, acabei me casando. Para que vocês entendam melhor leiam o conto chamado: Um Presente de Casamento (nick – Ser das trevas).

Ele termina o conto com a seguinte frase:

“Estou pensando agora em presenteá-la com uma mulher da próxima vez. Mas, antes, preciso prepará-la para isso!”.

Nos contos que mencionei acima fica explicita a minha participação em um ménage a tróis, porém... Só com homens tocando o meu corpo.

Não posso negar que um corpo feminino me excita, e ele sabe disso, mais a idéia de colocar uma mulher na nossa cama me incomodava.

Ao mesmo tempo... Aquela frase no final do conto ecoava na minha mente... Do que tenho medo? Ele colocou um homem na nossa cama (um ex-namorado meu!) pra me dar, nesse caso darem, prazer. Seria medo da concorrência feminina? Teria eu medo que ele, ao ver e tocar outra mulher sentisse prazer maior com ela do que comigo? Ou... Seria... Medo de gostar do toque, carícias... Beijos... De outra mulher?

Então, numa sexta-feira fria, mas muito aconchegante, estávamos nus em nossa cama e recebi um telefonema desse nosso amigo (agora já era nosso! hehehehe) perguntando o que iríamos fazer aquela noite. Respondi: - Com certeza, continuaremos fazendo muito sexo...Ele riu, maliciosamente... E comentou que seria novidade se fosse o contrário. Acabou por nos convidar para dançar juntamente com uma nova amiga sua. Antes de responder pedi um segundo para falar com meu marido e sua resposta foi: - Convide-os para jantar aqui em casa, depois decidimos o que fazer. Eles aceitaram...

Desliguei o telefone e senti um calafrio percorrer todo o meu corpo No mesmo instante voltou a minha mente a frase “... Vou presenteá-la com uma mulher...”.

Estava ansiosa e excitada com a idéia (ou sem idéia alguma) do que iria acontecer naquela noite.

Eles chegaram, conversamos banalidades, jantamos, ouvimos música, bebemos vinho e resolvemos (fui meio voto vencido) que seria mais agradável...Continuarmos a conversar, ouvir música e beber vinho em nossa casa e, como a noite estava fria, seria ainda mais aconchegante se fizéssemos isso... No quarto.

Meu marido, que se retirou da sala de jantar um pouco antes, havia preparado o quarto de forma acolhedora e sedutora... Velas aqueciam o ambiente e o suave perfume de incenso se misturava ao som da música criando um clima provocante...

Ao entrar no quarto foi impossível não perceber que a noite estava apenas por começar...

Sentamos na cama e trocamos algumas palavras. De forma repentina, porém não inesperada, nossos olhares começaram a se cruzar. Beijos e carícias, no princípio cada um com seu par, começaram a acontecer. Nossas roupas, aos poucos, foram tornando-se um amontoado ao lado da cama e logo estávamos os quatro completamente nus.

Mãos, bocas, braços, pernas... Entrelaçavam-se e nossos corpos passaram a se tocar mutuamente.

Meu corpo estremecia de prazer e, a cada toque, dava sinais evidentes do quanto queria mais...

Senti a mão do meu marido afastar minhas pernas enquanto, lentamente, aproximava sua boca do meu ponto de prazer. Com movimentos lentos, alternados a rápidos, sua língua deslizava em meu clitóris. Ao mesmo tempo, as mãos do “nosso amigo” percorriam suavemente meu corpo e, ao chegar em minha bunda, passou a penetrar seu dedo em meu ânus. Gemidos de prazer saiam da minha boca enquanto era chupada por um e penetrada por outro. Ela, enquanto engolia e sugava saborosamente “seu companheiro”, era acariciada, em todo seu corpo, pelas mãos do meu marido.

De repente nossos olhares se encontraram... (nossos... Eu e Ela). Lentamente ela veio em minha direção e encostou seus lábios macios nos meus. Nossas línguas, instintivamente, começaram a se entrelaçar de forma devoradora e Eles foram abrindo espaço para que nossos corpos ficassem mais próximos.

Nossas mãos passaram a percorrer uma o corpo da outra, deslizavam pelas costas, seios, abdômen, bunda, pernas até que, com muito desejo, começamos a nos masturbar. Nossos corpos arrepiados exalavam um cheiro delicioso de fêmea no cio e próximas do gozo. Então, sem parar de masturbá-la, passei a beijar seus seios, sua barriga até que minha língua alcançou seu clitóris, já totalmente intumescido de tesão e anunciando que estava muito próxima de gozar. Também estava extremamente excitada e ao sentir seu corpo estremecer... Gozei também.

Extasiadas, porém surpresas pelo que fizemos e sentimos, (nossa 1ª vez com outra mulher) nos demos conta que havíamos esquecido “do mundo”. Enquanto nos tocávamos... Os dois, apesar de completamente ou, melhor dizendo, visivelmente excitados, atuaram como vouyares profissionais.

Após nós duas gozarmos eles se aproximaram e nos beijaram. (nota pessoal: como ex-namorada de um e atual esposa do outro sei que, naquela noite, realizei uma fantasia dos dois: me ver sentindo prazer com outra mulher).

Voltando... Os beijos se alternavam entre quatro bocas e apesar de termos gozado, e muito, ainda queríamos mais... E eles, com certeza, também...

Nossos corpos se misturavam em uma dança sensual e excitante. Ela utilizava suas mãos para massagear o pênis do meu marido e ao mesmo tempo sua língua deslizava entre minhas pernas. Meu ex-namorado sentou-se próximo aos meus seios e posicionou seu pênis, já dando os primeiros sinais de gozo, em meus lábios.

Enquanto eu chupava meu ex-namorado, ela me chupava e masturbava meu marido que, por sua vez, a penetrava com os dedos alternando entre sua vagina e seu ânus.

Nossos corpos estavam em sincronia, o movimento de um condicionava o do outro, e acabamos por chegar juntos ao gozo.

A noite foi deliciosamente... Longa e, com o dia clareando, resolvemos dormir um pouco, mas, em quartos separados.

Eu e meu marido acordamos poucas horas depois e nossos corpos nus logo começaram a trocar carícias e em um 69, maravilhoso, gozamos intensamente. Pouco tempo depois, a porta do nosso quarto se abriu. Ele a carregava no colo, com as pernas encaixadas ao redor do quadril dele, enquanto a penetrava com seu pênis. Ele a deitou sobre a beira da cama e aumentou os movimentos dentro de sua vagina. As mãos dela podiam alcançar as minhas e, lentamente, começou a acariciar-me e seu olhar parecia pedir-me um beijo enquanto era “fodida”. Então, para alcançar sua boca, fiquei de quatro, costas para meu marido, que diante daquela visão... Passou a acariciar minha bunda e a deslizar sua língua em meu anus, deixando-me relaxada, e ansiosa, para que o penetrasse.

Enquanto éramos penetradas ao mesmo tempo, nosso beijo foi se tornando mais ardente e gemidos de prazer, que acordariam quarteirões a distância, só foram abafados por nossos lábios unidos.

Meu corpo dava sinais claros que gozaria brevemente e com o movimento, agora mais acelerado, do pênis do meu marido em meu anus, ele também gozaria brevemente... Gozamos juntos.

Continuei a beijá-la e, poucos segundos depois, os dois também alcançaram o clímax do tesão.

Bom... Após tantas energias gastas, tomamos um delicioso banho e um belo café da manhã.

Depois...Nos despedimos com a promessa de outras noites... Com surpresas inesperadas...