A chuva que me deixou molhada

Um conto erótico de Sara Sem Sobrenome
Categoria: Heterossexual
Data: 06/11/2004 00:10:08

Meu nome é Sara. Tenho 38 anos, sou casada, mãe de dois filhos lindos e esposa de um marido também muito lindo que eu amo demais. Com o meu marido tenho um relacionamento excelente, especialmente no que se refere ao sexual. Por isso, de vez em quando, recorremos à Casa dos Contos para alimentar ainda mais a nossa libido.

Ao ler alguns bons contos senti vontade de partilhar o que me aconteceu quando eu tinha 19 anos e que, para mim, foi inesquecível. Algo que só tive coragem de dividir com uma amiga e confidente. Talvez, um dia, conte também para o meu marido.

Aos 19 anos eu era uma garota muito bonita (muitos dizem que ainda sou, modéstia à parte) principalmente de corpo.

Nessa época, eu já cursava o meu segundo ano da faculdade e, numa tarde de muito calor, fui assistir a uma palestra em uma cidade vizinha a que eu morava. Terminada a palestra, final de tarde, dirigi-me a pé para a rodoviária que ficava não muito longe.

No meio do caminho, quase que de repente começou a chover torrencialmente. Não havia marquizes e em poucos segundos eu já estava completamente encharcada. Atravessei a rua correndo e entrei rapidamente em uma mercearia que estava com a porta semi aberta. Entrei só o suficiente para me proteger da forte chuva. Lá dentro estava escuro mas notei que havia alguém atrás do balcão.

Para que soubessem que eu estava ali, comentei:

- Que chuva! Estou toda molhada! - ao que a pessoa atrás do balcão respondeu: - Estou vendo.

Era uma voz bonita, grave, de um homem maduro.

Só então percebi que o meu vestidinho de malha deixou o meu corpo todo à mostra. Ele colou no corpo retratando os meus seios nus (pois, ainda hoje, não gosto muito de usar sutien), a minha calcinha e tudo o mais. A princípio me assustei, levei instintivamente as mãos aos seios e, por um momento, pensei em sair correndo de volta para a chuva mas, não sei bem por que, fiquei ali, parada, calada.

O senhor da mercearia saiu de trás do balcão, vindo na minha direção e comentou até com uma certa indelicadeza: - Tenho que fechar a venda, moça - Parou a uns quatro metros de mim e então eu pude vê-lo melhor com a claridade de um relâmpago. Não era apenas um homem de voz bonita. Era um homem bonito de rosto e de corpo. Bem cuidado, forte. Não fosse pelas mechas de cabelos brancos, não aparentaria mais do que 40 anos.

Eu continuei ali, parada, calada, mãos nos seios. Nesse momento, uma rajada de vento forçou a entrada da chuva por uma janela basculante próxima à porta de entrada.

Ele correu para fechá-la. As caixas, sacos de mercadorias e outras bugigangas forçavam um pequeno corredor entre a porta e a janela. E eu estava ali, no meio do caminho. Ele, dessa vez, com mais delicadeza: - Com licença, moça. Se deixar essa janela aberta, vai inundar tudo. - Era impossível passar por ali sem me tocar. E ele tocou. Roçou em mim o seu corpo e, não sei explicar, aquilo me transformou. Senti um calorão percorrendo todo o meu corpo que esqueci, por completo, do frio que sentia a poucos instantes. Até hoje, apesar de sempre ter sido uma mulher fogosa, de gozar com facilidade, não consigo compreender a intensidade do tesão que tomou conta de mim naquele dia.

Tanto que, além de perder o frio, perdi completamente o medo e a vergonha. As minhas mãos já não estavam cobrindo meus seios e (inacreditável!) quando aquele homem que me despertou tanto tesão retornou pelo caminho de volta e me pediu licença novamente para passar, eu instintivamente, maliciosamente, eroticamente, me inclinei ligeiramente para frente forçando a minha bundinha contra aquele desconhecido. Ele passou muito devagar, me pressionando ainda mais (e deu prá sentir que o seu membro já estava bem avolumado), como se o espaço tivesse reduzido à metade, me fazendo estremecer de tesão. Ele voltou-se para mim: - Moça, como lhe disse, tá na hora de fechar a loja. Estamos só nós aqui. Você quer sair agora? - Eu mal conseguia raciocinar. Devo ter indicado com a cabeça que eu queria ficar porque ele terminou de fechar a porta e chaveou-a por dentro. (Passados alguns dias, me dei conta dos perigos a que, deliberadamente, me submeti por causa daquele tesão incontrolável).

