Do Desejo ao Gozo

Um conto erótico de Dödòi
Categoria: Heterossexual
Data: 28/06/2006 20:09:03
Assuntos: Heterossexual

Do desejo ao gozo

“E assim, baqueio do desejo ao gozo,

E no gozo arfo, a ansiar pelo desejo.”

(So tauml’ ich von Begierde zu Genuss,/

Und im Genuss verschmatch ich nach Begierde)

Goethe , Fausto.

O medo, de todos os estados afetivos humanos, talvez seja o mais misterioso, desafiador e vital. Por representar a consciência do perigo, real ou imaginário, obriga-nos a decisões, a fazer ou não fazer alguma coisa, sempre para evitar as conseqüências, físicas ou morais, que antevemos ruins, dolorosas. Somos, inelutavelmente, construídos e emoldurados pelo medo. Porém, nem tudo a Deus nem tudo ao Diabo, porque o maniqueísmo é uma merda. É desafiando o medo que damos sentido à aventura humana A cada medo vencido, um tijolinho da experiência na alma, moldando-nos e encaminhando-nos para outros medos e desafios.

Criança, devo ter tido medo da escuridão. Minha memória, porém, só consegue dizer de um tempo em que, embora ainda próximo da infância, este medo já não existia. Do tempo em que a escuridão, ao revés de provocar medo, era a cúmplice que fazia o meu sentir expandir-se. Nela, eu podia abrir os olhos e não sentir vergonha por espalhar minhas mãos pelo meu corpo, de me tocar nos seios, de enterrar a mão por dentro da calcinha e melar meus dedos nos meu caldo abundante, e de entrar em delírio, e pensar, imaginar, e querer, e desejar e, mais intenso, gozar apenas com a força do pensar, do imaginar, do querer e do desejar. Acho que ainda não me dava conta que a generosidade da escuridão se dava pelo fato dela ser cega. Sem olhos reprovadores, eu podia abrir os meus, e viver meu inocente despudor. Depois, e este me parece o destino das que nascem com a marca das vagabundas estampada na alma, o medo do olhar de alguém virou o desafio que me levou a momentos de prazeres desconhecidos, mas isto ocorreu em outro tempo, que não é o tempo das delícias da escuridão.

Prazer e escuridão. Se nela eu me dissolvia, era porque só assim conseguia visitar os desvãos mais escuros da minha alma e ter com os demônios que ali ainda habitam. Acho que eles já nascem com a gente, hibernados. Sua única diversão é nos encaminhar a pensamentos que a sã-consciência, esta maldita traiçoeira, sempre avisa que não devemos pensar. De repente saem da sua hibernação e começam a nos infernizar. Neste tempo, como qualquer menina comum, eu tentava desesperadamente olhar e reagir ao mundo como mandavam. Mas as lentes que só distinguem o bem e o mal, são falhas e, sobretudo perversas. Pensar com clareza era impossível. Pressentir e intuir, não. Porque as reações do corpo dizem o contrário daquilo que querem que acreditemos que seja ruim, que seja pecado, e que pecado seja, mas eu cometo, e certos acasos ou incidentes, como o ardente relacionamento de minha mãe com o primo. E aí, danou-se, porque temos o extraordinário poder, relativizar as verdades absolutas.

E era sob o manto protetor da escuridão que eu ardia em pensamentos-desejos-necessidades, e de medo, de medos, todos do mundo, mas gostosos de sentir e de desafiar. E foi com um medo medonho, mas louca de desejos, que senti a mão nada boba do primo insinuar-se pelas minhas coxas. e eu já esperava por ela e esqueci de botar o shortinho do pijama, e me cobri só de calcinhas e camiseta. E se há delícia que jamais terei experimentado com tanta intensidade foi a mistura deste medo com o fato de fingir que estava dormindo, embora com os olhos abertíssimos, a querer e a não querer que ele soubesse que eu estava acordada.

