POLICIAIS BRASILEIROS TENTANDO CONTER UM ATAQUE TERRORISTA PT 5 FINAL

Um conto erótico de GABRIEL SILVA
Categoria: Heterossexual
Contém 3625 palavras
Data: 10/03/2025 12:06:42

Mayara tomou a frente, a urgência voltando à voz. — Lívia, as armas biológicas no porão. O que eles pretendem fazer com elas? Precisamos de tudo que você sabe.

Lívia respirou fundo, endireitando-se na cama apesar da dor visível. — O plano é do Salazar, mas ele não tá sozinho. Tem um grupo chamado Tríade — três facções, como Carmen deve ter mencionado. Salazar é o cabeça da operação no Brasil. As armas são um vírus modificado, codinome ‘Eclipse’. Eles pretendem lançá-lo em Santos quando o navio atracar, daqui a dois dias. Vão usar drones pra espalhar o aerosol na cidade. Milhares vão morrer em horas, e o caos vai abrir caminho pra eles tomarem o controle do porto. É uma jogada de poder e dinheiro — tráfico, extorsão, tudo.

Anderson cerrou os punhos, o maxilar travado. — Santos? Meu Deus... a gente precisa parar isso.

— Como eles vão carregar os drones? — perguntou Mayara, os olhos brilhando com a mente já traçando planos.

— Eles têm um helicóptero no deque traseiro — respondeu Lívia. — Vão transferir os cilindros do porão pra lá amanhã à noite, antes do amanhecer. O lançamento tá marcado pro dia seguinte, quando o navio estiver a poucos quilômetros do porto. Salazar tem uns dez homens armados no comando, além dos capangas da suruba. E tem um traidor na PF ou na ABIN, porque alguém vazou minha identidade.

Mayara trocou um olhar com Anderson, a gravidade da situação caindo sobre eles como um peso físico. — Um traidor... isso complica tudo. Mas agora a gente sabe o quê e o quando. Vamos montar um plano.

Os três se reuniram ao redor da mesa do quarto, o mapa improvisado do navio desenhado por Lívia numa folha de papel que Mayara pegou da gaveta. A espiã, ainda fraca, apontava os pontos-chave enquanto falava: — O porão tá aqui. O helicóptero fica no deque traseiro, aqui. Salazar dorme no quarto principal, no topo. A suruba foi só uma distração pra manter os aliados dele entretidos enquanto finalizam os preparativos.

Anderson bateu o dedo no mapa, a voz firme. — A gente precisa neutralizar o helicóptero primeiro. Sem ele, os drones não decolam. Depois, pegamos os cilindros e prendemos Salazar.

— E os homens armados? — perguntou Mayara. — Somos três, e eu tô contando que você mal consegue andar, Lívia.

— Eu dou um jeito — disse ela, determineda. — Mas vocês vão precisar de reforços. Tem algum jeito de contatar seus superiores?

Mayara assentiu, pegando um celular criptografado que carregava escondido na bolsa. — Vamos mandar uma mensagem pro chefe. Ele pode mandar uma equipe da PF pro porto de Santos e um helicóptero pra nos encontrar no mar. Mas temos que ser precisos.”

Ela começou a digitar, os dedos voando sobre as teclas enquanto Anderson e Lívia observavam. A mensagem era longa, detalhada, um plano que precisava funcionar:

Para: Coronel Mendes, PF – Unidade Especial

De: Agentes Costa e Lima, Operação Estrela

Data:, 23:47

Coronel,

Estamos a bordo do Estrela do Atlântico, posição aproximada 200 km da costa de Santos. Descobrimos um plano da Tríade, liderado por Victor Salazar, para lançar um vírus biológico (‘Eclipse’) via drones em Santos, dia 27/02, ao amanhecer. Armas estão no porão, transferência para helicóptero no deque traseiro marcada para amanhã à noite. Alvo: controle do porto via caos.

Situação:

Equipe inimiga: Salazar + 10 homens armados, possivelmente mais.

Traidor na PF/ABIN comprometendo operações (identidade desconhecida).

