Papai, te amo!

Um conto erótico de Clara
Categoria: Heterossexual
Contém 4241 palavras
Data: 11/03/2025 18:41:42

Eu acabei de fazer 18 anos, mas o mundo parece pequeno perto do que sinto por ele. Meu cabelo castanho cai em ondas até os ombros, e às vezes eu me pego no espelho, encarando meus olhos verdes, me perguntando se ele me vê como eu me vejo agora — não só como filha, mas como mulher. Meu corpo mudou nos últimos anos, ficou mais cheio, mais curvo, e eu noto isso. Noto especialmente quando ele está por perto.

Meu pai, Rafael, é o tipo de homem que não parece real. Ele tem 42 anos, mas o tempo só o deixou mais bonito. Os ombros largos, os braços fortes, os cabelos pretos com alguns fios grisalhos que eu acho perfeitos. Os olhos castanhos dele são profundos, como se guardassem segredos que eu morro de vontade de descobrir. Para mim, ele é mais que um pai — é o homem perfeito. Eu o vejo mexendo nas coisas pela casa com aquelas mãos grandes e calejadas, e fico hipnotizada. A voz dele, grave e firme, me faz arrepiar toda vez que enche o silêncio.

Eu cresci vendo como ele trata minha mãe, a Ana. Ele acorda cedo só pra fazer o café que ela gosta, forte e sem açúcar, e sempre deixa um bilhete carinhoso ao lado da xícara. Para mim, ele também nunca falhou. Estava em todas as minhas apresentações na escola, me ajudava com aqueles deveres de matemática que eu odeio, e me abraçava forte quando eu chorava. Ele é assim: constante, perfeito. E foi isso que me pegou. Essa admiração que eu tinha desde pequena virou outra coisa, algo que queima dentro de mim, algo que eu sei que não deveria sentir.

Era uma noite de verão, o ar quente e úmido entrando pela janela da sala. Minha mãe tinha viajado pra visitar minha tia doente, e a casa parecia diferente, como se pertencesse só a nós dois. Eu estava na porta da cozinha, olhando pra ele. Meu pai estava sem camisa por causa do calor, mexendo na torneira que pingava. O suor escorria pelo peito dele, marcando cada músculo que eu já conhecia de tanto observar em segredo. Ele é perfeito — não tem defeito, não tem erro. O homem que nunca levanta a voz, que faz tudo parecer simples.

— Clara, você tá bem aí? — ele perguntou, sem nem me olhar, a voz rouca cortando o ar.

Meu coração disparou. Eu engoli em seco, sentindo meu rosto pegar fogo. — Tô, pai. Só... te olhando.

Ele deu uma risada baixa, e aquele som fez meu estômago virar do avesso. — E o que você tá vendo de tão interessante?

Eu quase disse tudo. Quase contei que vejo ele inteiro: a força, a bondade, o jeito como ele é o meu porto seguro. Queria falar que nenhum garoto da escola chega perto dele, que o cheiro de madeira e café que ele tem me deixa tonta, que eu sonho com ele de um jeito que me assusta. Mas eu só sorri, tentando esconder o tremor na minha voz.

— Você consertando as coisas. Você é bom nisso — falei, quase gaguejando.

Ele se virou, limpando as mãos num pano, e me olhou por um segundo que pareceu eterno. Tinha algo nos olhos dele, uma faísca que eu não consegui entender, mas que fez meu corpo todo formigar. Ele sorriu aquele sorriso torto que eu amo, e voltou pro que estava fazendo, como se não soubesse do caos que provoca em mim.

Naquela noite, deitada na cama, eu fechei os olhos e deixei minha cabeça voar. Imaginei aquelas mãos dele, tão firmes na torneira, tocando minha pele. Imaginei ele dizendo meu nome, mas não como pai — como homem. Eu sei que é errado. Sei que não deveria sentir isso. Mas ele não é só meu pai. Ele é tudo que eu quero, o único que sempre foi perfeito pra minha mãe e pra mim. E, nesse segredo que me consome, eu me perco, apaixonada por um amor que nunca vou poder dizer em voz alta. Eu estava deitada na cama, o lençol leve colado na minha pele por causa do calor. Meu corpo parecia vivo demais, elétrico, como se cada pensamento sobre ele acendesse algo que eu não conseguia apagar. Eu ainda ouvia o eco daquela risada baixa dele na cozinha, via o suor escorrendo pelo peito dele na minha mente, e minhas mãos tremiam debaixo do travesseiro. Eu sabia que era errado, mas a vontade de imaginar era mais forte que eu. Foi quando ouvi os passos dele no corredor.