O poeta nos diz, lá no preâmbulo, como verdade prometéica e perene, que no caminho que vai do desejo ao gozo, baqueamos, e, no gozo, arfamos ansiando por mais desejos. Eu não conhecia ainda de verdades prometéicas e perenes, um pernosticismo boboca, que talvez aqui não coubesse, mas já está feito. E se baquear, não baqueei, foi porque esta palavra ainda inexistia no meu repertório, e a intuição disse-me, com outras palavras, que quedei-me debilitada, no curioso desalento de sentir-me sem defesas, sem as mais elementares defesas que toda mocinha deve ter e que jamais explicam como ter. E então baqueei. E se eu desejava que fosse sonho, sonho era, porque os dedos do primo, aproveitavam-se do sono que eu não dormia, porque de olhos abertos eu estava. Mas era sonho, porque prazer e sonho se confundem, e corpo e a mente se afastam, e um não mais obedece ao outro, e arfar, talvez não tenha arfado, porque esta é outra palavrinha neste tempo ainda desconhecida, mas, se não arfei, ofeguei, arquejei e resfoleguei, como uma cadela, em meio ao gozo inevitável, nos dedos mágicos do primo, que fez minhas carnes despedaçarem e minha alma flutuar e ansiar por mais desejos, antes que a maldita razão refluísse.

E gozo, ainda que se queira, não é coisa que se consiga esconder. Tudo na gente desobedece, e entre gemidos e súplicas, disse gemendo e supliquei não, primo... sim, primo....não...assim, primo.... mais, primo... aí primo...ai primo...assim, gostoso, primo,... assim assim, assim assado, e as palavras do despudor são fáceis... mais, primo...e então compreendi, para sempre e de uma vez por todas, porque minha mãe, quando trepava com ele, falava daquele jeito espremido, como se quisesse travar as palavras com os dentes, sufocá-las. Mas eu não queria pensar nela por todos os motivos do mundo. E o primo, na delicadeza que os deuses emprestam a poucos homens neste mundo, fingiu que era surdo, e fingiu acreditar que eu estava dormindo, e pausou os movimentos dos seus dedos, deixando-os placidamente acomodados, melados, na minha buceta, suavemente espremidos pelo elástico da minha calcinha.

E o silêncio do primo e o meu silêncio. O silêncio que grita na alma, a confirmar que a maldição do desejo é a de que ele volta sem avisar, e que fingimento tem limites e a cumplicidade vira intimidade, e a intimidade rompe o pudor, e romper o pudor fascina e a gente volta a latejar, e latejo é agonia, doce, mas agonia. E ele sabe que estou acordada, meu deus. E é gostoso saber que ele sabe, e não preciso esconder meus desejos, e mexe esses dedos primos, mas a voz não sai, porque a vergonha ainda intimida, e ainda não é em gozo que estou, mas é bom ter vergonha e perder a vergonha, e primo, vai, mexe desgraçado, mas a voz não sai e o primo não escuta pensamentos, mas o corpo fala e desobedece a mente e eu mexi. E mexer foi dizer diretamente pros dedos dele que também mexessem. E o primo tinha dedos obedientes..

O abandono da razão, na verdade, nunca é absoluto. Sempre fica um restinho, a gritar desesperadamente que não, não faça, não deixe, não é certo, ele ta se aproveitando de você, como se aproveita da tua mãe.. Mas a gente ouve e não escuta, porque a promessa de mais prazer atiça a pior das cobiças, que é a da carne, que enfraquece o espírito. E nos enfraquece porque tem o poder de transformar o que é promessa em realidade, e esta realidade, concretamente absurda, absurdamente gostosa, gostosamente indecente e recorrente, veio do pau do primo, que se deitou na minha cama, colou o corpo no meu, e me envolveu com seus braços fortes e ficou paradinho, respirando na minha nuca, sem dizer ainda nada. E eu, de olhos abertos, arregalados, perdidos na imensidão da escuridão absoluta e cúmplice, amei o calor do seu corpo, o abraço suavemente apertado, que me fazia gostosamente pequenina e grande ao mesmo tempo, e aquele palpitar da carne dura nas minhas nádegas...e a razão gritando baixinho, em vão. Um sentir que não se esgota, e meus olhos abertos, a dizerem-me que não é um sonho, mas é, e os latejos me tomam de assalto, na devastadora mistura de medos e desejos, permeada de uma desesperada sucessão de pensamentos, e tornei a flutuar.