O homem, calmamente, largou a chave sobre o bancão e eu fiquei onde estava, esperando anciosamente pela sua investida o que não demorou. Ele se achegou pelas minhas costas e as suas mãos fortes começaram a deslizar pelo meu corpo molhado, suavemente, do pescoço a altura dos joelhos. Levantava os meus cabelos, lambia o meu pescoço e beijava a minha nuca. Eu me contorcia de tesão. Repetiu esses movimentos algumas vezes e eu me entreguei àquelas carícias de corpo inteiro. Numa passada de mão de baixo para cima, levou com ela o meu vestido que teimava em não se descolar do meu corpo molhado. Virou-me de frente e ficou de joelhos. Louca pelo que estava por vir, eu mesma segurei o vestido enquanto aquele desconhecido baixava a minha calcinha. Até aquele momento aquele homem comandava por completo as ações. Eu havia participado apenas com alguns gemidos e movimentos involuntários. Resolvi, então, colaborar pois já não havia, definitivamente, menhum medo nem vergonha. Tirminei de tirar o vestido e a calcinha e puxei-o pelos cabelos para que a sua língua penetrasse logo na minha boceta em brasa. E eu fui ao céu! Aquele homem me chupou de um jeito que não dá para explicar. A sua língua roçava o meu clitóris com maestria e afundava de vez em quando na minha vagina. Precocemente, gozei gostoso sem conseguir conter um grito de prazer. Precocemente porque eu gozei e o homem ainda estava vestido. Aliás, só então ele começou a se despir. E vendo aquele senhor tirar a camisa, soltar o cinto, baixar as calças e seu pau querendo furar as coecas me incendiou novamente e eu (como jamais havia imaginado que seria capaz de fazer), investi sobre aquele pau, baixei as coecas do homem e, ajoelhada, comecei a chupá-lo freneticamente como só uma puta das boas sabe fazer. Eu chupava e gemia e ele respirava fundo e também não continha os gemidos. Eu ficaria sugando aquele pau eternamente mas o senhor da mercearia, delicadamente me afastou dele, talvez por estar prestes a gozar. Em seguida, me agarrou pelos ombros e me levantou. Estávamos agora, ambos em pé, nus, um na frente do outro.

Ficamos assim por alguns instantes e ele me pediu que o esperasse que ele já voltaria. Foi colocar um preservativo (para quem não sabe, a vinte anos atrás já se usava camisinha, se bem que o objetivo principal era o anti-conseptivo). Fiquei surpresa e de certa forma, emocionada quando ele voltou já preparado. O homem me abraçou e me apertou nos seus braços com ternura. Eu me senti confortada e protegida e não me esquivei de um beijo apaixonado que só fez aumentar o meu tesão. Aquele desconhecido parecia ser, agora, um namorado de longa data. Ergueu-me nos braços e me levou no colo para um outro canto da mercearia mais amplo e confortável. Até hoje não me esqueço dessa pequena caminhada. Enquanto caminhávamos seu pau ia tocando nas minhas coxas e me deixando cada vez mais louca de tesão. Não havia uma cama nem mesmo um sofá então o senhor da mercearia não se deu ao trabalho de nem mesmo me largar no chão. Me fez escorregar com a boceta na direção do seu pau e eu, louca para sentir aquele pau dentro de mim, fui facilitando as coisas: Apoiei-me no seu pescoço e abri as perdas deixando uma em cada lado do seu corpo. A penetração foi funda e por completo. Senti um pouquinho de dor mas em seguida foi só prazer. Apesar de ser uma garota relativamente leve, lembrando daqueles momentos, me impressiono com a força daquele homem. Sem me deixar por os pés no chão me comeu com destreza e com vigor. Eu cavalgava no seu pau apoiando as minhas pernas nas suas e agarrada ao seu pescoço. Ficamos saltando e gemendo por um bom tempo até que ele começou a ficar ofegante e eu senti que ele iria gozar. Acelerei os meus movimentos o quanto pude com muita vontade de dar o maior prazer possível para aquele homem. E nesse intuito ainda acabei gozando feito louca alguns segundos antes do que ele. O homem da mercearia gozou gostoso e o meu prazer foi grande por fazê-lo gozar. Só então ele me colocou no chão e ficamos ali abraçados por um bom tempo.