Agente da ABIN (Sombra) conosco, ferida mas ativa.

Plano:

Neutralizar helicóptero às 03:00 de 26/02, impedir decolagem dos drones.

Capturar cilindros no porão após transferência, evitar dispersão manual.

Prender Salazar no quarto principal, usar como moeda de troca se necessário.

Solicitação:

Enviar helicóptero da PF para interceptação no mar, coordenadas a confirmar às 02:00 deEquipe tática em Santos para bloqueio do porto e contenção do vírus, caso falhemos.

Comunicação criptografada apenas, risco de interceptação pelo traidor.

Aguardo confirmação urgente.

Agentes Costa e Lima

Mayara enviou a mensagem, o sinal criptografado cortando o silêncio do quarto. — Pronto. Agora é esperar a resposta e torcer pra chegar a tempo.

Anderson olhou para Lívia, ainda pálida mas com um brilho de determinação nos olhos. — Você vai ficar bem pra isso?

Ela assentiu, esfregando os pulsos. — Vou. Só me deem uma arma e um café forte. Esses filhos da puta não vão me derrubar de novo.

Mayara sorriu, o primeiro sinal de leveza em horas. — Então tá. Descansem o que puderem. Amanhã à noite, a gente vira esse navio de cabeça pra baixo.

Os três se prepararam em silêncio, o peso do plano e da confissão de Lívia pairando no ar. As armas biológicas tinham um destino, mas agora tinham um obstáculo: dois agentes da PF e uma espiã quebrada, mas não derrotada. O próximo passo seria sangrento, e o tempo corria contra eles.

O Estrela do Atlântico cortava as ondas escuras sob um céu sem lua, o ronco dos motores abafando o som distante da festa que ainda ecoava no deque VIP. Era a noite de 26 de fevereiro de 2025, e o relógio marcava 02:45. Anderson, Mayara e Lívia estavam posicionados no deque traseiro, o vento salgado batendo contra seus rostos enquanto observavam o helicóptero preto que repousava como uma fera adormecida. Os cilindros do vírus ‘Eclipse’ estavam prestes a ser transferidos do porão para lá, e o plano da Tríade estava a poucas horas de se concretizar. Mas os três agentes tinham outros planos.

Anderson ajustou a Glock 19 na cintura, os músculos largos definidos sob a camisa preta, agora rasgada nas mangas por escolha — ele precisava de liberdade para lutar. Seus olhos castanhos brilhavam com uma mistura de determinação e adrenalina, o trauma do passado momentaneamente esquecido diante da missão. Mayara, ao seu lado, segurava uma pistola Beretta, o vestido vermelho trocado por uma calça preta e uma blusa justa, os cabelos loiros presos num rabo de cavalo prático. Lívia, ainda pálida mas firme, carregava uma faca de combate e uma pistola pequena que Mayara conseguira para ela, os movimentos lentos mas decididos.

— O helicóptero é o primeiro alvo — sussurrou Mayara, apontando para a aeronave a poucos metros dali. — Se ele decolar com os cilindros, acabou. Anderson, você neutraliza os guardas. Eu e Lívia sabotamos o motor. Depois, descemos pro porão e protegemos as armas até o reforço chegar.

— Eles devem estar subindo agora — disse Lívia, a voz rouca mas calma. — Meus contatos confirmaram que Salazar deu a ordem pra transferência às 03:00. Dez homens armados, pelo menos. E cuidado com o piloto, ele é treinado.

Anderson assentiu, os punhos cerrados. — Deixa comigo. Vou abrir caminho. Vocês fiquem na minha sombra até o helicóptero.”

O som de botas contra o metal ecoou de repente, vindo da escada que levava ao deque. Os três se abaixaram atrás de uma pilha de caixas, o coração acelerado enquanto sombras surgiam na penumbra. Eram os homens de Salazar — dez, como Lívia previra, todos armados com submetralhadoras MP5 e coletes táticos. Dois carregavam uma caixa de metal selada, os cilindros do ‘Eclipse’ visíveis através de uma fresta. O piloto, um homem magro de óculos escuros, já se dirigia ao helicóptero, as chaves tilintando na mão.