Mas quem flutuava mesmo era a minha alma, porque eu estava ligada à cama, presa pelos braços e pelo calor do seu corpo, e pelo roçar daquele pau duro na minha bunda, como se estivesse dizendo para minhas entranhas: Calma, já vou entrar e me esquentar e te esquentar aí dentro, igualzinho faço nas entranhas da mãe dela...E pensamentos são o que de pior há para controlar. E sentir o pau do primo dentro mim já não era apenas pensamento ou desejo, era uma necessidade. E o medo? Minhas tetas latejando de doer. E novos pensamento se sucedendo em forma de verdades inelutáveis. Porque era pouco demais conhecer o pau dele apenas com os olhos. Pegar, tocar, apertar, sacudir prá frente e prá trás, como mãe fazia. E havia a escuridão, graças aos deuses, porque eu ia morrer de vergonha se o primo olhasse nos meus olhos segurando o seu pau.

E o latejo nas tetas à beira do insuportável, porque os pensamentos não param e se pegar já eram favas contadas, pegar-vendo era a hipótese que já me consumia. Mas estava escuro demais e era emoção demais, e era melhor assim, e a resignação nestes momentos é extraordinária porque transfere promessas de prazer para outra ocasião, e isto tem o mérito de nos fazer reféns de nós mesmas e de desejos que são apenas promessas, mas que sempre se confirmam, porque este sofrer-gostoso é da essência das vagabundas.

Já, agora, o primo parecia ouvir pensamentos, porque pegou na minha mão obediente e levou-a até aquela coisa. Sufoquei um gemido quando, às cegas, senti seu pau roçar nas costas das mãos. E deixei que assim ficasse, aprendendo a estender as delícias da agonia, até empalmá-lo, enfim. E perceber que me faltavam dedos para envolvê-lo, porque obviamente era grosso demais ou minha mão pequena. E estas questões surgem do nada e nos pões diante de curiosidades mais curiosas. E primo quebrou o silêncio, dizendo juntinho do meu ouvido, com a voz tremida, gostosíssima de ouvir, pra eu botar ele nas minhas coxas. E eu me arrepiei até a alma porque “botar ele nas minhas coxas” virou um desejo imperativo. Mas eu não queria largar aquela coisa que tinha uma consistência desconhecida, uma espécie de dureza-macia, porque as perplexidades vivem de contradições e subversões da lógica, e o pau dele pesava, mas era leve, coisa que jamais haveria de me ocorrer, mas ocorreu, e o peso do pau dele, e leveza, e a grossura e o palpitar, por que, se as veias eu não podia ver, estava claro que as sentia. E foi outra surpresa no dia em que o vi às claras, de perto, que as veias inchadas eram meio azuladas e metiam medo.

Bota prima, bota, mete ele entre as tuas coxas, mete, eu sei que você quer. E os encantamentos continuam porque nunca sequer pensei que me botassem o pau entre as coxas, mas era como se por toda a vida esse querer me atormentasse. E que atormentasse mais um pouco porque largar eu não largaria, porque era gostoso de pegar. E, se de mágica e encantamentos falamos, e o pau dele nas minhas coxas já eram favas contadas, encantada de arrepiar eu fiquei ao sentir meu dedo levemente molhado, melado, num caldinho viscoso, e cheguei a pensar que o primo tinha gozado, mas não tinha.

Bota, prima, vai. Não precisa ter medo prima. Só nas coxas,, você vai gostar,priminha...Claro que ia gostar. Mas o gostar ainda estava em minha mão, e percebi que não era o gozo, mas aquela aguinha que minha mãe esticava com a língua antes de metê-lo na boca. Um ritual que me deixava maravilhada. O fio brilhante esticava até partir-se no ar, e mãe tornava a esticar, e passava a língua nos lábios e engolia, e o primo ria de prazer. Sem querer, eles me ensinavam que o prazer estava nos detalhes. Porque eram detalhes como aquele que fazia mãe perder as estribeiras e, com aquela lindeza de fêmea no cio, esfregar a cabeça nos lábios quase em desespero, e sugar a pontinha para degustar o caldinho do primo, que agora melava meus dedos.

