A noite estava carregada de uma energia elétrica, quase palpável, enquanto Renata ajustava a fina alça da calcinha preta que mal cobria suas nádegas. O ar, pesado de expectativa e desejo, parecia vibrar ao ritmo da música alta que ecoava pelo salão. O palco, iluminado por luzes estroboscópicas que piscavam freneticamente, era o epicentro de uma festa que prometia ser inesquecível. O concurso de garota camiseta molhada já estava em andamento, e as mulheres, alinhadas como troféus, exibiam seus corpos em calcinhas mínimas e camisetas brancas que, até então, mantinham um ar de inocência. Mas todos sabiam que aquela inocência era apenas uma fachada, prestes a ser arrancada com a mesma violência com que a água seria jogada sobre elas.
Renata olhou ao redor, absorvendo a atmosfera. As outras participantes, algumas com olhares desafiadores, outras com expressões nervosas, pareciam tão conscientes quanto ela do que estava por vir. A plateia, composta majoritariamente por homens, mas também por algumas mulheres que pareciam tão excitadas quanto eles, murmurava e ria, os olhos famintos. Era uma festa de carne, suor e desejo, onde os corpos femininos eram o prato principal. E Renata, apesar do nervosismo que lhe apertava o peito, sentia uma excitação crescente. Era como se algo dentro dela despertasse, algo selvagem e livre, que ansiava por aquela exposição, por aquele olhar coletivo que a transformaria em objeto de desejo.
O narrador, um homem de voz rouca e provocante, subiu ao palco, segurando um microfone como se fosse uma arma. Seu olhar varreu as mulheres alinhadas, e ele sorriu, um sorriso que prometia coisas obscenas.
- Senhoras e senhores, ele começou, sua voz amplificada ecoando pelo salão, - bem-vindos ao espetáculo da noite! Aqui, diante de vocês, estão as mulheres mais ousadas, as mais safadas, as que estão dispostas a tudo para provar que são as rainhas da noite! A plateia rugiu em aprovação, os gritos e assobios misturando-se ao som da música.
Renata sentiu o coração acelerar quando o narrador começou a descrever cada uma das participantes. Ele não poupava detalhes, sua voz carregada de lascívia enquanto imaginava o que faria com cada uma delas se tivesse a chance.
- Olhem para essa aqui, ele disse, apontando para uma mulher de cabelos negros e seios fartos.
- Aposto que ela adora ser dominada, não é? Imagino ela de quatro, gemendo enquanto eu... Ele foi interrompido por gritos da plateia, que repetia frases vulgares, incentivando-o a continuar.
- Mostra mais!, alguém gritou. - Solta a cadela que há em você!, berrou outro.
Renata sentiu um calafrio percorrer sua espinha quando o narrador finalmente a apontou.
- E aqui está ela, ele disse, sua voz baixando um tom, como se estivesse compartilhando um segredo sujo. - Renata. A mais safada da noite. Olhem para esse corpo, essa cintura fina, essas pernas longas. Aposto que ela adora ser o centro das atenções, não é? Imagino ela se contorcendo, gemendo, enquanto eu... Ele foi interrompido novamente pela plateia, que agora gritava seu nome.
- Renata! Renata! Renata!
Ela sentiu o rosto corar, mas não era de vergonha. Era de excitação. Aqueles gritos, aquelas palavras vulgares, só a deixavam mais ansiosa para subir ao palco. Ela queria mostrar a eles do que era capaz. Queria ser o centro daquele universo de desejo, queria ser a mulher que todos cobiçavam, que todos imaginavam em suas fantasias mais obscenas.
E então, o momento chegou. A água começou a ser jogada sobre as participantes, primeiro de forma leve, depois com mais força. Renata sentiu o líquido frio percorrer seu corpo, grudando a camiseta branca em sua pele. A tecido, antes solto, agora moldava-se a seus seios, revelando os mamilos endurecidos. Ela ouviu a plateia enlouquecer, os gritos ficando mais altos, mais vulgares.
- Mostra mais, putinha! alguém berrou.
- Vamos, cadela, rebola pra gente! gritou outro.
O narrador repetia os comentários, incentivando as mulheres a se tornarem ainda mais provocativas.
- É isso aí, meninas! ele gritava, sua voz quase perdida no caos. - Mostrem o que vocês têm! Rebolem, contorçam-se, deixem esses homens loucos!
