Cap. 3: O cheiro do desejo e o gosto da humilhação

Um conto erótico de Angélica
Categoria: Heterossexual
Contém 4478 palavras
Data: 03/03/2025 22:11:37

As semanas foram se passando e com a liberdade de ter sido perdoada pelo meu marido, Saul, minhas fantasias e desejos por César pareceram perder força. A cada dia eu pensava menos nele, mas por garantia eu sempre evitava passar pelo setor em que ele era supervisor. A vida parecia estar voltando ao normal. Saul parecia mais amoroso e sempre checando se eu estava bem ou precisando de algo.

As semanas se tornaram meses e o final do ano havia chegado. A empresa sempre faz um evento num hotel com algumas palestras nessa época. No corredor, ouvi duas colegas conversando sobre os planos. Riam sobre as bebidas e sobre as 'travessuras' que faziam fora das palestras motivacionais. Em todos os anos que estive trabalhando lá, eu nunca havia ido.

Quando a planilha chegou pelo email para que as duplas se organizassem e colocassem seus nomes, eu apenas ignorei como de costume. Ninguém que trabalhava comigo se lembrava de mim e eu fingia que perdia o prazo.

Então, faltando dois dias para o final de semana do evento, recebi um email confirmando minha presença. Meu coração disparou quando vi com quem eu iria dividir o quarto. César. Será que ele tinha feito isso de propósito? Ninguém juntaria meu nome com o dele na planilha, não fazia sentido. Mas o fato era que passar duas noites dividindo um quarto com ele era inconcebível. Precisava arrumar um jeito de desfazer aquilo.

Como combinado, falei primeiro para Saul. Na mensagem, contei o que havia acontecido e nossas opções. Poderia dizer que fiquei doente ou algo assim. Minha intenção era de que ele me ajudasse a inventar uma boa desculpa já que agora o RH contava com minha presença e já tinha pago uma reserva no hotel.

Saul sugeriu que um problema doméstico de última hora seria o suficiente para convencer as pessoas da minha ausência. Era a decisão mais lógica e a mais segura. Mas uma parte de mim se sentia culpada por ignorar o gesto que César teve. Ele pode ter visto meu nome sozinho e se compadeceu, deixando de convidar outra pessoa apenas para me incluir.

Tentei ignorar esse sentimento e o dia foi passando. Até que uma mensagem do meu marido mudou tudo:

- Pensei melhor, Angélica. Sei que você está com medo, mas talvez, encarar isso seja o melhor para nós. Não é uma tentação que você deve fugir, é algo que pode nos fortalecer como casal. Eu confio em você, você não precisa se esconder de nada. Enfrente isso com coragem. Você sempre poderá me contar tudo.

Li aquelas palavras mais de uma vez, sentindo um peso diferente. No início, parecia impossível para mim aceitar, mas algo na sua confiança me fez vacilar. Ele confia em mim. Como eu poderia contradizer isso? Como eu poderia dizer não a essa confiança, se ele estava disposto a apoiar que eu fosse? Mas senti medo da tentação que César representava.

- Saul, não sei se sou capaz de fazer isso. Se eu acabar... me perdendo novamente?

A resposta dele veio rápida e com uma calma reconfortante. Ele parecia ter refletido mais, quase como se estivesse mais decidido agora.

- Sei que é difícil, Angélica. Mas, veja, nós somos mais fortes do que isso. O que importa é que você pode contar tudo para mim. Eu confio em você. Essa é uma oportunidade de nos mostrar que nada vai nos separar, não importa o que aconteça. E se sentir algo... Ou se precisar, me conte, porque isso vai fortalecer a nossa confiança.

Respirei fundo e me sentei na minha cadeira. Eu estava sem palavras, mas o desejo de fazer o que Saul acreditava ser o melhor começou a tomar mais forma. Era estranho, a ideia de enfrentar isso, mas ele queria que eu fosse forte. Ele queria que eu fosse capaz de controlar a situação. E talvez fosse isso que ele queria, que eu provasse a mim mesma que não havia nada a temer.