Meu coração deu um salto. A porta do meu quarto rangeu devagar, e lá estava ele, Rafael, meu pai, preenchendo o batente com aquela presença que me engolia inteira. Ele estava com uma camiseta velha agora, mas eu ainda podia imaginar os músculos por baixo, o contorno que eu tinha gravado na cabeça. Ele bateu levemente na madeira, um hábito dele, e sorriu daquele jeito calmo que sempre me desarmava.

— Boa noite, minha menina — disse ele, a voz grave como um trovão baixo. Ele se aproximou, e eu senti o colchão afundar um pouco quando ele se sentou na beirada da cama. Então, como fazia desde que eu era pequena, ele se inclinou e me deu um beijo na testa. Os lábios dele eram quentes, macios, e por um segundo eu prendi o ar, sentindo o cheiro de madeira e café que vinha dele. Era inocente, eu sei, mas naquela noite, com meu corpo já em chamas, aquele toque simples me incendiou.

Ele fez menção de se levantar, mas eu não queria que ele fosse embora. Não ainda. Meu coração batia tão rápido que eu quase podia ouvi-lo, e antes que eu pensasse direito, as palavras escaparam.

— Pai... faz carinho nas minhas costas? — Minha voz saiu baixa, quase um sussurro, carregada de algo que eu não sabia nomear. — Como você fazia quando eu era pequena, com as pontas dos dedos.

Ele parou, me olhou por um instante, e eu juro que vi uma sombra passar pelos olhos dele — surpresa, talvez? Mas ele sorriu, aquele sorriso torto que eu amava, e assentiu. — Claro, Clara. Se te ajuda a dormir.

Eu me virei de bruços, levantando um pouco a camisola pra deixar minhas costas nuas. O ar quente da noite roçou minha pele, mas foi o toque dele que me fez estremecer. As pontas dos dedos dele, calejadas e firmes, começaram a deslizar devagar pela minha coluna, traçando linhas que pareciam acender faíscas. Era leve, quase um sussurro na minha pele, mas pra mim era tudo. Meu corpo inteiro reagiu — o calor subiu pelo meu peito, minha respiração ficou curta, e eu mordi o lábio pra não deixar escapar nenhum som.

Eu queria que ele soubesse. Queria que ele sentisse o que eu sentia. Enquanto aqueles dedos subiam e desciam, eu imaginava ele parando, hesitando, como se percebesse que eu não era mais criança. Fantasiei ele respirando mais fundo, os olhos castanhos escurecendo enquanto me olhava de um jeito diferente — não como pai, mas como homem. Será que ele gostava disso? Será que, por trás daquele carinho inocente, ele sentia algo mais? Minha mente girava, confusa, perdida entre o que era real e o que eu queria que fosse. Eu imaginava as mãos dele ficando mais lentas, mais pesadas, como se ele estivesse lutando contra algo dentro dele. Será que ele via minha pele arrepiada, meu corpo tenso, e pensava em mim como mulher?

— Tá bom assim? — perguntou ele, a voz rouca quebrando o silêncio. Eu quase tremi só de ouvi-lo.

— Tá... perfeito — murmurei, as palavras saindo carregadas, quase um gemido. Eu queria dizer mais, queria que ele ficasse, que aqueles dedos nunca parassem. Mas ele riu baixinho, como se fosse só um momento entre pai e filha, e deu um tapinha leve no meu ombro.

— Dorme bem, Clara — disse ele, se levantando. Eu o ouvi sair, a porta se fechando com um clique suave, mas meu corpo ainda zumbia, quente e inquieto.

Fechei os olhos, as costas ainda formigando onde ele tinha me tocado. Na minha cabeça, ele não tinha ido embora. Na minha fantasia, ele voltava, se inclinava sobre mim, e aqueles dedos calejados subiam pelo meu pescoço, desciam além das costas, explorando como se eu fosse mais que sua filha. Eu sabia que era errado, que era só minha imaginação febril, mas eu não conseguia parar. Ele era perfeito — pra minha mãe, pra mim, pra tudo que eu sonhava. E ali, sozinha no escuro, eu me deixei afundar naquele amor proibido, confusa, culpada, mas completamente entregue.