Renata sentiu uma onda de poder percorrê-la. Ela começou a se mover, devagar no início, depois com mais ousadia. Reclinava-se para trás, deixando a água escorrer por seu corpo, depois se inclinava para frente, pressionando os seios contra a camiseta molhada. Ela ouvia os gritos, as palavras sujas, e em vez de se sentir humilhada, sentia-se poderosa. Era como se ela estivesse no controle, como se fosse ela quem estivesse ditando as regras daquele jogo de desejo e exposição.
A plateia estava enlouquecida. Homens batiam no peito, gritando frases obscenas, enquanto mulheres riam e aplaudiam, algumas até mesmo imitando os movimentos das participantes. Era uma orgia de olhares, uma celebração da carne e do desejo. E Renata estava no centro disso tudo, sentindo-se mais viva do que nunca.
Os votos começaram a ser dados, e o narrador comentava cada um, incentivando a plateia a participar.
- Olhem para essa aqui, ele dizia, apontando para uma mulher de cabelos loiros.
- Ela está com tudo, hein? Mas será que é o suficiente para derrotar a nossa Renata? A plateia vaiava, gritando que não, que Renata era a melhor, a mais safada, a mais gostosa.
Renata sentiu o coração disparar quando seu nome foi anunciado como a vencedora. Ela mal conseguia acreditar. Subiu ao centro do palco, sentindo os olhares de todos sobre ela. O narrador a abraçou, sua mão deslizando perigosamente próxima de seus seios.
- Parabéns, minha linda, ele sussurrou em seu ouvido, sua respiração quente. - Você mereceu. Mas acho que a plateia quer mais, não é?
Ele se afastou, pegando o microfone novamente.
- Senhoras e senhores, ele anunciou, - nossa vencedora, Renata, vai nos dar um showzinho extra. Não é, Renata? A plateia gritou em aprovação, as vozes unindo-se em um coro de desejos obscenos.
- Tira a camisa, putinha! alguém berrou.
- Mostra esses peitos, cadela! gritou outro.
Renata hesitou por um momento, mas a excitação era demais para resistir. Ela levantou as mãos, puxando a camiseta molhada sobre a cabeça, jogando-a para o lado. A plateia explodiu em gritos e aplausos, os olhos fixos em seus seios nus, nos mamilos endurecidos que apontavam para o teto. Ela sentiu uma onda de calor percorrê-la, uma mistura de vergonha e excitação que a deixava tonta. Mas o narrador não havia terminado.
- Isso aí, Renata! ele gritou, sua voz carregada de lascívia. - Mas acho que a plateia quer mais. Não é, pessoal? A resposta foi imediata.
- Se masturba, puta! alguém gritou.
- Goza pra gente, vagabunda! berrou outro.
Renata sentiu o rosto queimar, mas a excitação era irresistível. Ela olhou para a plateia, para aqueles homens e mulheres que a olhavam com desejo, com fome. E então, devagar, ela levou a mão até a calcinha, deslizando-a sobre a pele úmida. A plateia enlouqueceu, os gritos ficando mais altos, mais vulgares.
- Isso aí, cadela! alguém berrou.
- Mostra como você é safada! gritou outro.
Ela começou a se tocar, devagar no início, depois com mais urgência. Seus dedos deslizaram sobre sua pele, encontrando o ponto sensível entre suas pernas. Ela gemia, os sons misturando-se aos gritos da plateia. Era como se ela estivesse em um transe, como se o mundo ao seu redor tivesse desaparecido e só existisse ela, seu corpo, e o desejo que a consumia.
- Goza, putinha! alguém gritou.
- Goza pra gente, cadela! berrou outro.
Renata sentiu o orgasmo se aproximando, uma onda de prazer que a invadia por completo. Ela gritou, seu corpo contorcendo-se enquanto o prazer a consumia. A plateia explodiu em gritos e aplausos, celebrando sua vitória, sua submissão, sua entrega total àquele momento de exposição e desejo.
- Isso aí, Renata! o narrador gritou, sua voz quase perdida no caos. - Você é a rainha da noite, a putinha mais safada que já pisou nesse palco!
Renata caiu de joelhos, ofegante, o corpo ainda tremendo de prazer. Ela olhou para a plateia, para aqueles rostos que a olhavam com uma mistura de desejo e degradação. E ela sorriu, um sorriso que prometia mais, muito mais. Renata estava pronta para tudo.