— Agora! — sussurrou Anderson, saltando da cobertura como um predador.

O primeiro golpe foi um chute giratório de capoeira, a perna poderosa acertando o pescoço de um guarda com um estalo seco. O homem caiu sem um som, a arma deslizando pelo deque. Antes que os outros reagissem, Anderson estava em movimento, o treinamento em seis artes marciais fluindo como uma dança mortal. Ele agarrou o segundo guarda com um movimento de jiu-jitsu, torcendo o braço até o osso quebrar, e o jogou contra um terceiro, derrubando ambos num emaranhado de gritos.

Mayara e Lívia aproveitaram o caos, correndo para o helicóptero enquanto os homens se voltavam para Anderson. A loira sacou uma ferramenta da bolsa — um alicate pequeno, mas letal nas mãos certas — e começou a mexer nos cabos do motor, enquanto Lívia montava guarda, a faca pronta para qualquer um que se aproximasse.

Um dos guardas, um brutamontes de cabelo raspado, avançou contra Anderson com a MP5 erguida. O agente desviou com um passo lateral de muay thai, o cotovelo subindo num arco perfeito para acertar o queixo do homem, que caiu com os dentes voando. Outro tentou um golpe com a coronha da arma, mas Anderson bloqueou com o antebraço, girando o corpo num movimento de taekwondo e acertando um chute alto que mandou o adversário contra o corrimão, o corpo tombando para o mar com um grito abafado.

— Eles são muitos! — gritou Lívia, enquanto cortava a garganta de um guarda que tentara agarrá-la por trás. O sangue espirrou no deque, mas ela não hesitou, avançando para proteger Mayara.

— Termina o helicóptero! — respondeu Anderson, agora enfrentando três ao mesmo tempo. Ele usou o krav maga, a arte marcial mais brutal que conhecia, para desarmar o primeiro com um golpe no pulso, quebrando-o com um estalo. O segundo recebeu um soco no estômago que o dobrou ao meio, seguido por uma joelhada no rosto que o apagou. O terceiro disparou, as balas zunindo perto da cabeça de Anderson, mas ele rolou pelo chão, pegou a arma caída de um inimigo e atirou de volta, o tiro pegando o homem no peito.

Mayara gritou do helicóptero: — Motor fora! Ele não decola mais! — Ela pulou para o deque, a Beretta em punho, e atirou em um guarda que tentava alcançar os cilindros, o corpo caindo sobre a caixa com um baque.

Mas o piloto não desistiu. Ele sacou uma pistola do coldre e correu para os cilindros, claramente disposto a levá-los manualmente. Anderson o viu e avançou, o corpo movido por puro instinto. O homem disparou, a bala roçando o ombro do agente, mas ele não parou. Com um salto de boxe, ele fechou a distância e acertou um cruzado de direita no rosto do piloto, os óculos voando enquanto o homem cambaleava. Anderson terminou com um chute frontal de taekwondo, mandando-o contra a fuselagem do helicóptero, inconsciente.

— Os cilindros! — gritou Lívia, apontando para a caixa, agora cercada por mais três guardas que subiam do porão. Eles abriram fogo, as balas ricocheteando no deque enquanto os agentes se jogavam atrás de cobertura.

— Protejam a bomba! — ordenou Mayara, atirando de trás de uma caixa. Ela acertou um dos homens na perna, mas os outros dois avançaram, um com uma faca, o outro com a MP5 disparando sem parar.

Anderson saltou novamente, o corpo uma máquina de guerra. Ele usou um golpe de capoeira para desviar das balas, girando no ar e acertando o atirador com um chute na têmpora que o derrubou instantaneamente. O homem da faca veio por trás, mas Anderson sentiu o movimento e girou, aplicando uma chave de jiu-jitsu que quebrou o braço do adversário antes de jogá-lo no chão com um chute no peito.