Minha excitação era tão grande que me fez levantar da cama, os pés descalços tocando o chão quente como se eu estivesse em transe. Meu corpo tremia, mas algo mais forte me puxava — uma mistura de medo e desejo que eu não conseguia controlar. Eu sabia que era errado, sabia que estava cruzando uma linha que nunca deveria ser cruzada, mas meus passos me levaram até o quarto dele. O corredor estava escuro, silencioso, exceto pelo som da minha respiração acelerada. Quando cheguei à porta entreaberta, meu coração parecia que ia explodir.

— Pai? — chamei, minha voz saindo fraca, infantil, como se eu pudesse me esconder atrás da desculpa que sempre funcionava quando eu era pequena. Ele se mexeu na cama, o colchão rangendo levemente, e acendeu o abajur ao lado. A luz suave iluminou o rosto dele, aqueles olhos castanhos me encarando com uma mistura de sono e surpresa.

— Clara? O que foi? — perguntou ele, a voz rouca de quem tinha acabado de acordar.

— Eu... eu tô com medo — menti, repetindo as palavras que eu dizia anos atrás, quando corria pra cama dele depois de um pesadelo. — Posso dormir aqui com você?

Ele riu baixo, aquele som que sempre me desmontava, e esfregou o rosto com a mão. — Você já tá crescida pra isso, minha menina. Mas tá bom, vem cá. — Ele abriu espaço, puxando o lençol pra me deixar entrar.

Eu me deitei ao lado dele, só de camisola, sem calcinha, o tecido leve colando na minha pele úmida de excitação. Ele estava só de short, sem camisa, o calor do corpo dele irradiando contra o meu. Meu coração batia tão alto que eu tinha certeza de que ele podia ouvir. Fiquei quieta por um momento, sentindo o cheiro familiar de madeira e café que vinha dele, o peso da presença dele tão perto de mim. Era demais. Eu precisava de mais.

Respirei fundo, tremendo, e criei coragem. Devagar, quase sem pensar, puxei a camisola por cima da cabeça, deixando-a cair no chão ao lado da cama. Meu corpo nu estava exposto, vulnerável, mas eu não me importei. Me aproximei dele, bem devagar, até encostar minha pele na dele. Primeiro foi só um roçar leve, meu braço contra o dele, depois minha perna deslizando até encontrar a dele. Ele estava de lado, de costas pra mim, mas eu senti o corpo dele tenso por um segundo, como se tivesse percebido algo.

— Clara... — murmurou ele, a voz hesitante, mas eu não parei. Minha mão subiu pelo braço dele, traçando os músculos que eu conhecia tão bem, e então pressionei meu peito contra as costas dele. Meu corpo estava quente, lubrificado, pronto, e eu podia sentir cada centímetro dele contra mim. Ele se virou devagar, os olhos castanhos encontrando os meus no escuro, e por um instante eu vi algo ali — confusão, talvez desejo, talvez culpa. Não sei quem começou, mas de repente as mãos dele estavam na minha cintura, os dedos calejados apertando minha pele, e minha boca encontrou a dele.

Foi um beijo desajeitado, urgente, como se nós dois estivéssemos lutando contra algo maior que nós mesmos. As preliminares começaram ali, com ele me puxando pra mais perto, o calor dos nossos corpos se misturando, a respiração dele pesada contra meu pescoço. Eu gemi baixinho, perdida, entregue, sentindo aquelas mãos que eu tanto sonhava explorando minha pele. Mas então, de repente, ele parou. Se afastou como se tivesse levado um choque, o peito subindo e descendo rápido, os olhos arregalados.

— Não, Clara. Isso... isso não pode acontecer — disse ele, a voz quebrada, quase um sussurro. Ele se levantou da cama, passando as mãos pelo cabelo, o corpo inteiro rígido. — Volta pro teu quarto. Agora.

O constrangimento me engoliu inteira. Meu rosto queimava de vergonha, meu corpo ainda zumbia com o que tinha começado, mas eu peguei a camisola do chão e saí correndo, sem olhar pra trás. De volta no meu quarto, me joguei na cama, as pernas dobradas contra o peito, as lágrimas escorrendo quentes pelo meu rosto. O que eu tinha feito? Como eu tinha deixado isso acontecer? Eu era um monstro, uma filha horrível, uma pessoa quebrada. Meu pai, o homem perfeito, agora sabia do meu segredo sujo, e eu tinha destruído tudo.