Respirei fundo mais uma vez, tentando afastar o medo. Não deixaria que César me vencesse. Só precisava ser forte. Só precisava me lembrar de quem eu era... e quem eu amava. A promessa que fiz a mim mesma naquele momento foi que nada do que acontecesse me afastaria de Saul.

Enquanto preparava as malas me dei conta que não tinha uma roupa de dormir. Há anos eu dormia ao lado de Saul apenas de calcinha porque era mais confortável. Peguei meu velho pijama que não usava há anos e o provei. Eu havia engordado e a parte de cima marcava meus peitos, o tecido fino deixando os contornos visíveis. A parte de baixo entrou com dificuldade, pressionando minha buceta como se estivesse moldada a ela. Atrás, minha bunda ficava metade de fora, as coxas grossas acentuando ainda mais o pouco pano que cobria minha pele. Olhei meu reflexo no espelho e suspirei. Eu nunca poderia usar isso. Nunca.

Foi nesse momento que Saul entrou no quarto.

- O que foi? - Ele perguntou, vendo minha expressão.

- Esse pijama… — comecei, puxando a barra da blusa na tentativa inútil de cobrir a barriga. — Tá pequeno demais. Eu nem sei por que ainda tenho ele.

Ele se aproximou, me olhando dos pés à cabeça. Seu olhar pousou nos meus peitos e depois desceu, percorrendo minha barriga e parando entre minhas pernas. O jeito como seus olhos escureceram fez meu estômago revirar. O olhar de Saul percorreu meu corpo de um jeito que não era comum. Um arrepio subiu pela minha pele, e por um instante, me senti exposta.

- Tá bonito. Você tá bonita.

- Bonita? Saul, olha isso - reclamei, apontando para minha barriga marcada, meus peitos visíveis por trás do tecido fino. - Nunca poderia usar isso lá no hotel.

Ele franziu a testa, como se realmente não entendesse.

- E por que não?

Eu ri sem humor. Ele não estava enxergando que aquele pijama mostrava demais? Se eu usasse ele sem calcinha provavelmente mais do que meus peitos ficariam marcados e visíveis.

- Você viu direito? - Questionei.

Ele apenas sorriu e tocou minha cintura, um gesto raro vindo dele.

- Acho que você deveria levar.

Aquela frase me pegou de surpresa.

- Deveria?

- Você tá linda assim. E se sente calor à noite, por que não?

Minha mente se embaralhou. Saul nunca foi de me incentivar a usar nada que mostrasse meu corpo, mas eu muito menos usava algum tipo de roupa assim fora de casa. Ele sempre foi tão reservado quanto eu. Mas agora… agora ele estava me olhando diferente, como se quisesse me convencer.

Olhei no espelho novamente e meu primeiro instinto era de descartar aquela ideia absurda. Meu reflexo não era bonito, não era nenhuma top model. César não me acharia bonita. No máximo eu traria desconforto no quarto vestida daquele jeito.

Olhei mais uma vez. Havia a chance de César gostar assim como Saul? Será que me elogiaria? Eu teria coragem de arriscar e descobrir? Nenhum outro homem além de Saul viu tantos detalhes do meu corpo. Senti um frio na barriga ao perceber isso. Era como se César fosse, de alguma forma, o primeiro novamente.

Talvez não fizesse mal levar. Daria para decidir lá. Sem compromisso.

- Só por precaução, mas acho difícil usar isso. Me dá uma das suas camisas maiores, posso fazê-la de pijama quando tiver lá. - Falei para Saul.

Na sexta-feira à noite, ao chegar no hotel, o ambiente estava vibrante. Eu podia ouvir a música vindo da área do bar, onde o pessoal da empresa se reunia para começar o evento de fim de semana. O lugar estava cheio de risadas e conversas. Quando entrei na recepção, tentei procurar César e o vi quase de imediato, sentado com alguns colegas, cercado de risos e bebendo um drinque.