Lívia, apesar da fraqueza, entrou na luta, esfaqueando o último guarda na coxa enquanto ele tentava pegar os cilindros. O homem gritou, caindo, e ela terminou com um golpe da pistola na nuca dele, o corpo desabando ao lado da caixa.

O deque ficou em silêncio por um momento, o vento carregando o cheiro de pólvora e sangue. Anderson, ofegante, ficou de pé ao lado dos cilindros, o ombro sangrando onde a bala o acertara de raspão. Mayara correu até ele, checando o ferimento. — Você tá bem, grandão?

— Já levei pior — respondeu ele, a voz rouca mas firme. — A bomba tá segura?

Lívia abriu a caixa, os cilindros do ‘Eclipse’ intactos, o líquido amarelado pulsando sob o vidro. — Tá aqui. Eles não conseguiram.

Mas o som de passos pesados ecoou novamente, agora vindo do corredor interno. Salazar apareceu no deque, flanqueado por cinco homens armados, o charuto ainda na boca, os olhos brilhando com fúria. — Vocês acham que podem foder com meu plano? — rosnou ele, apontando uma pistola dourada para os agentes. — Matem eles. Peguem as armas.

Anderson reagiu primeiro, empurrando Mayara e Lívia para trás dos cilindros enquanto mergulhava para o lado, evitando uma rajada de balas. Ele rolou até uma das armas caídas, uma MP5, e abriu fogo, acertando um dos homens no peito. Salazar recuou, mas os outros quatro avançaram, disparando sem parar.

Mayara atirou de trás da caixa, pegando outro na cabeça, enquanto Lívia jogou a faca com precisão, acertando o pescoço de um terceiro. Anderson ficou de pé, o corpo movido por pura necessidade. Ele correu para o quarto homem, desviando das balas com movimentos de muay thai, e acertou um chute lateral que quebrou as costelas do adversário, seguido por um soco de boxe que o apagou.

O último guarda, um gigante quase tão grande quanto Anderson, largou a arma e partiu para o corpo a corpo. Os dois colidiram como titãs, os punhos voando em uma troca brutal. Anderson bloqueou um soco com o antebraço, girou num movimento de krav maga e acertou uma joelhada no estômago do homem, dobrando-o. Ele terminou com um chute giratório de capoeira, o calcanhar pegando o queixo do guarda e mandando-o para o chão, inconsciente.

Salazar, agora sozinho, disparou a pistola dourada, mas Anderson foi mais rápido, jogando-se contra ele num tackle de rugby que o derrubou. O charuto voou da boca do colombiano, e Anderson o imobilizou com uma chave de jiu-jitsu, o braço torcido nas costas até ele gritar.

— Acabou, Salazar — disse Anderson, a voz como um trovão. — As armas ficam comigo.

Mayara e Lívia se aproximaram, as armas apontadas para o homem rendido. O deque estava um campo de batalha — corpos espalhados, sangue manchando o metal, o helicóptero inutilizado. Os cilindros do ‘Eclipse’ estavam seguros, mas o reforço da PF ainda não chegara.

— Amarrem ele — ordenou Mayara, jogando um rolo de cabo que encontrara nas caixas. Lívia obedeceu, amarrando os pulsos e tornozelos de Salazar enquanto ele xingava em espanhol.

Anderson ficou de pé, o peito subindo e descendo, o ombro sangrando mais agora. Ele olhou para os cilindros, a responsabilidade de protegê-los pesando sobre ele. — A gente conseguiu... por enquanto.

Mayara pegou o celular criptografado, checando o sinal. — O chefe deve estar a caminho. Vamos segurar aqui até eles chegarem.

O vento soprava forte, carregando o som distante de um helicóptero ao longe. O penúltimo capítulo da missão estava escrito em sangue e luta, mas o final ainda dependia do que viria com o amanhecer.