Fiquei sentada ali, perdida nos meus pensamentos, o silêncio da casa me sufocando. Até que ouvi os passos dele de novo. Meu coração parou. A porta rangeu, e lá estava ele, Rafael, preenchendo o batente como sempre, mas dessa vez com uma expressão que eu nunca tinha visto — uma mistura de dor, culpa e algo mais escuro. Ele entrou devagar, fechando a porta atrás de si.

— Clara, me desculpa — disse ele, a voz baixa, tremendo. — Eu não queria te magoar. Eu nunca quis... — Ele parou, os olhos castanhos fixos nos meus, e então se aproximou. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele estava na minha frente, as mãos segurando meu rosto, e me beijou. Não foi como antes, hesitante ou confuso — foi profundo, faminto, como se ele tivesse desistido de lutar.

Eu me entreguei, puxando ele pra mais perto, sentindo o peso do corpo dele contra o meu. Ele me deitou na cama, as mãos dele deslizando pelo meu corpo com uma urgência que me fez arfar. Não havia mais palavras, só o som da nossa respiração, o calor da pele dele contra a minha. Ele me penetrou devagar, os olhos fixos nos meus, e eu me perdi completamente — na sensação, no amor proibido, no homem que era tudo pra mim. Era errado, eu sabia, mas naquele momento nada mais importava. Era como eu queria, como eu tinha sonhado, e ele estava ali, me dando tudo.

Depois, ficamos em silêncio, os corpos ainda entrelaçados, o suor esfriando na nossa pele. A culpa voltou como uma onda, mas eu não conseguia me arrepender. Ele me abraçou forte, como fazia quando eu era pequena, mas agora era diferente — nós dois sabíamos que tínhamos cruzado um abismo do qual não havia volta. E ali, no escuro, eu me perguntei o que seria de nós, presos naquele amor que nunca poderia ser dito em voz alta.

O domingo amanheceu pesado, como se o ar da casa carregasse o peso do que tínhamos feito. O silêncio entre mim e meu pai, Rafael, era quase palpável, um muro invisível que nenhum de nós sabia como derrubar. Eu acordei cedo, o corpo ainda marcado pela noite anterior — um misto de êxtase e culpa que me fazia tremer só de lembrar. Deitada na cama, ouvi os sons dele na cozinha: o tilintar da xícara, o barulho da água na pia. Tudo tão normal, tão rotineiro, mas agora carregado de algo novo, algo que queimava.

Desci as escadas devagar, o cabelo castanho caindo em ondas desgrenhadas sobre os ombros, os olhos verdes ainda inchados de chorar e de dormir mal. Ele estava lá, de costas pra mim, mexendo no fogão. Vestia uma camiseta cinza e um short, os cabelos pretos com fios grisalhos bagunçados como se ele também não tivesse conseguido descansar. Não nos olhamos diretamente. Ele murmurou um “bom dia” rouco, quase automático, e eu respondi com um aceno, sentando à mesa com as mãos trêmulas no colo. O café da manhã foi um ritual estranho — ele colocou um prato de pão com manteiga na minha frente, como fazia desde que eu era pequena, mas seus movimentos eram rígidos, hesitantes. Não tocamos no assunto. Era como se, ao falar, fôssemos tornar real o que ainda pairava como um sonho febril.

— Sua mãe chega no fim da tarde — disse ele, quebrando o silêncio enquanto limpava a bancada, a voz firme mas distante. — O ônibus dela sai às três, então por volta das cinco ela tá aqui.

Eu assenti, mordendo o lábio. O relógio na parede marcava onze da manhã. Tínhamos poucas horas, e eu sabia que, quando minha mãe, Ana, cruzasse aquela porta, tudo mudaria. O que aconteceu na noite passada seria enterrado, escondido em olhares furtivos e silêncios constrangedores. Mas eu não queria enterrar. Não ainda. Aquilo tinha sido o começo de algo que eu não conseguia controlar — um vício, uma chama que só aumentava quanto mais eu tentava apagá-la. Meu corpo ainda sentia ele: as mãos calejadas, o peso, o calor. Eu queria mais. Precisava de mais.