Ele me viu e fez um leve aceno de cabeça sem realmente dar atenção. Estava ocupado demais com seus amigos para se importar. Eu não sabia exatamente o que esperava, mas o desprezo que ele me demonstrou me deixou estranha.

Enquanto César e os outros continuavam a conversar e rir, percebi que ninguém mais na recepção me olhava. Fiquei ali por alguns segundos, com a sensação de ser apenas uma figura de fundo em uma cena que não me incluía. Um detalhe insignificante, uma sombra à margem daquela festa.

Eu estava, de algum modo, feliz por ele não ter se importado. Era a confirmação de que eu realmente não significava nada para ele, não havia nada ali para me fazer perder o controle. Eu estava segura.

Subi para o meu quarto e comecei a organizar minhas coisas, tentando me preparar para dormir. O corpo agora estava menos tenso, mas a sensação de frustração era esquisita.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Saul.

- Saul, cheguei no hotel. Está tudo bem, estou sozinha no quarto e estou preparando as coisas para dormir.

O celular vibrou rápido com a resposta do meu marido.

- Fico feliz que esteja se sentindo assim, meu amor. Eu confio em você. Sempre estarei ao seu lado.

Suspirei e comecei a abrir a mala, determinada a apenas pegar qualquer coisa confortável para dormir. No entanto, meus olhos caíram sobre o pijama. A ponta dos meus dedos deslizou pelo tecido fino, e imediatamente me lembrei da forma como Saul me olhou mais cedo. O jeito que ele sorriu quando disse que eu deveria trazer. O tom da voz dele. A convicção.

Não fazia sentido vesti-lo agora. Era um hotel, não minha casa. Além disso, era ridículo pensar que César voltaria para o quarto e olharia para mim do jeito que Saul olhou.

Mas então por que minha mão pegou o pijama?

O tecido escorregou entre meus dedos, leve, quase inocente, mas eu sabia que não havia nada de inocente nele. Eu podia simplesmente dobrá-lo e guardá-lo de volta. Mas a ideia de me ver nele, a curiosidade de como eu ficaria…

"É só para provar", pensei.

Então, se era só para provar, não precisava da calcinha.

Retirei a roupa que usava e vesti primeiro a parte de cima. O tecido esticou sobre meus seios, marcando meus mamilos enrijecidos pelo frio do quarto. A bainha mal passava da minha cintura, expondo boa parte da minha barriga.

Vesti o short em seguida, puxando com um pouco de dificuldade para acomodá-lo sobre meus quadris. Ele ficou colado na pele, apertando a carne das minhas coxas. Me virei para o espelho e prendi a respiração.

A blusa parecia menor do que lembrava. O short desenhava minha buceta de forma quase obscena. Atrás, metade da minha bunda escapava, e cada movimento parecia puxar o tecido ainda mais para dentro da minha carne.

Meus olhos percorreram o reflexo.

Será que César me acharia bonita assim? Será que, se me visse desse jeito, seu olhar mudaria? Será que me chamaria de gostosa, da mesma forma que provavelmente chamava tantas mulheres?

Meus mamilos endureceram mais um pouco com o pensamento, e um calor estranho se espalhou entre minhas pernas.

Abracei o próprio corpo, sentindo-me ridícula. Eu deveria me trocar.

Mas, por algum motivo, minhas pernas se moveram na direção da cama. Me enfiei sob o cobertor, sentindo o tecido roçar minha pele exposta. Não sabia se teria coragem de sair dali se ele chegasse, mas uma parte de mim queria saber o que aconteceria se ele visse.

Se ele me visse.