O deque traseiro do Estrela do Atlântico era um campo de guerra ao amanhecer de 27 de fevereiro de 2025. O sol nascente tingia o horizonte de vermelho, refletindo no metal manchado de sangue e nos corpos espalhados dos homens de Salazar. O helicóptero inutilizado jazia como um pássaro ferido, os cilindros do vírus ‘Eclipse’ ainda seguros na caixa ao centro do deque, guardados por Anderson, Mayara e Lívia. Victor Salazar, amarrado e furioso, xingava em espanhol enquanto o som de hélices cortava o ar, cada vez mais próximo.

Anderson enxugou o suor da testa, o ombro ferido agora envolto num curativo improvisado feito por Mayara com tiras de sua própria blusa. Ele segurava a MP5 capturada, os olhos castanhos fixos no horizonte, os músculos ainda tensos após a batalha da noite anterior. Mayara, ao seu lado, checava o celular criptografado, o rosto pálido mas determinado. Lívia, sentada contra uma caixa, segurava a faca com firmeza, o corpo magro tremendo de exaustão mas os olhos vivos com a promessa de vitória.

— Eles estão vindo — disse Mayara, o alívio na voz quando o sinal do chefe finalmente respondeu. — Helicóptero da PF a dez minutos. Equipe tática em Santos já bloqueando o porto. Conseguimos, grandão.

Anderson assentiu, mas não relaxou. — Ainda não acabou. Salazar tá vivo, e os cilindros tão aqui. Até o reforço chegar, a gente não pode baixar a guarda.

Antes que Lívia pudesse responder, um som inesperado cortou o silêncio — passos leves contra o metal. Carmen apareceu no deque, o vestido preto rasgado nas bainhas, o rosto marcado por uma mistura de medo e resolução. Ela parou a poucos metros, as mãos erguidas em rendição enquanto os três agentes apontavam as armas para ela.

— Não atirem — disse ela, a voz rouca mas firme. — Eu vim ajudar. Salazar tá acabado, e eu quero sair viva disso.

Mayara estreitou os olhos, a Beretta ainda apontada. — Por que a gente deveria confiar em você? Você mentiu pro Salazar, nos jogou na suruba, e agora aparece do nada. Fala logo ou te coloco junto dele.

Carmen respirou fundo, os olhos castanhos fixos nos agentes. — Porque eu sei de tudo. E se vocês querem salvar São Paulo de verdade, precisam me ouvir. Salazar não é o cérebro disso. Ele é só o executor.”

Anderson baixou a arma ligeiramente, o maxilar travado. — Então quem é? Fala, Carmen. Não temos tempo pra joguinhos.

Ela olhou para Salazar, que a encarava com ódio puro, e então começou: — O governo da Venezuela. Eles tão por trás da Tríade. Salazar e os colombianos são peões, contratados pra fazer o trabalho sujo. O vírus ‘Eclipse’ foi desenvolvido em laboratórios secretos em Caracas, financiado pelo regime. O plano é lançar o vírus em Santos pra desestabilizar o Brasil — o porto é a porta de entrada pra metade do comércio do país. Com o caos, eles tomam o controle indireto, usando cartéis e corrupção pra lucrar com a reconstrução. São Paulo seria o próximo alvo, com mais drones prontos em outras rotas.

Lívia se levantou, o choque visível no rosto pálido. — Venezuela? Meu Deus... isso é uma guerra biológica disfarçada.

— E o traidor? — perguntou Mayara, a voz cortante. — Quem vazou sua identidade?

Carmen hesitou, os olhos baixando por um momento. — Não sei o nome. Só sei que é alguém da ABIN, alguém que Salazar comprou com promessas de poder. Ele me contou isso numa noite bêbada, rindo de como tinha o Brasil na palma da mão.

Salazar rosnou do chão, puxando as cordas. — Sua vadia traidora! Você vai morrer por isso!

Anderson avançou e o calou com um chute preciso no estômago, o homem dobrando-se com um gemido. — Cala a boca. Você já perdeu.

O som do helicóptero da PF ficou mais alto, e logo a aeronave surgiu no horizonte, as hélices cortando o ar enquanto descia sobre o deque. Homens em uniformes táticos saltaram, armas em punho, liderados pelo Coronel Mendes, um homem de meia-idade com cabelo grisalho e postura rígida. Ele correu até os agentes, os olhos avaliando a cena.