Depois do almoço, ele foi pra sala, tentando se ocupar com qualquer coisa que o distraísse. Eu o observei da cozinha enquanto lavava a louça, o coração acelerado. Ele ligou a TV, mas não prestava atenção — o som baixo do noticiário era só um ruído de fundo enquanto ele folheava uma revista sem realmente ler. Estava desconfortável, os ombros largos tensos, os olhos castanhos fixos em nada. Eu sabia que ele se culpava. Ele era o adulto, o responsável, o pai. Mas eu não o via assim naquele momento. Eu o via como homem — o homem perfeito que tinha me dado tudo na noite anterior, mesmo que soubéssemos que era errado.

Terminei a louça e enxuguei as mãos, respirando fundo. O desejo pulsava em mim como uma corrente elétrica, mais forte que o medo ou a vergonha. Eu queria aproveitar aquelas últimas horas, queria sentir ele de novo antes que o mundo real voltasse com minha mãe. Então decidi agir. Parti pro ataque.

Caminhei até a sala, os pés descalços silenciosos no chão de madeira. Ele estava no sofá, a revista jogada ao lado, os braços descansando sobre as coxas. Parei na frente dele, o coração batendo tão rápido que quase doía. Ele levantou os olhos pra mim, e por um segundo vi aquele mesmo conflito da noite anterior — culpa, hesitação, mas também uma faísca que ele não conseguia esconder.

— Pai... — comecei, minha voz saindo baixa, quase um sussurro. Dei um passo à frente, me aproximando até ficar entre as pernas dele. Ele ficou imóvel, os olhos castanhos me encarando, mas não disse nada. Eu podia sentir o calor do corpo dele, o cheiro familiar de madeira e café que me deixava tonta. Devagar, ajoelhei-me entre as pernas dele, minhas mãos trêmulas subindo pelas coxas musculosas cobertas pelo short. Ele prendeu a respiração, os músculos enrijecendo sob meu toque, mas não me afastou.

Olhei pra ele, os olhos verdes brilhando com uma mistura de desafio e desejo, e puxei o cós do short dele pra baixo, libertando-o. Ele estava duro, o calor e o peso dele na minha mão me fazendo engolir em seco. Aproximei-me devagar, sentindo o cheiro almiscarado dele, e passei a língua pela extensão, um movimento lento e deliberado que o fez soltar um gemido baixo, quase um rosnado. As mãos dele hesitaram no ar antes de agarrarem meus cabelos, os dedos se entrelaçando nas mechas castanhas enquanto eu o tomava na boca. Era quente, salgado, e o som rouco que escapou dele enquanto eu movia a cabeça — ora lento, ora mais rápido — fez meu corpo inteiro pulsar. Eu o chupei com uma fome que não conseguia esconder, os lábios apertados ao redor dele, a língua dançando em círculos até que ele jogasse a cabeça pra trás, o peito subindo e descendo rápido demais.

— Clara, para... — murmurou ele, mas a voz estava fraca, quebrada, e em vez de me afastar, ele apertou mais os dedos no meu cabelo, guiando-me por um instante antes de me puxar pra cima. Eu subi no sofá, sentando no colo dele, as pernas abertas sobre as coxas dele. Meu short era leve, curto, e eu sabia que ele podia sentir o calor úmido da minha pele contra a dele através do tecido fino.

— Só mais uma vez — sussurrei, minha respiração quente contra a boca dele. — Antes que ela chegue. Por favor.

Ele fechou os olhos, o peito subindo e descendo rápido, como se lutasse consigo mesmo. Mas eu não dei espaço pra ele recuar. Pressionei meu corpo contra o dele, os seios contra o peito, e beijei ele — um beijo lento, faminto, que carregava tudo que eu não conseguia dizer. Por um instante, ele ficou rígido, mas então cedeu. As mãos dele apertaram minha cintura, puxando-me mais pra perto, e ele devolveu o beijo com uma intensidade que me fez arfar.

Não havia tempo pra delicadeza. Minhas mãos desceram pelo peito dele, puxando a camiseta pra cima, e ele me ajudou a tirá-la, jogando-a no chão. O sofá era pequeno, mas eu não me importei — me encaixei melhor no colo dele, sentindo o volume dele, ainda úmido da minha boca, pressionando contra mim. Ele gemeu baixo, um som rouco que me incendiou, e suas mãos subiram pelas minhas costas, arrancando minha blusa com um movimento rápido. Meu corpo nu contra o dele era como fogo, cada toque acendendo algo que eu não podia mais controlar.