O sentimento de que tudo aquilo parecia errado começou a se enfiar em minha mente. Eu precisava confessar para Saul tudo que sentia antes que a culpa voltasse a tomar conta de mim. Então mandei uma mensagem no celular dele:

- Estou aqui no quarto, sozinha. Eu só queria provar o pijama, mas agora estou vestida com ele, deitada na cama. Não consigo parar de pensar em como ele marca meu corpo, como sinto a roupa apertada, quase me expondo. Sinto que estou me deixando levar por algo errado. Como uma mulher casada, com uma fé que sempre me ensinou a ser fiel, como posso desejar ser desejada assim? Como posso querer que ele me olhe desse jeito? Isso não é certo, não é? Eu sou sua esposa, eu nunca deveria querer isso, mas a verdade é que o desejo por César não sai da minha cabeça. E agora, com o pijama apertado, não consigo mais negar o quanto estou ansiosa, querendo sentir algo mais… Não sei mais se posso confiar no que estou sentindo, nem se estou me afastando de tudo o que sempre acreditei. Sinto que estou me perdendo em algo que não sei mais como controlar. Eu sei que você me pediu para contar tudo, e é o que estou fazendo, porque confio em você. Mas estou perdida, Saul. O que devo fazer?

Após enviar, o tempo parecia se arrastar até que o celular vibrou com a resposta dele.

- Você está se deixando consumir pela culpa, e eu entendo isso. O que você está sentindo não é errado. A tentação é natural, ela faz parte de quem somos, e, com o tempo, vamos aprendendo a lidar com ela. O que eu aprendi, e o que o pastor sempre diz, é que os desejos não são um castigo, eles são uma oportunidade de crescimento. Nós não estamos presos a regras antigas, e eu confio em você para explorar sua liberdade. Se você sente o desejo de ser desejada, isso não significa que você está sendo infiel. Ao contrário, você está apenas aceitando o que é natural em você. O fato de você estar deitada aí, com o pijama apertado… isso é parte do seu desejo. Não tenha medo disso. Eu vejo você como a mulher mais linda, e se você sentir que quer ser vista, então seja. Não se esconda. Você não precisa se sentir culpada. Você não está fazendo nada de errado, está apenas sendo verdadeira com o que sente. Lembre-se, isso não é pecado, é apenas explorar uma nova faceta do que significa ser nós mesmos. Se você continuar assim, aceitando esses desejos, vamos nos fortalecer ainda mais, porque estamos juntos nisso. Se você acha que o pijama te faz sentir mais desejada, então use-o.

Ao ler a mensagem de Saul, algo dentro de mim se acalmou, mas, ao mesmo tempo, uma onda de excitação crescente invadiu meu corpo, algo que eu não conseguia ignorar. Mas, no fundo, isso só me deixou mais confusa.

Eu ainda estava perdida, mas agora, ao invés de me sentir apenas culpada, senti uma estranha sensação de liberdade que não conseguia compreender totalmente. Parte de mim queria acreditar que estava sendo honesta comigo mesma, mas outra parte ainda se sentia horrível por ter essa vontade, por querer ser desejada por outro homem. A dúvida me corroía. Será que ele tinha razão? Será que essa libertação era o que eu realmente precisava, ou eu estava apenas me perdendo em algo que eu não conseguiria controlar?

Suspirei e deitei novamente, as palavras de Saul ecoando em minha mente. Eu estava em conflito, dividida entre a culpa e a curiosidade. O desejo ainda estava ali, pulsando forte dentro de mim, e a cada segundo que passava, a sensação de estar errada crescia. Saul estava certo em parte, mas como poderia ter certeza de que isso não estava me afastando da pessoa que eu sempre fui?

Me senti mais confusa do que nunca. Mesmo com sua resposta, algo dentro de mim não conseguia encontrar paz.

Antes de dormir, a demora de César em aparecer começou a me consumir. Fiquei ali, deitada na cama, a mente cheia de pensamentos confusos. Eu queria entender o que estava acontecendo comigo, mas meu corpo parecia ter vontades próprias. As mãos começaram a explorar minha pele, num movimento quase involuntário. Eu não queria fazer isso, mas o pensamento de César me vendo daquele jeito, me desejando, me fazia pulsar de excitação. Cada toque que eu dava em mim mesma só aumentava essa sensação. Eu sentia que minha buceta não estava confusa, não tinha dúvidas, ela sabia bem o que queria.