— Costa, Lima, relatório! — ordenou ele, a voz como um trovão.

Mayara deu um passo à frente, apontando para os cilindros. — Senhor, neutralizamos a transferência. O vírus ‘Eclipse’ tá seguro. Salazar é o executor, mas o governo da Venezuela tá por trás, usando colombianos como fachada. Temos uma testemunha — ela apontou para Carmen — e uma agente da ABIN, Sombra, que confirmou tudo.

Mendes olhou para os cilindros, depois para Salazar amarrado, o rosto endurecendo. — Venezuela, hein? Isso é maior do que imaginávamos. — Ele gesticulou para os homens. — Peguem os cilindros, prendam esse filho da puta e levem a mulher pra interrogatório. Vamos desmontar essa operação inteira.

Os soldados da PF agiram rápido, algemando Salazar com correntes mais pesadas e carregando os cilindros para o helicóptero em caixas de contenção. Carmen foi escoltada por dois agentes, os olhos dela encontrando os de Anderson e Mayara uma última vez. — Obrigada por não atirarem — disse ela, antes de ser levada.

Lívia se aproximou de Mendes, a faca ainda na mão. — Senhor, tem um traidor na ABIN. Precisamos caçar esse rato.”

— Vamos cuidar disso — respondeu ele, colocando a mão no ombro dela. — Você fez um inferno de um trabalho, Sombra. Descanse agora.

O helicóptero decolou minutos depois, levando Salazar, Carmen e os cilindros para a base da PF em Santos. Um segundo helicóptero chegou para buscar Anderson, Mayara e Lívia, o ronco das hélices misturando-se ao som das ondas enquanto o Estrela do Atlântico ficava para trás, um navio agora sem seus segredos mais sombrios.

No ar, Anderson olhou pela janela, o ombro doendo mas o peito leve pela primeira vez em dias. — A gente salvou São Paulo — murmurou ele, quase incrédulo.

Mayara, sentada ao lado dele, deu um sorriso cansado. — E o Brasil, grandão. Você foi um monstro lá embaixo. No bom sentido, dessa vez.

Lívia riu baixo, a cabeça apoiada no encosto. — Vocês dois são loucos. Mas eu não estaria viva sem vocês. Obrigada.

O helicóptero pousou em Santos ao meio-dia, o porto já sob controle da equipe tática da PF. Os cilindros foram levados para uma instalação segura, onde seriam destruídos sob supervisão internacional. Salazar foi interrogado por horas, suas confissões confirmando as palavras de Carmen e abrindo caminho para uma investigação que alcançaria os corredores de Caracas. A notícia do traidor na ABIN desencadeou uma caçada interna, mas isso seria outra guerra, para outro dia.

Anderson e Mayara receberam condecorações discretas — o caso era sigiloso demais para publicidade. Lívia voltou para a ABIN, prometendo encontrar os dois para um café quando se recuperasse. Carmen, sob proteção da PF, virou testemunha-chave, seu destino incerto mas ligado à queda da Tríade.

No fim, os dois agentes estavam num bar à beira-mar em Santos, o sol se pondo enquanto tomavam cerveja gelada. Anderson ergueu a garrafa, os olhos brilhando com algo novo — orgulho. — A gente conseguiu, Mayara. Nada de hospital dessa vez.

Ela riu, batendo a garrafa na dele. — Nada de hospital, grandão. Só vitória. E, quem sabe, um dia você encontra alguém que aguente você inteiro. Igual a min”

Ele sorriu, o primeiro sorriso verdadeiro em semanas. — Quem sabe.

O mar brilhava ao longe, calmo e indiferente, enquanto São Paulo, a poucas horas dali, seguia viva, intocada pelo ‘Eclipse’. O pesadelo acabara, mas a história de Anderson e Mayara — marcada por luta, desejo e redenção — ficaria gravada nos arquivos secretos da PF, um testemunho de que até os monstros podem ser heróis.


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