— Clara, isso é errado... — disse ele entre os dentes, mas não parou. As mãos dele deslizaram pros meus seios, os dedos calejados apertando minha pele, os polegares roçando os mamilos até que eu jogasse a cabeça pra trás, mordendo o lábio pra não gemer alto demais. Tirei o short dele com pressa, e ele fez o mesmo comigo, as roupas caindo em um monte desleixado no chão. Eu o guiei pra dentro de mim, sentindo ele me preencher devagar, os olhos dele fixos nos meus com uma mistura de desejo e tormento. O primeiro movimento foi lento, quase torturante, mas logo o ritmo acelerou, nossos corpos se chocando com uma urgência crua.

Então ele me surpreendeu. Com um movimento firme, ele me levantou do colo dele e me virou, me posicionando de quatro no sofá. Minhas mãos se agarraram ao encosto, os dedos afundando no tecido gasto enquanto eu sentia o corpo dele se alinhar atrás de mim. Ele segurou meus quadris com força, as mãos calejadas marcando minha pele, e entrou em mim de novo, dessa vez mais fundo, mais rápido. O ângulo era diferente, intenso, cada estocada me arrancando um gemido que eu tentava abafar contra o encosto do sofá. O som dos nossos corpos se encontrando — pele contra pele, o rangido do sofá, o suor escorrendo entre nós — enchia a sala, misturado ao zumbido baixo da TV. Ele puxou meu cabelo pra trás com uma das mãos, expondo meu pescoço, e mordeu a pele ali, um toque bruto que me fez tremer inteira.

— Você é perfeita — murmurou ele, a voz grave tremendo, e aquelas palavras me acertaram como um golpe. Ele me segurou com mais força, o ritmo implacável, e eu me entreguei, o corpo arqueado contra o dele, sentindo cada centímetro dele me reivindicar. Quando o clímax chegou, foi como uma onda que me engoliu inteira — meu corpo convulsionou, as pernas tremendo, e eu gritei baixo, o som abafado contra o encosto. Ele veio logo depois, um gemido rouco escapando enquanto se derramava em mim, o corpo colado ao meu, quente e pesado.

Ficamos ali, ofegantes, os corpos ainda unidos, o silêncio voltando aos poucos enquanto o som da TV zumbia ao fundo. Ele me abraçou por trás, o rosto enterrado no meu pescoço, e eu senti as mãos dele tremendo. — Isso não pode acontecer de novo, Clara — disse ele, a voz baixa, quase um pedido. — Sua mãe... isso ia destruí-la. E eu... eu sou teu pai. Eu deveria te proteger, não...

— Eu sei — sussurrei, mas as palavras soaram vazias. Eu não queria que parasse. Não queria voltar atrás. Mas ele tinha razão, e a culpa que eu tinha empurrado pra longe voltou com força, misturada com o vazio de saber que aquelas horas eram o fim.

Nos vestimos em silêncio, evitando nos olhar. Ele pegou a revista de novo, eu fui pra cozinha fingir que arrumava algo. O relógio avançava, implacável, e quando o barulho do ônibus da minha mãe ecoou na rua lá fora, meu coração afundou. Ela entrou pela porta, o sorriso cansado no rosto, carregando uma bolsa pequena, e nos cumprimentou como se nada tivesse mudado. Mas eu sabia. Ele sabia. E enquanto ela falava sobre a viagem, o peso do que tínhamos feito ficou entre nós, um segredo que nos unia e nos destruía ao mesmo tempo. Eu queria ele de novo, mas agora, com ela ali, só me restava o vazio — e a certeza de que aquele vício ia me consumir pelo resto da vida.

Nos vestimos em silêncio, evitando nos olhar. Ele pegou a revista de novo, eu fui pra cozinha fingir que arrumava algo. O relógio avançava, implacável, e quando o barulho do ônibus da minha mãe ecoou na rua lá fora, meu coração afundou. Ela entrou pela porta, o sorriso cansado no rosto, carregando uma bolsa pequena, e nos cumprimentou como se nada tivesse mudado. Mas eu sabia. Ele sabia. E enquanto ela falava sobre a viagem, o peso do que tínhamos feito ficou entre nós, um segredo que nos unia e nos destruía ao mesmo tempo. Eu queria ele de novo, mas agora, com ela ali, só me restava o vazio — e a certeza de que aquele vício ia me consumir pelo resto da vida.


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