O SABOR DE UMA DOCE VINGANÇA ! Cap.9

Um conto erótico de Alex Lima Silva
Categoria: Gay
Contém 2475 palavras
Data: 21/03/2025 17:06:51

Uma semana se passou desde o que aconteceu no parque. A dor no meu rosto desapareceu aos poucos, mas o que aconteceu lá ainda estava em mim, como uma cicatriz invisível. As coisas pareciam seguir, como sempre, mas algo estava diferente. Eu e Mateus estávamos cada vez mais próximos. Eu sabia que, por mais que ele tivesse tentado se vingar por mim, algo o havia impedido. Ele me contou, em uma conversa entre olhares rápidos e palavras baixas, que queria bater em Arthur e nos amigos deles, que queria fazer justiça. Mas ele não fez. Não fez porque eu o impedi, porque eu disse que não queria mais brigas, que não queria mais violência. Ele entendeu. E talvez isso tenha nos aproximado ainda mais.

Às vezes, parecia que tudo o que Mateus queria era me proteger, como se sentisse uma necessidade de corrigir a injustiça que me fazia sofrer. No entanto, não era assim que eu me sentia. Eu só queria que tudo voltasse ao normal, mas a verdade era que eu sabia que não seria mais o mesmo. Nem ele, nem eu, nem qualquer coisa.

A escola, com seus corredores e vozes abafadas, continuava sendo um lugar difícil de suportar. As aulas estavam se arrastando, e eu me sentia cada vez mais fora de lugar. Como se não pertencesse ali. Como se os olhares, os sussurros e as risadas estivessem me empurrando para um canto cada vez mais escuro. E o pior, eu não sabia como lidar com aquilo. E pra piorar Sofia havia faltado!

Na sala de aula, a pressão era constante. Eu me sentava quieto, tentando não chamar atenção, mas eu sabia que a qualquer momento poderia ser o alvo novamente. E, naquela manhã, era a vez de Arthur. Ele havia encontrado seu novo alvo, e esse alvo era eu.

Eu estava sentado na minha cadeira, tentando me concentrar na explicação do professor, quando Arthur se aproximou da minha mesa, sorrindo de uma maneira que eu já conhecia. O sorriso de quem sabe que está prestes a causar dor.

— Ei, Pedro! — ele disse alto o suficiente para todos ouvirem. — Você acha que consegue se esconder atrás desse curativo e das suas desculpinhas? Sabia que você ia tentar se fazer de vítima. Mas, você sabe, todo mundo já percebeu que não passa de uma **bicha** — ele continuou, com as palavras saindo de sua boca como veneno.

O restante da classe começou a rir, e eu senti meu rosto esquentar, a vergonha me queimando por dentro. A sala parecia apertar ao meu redor, e tudo o que eu queria era sumir. Meu estômago se revirava, e eu sentia a pressão nas minhas têmporas como se o sangue estivesse batendo com força, tentando escapar de mim.

— Você pensa que pode esconder o que é, mas a verdade sempre aparece, não é, Pedro? — Arthur continuou, com a voz arrastada e sarcástica. — Não adianta, ninguém te quer por aqui.

Eu queria responder, gritar, fazer algo, mas as palavras não saíam. Tudo que eu conseguia fazer era tentar respirar, tentar manter a compostura, mas por dentro eu estava despedaçado.

Mateus, que estava sentado mais à frente, virou-se na minha direção, os olhos furiosos, mas algo me impediu de olhar para ele. Algo me dizia que eu não queria que ele fizesse mais nada. Não queria mais brigas. Eu só queria que parassem de me olhar, de me criticar, de me empurrar para esse canto escuro onde tudo parecia perder o sentido.

A sensação de humilhação estava transbordando, e eu sentia os olhares dos colegas queimando em minha pele. Alguns riam, outros olhavam desconfortáveis, mas nenhum de nós sabia como parar. A vergonha era minha, mas ela era de todos nós.

Arthur não parou ali. Ele se afastou com um sorriso vitorioso, olhando para os amigos como se tivesse feito algo grandioso. Os risos ainda ecoavam na sala, e eu tentava me manter firme, mas as palavras de Arthur estavam martelando em minha mente. "Bicha", "ninguém te quer". Eu queria desaparecer.

O resto da aula passou em uma névoa, e o som das palavras de Arthur parecia se repetir em minha cabeça, até se misturar com o ritmo do meu coração. No fundo, eu sabia que aquela dor não passaria. Que o que ele disse hoje ficaria comigo. Como sempre ficava.

Mas então, quando a aula terminou e o alívio de ver as portas abertas se aproximou, algo me chamou a atenção. Mateus estava ali, ao meu lado, me esperando. Ele não disse nada, mas seus olhos estavam cheios de uma ira silenciosa, e havia algo em sua expressão que dizia que ele queria fazer justiça, que queria proteger.

Mas eu não queria isso. Não queria mais violência. Só queria escapar.

— Vamos — disse ele, e eu só concordei, sem palavras.