Agora já era noite e a chuva já tinha passado. Estávamos exaustos (principalmente ele). Uma das poucas frases que eu dirigi a ele foi: - Tem algum banheirinho aqui? - Ele me indicou o caminho, voltei até a porta para pegar as minhas roupas, fui ao banheiro e me vesti. Sem dizer mais nenhuma palavra, ainda nu, foi até a porta abri-la para mim. Dei um thau e fui finalmente para a rodoviária.

(Podem não acreditar, mas até aquele dia eu havia apenas dado uns beijinhos no pau do meu namorado, quase um ano antes, no dia em que transei com ele pela primeira e única vez. Aliás, a minha primeira vez não foi nada interessante. Ele parece ter gostado muito mas eu, nem um pouco. provavelmente, por causa dessa transa mal acabada, acabamos com namoro e até encontrar o homem da mercearia, não tive contato sexual com ninguém mais. Satisfazia-me com masturbação).

Durante muito tempo, fiquei tentada a retornar àquela mercearia às 6 da tarde, mas não o fiz. Talvez tenha sido melhor assim. Aquele homem que eu não soube nem o nome (ele também não soube o meu) e nunca mais o vi, ficou na minha lembrança como alguém muito especial. Me deu todo o prazer que eu buscava loucamente, com carinho, com jeito e a minha loucura, que poderia ter me custado um grande trauma ou, quem sabe, coisa pior, acabou por apagar uma experiência ruim e me preparou para uma vida sexual sadia. Hoje, sou fiel (sempre fui) ao meu marido que eu amo de paixão e as nossas transas são cada vez mais gostosas.


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Comentários

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08/06/2020 11:23:31
Somente hoje tive a oportunidade de ler este tão belo relato, muito sincero que fez a autora superar antigo trauma na iniciação. Após tantos merecidos elogios, me resta apenas mandar um dez com louvor e, as tres merecidas estrelas. ( )1'
17/05/2020 03:31:23
/ Pras mulheres que querem melhorar totalmente o desempenho sexual, venham dar uma olhadinha
23/08/2019 06:49:42
Uma delícia quando acontece sem que seja planejado
03/10/2018 13:23:59
O inesperado é sempre melhor
01/01/2014 12:52:26
Fiquei extremamente excitado
01/06/2011 07:35:18
DELICIOSO
31/05/2011 22:59:53
parabens por este lindissimo conto... gostava de a conhecer...
16/05/2011 16:57:08
O conto é excelente, muito bom mesmo. Soube escrever com riqueza de detalhes uma situação extremamente erótica. Resumindo me deixou com um tesão danado.
28/04/2011 19:43:06
Adorei, ficar molhadinha de vestidinho branco é uma delicia...
18/04/2011 18:52:34
SEI LA, PARECE INACREDITÁVEL, MAS O CONTO É DELICIOSAMENTE INTERESSANTE. GOSTEI MUITO.
04/03/2011 16:54:47
Legal,cedo ou tarde se encontra ele ou ela k de alguma fórma,sabe fazer as coisas e a gente vai a loucura hehe gostei,mas daki a algum tempo vç vai passar pra outro nivel,seja sozinha ou com o seu marido,fazer com k as fantasias se torne realidade,o tempo faz isso com a gente,e assim ficamos felizes e salvamos nosso casamento abraços.
15/02/2011 09:19:59
Conserteza Rubia vai ser ate mais me add
15/02/2011 09:17:35
será que um dia vou ser assim tb? rs..gostei muito viu
18/01/2011 11:02:29
Showwwwwww msn
13/01/2011 09:04:29
Eu voltava..... e voltava agora... depois de um tempo longe... ai ai.... essas doideras que a gente faz no dia a dia é que tornam a vida mais interessante.... parabéns.... um ótimo relato... tim tim por tim tim.... prende a gente desde o inicio... parabéns;;;;
11/01/2011 09:35:07
Amor só posso te dar 10,muito bom espero que seja verdade
31/10/2010 21:11:45
Muito bom este conto, Sara! História excitante e bem escrito. Parabéns, gostei mesmo! Beijinho da Portuguesinha.
26/05/2010 12:02:32
legal
05/05/2010 01:24:26
Uma bela experiencia, uma aventura inusitada, parabéns pelo conto.
17/01/2010 21:32:50
gostaria que alguém entrasse na minha porta por acaso

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