E eu o espremi e ajeitei a mão e passei a pontinha do dedo no furinho, a gotinha espalhou-se pela pontinha da cabeça, de pele tão lisinha, boa de sentir e meu dedo esbarrou na pele grossa que protegia a cabeça, que eu sabia que se abria para ela passar, porque era o que mãe fazia, com os olhos brilhantes de desejo, olhando aquela pele se abrir e fazer a cabeça rosada sair, e aquele rosado ficava mais bonito e brilhante porque mãe lambia primeiro a cabeça antes de sugá-lo, e agora, meu deus, os pensamentos inevitáveis, porque, agora, a boca seria a minha e a idéia fez minha buceta golfar.

E, vai, prima, bota. E eu não botava. E ele agoniado, mas dono da situação, bota, prima, bota. Eu ia botar, ele sabia, mas eu queria pegar mais ou eu não queria soltar mais, o que dá mesmo, e bota logo, boba, e eu sou boba, sou bobinha, sou boboca. Mas não botei e continuei tocando o pau dele e ele gemeu, e tudo ia ficando mais meladinho, e a saliva sobrando na minha boca, porque nas coxas ou na boca eu ia sentir aquilo de qualquer jeito, e ele suspirou fundo e gemeu e, se gemeu é porque havia sido gostoso, e que não me enganem os tempos verbais, e a pele lisa da cabeça e a pele grossa do prepúcio, e o caldinho que brotava sem parar, e ele tornou a gemer e a pedir, e minha mente já maquinava onde mais urgentemente haveria de receber aquela coisa, se nas coxas ou na boca ou, de uma vez por todas na minha buceta, porque no cú ainda não coisa que eu pensasse, e ele forçando, e querendo e eu também querendo e a mão dele na minha, e puta que pariu, ele forçando nas minhas coxas... E a escuridão cúmplice, aguçando meus sentidos...

E muda e ainda perturbada por fracos interditos da vergonha, que pareciam excitar-me mais ainda, porque até hoje as delícias do despudor me afetam de forma avassaladora, abri as coxas, que ele perpassou, ficando com a cabeça exposta, quase colada na minha buceta, mas o quase é foda que não é foda e eu tornei a abrir as coxas e colei a cabeça na minha buceta, sem saber onde tinha aprendido aquilo, e ele tinha toda a razão do mundo porque encoxar um pau era mesmo uma delícia, e a cabeça roçando na minha buceta, e se melando no fundo da minha calcinha, impotente para reter o meu caldo, e os pensamentos, esses malditos pensamentos não paravam porque se nas coxas é assim, na boca vai ser melhor e na buceta melhor ainda.

E se o delírio me dominava, com ele não era diferente, porque ele repetia que eu cheirava a leite, que era um sonho, que era isso e aquilo, que ia chupar minha bucetinha, que eram coisas que nunca tinha ouvido, mas já tinha visto, e eram deliciosas de ouvir, e seu gemido foi forte e seu corpo estremeceu e fez o meu estremecer, e minha alma registrou a delícia que é fazer um homem diluir-se de prazer, e que mais delicioso ainda foi o morno da sua gosma na minha buceta e nas minhas coxas. E se não tivesse escuro eu não teria tido coragem, e meti a mão naquela gosma e espalhei pelas coxas e, se nojo senti foi só um pouquinho, e descobri que se fosse muito também não me importaria, porque o nojo é só um tempero a mais pra gente desafiar, e com a saliva sobrando, espalhei a gosma pela minha barriga e nos meus pentelhos, e a urgência do meu gozo veio galopante quando o cheiro do esperma invadiu minhas narinas, um cheiro esquisito, de coisa que eu sabia o que era mas não conseguia me lembrar, que depois lembrei, porque água sanitária tem um cheiro parecido, mas se a repugnância aumentou, logo partiu-se em desejos, porque atochei a mão melada na minha buceta mais melada ainda, até ser vencida pela explosão do orgasmo e pelo cansaço.