Saímos da sala juntos, e enquanto caminhávamos pelos corredores, o peso da vergonha foi se afastando, aos poucos. Mas eu sabia que aquilo não seria o fim. Sabia que, de alguma forma, Arthur ainda encontraria uma maneira de me fazer sofrer, de me humilhar novamente.

Mas, por agora, o que me mantinha de pé era Mateus, ao meu lado. Ele não precisava dizer nada. O simples fato de estar ali já significava mais do que palavras. Ele estava ao meu lado, e, por um momento, isso foi o suficiente.

Após aquele dia, tudo parecia mais pesado do que o normal. O riso de Arthur ainda ecoava em minha mente, e eu sentia que não havia lugar seguro para mim. O peso das palavras dele ainda estava em meus ombros, me empurrando para um lugar escuro onde eu não queria estar. Eu só queria que a dor passasse, que as coisas voltassem ao normal.

Mas Mateus parecia ter algo em mente. Quando a última aula terminou, ele se aproximou de mim, com aquele sorriso tranquilo que, de alguma forma, me dava um pouco de alívio.

— Vem comigo — ele disse, como se soubesse que eu precisava de algo mais. — Eu sei que está difícil, Pedro. Vamos dar uma pausa, ok?

Eu olhei para ele, um pouco confuso, mas, antes que eu pudesse protestar, ele já estava puxando minha mochila. Eu hesitei por um momento, mas sabia que ficar ali, no mesmo lugar, não ia me ajudar. Então, com um suspiro, segui Mateus, sem saber exatamente o que ele tinha planejado.

Fomos para fora da cidade, um lugar que eu nunca tinha ouvido falar. Ele me levou até uma cachoeira escondida em uma área mais isolada. O som da água caindo era hipnotizante, e o ar fresco fazia com que a tensão que eu carregava começasse a diminuir. Aquilo parecia um refúgio, um lugar onde o mundo lá fora não existia, onde eu podia, talvez, respirar por um tempo.

— Sente isso? — Mateus perguntou, se sentando em uma pedra próxima à margem da água. — Aqui você pode ser quem você realmente é. Aqui, ninguém vai te julgar.

Eu me sentei ao seu lado, olhando para a água cristalina que escorria pelas pedras. O silêncio entre nós foi confortável, mas ao mesmo tempo, uma tensão crescente parecia tomar conta de mim. Eu sentia o peso do que estava acontecendo, do que ele queria dizer, mas não sabia se eu tinha forças para ouvir.

Mateus então virou-se para mim, os olhos mais sérios do que eu já os tinha visto. Era como se ele estivesse segurando algo importante dentro de si, algo que, agora, ele não podia mais esconder.

— Pedro, eu... — ele começou, mas parou, hesitando por um instante. Eu olhei para ele, tentando entender, mas algo no fundo me dizia o que viria a seguir.

— Eu não sei se você sente o mesmo... — ele continuou, mais baixo agora. — Mas, desde aquele dia, eu não consigo parar de pensar em você. Eu... Eu me importo com você. E... Eu quero mais. Quero estar mais perto de você.

Eu senti meu coração acelerar. Aquelas palavras eram tudo o que eu temia, mas, ao mesmo tempo, eu não conseguia afastar a sensação de que elas eram o que eu também queria ouvir. Eu nunca pensei que fosse ouvir isso de Mateus. Ele, que sempre esteve ali, ao meu lado, sem pressa, sem cobranças, agora estava me dizendo que se importava, que sentia algo mais.

Eu olhei para ele, e então a confusão tomou conta de mim. Queria dizer algo, mas as palavras estavam presas na minha garganta. Eu só consegui olhar para ele, os olhos refletindo toda a insegurança que eu sentia.

Mas Mateus não hesitou. Ele aproximou-se mais de mim, seu olhar fixo no meu, e, sem dizer mais nada, ele me beijou. Aquele beijo... Foi como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido. Não havia mais bullying, não havia mais olhares de julgamento, nem palavras de Arthur. Só havia ele e eu, naquele momento.

Eu fechei os olhos, tentando processar tudo o que estava acontecendo. O beijo era suave, mas ao mesmo tempo carregado de algo mais profundo, de uma conexão que eu nunca pensei que fosse possível sentir. A sensação de estar realmente ali com Mateus, de que ele me entendia sem eu precisar dizer uma palavra, foi algo que me tocou de uma forma que eu não consegui descrever.

Quando nos afastamos, eu respirei fundo, o coração batendo forte no peito. Mateus estava ainda tão perto de mim, seus olhos brilhando, como se ele soubesse que, ali, algo estava começando.

— Eu sei que isso é complicado... — ele disse, a voz suave, mas firme. — Mas eu quero que você saiba que não precisa enfrentar isso sozinho, Pedro. Eu estou aqui. Sempre vou estar.

Eu não sabia o que responder. As palavras estavam todas ali, mas não consegui sair da minha boca. A única coisa que consegui fazer foi sorrir, um sorriso cheio de confusão, mas também de alívio. Ele estava certo. Eu não precisava mais enfrentar aquilo sozinho.

