MARTIN E NIKOLAI - TODO ES AMOR - CAPÍTULO II

Da série Todo es amor!
Um conto erótico de EL ARGENTINO
Categoria: Homossexual
Contém 1509 palavras
Data: 17/03/2025 14:25:15

Oi Gente, tudo bem? Aqui segue mais um capítulo do meu livro que será publicado gratuitamente aqui! Em breve sairá a publicação do meu livro mais antigo - FELIPE, O AMOR VALE A PENA- pela Amazon, fiquem ligados!!

A sugestão de leitura do autor é que à medida que leiam ouçam as músicas citadas no capítulo!!

Boa leitura!!

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A tarde caía leve e a noite já se avizinhava naquele lusco fusco de outono. A vinda da noite tinha um tom alaranjado e alegre, combinando com a personalidade da solene cidade de Buenos Aires

Voltar à Argentina tinha sabor e cheiro. Este país que comia, dormia, vivia cultura em todos os seus cantos e mesmo quando nas noites frias de inverno, o sabor do vinho portenho era inegavelmente aquecedor dos corações.

A estação de Constituición, principal estação de trens e metrôs de Buenos Aires, com sua arquitetura única e reluzente, naquela tarde já refletia o frio que vinha com a estação do outono e que seria sucedida em pouco tempo pelo rigoroso inverno.

Mas naquele terminal apenas pulsava a solenidade e o calor interno de uma volta que se avizinhava. Aquele calor que somente se encontra nas parrillas encontradas pelas cidades argentinas, e o sabor do tradicional choripan que se vendia por diversos restaurantes e nas ruas, tanto das grandes cidades como Rosário, Mar del Plata, La Plata e Buenos Aires.

O tango, o eterno ritmo argentino iluminava os ouvidos daqueles que passavam pelo país na intenção de conhecer uma cultura diferente, um povo diferente, costumes diferentes e saírem satisfeitos com a apreciação da experiência de dançar um tango em uma das muitas casas de baile situadas nas avenidas Corrientes, Santa Fe, Florida e muitas outras.

E entrando na estação ferroviária de Constituición um homem. De cabelos negros já com fios grisalhos. Vestido em um terno azul escuro de corte ajustado ao corpo e o inseparável chapéu que lhe trazia um inegável tom de Carlos Gardel, imponente, belo e refinado, aparecia ali Martin.

Apesar de já em meia idade, Martin ainda era um homem belo. Suas feições com o passar dos anos lembravam ainda mais as de Ricardo Darín. Seus olhos azuis piscina reluziam o típico olhar profundo e atravessador dos “guapos hombres argentinos”

Martin era belo, tinha presença. Arrancava, hoje ainda mais, os suspiros das mulheres que o olhavam, avaliando o homem e comentando disfarçadamente “que guapo”.

Era descendente direto de mãe brasileira e pai argentino, filho único, sua mãe havia morrido pouco depois que dera luz a ele, deixando-o órfão de mãe, era uma mulher doce, gentil e muito amada. O pai um homem tradicional argentino, viúvo, eternamente apaixonado pela primeira e única esposa, nunca se desposara novamente, era generoso, alegre, cativante e mesmo hoje, aos 80 anos, ainda era um homem altivo, vívido, cheio de movimento. Dono de uma rede de panaderias na região do estado de Buenos Aires e em CABA, trabalhava todos os dias, preservando o sabor das tradicionais facturas que sua mãe, avó de Martin fazia.

A mãe de Martin, Paola, havia viajado a muitos anos até a Argentina com um grupo de amigas, para a cidade de Bariloche nas férias nos meados da década de 60.

Nessa viagem ela conheceu Gastón Gusmán e desde então, surgira um sentimento. Ela votou ao Brasil para continuar sua vida, porém completamente apaixonada por ele. Ele, voltara para Buenos Aires completamente apaixonado por ela. Por um ano e meio trocaram cartas apaixonadas, até que em um fatídico dia de verão, Gastón chegou em São Paulo para buscar sua amada. Então os dois voltaram a Buenos Aires, casados, consumando assim, com o nascimento de Martin Paolo Gusmán Lima, 5 anos depois, o amor dos dois.

Martin assim capturava o melhor da essência das duas ascendências, era belo e romântico como o pai, possuía os cabelos e a doçura aveludada da mãe e os dons para a dança herdado dos avós maternos. Era dançarino profissional e professor de tango.

Seu talento e forma de dançar eram conhecidos e reconhecidos internacionalmente, tanto nos salões em que se apresentava, quanto para o ensino da dança. Havia técnica aliada com paixão em sua dança, em seu corpo e em seu coração.