Acordei com o despertador e com o primo dizendo no meu ouvido que eu tinha que dar um jeito de limpar a sujeirada que fizemos. Assustada pela memória, dei graças a deus porque ainda não havia clareado e ele não tinha acendido a luz, porque ele era delicado e sensível e não queria me constranger. E já sentada na cama, confusa ouvi o silêncio absoluto, inesperado, e senti sua mão acariciando meus cabelos e pressenti o inevitável, porque o pau dele esbarrou no meu rosto, mas eu não queria, mas meus lábios queriam, e eu tonta de sono e confusa, e querendo bocejar, e bocejar foi a desculpa perfeita para o pau dele invadir a minha boca, e gostei do cheiro e gostei do gosto e quase vomitei quando a gosma do primo amornou minha boca, mas quase é quase, e tesão é tesão, e desafio é desafio, e eu já dedilhava minha buceta, e o primo dedilhava minhas tetas, e uma bolota de esperma, escorrida da minha boca, explodiu no meu antebraço, e desafio é desafio, e engoli um tantinho, e o travo na garganta é horrível, porque o gosto é pavoroso, mas engoli outro tantinho, e a bolotinha passou difícil pela goela, mas passou, porque mãe engole, engole e gosta, e outro tanto, porque não é tão ruim assim, e outra bolota maior, e engole vagabunda, e a vagabunda engole mesmo, porque não é tão ruim assim, e engole mais porque seu gozo já vem, não é nada ruim, é gostoso engolir, é preciso engolir, que seu gozo já vem e engoli e suguei, e queria mais e meu gozo veio, devastador.

E pouco importa em dizer do meu desespero para sumir com os vestígios da nossa safadeza, mas dei um jeito e quando fui tomar café ele já tinha partido e cheguei atrasadíssima e excitadíssima na escola, e me dei conta que o primo só voltaria no outro mês. E jurei o mês inteiro que não iria continuar com aquela loucura, e me vi irritada e mãe também, irritadíssima, e o primo voltou e a irritação...

Estou cansada, o texto cresceu sem controle, refém de detalhes que saltam inesperadamente da memória, e são eles que pincelam a nossa sexualidade com as cores do requintes, e nos refinam e ampliam nossa percepção do prazer, e nos fazem mais gostosas e mais vagabundas, porque navegar é preciso, sobretudo na nau dos insensatos, ao menos de vez em quando, para poder dizer, como Goethe, “E assim, baqueio do desejo ao gozo, / E no gozo arfo, a ansiar pelo desejo.”


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Comentários

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20/04/2008 12:53:43
Muito bom!DEZ!
17/01/2007 10:36:03
nao sou filosofo.
16/01/2007 11:12:55
Pra que a razão, se o uso da filosofia basta e nos dá a "mulher inteira". Amei demais, aliás, sinto-me um iletrado para expressar o quanto amei.
drosg
01/08/2006 15:30:23
Simplesmente divino. Tua capacidade de refletir sentimentos, sensações e as NOSSAS fantasias, impressas nas TUAS palavras, é fato refirmado a cada conto. A forma como trasmites a entrega - que é a maior conquista desses momentos - vale cada linha e sim, a filosofia faz parte da nossa história, transformando a matéria em sentimento. Parabéns. E obrigado por ótimos momentos.
Dödòi
30/06/2006 14:12:49
A citação acima não espelha ressentimento. Apenas um convite à reflexão. Agradeço sua crítica, sinceramente, porque apesar do defeito, “filosofar tanto”, você achou-o interessante. O interesse da maioria, porém, nem sempre é o que alguém busca ao refletir suas reminiscências eróticas. Há libidos e libidos, há textos e textos. Esta diversidade é a alma da vida, como a vida compõe-se da diversidade de almas. Mulher não é apenas carne, o sexo não se resume a detalhes dissertativos e, por fim, filosofia e sexo não são excludentes. Você quer apenas a fêmea no cio, eu ofereço a mulher inteira.
30/06/2006 14:10:35
“Na realidade, todo leitor é, quando lê, é leitor de si mesmo. A obra não passa de uma espécie instrumento ótico oferecido ao leitor a fim de lhe ser possível discernir o que, sem ela, não teria certamente visto em si mesmo” Proust “Tempo Redescoberto”
negro tipo a
29/06/2006 21:11:24
Linda,seu conto é interessante,mais vc filosofou tanto que provavelmete,tenha tirado o interesse da maioria dos leitores.Deu pra notar que de filosofia,e boa leitura vc sabe muito,e também tem uma alma de fêmea no cio.Não filosofe tanto narre seu conto(com os detalhescomo vc fez)mais evite tantas filosofias.valeu!!!!!!!!!!!!


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