Eu estava ali, sozinha, e a ideia de que ele poderia chegar a qualquer momento me deixava em um estado de tensão indescritível. O que aconteceria se ele abrisse a porta e me encontrasse daquele jeito? Molhada, me tocando e o desejando? Será que ele gostava de mim desse jeito? A cada suspiro, a cada movimento que fazia sobre meu corpo, mais eu me perdia nos meus próprios pensamentos. Eu não queria parar, mas a culpa me fazia hesitar a cada segundo, como se estivesse fazendo algo errado. Mesmo assim, eu continuei, minha mão deslizando mais baixo, tocando meu corpo com mais força, enquanto minha mente mergulhava na fantasia.

Imaginava César entrando no quarto, parado na porta, surpreso com o que estava vendo. Eu não pararia, apenas diminuiria o ritmo e jogaria o lençol longe. Seus olhos viajariam pelo meu corpo, parando na minha barriga, nos meus seios, e finalmente, nas minhas pernas expostas. Ele ficava em silêncio, me observando, e eu sabia o que ele estava pensando. Ele se aproximava, sem pressa, um sorriso malicioso tomando conta do seu rosto. Ele sabia exatamente o que queria e, ao me tocar, fazia com que eu perdesse o controle.

Eu não conseguia parar de imaginar. Ele me beijava com força, arrancando o ar dos meus pulmões, suas mãos deslizando por meu corpo, tirando minha roupa aos poucos. Eu sentia o toque dele em mim, me provocando, me testando. Ele me colocava deitada na cama, suas mãos firmes e cheias de desejo me conduzindo. Não havia mais espaço para dúvidas. Eu me entregava completamente, desejando-o, querendo que ele me quisesse, me tocasse como se fosse a única coisa que importasse naquele momento. Imaginava sua cabeça entre minhas pernas, me trazendo sensações que nunca senti na vida. Minha respiração começou a ficar ofegante.

A fantasia se intensificava à medida que minha mão se movia sobre mim mesma. Eu me via chupando, o fazendo suspirar e se perder no prazer que minha boca tanto queria dar. Eu sabia que ele ia me comer, e só de pensar nisso meu corpo reagia, me fazendo gemer baixinho. O pensamento de ser dominada por ele, de ser sua naquele momento, sem culpa, sem medo, me fazia pulsar ainda mais forte. Eu me via completamente à mercê dele, e não sabia se aquilo era certo ou errado, mas o prazer que me tomava era incontrolável. Sussurrei seu nome baixinho enquanto, de olhos fechados, via ela por cima de mim, me comendo, me preenchendo por completo.

E no meio dessa fantasia, deitada ali, me tocando com os olhos fechados, eu quase podia sentir ele caminhando pelo corredor, entrando no quarto, me vendo ali, à sua espera. Cada movimento que fazia sobre meu corpo, cada suspiro, só me deixava mais excitada. Eu sabia que não poderia mais voltar atrás. Se ele entrasse e me quisesse, me teria de todas as formas. E nesse momento não sussurrei mas falei com todas as letras:

- César, se você quiser me comer agora você me come. Quero fazer tudo que você quiser!

No auge da excitação, meu corpo se entregou ao prazer. Um gemido escapou dos meus lábios enquanto a sensação tomava conta de mim. Foi o orgasmo mas intenso da minha vida até aquele dia.

Após essa aventura o sono veio com força, levando-me para um descanso profundo, mas o desejo ainda queimava em minha pele, me lembrando que, de alguma forma, a noite ainda não havia acabado.

Não sei quanto tempo se passou até o momento em que fui acordada pelo barulho da porta. Duas pessoas falavam baixo. O quarto estava escuro, com apenas a luz da lua entrando pela janela, ainda assim identifiquei a silhueta de César.