E sua dança, desde que havia se tornado profissional, por volta dos 20 anos de idade tinha uma razão. O grande amor de sua vida. Amor esse que residia bem na cidade vizinha e que logo o encontraria para repousar sua paixão nos braços dele.

Martin chegava nesse momento de uma turnê pelo Uruguai e pelo Brasil com a companhia Los Guapos, que fazia parte havia mais de 15 anos. Era um dançarino de sucesso, já havia dançado na Europa, Estados Unidos, toda a América do Sul, porém sua grande paixão residia em viver na Argentina junto com seu amado.

Martin e Nikolai eram conhecidos pelos amigos e família como o casal inigualável, conversavam-se com o olhar, não se viam discutir ou sequer qualquer rispidez entre os dois e isso impressionava a qualquer pessoa que os observasse, a química dos dois sempre era vista com um requinte do amor que tinham.

Nikolai com sua calma e mansidão, que o sogro dizia lembrar o da mãe de Martin, e Martin com sua altivez e vivacidade nítidas que faziam lembrar o velho Gastón que se orgulhava muito do filho e que nutria pelo genro um carinho enorme.

Não haviam preconceitos naquela família, apenas a felicidade de ver duas pessoas que se amam muito juntas e por muito tempo. Sim, esse é o amor e ele é capaz de transformar até as almas mais amargas nos seres mais afáveis e amorosos. Assim era a vida dos dois, calma, leve, tranquila e sem muitos arroubos.

A vontade de chegar em casa e a gana de ver Nikolai aliviavam o cansaço das 4 horas de viagem de São Paulo a Buenos Aires e mais duas horas que o trem demoraria a chegar até a cidade de La Plata.

Martin apanhou o trem por volta das seis da tarde na estação de Constituición, em Buenos Aires e se sentou vendo passar a grande Buenos Aires e as outras 17 pequenas cidades que ficavam no trecho de duas horas até a cidade de La Plata.

Ao descer na Ciudad de La Plata, Martin sentiu novamente o cheiro da cidade que tanto lhe fazia bem. Foi até o ponto de ônibus, com sua mala na mão, subiu na linha de ônibus 214A, que o deixaria a alguns quarteirões de sua casa e por consequência, daquele que era seu porto seguro.

Antes de cruzar a avenida 60, passou na Floreria Moreno, comprou um buquê de rosas vermelhas, as favoritas de Nikolai. Olhou para os dois lados, atravessou a avenida e seguiu rumo a Calle 62.

Caía uma noite chuviscosa, molhando o chapéu de Martin que caminhava a passos tranquilos, sorvendo o cheiro da cidade, que estava perfumada com cheiro de folhas verdes e molhadas.

Seus passos tranquilos se contrastavam com o nervosismo que entoava seu coração que pulsava fortemente dentro de seu peito. Quanta saudade havia naquele um mês e meio longe dali, longe dele.

Ao chegar na Calle 62, Martin parou para observar sua casa. Tudo estava belíssimo. Os azevinhos estavam floridos, a rua cheirava a flor, as trepadeiras verdes e vivas e as luzes acesas.

Por um segundo pensou e rememorou tudo o que havia vivido com Nikolai. Amanhã era dia de festa, haveriam de comemorar e muito, incluso naquela noite, afugentando a saudade enquanto se refestelava entre lençóis na companhia do seu amado.

Se recostou na arvore que havia quase à frente de sua casa e observou ele chegar na janela. Calmamente viu Nikolai abrir o a cortina e o rosto que lhe era tão familiar e amado lhe apareceu na janela. Não haviam palavras, ambos sabiam que um pertencia ao outro e o outro pertencia a um.

Uma lágrima escorre pelos olhos de Martin, pensando na felicidade que a vida lhe presenteou ao conhecer Nikolai. Do outro lado o sorriso alvo de Nikolai reluzia a felicidade por amar e ser amado por aquele homem que tanto lhe satisfazia.

Somente os olhos se cruzavam, com lágrimas de felicidade, paixão, saudade e gana um do outro. Com corações descompassados como se o mesmo amor de outrora ainda existisse e existia, os dois se olhavam com tamanha ternura e desejo, como uma chama de paixão que jamais fora apagada e nem arrefecida.

Os olhos verdes de Nikolai miravam ternamente, mesmo à distância, os azuis olhos de Martin, como que pedindo para que ele não de demorasse nem mais um minuto a voltar para seus braços.

O corpo de Martin pedia desesperadamente para que seu amado Niko voltasse calorosamente para perto de si, não desejando sair nem mais um minuto daquele abraço.

A tranca da porta se abriu e as dobradiças rangeram, denunciando a Niko que Martin adentrava na casa deles, fazendo que abrisse um belo sorriso quando viu a figura de seu amado ali, na porta, esperando somente o tão sonhado afago de retorno...

Naquela noite “todo es amor”.


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