A água da cachoeira continuava a cair ao fundo, o som suavizando o silêncio entre nós. A sensação de estar ali, naquele momento, com Mateus, me deu uma paz que eu há muito não sentia. Talvez, ali, com ele, eu pudesse começar a acreditar que eu merecia algo mais. Algo que não fosse dor, vergonha e medo. Algo que fosse só meu.

E, naquele lugar, eu finalmente acreditei que poderia ser felizA volta para casa foi em silêncio, mas o som do meu coração parecia mais alto do que qualquer coisa. Aquele beijo, aquele momento com Mateus na cachoeira, não saía da minha cabeça. Eu não conseguia parar de pensar nele, e o mais estranho era que, mesmo com a confusão, algo dentro de mim me dizia que aquilo era certo. Eu estava sentindo algo por ele. Não sabia se era só uma fase, uma reação ao que havia acontecido nos últimos dias, ou se era algo mais profundo, mas a verdade era que, ao pensar em Mateus, meu peito se aquecia de uma maneira que eu não entendia.

Quando cheguei em casa, o dia já estava caindo, e a luz dourada do final da tarde parecia dar um toque de suavidade à minha mente agitada. A casa estava silenciosa, e eu sabia que, se eu ficasse ali sozinho, só iria me perder mais nos meus pensamentos. Então, sem pensar muito, peguei o celular e, com a mente cheia de perguntas, liguei para Sofia.

Ela atendeu rápido, como sempre, e sua voz familiar me trouxe um pouco de calma.

— Oi, Pedro! Como você está? — ela perguntou, notando que algo estava diferente na minha voz.

— Eu… preciso falar com você, Sofia — respondi, tentando organizar meus pensamentos. — Eu acho que tô… confuso. Não sei o que fazer, mas eu preciso contar.

Sofia, do outro lado da linha, ficou em silêncio por um momento, como se tivesse sentido o peso nas minhas palavras.

— Claro, pode falar. O que aconteceu?

Eu respirei fundo, sentindo as palavras saírem com mais dificuldade do que eu esperava.

— Eu… eu não sei o que pensar, Sofia. Eu passei o dia com o Mateus, e, bem… a gente se beijou. E agora eu não sei o que estou sentindo. Eu nunca imaginei que isso fosse acontecer, e… não sei se isso é real ou se é só por conta do que aconteceu, sabe?

Sofia fez um som baixinho, como se estivesse pensando nas palavras que ia dizer.

— Pedro, você sabe que eu vou te apoiar em tudo, né? — ela disse com calma, e eu pude sentir a sinceridade em sua voz. — Mas, eu preciso que você seja honesto consigo mesmo. Se você tá gostando do Mateus, então, talvez seja hora de se permitir sentir isso, sem medo. Não é errado gostar dele, nem de ninguém. O que importa é o que você sente de verdade.

Eu fiquei em silêncio por um momento, deixando as palavras de Sofia ecoarem em minha mente. Ela estava certa. Por mais que tudo fosse novo, por mais que eu tivesse receio do que isso significava, eu não poderia ignorar o que estava acontecendo dentro de mim.

— Eu sei, Sofia. Eu só não sei como lidar com isso ainda. Tenho medo de estar fazendo a escolha errada, ou de que tudo isso vá complicar ainda mais as coisas. Mas, eu não posso negar o que eu senti. — minha voz estava trêmula, mas ao mesmo tempo, eu sentia que estava me libertando de algo, de um medo que me paralisava.

Sofia fez uma pausa, e então respondeu com a voz firme, como se estivesse dando um conselho que eu precisava ouvir.

— Pedro, a única coisa errada seria ignorar o que você sente. O que você tem com o Mateus pode ser algo incrível, mas, acima de tudo, você tem que ser verdadeiro com você mesmo. Não importa o que os outros pensem, ou o que você acha que vai acontecer. O importante é você se permitir ser feliz.

Eu senti uma onda de alívio ao ouvir as palavras dela. Sofia sempre soubera o que dizer, mesmo nos momentos em que eu não tinha respostas para as minhas próprias perguntas.

— Obrigado, Sofia. Você sempre sabe o que falar. — eu sorri fraco, sentindo a confiança nela se espalhar por mim.

— Sempre, Pedro. E lembra, qualquer coisa, é só me ligar, tá? Eu tô aqui por você.

Após desligar, eu fiquei alguns minutos com o celular na mão, pensando no que ela tinha dito. Eu sabia que ela estava certa. Eu precisava ser honesto comigo mesmo. Talvez o que eu estava sentindo fosse novo, talvez fosse confuso, mas eu não poderia negar. Eu realmente estava gostando do Mateus.

E, quando a noite caiu, me dei conta de que, pela primeira vez em muito tempo, eu estava começando a me permitir ser feliz. Mesmo que isso significasse ir contra tudo o que eu havia pensado até ali, eu sabia que eu estava pronto para seguir meu coração, mesmo que fosse um caminho incerto.

Continua...


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