Ele estava com alguém. Eu podia ouvir o murmúrio da conversa e o som de beijos. Me sentia como uma observadora do que não fazia parte da minha vida, mas ao mesmo tempo algo dentro de mim não conseguia deixar de prestar atenção.

Quando percebeu o volume na cama que eu estava, a garota perguntou:

- Quem está aí? Quem é a colega do quarto? - A voz dela estava baixinha.

César, sem perder o ritmo, respondeu secamente:

- É Angélica, da TI.

A garota parecia chocada com a resposta. Ela soltou uma risadinha, e eu senti meu estômago revirar quando ela disse:

- Sério? Você está com a... gorda da TI?

Era uma piada cruel, uma que parecia tão pequena e desprezível, mas ao mesmo tempo tão grande, tão insuportável. Eu queria desaparecer, me encolher na cama e nunca mais sair dali. César não respondeu, apenas começou a beijar a garota novamente, como se o comentário não tivesse sido dito.

Eu fingia que estava dormindo e podia ouvir e ver os movimentos deles, a respiração ofegante, o som da roupa sendo retirada.

A cada minuto que passava, minha mente oscila entre o desconforto e a curiosidade. Eu não queria ver, mas não conseguia desviar o olhar. O quarto estava mergulhado em sussurros e beijos abafados. Um frio percorreu minha barriga quando César começou a se despir.

Seu corpo era musculoso, e seu pau, parecia enorme, muito maior do que eu poderia imaginar. Meu coração disparou, e eu senti um calor subindo pelo meu corpo. Era como se eu estivesse presa entre o desconforto de ser a piada e a excitação de ver algo que meu corpo, contra minha vontade, desejava.

Os dois se jogaram na cama, com César deitado e a garota por cima. O pau de César, destacado em sua silhueta, parecia ter sido esculpido a perfeição junto do seu corpo. Ele segurou a garota pela cintura enquanto os peitos dela balançavam na sua cara que estava escondida pelos cabelos loiros lisos que ela tinha. Suas mãos grandes fazia a garota parecer uma boneca que ele controlava. Por uma fração de segundo minha mente imaginou aquele toque em meu corpo e senti o arrepio mais forte da minha vida.

- Tem camisinha? - A garota falou em meio a suspiros.

César respondeu que não. Foi o suficiente para que a garota parasse e o empurrasse gentilmente para o lado. César então conduziu carinhosamente a garota para o seu pau, ela entendeu o movimento e começou a chupa-lo. Era incrível como ela podia segurar e chupar ao mesmo tempo, o tamanho permitia que ela fizesse aquilo e nos meus olhos isso o tornava ainda mais gigantesco. César suspirava de prazer. Fiquei ali, assistindo tudo, meu corpo esticado na cama, os olhos fixos em cada movimento e os ouvidos em cada som que surgia. A garota seguia linda mesmo enquanto chupava e os dois pareciam aqueles casais perfeitos de Instagram. César segurou a cabeça da garota e ditou o ritmo da chupada. O jeito que ele controlava, com firmeza mas sem ser rude parecia maravilhoso. Eu me via salivando, me tocando bem de leve lá embaixo com medo que eles percebessem algum movimento. Eu nunca havia sentido uma vontade tão forte como naquele momento. Parecia tão perto e ao mesmo tempo tão impossível eu estar com César daquela forma. Mas ao fechar meus olhos eu conseguia imaginar com tanta clareza que podia senti-lo em minha boca.

- Vou gozar. - César disse e se levantou na cama.

Sua imponência e altura enquanto a garota meio ajoelhada e meio sentada na cama aguardando o esperma foi inesquecível. Ele gemeu alto, sem se importar ou esquecendo que eu poderia ouvir. Os jatos de esperma voaram em direção do rosto da garota. Um, dois, três, quatro... Parecia uma fonte dos desejos jorrando prazer sem fim. O rosto dela estava branco quando ele terminou.

César foi cavalheiro ao pegar sua cueca que estava em cima da cama e entregar para a garota se limpar. Havia uma quantidade incrível que ela foi removendo como se estivesse tirando a maquiagem de todo o rosto. Jogou ao lado no chão assim que finalizou a limpeza e disse:

- Vê se amanhã não esquece da camisinha!

Ele sorriu para ela e disse que ia tomar banho. Ela então começou a se vestir e foi embora.

Após César entrar no banheiro e eu ouvir o som do chuveiro, me peguei olhando para a cueca no chão como se fosse um objeto proibido e sagrado ao mesmo tempo. Meu corpo gritava com uma necessidade incontrolável, então com meus dedos hesitantes e tremendo, peguei o tecido do chão. Ainda estava morno e pegajoso.

O cheiro era inconfundível, uma mistura de almíscar, suor e algo mais forte e metálico, que eu sabia ser de sêmen por já ter sentido de Saul algumas vezes. O aroma intenso de homem que exalava era animalesco, parecia grudar nas minhas narinas.

Num impulso, levei a peça ao meu rosto e fechei meus olhos. Esfreguei e senti os restos pegajosos de esperma na minha pele. O odor me invadiu com força e as imagens nítidas do que eu tinha acabado de ver me colocaram na posição da garota que recebeu a gozada de César. O desejo se intensificava a cada respiração profunda que eu dava e sentia ainda mais o cheiro.

Sem pensar, abri minha boca e comecei a lamber sua cueca. Busquei qualquer resquício do líquido branco que ainda estivesse fresco. Foi na borda do tecido que vi, ali, um pingo, uma gota do líquido e minha língua foi em direção como se eu estivesse morrendo de sede. O sabor era sutil, mas ainda presente. Senti uma textura salgada e levemente amarga. Meus lábios tocaram o resto da cueca úmida em busca de mais, como se eu quisesse absorver tudo de César.

Quanto mais eu apertava a cueca contra meu rosto, mas meu corpo vibrava num misto de tesão, vergonha e uma necessidade incontrolável por um desejo que parecia nunca ter saído de mim. Eu devia parar, devia nem ter começado, mas a tentação era forte demais, era impossível racionalizar. Eu precisava daquilo. Talvez pela certeza de que aquela era uma fantasia que nunca seria realidade o impulso de aproveitar aquela situação era incontrolável. Aquilo era o mais próximo que eu poderia chegar de César e nunca existiria uma oportunidade igual.

Quando ouvi o chuveiro sendo desligado voltei a cama com a peça escondida comigo embaixo do meu lençol. Eu estava pingando de suor embaixo do cobertor. Me perguntei se deveria fingir que havia acabado de acordar e recebe-lo como se nada houvesse acontecido. Mas assim que essa ideia passou pela minha cabeça, lembrei de como estava vestida e lembrei da garota que César estava. Ele com certeza não iria querer ver, muito menos desejar um corpo como o meu após acabar de se relacionar com aquela garota. Não fazia sentido e me senti sortuda por não ter tentado. Seria uma vergonha. Continuei escondida, com a adrenalina baixando, a culpa e a vergonha crescendo. Quase sem perceber, adormeci com a cueca pressionada contra meu rosto.

O cheiro intenso desligava todos meus sentimentos com exceção de um: meu tesão e desejo por aquele homem proibido e inalcançável. Vivi aquele momento sem pensar no amanhã. Sem saber que ele chegaria em breve.


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Foto de perfil de AngélicaAngélicaContos: 3Seguidores: 18Seguindo: 0Mensagem Não sou perfeita. Sou humana. E estou aqui para contar a minha história, para compartilhar minhas experiências, sem medo de ser julgada. Porque, talvez, alguém mais por aí se reconheça em mim.

Comentários

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Que narrativa boa! A história está de mais!! Estou gostando muito de acompanhar!

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Querida.terceiiro capítulo e ainda não deu essa buceta para o Cesar. Caramba aproveita

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